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Categoria: Economia

Lula prorroga desoneração de combustíveis, mas preço na bomba sobe em janeiro

FOTO: ALEX RÉGIS

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva decidiu prorrogar a isenção de impostos federais sobre os combustíveis – medida aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro às vésperas das eleições -, que venceria amanhã, dia 31 de dezembro O prazo da prorrogação ainda está sendo definido, mas o mais provável é que seja por dois a três meses. Apesar disso, o início de 2023 continuará sendo marcado por um cenário de alta dos preços por conta da recomposição do ICMS, cujas alíquotas são definidas pelos governadores.

No caso dos impostos federais, pesou na avaliação do novo governo o desgaste político que seria gerado, já nestes primeiros dias, com o impacto da alta dos combustíveis no IPCA. O fim da isenção dos impostos federais representaria uma alta de R$ 0,69 por litro na gasolina, podendo levar o índice oficial de inflação para 1% em janeiro.

“Eu, particularmente, defendo que tenha pelo menos uma prorrogação até a gente entrar para ver como está a política de preços de combustíveis da Petrobras. Porque o problema não é a questão do tributo, é a política de preços da Petrobras, é a dolarização que aconteceu”, disse a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, em entrevista à GloboNews.

Já a elevação do ICMS é esperada com o fim da forma de cobrança do tributo aprovada, neste ano, pelo Congresso ano para conter a alta dos preços na bomba na véspera das eleições. A aprovação de duas leis (de números 192 e 194) alterando o ICMS permitiu uma redução artificial da tributação e dos preços, mas promoveu uma sangria nos cofres dos governos regionais. O retorno da sistemática anterior já estava previsto para 1.º de janeiro.

Para aumentar a arrecadação e enfrentar as perdas de receitas, 11 Estados também aprovaram leis que elevam a alíquota do chamado ICMS modal (a mais baixa) a partir do próximo mês. A alta varia de um até quatro pontos porcentuais. É o caso de Sergipe, onde a alíquota subirá de 18% para 22%.

A expectativa é que o futuro presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, promova uma redução dos preços nas refinarias que compense em parte o efeito do fim da desoneração dos impostos federais. Prates foi confirmado para o cargo e Lula já sinalizou, durante cerimônia de anúncio de novos ministros na última quinta-feira, que os preços podem cair depois que a nova diretoria da Petrobras estiver efetivada.

O dilema para o governo é o que fazer até lá com a desoneração dos impostos (Pis/Cofins): acabar de uma vez ou fazer um desmonte numa velocidade não tão abrupta. Um dos problemas é que pode demorar mais de 30 dias para Prates assumir o cargo na Petrobras.

A boa notícia até o momento é que o preço do barril de petróleo custava mais de US$ 100 quando as desonerações foram feitas, e agora está em torno de US$ 86.

“O governo pode reduzir o preço na refinaria da Petrobras gasolina e diesel para que não haja aumento com a volta dos impostos”, disse Adriano Pires, diretor do CBIE. Mas ele alerta que o cenário de queda dos preços no mercado internacional pode mudar, inclusive pela flexibilização da política de covid zero na China. “Essa abertura da China pode provocar, em 2023, outro boom de commodities, petróleo inclusive, com impacto nos preços”, alerta. Pires sugere que o governo acabe com a desoneração da gasolina e prorrogue a da diesel até março para ver o comportamento da inflação.

O deputado Danilo Forte (União-CE), que trabalhou para, disse que o Congresso está vigilante nesses aumentos e que não vai deixar o aumento dos impostos. “É ligar a chave direta da retomada da inflação”, alertou.

Para o diretor institucional do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados (Consenfaz), André Horta, não se trata de aumentar o imposto, mas voltar ao que vigorava antes, como prevê a lei. “Isso não é fazer aumento”, ressaltando que a mudança no ICMS foi inconstitucional.

Estadão Conteúdo

Isenção de ICMS sobre diesel para empresas de transporte segue até março no RN

FOTO: DIVULGAÇÃO

A vigência do decreto que desonera o ICMS sobre o óleo diesel para as empresas de transporte de passageiros nos sistemas metropolitano e intermunicipal rodoviário será prorrogado por 90 dia pelo Governo do RN. O decreto está em vigor desde 1º de janeiro deste ano, com validade inicial até o dia 31 deste mês.

Representantes das entidades do setor protocolaram uma solicitação de reajuste das tarifas junto ao DER-RN, nesta quarta-feira (28). Eles afirmam que, desde 2018, não ocorre reajuste tarifário, situação agravada em função das recorrentes altas no preço do diesel. O Governo do Estado concedeu, em junho de 2020, desoneração de 50% sobre o ICMS do combustível para os dois sistemas de transporte e em janeiro deste ano ampliou essa desoneração, chegando a 100%. Mas, na ocasião, um dos compromissos firmados com o setor foi para que não ocorresse reajuste tarifário.

A partir da reunião, os empresários concordaram em realizar um estudo interno e levar ao DER-RN a planilha de custos para que o Departamento possa analisar os dados e avaliar os cenários de negociação que possam resultar em menor impacto possível ao usuário do sistema. Uma próxima reunião está prevista para janeiro de 2023.

Governo do RN reinicia pagamento da última parcela do 13º salário nesta sexta

FOTO: DIVULGAÇÃO

Nesta sexta-feira (30), o Governo do RN irá pagar a última parcela do 13º salário para os servidores que recebem até R$ 7 mil. Para quem ganha acima deste valor, o pagamento será realizado entre os dias 05 e 10 de janeiro.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira pela governadora Fátima Bezerra, através das suas redes sociais. 

Volta de imposto fará gasolina subir R$ 0,69 nos postos

FOTO: MARCELO CAMARGO

A volta de tributos federais sobre combustíveis em território brasileiro pode elevar o preço da gasolina em até R$ 0,69 por litro, de acordo com levantamento do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). A organização também estima aumento de R$ 0,26 por litro no valor do etanol, e R$ 0,33 no caso do diesel.

A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (28/12) pelo atual ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.

“Preço da gasolina, diesel e etanol vai AUMENTAR a partir de janeiro por escolha do novo governo. O governo do PT optou por não prorrogar a isenção de tributos federais sobre combustíveis”, escreveu.

No início deste ano, o governo de Jair Bolsonaro (PL) sancionou as leis complementares 192 e 194. Ambas determinaram a isenção do pagamento de PIS e Cofins no caso dos combustíveis. Contudo, a regra tem validade até o fim deste mês.

Metrópoles

Rio Grande do Norte abre mais de 40 mil empresas em 2022

FOTO: CANINDÉ SOARES

O Rio Grande do Norte registrou, entre janeiro e novembro de 2022, a abertura de 40.799 empresas e, com isso, ocupa a sexta posição na Região Nordeste, atrás da Bahia (181.720), do Ceará (103.886), de Pernambuco (102.091), da Paraíba (46.585) e do Maranhão (46.558). Os dados são do Mapa de Empresas do Ministério da Economia e o tempo médio para a abertura de uma empresa no estado neste ano é de 1 dia e 7 horas.

Levando-se em conta o número de empresas extintas no mesmo período, o Rio Grande do Norte tem um saldo positivo de 22.225 registros nos 11 meses deste ano. O estado conta atualmente com 238.820 empresas ativas, das quais 225.225 são matrizes e 13.595 filiais.

A maior parte refere-se ao Microempreendedor Individual (MEI) — figura jurídica que se dá quando a pessoa que trabalha por conta própria se legaliza como pequeno empresário –, que tem 141.182 registros no estado, dos quais 31.755 foram feitos entre janeiro e novembro deste ano. Levando-se em conta o número de MEIs fechados no período, o saldo positivo para esta natureza jurídica no Rio Grande do Norte é de 18.767.

O comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios é a atividade econômica com maior número de registros no estado, com 15.037 empresas. O ramo de cabeleireiro, manicure e pedicure aparece em segundo lugar, com 9.416 empresas, e, na sequência, comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios — minimercados, mercearias e armazéns, com 8.703 registros.

O Nordeste é a terceira região do país com maior número de registros de abertura de empresas, com 607.225 novos negócios entre janeiro e novembro deste ano. Os nove estados da região têm um saldo positivo de 335 mil novas empresas. O Nordeste tem atualmente mais de 3,38 milhões de empresas ativas, sendo 3,21 milhões de matrizes e 169 mil filiais, e registra um tempo médio de abertura de uma nova empresa de 1 dia e 5 horas.

Governo do RN define restante do calendário do 13º nesta quarta

FOTO: MARCELLO CASAL JR

O Governo do RN ainda não definiu as datas em que fará o pagamento do 13º a quase 40% dos servidores públicos que não receberam os valores até o dia 20 de dezembro. O secretário de Planejamento e Finanças do Estado, Aldemir Freire, disse que amanhã deverá haver uma definição sobre o calendário. A expectativa, porém, é que a conclusão ocorra somente em janeiro do ano que vem.

Em entrevista à TV Ponta Negra, Freire voltou a falar sobre os problemas nas finanças do estado devido à redução da alíquota do ICMS. O auxiliar de Fátima Bezerra (PT) afirma que os cofres públicos têm sofrido frustração de receitas próximas aos R$ 80 milhões mensais e, com isso, o aumento aprovado na semana passada pela Assembleia, que passou a alíquota modal de 20% a partir de abril de 2023, é considerado fundamental.

“Esse projeto de lei está funcionando muito mais como uma espécie de seguro. Temos perdas, estamos sangrando, perdendo em torno de R$ 80 milhões por mês. Vai ser um primeiro trimestre difícil. Quando o projeto entrar nas contas será em abril, as perdas não serão compensadas. O projeto nos ajudará, mas é um paliativo para compensar parte das perdas”, disse o secretário.

Com um novo mandato se aproximando e já confirmado no comando da mesma pasta em 2023, Aldemir Freire disse que o foco da nova gestão será investimentos nas áreas de Saúde e estradas. Mesmo garantindo que para 2023 a expectativa é melhor, Freire disse que o fechamento do pagamento dos servidores segue indefinida.

Tribuna do Norte

Uso de energia solar cresce no país, com 19 GW de potência instalada

FOTO: DIVULGAÇÃO

A média de economia, quando se utiliza a energia solar em substituição à elétrica, chega a até 90%. A estimativa é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

O setor, que vem crescendo muito no Brasil, já ocupa o 3º lugar em geração de energia, perdendo apenas para eólica e elétrica.

O país ultrapassou a marca de 19 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica. Desse total, 13 são de potência instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O restante corresponde às usinas de grande porte.

O número é considerado histórico pelo setor e, com base neles, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que a capacidade instalada poderá dobrar até o início do ano que vem.

O presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, disse que os crescentes reajustes nas contas de luz e a redução dos custos para instalação das placas fotovoltaicas explicam o crescimento desse tipo de energia no país.

A energia solar é considerada uma fonte limpa, que não produz resíduo ou poluição. Segundo a Absolar, essa  energia evitou a emissão de quase 28 milhões de toneladas de CO2 (dióxido de carbono) na geração de eletricidade.

O custo de instalação, no entanto, não é baixo. Para residências, o preço médio é de R$ 25 mil e para indústrias, de até R$ 200 mil. Sauaia afirmou ainda que esses valores devem cair. Como a redução nas contas mensais é alta, o investimento é recuperado em poucos anos.

Desde 2012, de acordo com dados da Absolar, a energia solar garantiu R$ 10 bilhões em novos investimentos no Brasil, além de 640 mil empregos. A arrecadação aos cofres públicos foi de quase R$ 40 bilhões.

Agência Brasil

Ceia natalina tem preço médio de R$ 471 e fica 15% mais cara em Natal

FOTO: ILUSTRAÇÃO

A ceia do natalense está 15% mais cara neste ano. É o que mostra um levantamento do Procon Natal que pesquisou os preços de 62 itens natalinos entre frios, massas, proteínas, bebidas e doces tradicionais do período natalino. Neste ano, os consumidores têm de desembolsar em média R$ 471,05 para montar a ceia de Natal, enquanto que a mesma cesta de produtos custava R$ 397,94 em 2021, um incremento de R$ 73 ou 15,5%.

O trabalho do Procon revelou também que a pesquisa segue sendo a principal dica para economizar. O preço do bacalhau, por exemplo, variou até 164% entre os estabelecimentos da capital.

O típico peru de Natal, um dos protagonistas da ceia, está mais salgado neste ano e é o item mais caro dentro da categoria das proteínas, custando R$ 31,65/kg. A ave de 5 kg pode chegar a custar R$ 158,25. A alternativa mais barata é a carne suína, que teve uma leve redução no preço em relação ao ano passado. O pernil de porco congelado está saindo a R$ 21,27/kg. O lombo suíno foi a que teve a menor redução de preços de um ano para o outro: caiu de R$ 25,78/kg em 2021 para R$ 18,52/kg, uma redução de 28,1%.

A pesquisa do Procon concluiu ainda que os atacarejos são os estabelecimentos com os melhores preços ante os supermercados.

Tribuna do Norte