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Categoria: Economia

Governo do RN define calendário de pagamentos de servidores para 2023

FOTO: DIVULGAÇÃO

Os servidores estaduais do Rio Grande do Norte já têm acesso ao calendário salarial de 2023. Será mantido o sistema de pagamento dos salários dentro do mês trabalhado, com antecipação integral – no dia 15 de cada mês – para quem recebe até R$ 4 mil e integralmente para agentes das forças de segurança, independente dos valores.

Na mesma data, recebe 30% do pagamento quem tem salário superior a R$ 4 mil. O complemento de 70% sai sempre nos últimos dias do mês, assim como os salários integrais dos servidores lotados em órgãos com recursos próprios.

A governadora Fátima Bezerra instituiu o calendário em 2019 e encerrou o primeiro mandato cumprindo as datas divulgadas anualmente. O secretário estadual de Planejamento, Aldemir Freire, lembra que o Estado perdeu arrecadação nos últimos meses, mas o compromisso com os servidores é prioridade da gestão. 

“Apesar da sangria financeira provocada pela política tributária de ICMS e combustíveis imposta pela União, desde o ano passado, e que gera um rombo de R$ 1 bilhão anual às finanças do Estado, o governo Fátima apresenta um calendário de pagamento definido para o decorrer de todo o ano”, ressaltou o secretário. “Somos um Estado pobre, herdamos uma dívida bilionária e esse equilíbrio só foi possível com planejamento financeiro responsável e eficaz”.

Confira calendário completo:

Vendas do varejo caem 0,6% em novembro, diz IBGE

FOTO: REUTERS

O volume de vendas do comércio varejista brasileiro recuou 0,6% de outubro para novembro de 2022. Essa é a primeira queda desde julho do ano passado (-0,2%) e veio depois de uma alta de 0,3% na passagem de setembro para outubro. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o setor se situa no mesmo patamar que junho de 2022, e 3,6% abaixo do recorde da série, ocorrido em novembro de 2020.

O varejo apresentou, no entanto, altas na média móvel trimestral (0,3%), na comparação com novembro de 2021 (1,5%), no acumulado do ano (1,1%) e no acumulado de 12 meses (0,6%).

Em novembro, seis das oito atividades pesquisadas tiveram redução no volume de vendas: combustíveis e lubrificantes (-5,4%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,4%); livros, jornais, revistas e papelaria (-2,7%); tecidos, vestuário e calçados (-0,8%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,3%); além de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%).

A receita nominal do setor cedeu 0,3% no período, mas cresceu 10,5% na comparação com novembro de 2021, 14,6% no acumulado do ano e 14,1% no acumulado de 12 meses.

Varejo ampliado

O varejo ampliado, que inclui os materiais de construção, veículos e autopeças, também caiu 0,6%, apesar das altas de 0,4% nos veículos e peças e de 3% nos materiais de construção.

Mas diferentemente do comércio varejista, o varejo ampliado apresentou quedas na comparação com novembro de 2021 (-1,4%), no acumulado do ano (-0,6%) e no acumulado de 12 meses (-0,8%).

A receita do varejo ampliado recuou 0,2% na comparação com outubro, mas avançou 7,7% em relação a novembro de 2021, 13% no acumulado do ano e 12,8% no acumulado de 12 meses.

Agência Brasil

Preço médio da cesta básica vendida em Natal aumenta 10,3% em 2022, diz Dieese

FOTO: AUGUSTO CÉSAR GOMES

O preço da cesta básica comercializada em Natal cresceu 10,35% de janeiro a dezembro de 2022, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Somente entre novembro e dezembro, a capital potiguar teve um aumento mensal de 3,07% no preço dos produtos – o terceiro maior entre as 17 capitais pesquisadas. Esse crescimento só foi menor que o registrado em Fortaleza (3,70%) e Salvador (3,64%).

Apesar do aumento em dezembro, quando o assunto é o crescimento registrado ao longo dos 12 meses de 2022, Natal ficou na 12ª posição entre as 17 capitais pesquisadas.

Apenas Salvador (10,13%), Vitória (10,09%), João Pessoa (9,99%), Aracaju (8,99%) e Recife (6,15%) tiveram reajustes menores que o da capital potiguar no acumulado do ano.

A capital do Rio Grande do Norte terminou o ano com a cesta básica sendo vendida ao preço médio de R$ 584,36 – o quinto menor valor entre as capitais pesquisadas.

As maiores altas no ano foram registradas em Goiânia (17,98%), Brasília (17,25%), Campo Grande (16,03%) e Belo Horizonte (15,06%).

No fim do ano, os maiores preços observados ocorreram em São Paulo (R$ 791,29), depois em Florianópolis (R$ 769,19) e Porto Alegre (R$ 765,63).

Os alimentos foram os principais responsáveis pela inflação de 2022 no Brasil, segundo divulgou o IBGE nesta terça-feira (10). Somente em dezembro, o preço do óleo de soja aumentou 8,17% em Natal.

G1RN

Governo do RN paga 13° para faixa salarial acima de R$ 8 mil

FOTO: SANDRO MENEZES

O Governo do Estado quita o 13º para os servidores que ganham acima de R$ 8 mil nesta terça-feira (10). Os créditos amanhecem nas contas dos servidores, exceto para os inativos da administração direta, cujos pagamentos serão efetivados ao longo do dia.

Na última quinta-feira (05), foram depositados os 70% e consequentemente conclusão do “décimo” para a faixa salarial entre R$ 7 e R$ 8 mil.

O início do pagamento do 13º salário aconteceu em junho, quando servidores da ativa da pasta de Educação e dos órgãos da administração indireta (Detran, Ipern, Idema, Jucern, Dei e Arsep) receberam uma parcela de 40% e teve o décimo quitado no último dia 21.

No mês de setembro foram depositados 30% para quem recebe até R$ 5 mil, além de 30% para a categoria da Segurança Pública, independentemente da faixa salarial. E no fim de novembro foram pagos 30% para quem recebe acima de R$ 5 mil. Essa faixa também teve o 13º quitado, no último dia 24.

Neste ano de 2023 o Governo seguirá o mesmo processo de salário integral adiantado já na primeira quinzena do mês para quem recebe até R$ 4 mil e toda a categoria da Segurança Pública, correspondente a quase metade do funcionalismo estadual. A parcela que recebe acima de R$ 4 mil continuará a ter 30% adiantado na primeira quinzena e o restante no fim do mês.

Combustíveis ficam mais caros nos postos na primeira semana do Governo Lula

FOTO: DIVULGAÇÃO

Os combustíveis começaram o ano mais caros nos postos do país, mesmo com a prorrogação da desoneração de impostos federais. Segundo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural), na primeira semana de 2023, entre os dias 1º e 6 de janeiro, o valor médio da gasolina aumentou 3,2%, passando de R$ 4,96 para R$ 5,12 o litro.

Já o etanol teve alta de 3,6%, de R$ 3,87 para R$ 4,01, na primeira semana do ano. O diesel registrou um aumento um pouco menos, de 2,56%. O valor médio passou de R$ 6,25 a R$ 6,41 o litro.

Para evitar aumentos no começo do ano, o novo governo prorrogou a isenção dos impostos federais (PIS/Cofins e Cide) sobre combustíveis, em medida provisória publicada na última segunda-feira (2) em edição extra do Diário Oficial da União. A MP mantém zerados os impostos sobre gasolina e etanol por 60 dias, até 28 de fevereiro, e diesel, até 31 de dezembro.

Não houve elevações recentes de preços por parte da Petrobras. Em seu último movimento, a petroleira estatal reduziu preço médio do diesel vendido às distribuidoras em 8,18% e o da gasolina em 6,1% no início de dezembro, após meses de preços congelados.

Após registros de reclamações em várias regiões do país, nesta semana, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) anunciou que vai investigar o aumento nos preços de combustíveis em postos pelo Brasil.

R7

Fenabrave: vendas de veículos crescem 4,8% em 2022

FOTO: ROVENA ROSA

As vendas de veículos novos cresceram 4,88% em 2022 na comparação com 2021, segundo o balanço divulgado hoje (5) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No ano passado, foram emplacadas 3,6 milhões de unidades, contra 3,5 milhões no ano anterior.

Em dezembro, a comercialização de veículos registrou alta de 8,69% em comparação com o mesmo mês de 2021, com a venda de 366,8 mil unidades.

Carros

As vendas de automóveis tiveram crescimento de 1,22% no ano passado, com o emplacamento de 1,5 milhão de carros. Em dezembro, foram vendidos 164,1 mil automóveis, um aumento de 5,17% em relação ao mesmo mês de 2021.

Os veículos comerciais leves tiveram uma retração de 8,58% em 2022 na comparação com o ano anterior, com o emplacamento de 380,7 mil unidades. O segmento teve elevação de 1,55% na comercialização em dezembro, com a venda de 38 mil unidades.

Motos

As motos tiveram alta de 17,7% nos emplacamentos de 2022, com a venda de 1,3 milhão de unidades. Em dezembro, a comercialização dos veículos de duas rodas cresceu 17,56%, com a venda de 132,1 mil unidades.

Caminhões

Os caminhões tiveram queda de 2,21% nas vendas do ano passado em comparação com 2021, com a comercialização de 124,5 mil unidades. Em dezembro, foram vendidos 12 mil caminhões, uma ligeira elevação (0,75%) em relação ao emplacado no mesmo mês do ano anterior.

Segundo o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), José Maurício Andreta Júnior, os resultados de 2022 reproduziram, em certa medida, os números alcançados nos dois anos anteriores. “Nos últimos três anos o mercado vem praticamente no mesmo volume [de vendas]”, enfatizou durante a apresentação desse balanço.

Previsões

Para este ano, de acordo com ele, as informações disponíveis até o momento mostram que as vendas devem manter esse patamar. A expectativa é que a comercialização de carros e caminhões repita o alcançado no ano passado. Para as motos, a previsão da Fenabrave é de crescimento de 9% nos emplacamentos.

No entanto, Andreta afirmou que os números podem ser revistos nos próximos três meses, a depender de fatores externos, como a Guerra na Ucrânia e a situação da covid-19 na China, e também das decisões econômicas do novo governo. “Você vê oscilação de bolsa [de valores], de dólar. Tudo está oscilando. Muito difícil projetar alguma coisa nesse momento”, ressaltou.

Agência Brasil

Empreendimentos com viés de sustentabilidade no RN terão crédito de até R$ 80 mil

FOTO: DIVULGAÇÃO

A Agência de Fomento do RN passa a operar a partir desta quinta-feira (05), a linha Pro-Sustentabilidade. Formatada nos últimos meses, a iniciativa consiste na realização de financiamento a negócios que tenham foco na introdução, manutenção e/ou melhorias tecnológicas que gerem desenvolvimento sustentável, através de métodos que possam gerar impacto positivo para a sociedade e para o meio ambiente no Rio Grande do Norte.

A diretora-presidente da AGN, Edivane Vilar, destaca que 14 dos 17 ODS estabelecidos são contemplados pelo novo produto de crédito da instituição, de maneira transversal, a partir da destinação indicada pela linha de crédito. A resolução que autoriza o início da operação foi assinada nesta quinta-feira.

De acordo com a gestora, o foco é trabalhar em favor da erradicação da pobreza, fome zero e agricultura sustentável, água potável e saneamento, trabalho decente e crescimento econômico, redução das desigualdades, cidades e comunidades sustentáveis, consumo e produção sustentável, dentre outros. São 14 dos 17 ODS estabelecidos no total.

Roberto Serquiz, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Fiern e presidente do Sindicato da Indústria de Cervejas, Refrigerantes, Águas Minerais e Bebidas em geral do RN (SICRAMIRN), destacou a iniciativa em auxiliar o setor de revenda de água mineral em garrafões em promover a aquisição de embalagens mais duráveis, sustentáveis e que respeitem a norma ABNT 14.222 quanto à fabricação, acondicionamento e desempenho adequados.

Crédito sustentável

O crédito pode ser para investimento, capital de giro ou mesmo de natureza mista, desde que sejam associadas a negócios sustentáveis. Os empreendimentos podem, por exemplo, adquirir biodigestores, fazer a transição energética de seus negócios passando ao uso de energia solar, bem como, a atualização de garrafões de água para embalagens mais modelos com durabilidade de até três anos.

A instituição financeira vai operar o crédito para Microempreendedor Individual (MEI) por meio de recursos próprios, com financiamentos que chegam até R$ 20 mil, e asseguram inclusive o bônus de adimplência nos juros para clientes que mantiverem as parcelas do financiamento em dia. A carência para os financiamentos com recursos da própria AGN é de até 60 dias com prazo para quitação de até 24 meses – incluído o período de carência.

Já as operações realizadas por Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP) podem chegar até o limite de R$ 80 mil e serão realizadas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), através de parceria com o Banco do Nordeste do Brasil S.A (BNB). Neste caso, obrigatoriamente, serão obedecidas as diretrizes e prioridades do plano de aplicação de recursos do respectivo Fundo.

Natal tem 43º maior PIB do Brasil, aponta IBGE; RN é o 18º entre os estados

FOTO: MARCELLO CASAL JR

O PIB de Natal em 2020 foi de R$ 22,7 bi, frente a R$ 24,1 bi em 2019, uma queda de 5,8% em valores correntes, não corrigidos pela inflação. A capital potiguar ficou na 43ª posição no ranking dos municípios com maiores PIBs do Brasil, sendo o único município do RN a figurar nesse ranking. Esses são dados do Produto Interno Bruto dos Municípios 2020.

Considerando a região Nordeste, Natal estava na sétima posição entre os municípios com maiores PIBs. Mossoró apareceu na 22ª colocação e Parnamirim na 28ª. Os municípios de Viçosa, João Dias e Monte das Gameleiras destacam-se por terem alguns dos menores PIBs do estado e do Nordeste, ficando respectivamente nas posições 3ª, 16ª e 27ª no ranking da Grande Região.

Quatro municípios potiguares figuram entre aqueles com maior PIB per capita do Brasil:

•    São Bento do Norte, com 2.717 habitantes e PIB per capita de R$ 153 mil (43º);

•    Pedro Grande, com 3.199 habitantes e PIB per capita de R$ 125 mil (68º);

•    Bodó, com 2.197 habitantes e PIB per capita de R$ 119 mil (77º);

•    Guamaré, com 15.963 habitantes e PIB per capita de R$ 109 mil (91º).

Os cinco municípios com maiores PIBs do Rio Grande do Norte em 2020 responderam por 54,8% do PIB estadual, apesar de serem 3% do total de municípios do RN e de conterem 44,6% da população do estado potiguar. Desde o início da série histórica em 2002, porém, a participação dos cincos municípios com maior PIB do estado vem se reduzindo, passando de 60,4% em 2002 para os atuais 54,8%.