O Governo do Rio Grande do Norte, por meio de sua Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape/RN), está em mais uma edição da Fruit Attraction São Paulo, que acontece de 25 a 27 de março, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center. Na ocasião, empresas do estado expõe suas potencialidades e o melhor da fruticultura do RN para um público estimado de mais de 12 mil visitantes/dia.
Uma empresa que está no estande do Rio Grande do Norte, a Brazil Melon, é uma das maiores produtoras de melões e melancias do país. Para um de seus representantes, Gabriel Vieira, a participação na Fruit Attraction, com o fomento do Governo do RN, é a garantia do fortalecimento do setor.
A presença do RN na Fruit Attraction são Paulo pode incrementar em 10% o volume de negócios que são gerados com as exportações de frutas do Brasil, que já batem a casa de U$1.3 bilhões. “Nossa expectativa é que sejam movimentados, durante essa feira, novos negócios na casa dos U$150 milhões”, disse o titular da Sape/RN, Guilherme Saldanha.
As exportações de ovos do Brasil para os Estados Unidos aumentaram 93,4% em fevereiro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação a janeiro deste ano, a alta foi de 128,6%, ou seja, o volume mais que dobrou.
No mês passado, foram exportadas 503 toneladas de ovos, fazendo com que os Estados Unidos ocupassem a segunda colocação no ranking dos maiores destinos dos ovos brasileiros, atrás apenas dos Emirados Árabes Unidos.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira 24 pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Ainda segundo os dados da entidade, em janeiro deste ano os Estados Unidos ocupavam a terceira colocação, com 220 toneladas de ovos importados do Brasil, quantia que representou 33% a mais do que em janeiro do ano passado.
O aumento das exportações coincide com o problema da gripe aviária na América do Norte, sobretudo nos Estados Unidos. Desde 2022, mais de 166 milhões de aves comerciais morreram devido à gripe aviária no país, número que vem aumentando nos últimos meses.
O aumento das exportações pressionou o preço do produto em todo o País. Em Natal, o ovo ficou 70% mais caro em um mês, de acordo com o Procon. A bandeja de 30 ovos que era vendida por R$ 17 em janeiro passou a ser encontrada, em fevereiro, com preço médio de R$ 30.
No Rio Grande do Norte, 855.075 consumidores possuem dívidas em aberto sem saber, e 331.407 deles já foram negativados, segundo dados da Serasa. Essas pendências podem estar relacionadas a diversos tipos de dívida, como cartões de crédito, empréstimos e contas de consumo não quitadas.
Para ajudar a regularizar essas situações, a Serasa realiza o Feirão Limpa Nome, que vai até o último minuto do dia 31 de março. Durante o evento, são oferecidas 3.943.226 oportunidades de negociação no estado, com a possibilidade de pagamento via Pix, o que garante a baixa imediata da negativação.
A ação é parte de uma iniciativa nacional da Serasa, que identificou 57 milhões de brasileiros com pendências financeiras desconhecidas, somando um total de 267 milhões de débitos que podem ser negociados.
A especialista da Serasa, Aline Maciel, alerta que, muitas vezes, os consumidores não têm controle sobre a situação de suas dívidas. “O controle da situação do nome acaba ficando em segundo plano, levando a descobertas tardias, quando a dívida já foi negativada”, observa.
Segundo a Serasa, as dívidas desconhecidas podem prejudicar o acesso ao crédito e dificultar a organização financeira dos consumidores. Por isso, a plataforma do Feirão Limpa Nome permite que as pessoas regularizem suas pendências de forma rápida e sem a necessidade de sair de casa, ajudando a evitar o acúmulo de juros e a negativação dos nomes dos consumidores.
Além de possibilitar o pagamento via Pix, o Feirão também oferece a opção de parcelamento das dívidas, de acordo com a negociação entre as partes. O evento está disponível tanto para pessoas físicas quanto para empresas que buscam regularizar pendências com seus fornecedores.
Para acessar as ofertas, os consumidores podem acessar o site da Serasa e consultar as oportunidades disponíveis, que abrangem uma grande variedade de credores e modalidades de dívidas. A Serasa orienta que as pessoas verifiquem sua situação financeira e aproveitem as oportunidades oferecidas para quitar débitos e evitar o impacto da negativação no futuro.
O Rio Grande do Norte é o Estado com a maior alíquota de ICMS cobrada sobre a venda de carnes. É o que mostra levantamento feito pelo jornal O Globo e publicado na edição de hoje do jornal. Segundo esse levantamento, a alíquota do imposto incidente sobre a carne aqui é de 15% contra os 7% cobrados na maioria dos Estados e alguns como Piauí, Alagoas e Bahia zeraram o ICMS sobre o produto.
A matéria mostra que caiu numa espécie de limbo a solicitação feita pelo vice-presidente Geraldo Alckmin para que os Estados zerassem a alíquota do imposto sobre os produtos da cesta básica como uma das medidas para tentar baixar a inflação. Apenas o Piauí acatou o pedido e anunciou redução de impostos. Bahia e São Paulo já isentavam do imposto metade dos produtos da cesta básica. A maioria dos governos estaduais não aderiu ao pedido e querem uma compensação da União para não ter perda de receita com a medida.
No Rio Grande do Norte, a nova alíquota do ICMS subiu desde a semana passada de 18% para 20%, mas já há uma redução para os produtos da cesta básica que fica em 7%.
O Procon Natal está intensificando as fiscalizações em postos de combustíveis após denúncias de aumentos abusivos nos preços. A informação foi dada pela diretora do órgão, Dina Pérez, que confirmou que já autuou estabelecimentos que não apresentaram justificativas transparentes para os reajustes. As ações incluem notificações, multas e encaminhamentos ao Ministério Público Estadual (MPRN) e à Agência Nacional de Petróleo (ANP) para investigações mais aprofundadas.
“Recebemos defesas genéricas de vários postos, sem notas fiscais ou dados que comprovem a necessidade do aumento. Isso é falta de transparência e abusividade”, afirmou Dina Pérez. Ela explicou que o Procon está atuando em conjunto com a ANP e o Ministério Público para garantir que os consumidores não sejam prejudicados.
Em casos de reincidência, as penalidades podem ser mais severas. “Aplicamos multas educativas, mas, se houver reincidência, aumentamos o valor das penalidades e podemos solicitar o fechamento do posto”, disse a diretora. A medida visa coibir práticas abusivas e garantir que os preços sejam justos para a população.
Dina também criticou a falta de atuação do Ministério Público em investigações anteriores. “Em 2021, o MP arquivou uma denúncia sobre abusividade nos preços dos combustíveis, alegando que não havia irregularidades. Esperamos que, desta vez, haja um olhar mais atento para o consumidor”, declarou.
O Procon Natal também se comprometeu a divulgar publicamente os nomes dos estabelecimentos autuados. “Temos a obrigação de prestar esclarecimentos à população com transparência. Quem comete abusos será exposto”, afirmou Dina.
A diretora reforçou que o objetivo do órgão não é punir, mas promover um equilíbrio nas relações de consumo. “Queremos construir pontes entre consumidores e empresários, mas isso só é possível com transparência e boa fé”, disse. E garantiu que a fiscalização nos postos de combustíveis é uma das prioridades do órgão para garantir que os reajustes não sejam repassados de forma abusiva aos consumidores.
O estrago causado pela governadora Fátima Bezerra e por Carlos Eduardo Xavier ( Cadú), no bolso de toda a população do RN é gigante. A operadora Vivo anunciou aumento nas tarifas de telefonia e internet por causa do ICMS que passou de 18% para absurdos 20%.
Como o governo Fátima Bezerra nunca economizou, resolveu transferir a conta para a população. Todo o RN vai ficar mais pobre.
Cadú disse que quer continuar o “legado” de Fátima. Ou seja, lá vem mais impostos.
A agropecuária brasileira terminou 2024 com números recordes na produção de ovos e abate de bovinos, frangos e suínos. Considerando apenas pecuária, o abate de bovinos no ano passado cresceu 15,2% em relação a 2023.
Os dados fazem parte da Estatísticas da Produção Pecuária, levantamento divulgado nesta terça-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Em 2024, foram abatidas 39,27 milhões de cabeças de gado, 5,17 milhões a mais que o registrado em 2023. A última vez que o país tinha abatido um número tão grande de bovinos foi em 2013, quando o volume chegou a 34,41 milhões de cabeças.
De acordo com o IBGE, o recorde de 2024 é explicado pelo grande número de fêmeas abatidas (um recorde de 16,9 milhões de cabeças, 19% a mais que em 2023). Esse número foi impulsionado “por uma fase de baixa do ciclo pecuário, iniciada em 2022”.
Mato Grosso lidera o ranking estadual de abate de bovinos no ano passado, com 18,1% da participação nacional, seguido por Goiás (10,2%) e São Paulo (10,2%).
Exportação
A gerente da pesquisa, Angela Lordão, aponta que a demanda doméstica por carne é explicada pelo “fortalecimento da economia interna, melhoria das condições de emprego e renda, e a queda na taxa de desemprego”, ou seja, fatores que dão maior poder de compra à população.
Ao mesmo tempo, lembra a pesquisadora, “a demanda Internacional por carne também cresceu significativamente”.
“O Brasil ocupa as primeiras posições no ranking de países produtores e exportadores de carne, devido ao nosso rigoroso padrão sanitário”, justificou.
No ano passado foram exportadas 2,55 milhões de toneladas de carne bovina, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Um estudo divulgado na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que a demanda internacional tem pressionado para cima o preço da carne no país.
A China foi o principal destino da carne bovina brasileira ao importar 52% do volume total enviado ao exterior – aumento de 10,6%.
Os Estados Unidos ficaram na segunda posição com 7,4% das nossas exportações – o país quase dobrou (+93,8%) as compras de carne brasileira de um ano para o outro. Emirados Árabes Unidos e Chile seguem na sequência de principais compradores.
Frangos
O abate de frangos alcançou 6,46 bilhões de unidades em 2024, expansão de 2,7% em relação ao ano anterior. Isso representa incremento de 172,73 milhões de unidades de frangos de um ano para o outro.
Os três estados da Região Sul lideram o ranking de abate de frangos, sendo o Paraná à frente, com 34,2% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,8%) e Rio Grande do Sul (11,4%).
De todo o volume de frango abatido no país, 65% são consumidos internamente. Os demais 35% são exportados, fazendo com que o país seja o maior produtor do mundo. China, Emirados Árabes Unidos, Japão e Arábia Saudita são os principais destinos do frango brasileiro.
Suínos
O abate de suínos também foi recorde, com 57,86 milhões de cabeças. Em comparação com 2023, a expansão de 1,2% representa 684,24 mil cabeças a mais em 2024 do que em 2023.
Assim como no abate de frangos, a Região Sul lidera a de suínos. Santa Catarina figura na liderança, com 29,1% do abate nacional, seguido por Paraná (21,5%) e Rio Grande do Sul (17,1%).
A pesquisadora Angela Lordão detalha que 2024 foi duplamente favorável aos produtores de suínos.
“Foi um bom ano para a suinocultura, com melhor margem para o produtor. O preço da carne subiu, e os custos com alimentação foram menores”.
China e Filipinas são os principais compradores de carne suína do Brasil, ambos com mais de 18% do total exportado.
De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, tanto a exportação de cortes de suínos como a de frangos foram recordes em 2024.
Último trimestre
Apesar de números recordes no acumulado do ano, o abate de bovinos, frangos e suínos apresentou retração no quarto trimestre de 2024 ante o terceiro trimestre.
No caso dos bovinos, o recuo foi de 7,9%. Para os frangos, queda de 1,1%; e para suínos, 4,6% abaixo.
Ovos
Em 2024, a produção de ovos de galinha também foi recorde. O volume chegou a 4,67 bilhões de dúzias, expansão de 10% em relação ao ano anterior.
Especificamente no quarto trimestre, a produção de ovos de galinha alcançou 1,2 bilhão de dúzias, representando aumento de 0,2% ante o terceiro trimestre.
Esse dado faz do último trimestre de 2024 o período de três meses em que mais se produziu ovos de galinha no Brasil na série histórica do IBGE, iniciada em 1987.
“Ao longo de 2024, o setor avícola foi impulsionado pelos aumentos nos preços relacionados a outras proteínas, com demandas internas e externas aquecidas”, assinada o IBGE.
De todos os ovos produzidos em 2024, 82,1% foram destinados ao consumo e 17,9% à incubação.
Os setores de Comércio e Serviços do Rio Grande do Norte iniciaram 2025 com desempenho positivo, superando a média nacional e se consolidando entre os destaques da economia nordestina. Segundo os dados das Pesquisas Mensais de Comércio (PMC) e de Serviços (PMS) do IBGE, o comércio varejista do estado cresceu 4,3% em janeiro, enquanto o setor de serviços registrou uma expansão de 6,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, o melhor resultado do país. No caso do varejo potiguar, o crescimento superou a média nacional de 2,2%.
“O crescimento reflete uma combinação de fatores, incluindo a recuperação gradual do setor varejista a partir de 2024, incentivos ao consumo, como a maior oferta de crédito, e melhoria nos indicadores de emprego e renda”, explica o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz
Por sua vez, o setor de serviços do estado teve a maior alta do Brasil em janeiro, ficando também acima da média nacional que foi de 1,6%. Foi o 10º mês consecutivo de crescimento da receita de serviços no RN, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
O avanço foi puxado principalmente pelos Serviços de informação e comunicação com crescimento de 7,5%, devido à alta demanda por tecnologia e serviços digitais. As atividades de turismo, por sua vez, cresceram 2,0%.
As projeções da Fecomércio RN para 2025 apontam que o comércio e os serviços do RN devem manter um ritmo de crescimento entre 4% e 6%, sustentados pelo fortalecimento do turismo, investimentos em infraestrutura e o avanço da digitalização dos negócios.
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