Enfrentando uma onda de altos preços nacionalmente, o preço da laranja também tem registrado aumentos no Rio Grande do Norte. Pesquisas feitas pela TRIBUNA DO NORTE junto à cotação de preços da Central de Abastecimento do RN (Ceasa) mostram que o preço da laranja, no atacado, sofreu variação no quilo de R$ 2,75 em novembro de 2023 para R$ 3,90 em novembro deste ano, aumento de 41%. Quando a fruta cítrica chega nos supermercados e feiras para o consumidor, o preço chega em alguns casos a R$ 5,50.
Nacionalmente, um levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço da laranja-pera acumulou alta de 144% em um ano, saindo a R$ 115,10 por caixa de 40,8kg. Em outubro, o valor chegou a atingir R$ 125,97.
De acordo com os boletins de preço publicados quase que diariamente pela Ceasa, o preço da laranja pera atualmente é de R$ 3,90/kg no atacado. Em se tratando de laranja-bahia, caixas com 14kgs chegam a custar, em média, R$ 165,00, com o quilo custando R$ 11,79. As laranjas consumidas no Rio Grande do Norte vêm de Bahia e Sergipe.
Segundo especialistas e interlocutores do setor de fruticultura, os preços estão em alta em virtude da oferta limitada de frutas de bom padrão. Além disso, questões climáticas influenciam diretamente no preço cobrado pela fruta. “Hoje sem sombra de dúvidas conseguimos atribuir essa flutuação de preço com base em questões climáticas, com questões de estiagem e seca, que são aspectos que prejudicam a colheita da fruta. Ela fica prejudicada porque a laranja por ser uma fruta de característica cítrica, ela exige um ciclo de maturação e de colheita que é muito afetado com essas oscilações climáticas. No final, o produtor faz com que esse aumento seja repassado ao consumidor final”, explica o diretor-presidente da Ceasa-RN, Matheus Galvão.
Em feiras e supermercados, consumidores potiguares têm se desdobrado em busca de descontos e preços mais acessíveis na hora de comprar a laranja, um dos sucos preferidos na hora de almoços, lanches e cafés da manhã.
A aposentada Lourdes Bezerra, 71 anos, reclama dos altos preços da fruta. “Acho que está muito caro. Compro todas as vezes porque tenho uma irmã que toma muito suco de laranja. Eu pesquiso bastante antes de comprar, mas não fico sem. Tem que comprar”, cita.
Mesmo pensamento tem a recepcionista Kalina Brito, 53 anos. Ela cita que a laranja está “bastante cara e já faz tempo”, inclusive nas feiras. “Em toda banca é um valor só. Compro a laranja todos os sábados, geralmente compro até 4kgs porque é para minha casa e da minha tia. Não pode faltar”, acrescenta.
O preços alto das laranjas, inclusive, afeta produtos derivados da fruta cítrica, como sucos de néctar de laranja, que subiram 16,19% em novembro em comparação a dezembro do ano passado, segundo a prévia do Índice de Preços do Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).
O aumento, inclusive, pode afetar itens das cestas de Natal neste ano. Segundo o estudo da FIPE, O preço médio em novembro deste ano foi de R$ 439,30, em comparação a R$ 402,45 em dezembro do ano passado. “A laranja teve menor produtividade devido à seca e à maior demanda externa para exportação. Essas duas situações combinadas fizeram o preço da laranja disparar”, disse Guilherme Moreira, coordenador da pesquisa, em entrevista ao portal Infomoney.
O Índice da Cesta Básica Essencial (ICBE), calculado pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), registrou em outubro de 2024 um aumento médio superior a 7% no custo da cesta básica em quatro cidades do Rio Grande do Norte. Este é o maior percentual de alta desde o início do monitoramento, em 2022. A elevação foi impulsionada principalmente pela redução na oferta de carne bovina e pelo término da safra de tomate.
Caraúbas tem maior aumento de cesta básica, diz levantamento
Entre os municípios analisados, Caraúbas apresentou o maior aumento, com a cesta subindo 11,1% e alcançando o valor de R$ 522,01. Os principais responsáveis por esse encarecimento foram o tomate, a carne e o leite.
Em Pau dos Ferros, a alta foi de 7,7%, com o custo médio chegando a R$ 484,69, impactado especialmente pelos reajustes no tomate, no óleo de soja e na carne.
Mossoró, por sua vez, registrou um aumento de 6,2%, com o valor da cesta atingindo R$ 494,62. Os itens que mais contribuíram para a alta foram o tomate, a carne e o óleo de soja.
Já em Angicos, o preço da cesta subiu 3,5%, totalizando R$ 485,03, com destaque para os aumentos no tomate, no pão francês e no arroz.
A economia potiguar deverá receber até o final de 2024, a título de 13° salário, pouco mais de R$ 3,6 bilhões, representando 1,1% do total do Brasil e 7,2% da região Nordeste. Esse valor corresponde a cerca de 3,5% do PIB estadual, com uma média estimada de R$ 2.416 por pessoa.
O pagamento do 13º salário aos trabalhadores deve injetar mais de R$ 3,6 bilhões na economia do Estado até 20 de dezembro deste ano, data limite para que todos os brasileiros do setor público e privado recebam o pagamento. Esse montante representa 1,1% do total nacional e 7,2% da região Nordeste, equivalendo a aproximadamente 3,5% do PIB estadual.
Segundo o Dieese, cerca de 1,261 milhão de pessoas devem receber o 13º no Rio Grande do Norte. O emprego doméstico com carteira assinada responde por 1,1%. A distribuição por segmento é a seguinte: empregados formalizados com 62,3% (R$ 2,2 bilhões), beneficiários do INSS com 21,2% (R$ 773 milhões), aposentados e pensionistas do Regime Próprio do estado com 12,5% (R$ 454 milhões) e do Regime Próprio dos municípios com 4,0% (R$ 145 milhões).
Esses valores não animam apenas os consumidores, mas também os setores de comércio e serviços, que absorvem grande parte desse montante nas compras de fim de ano, quitação de dívidas e recuperação de crédito.
“O pagamento do 13º salário é um momento crucial para a economia, especialmente para o comércio de Natal. Este salário extra traz um alívio financeiro para muitas famílias e, consequentemente, um aumento no poder de compra. Para nós comerciantes, representa uma oportunidade significativa de alavancar as vendas de fim de ano, nosso melhor período em vendas”, afirmou José Lucena, presidente da CDL Natal.
O empresário destacou que muitos consumidores utilizam parte do 13º para quitar dívidas, o que também ajuda a economia. “O pagamento do 13º ajuda a movimentar a economia. O fato de muitos consumidores optarem por negociar débitos e voltar a crédito também impulsiona e movimenta a nossa economia, essencial para que possamos terminar o ano com um resultado positivo para empresários e consumidores”, finalizou José Lucena.
A projeção do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte é de expandir 6,2% em 2024, o maior índice entre as unidades federativas do país, superando a previsão anterior divulgada em setembro, quando estava em 4,4%, segundo estudo do Banco do Brasil (BB) intitulado “Resenha Regional de Assessoramento Econômico” e atualizado neste mês de novembro. Nesse cenário, a taxa de crescimento da economia norte-riograndense será mais que o dobro do país neste ano (3%) e também superior à região Nordeste (3,3%). A revisão do índice é puxada especialmente pelo agro e pela indústria.
No ranking da projeção do PIB aparecem em seguida o Tocantins (6%), Paraíba (5,8%), Amapá (5,1%), Pará (4,9%) e Distrito Federal (4,4%). O Mato Grosso do Sul foi o único estado cuja projeção ficou negativa (-0,5%) e o Mato Grosso teve expectativa positiva mais baixa (0,2%) dentre as unidades da federação.
Pelo levantamento, o PIB da indústria potiguar deverá ser destaque, crescendo 20,8% e seguido pelo setor agropecuário (9,8%) e de Serviços (3,6%). Segundo o documento, no acumulado do ano, a indústria nacional apresentou uma variação positiva de 3% e a do Rio Grande do Norte manteve o melhor desempenho do país, com um crescimento de 13,7%, sendo o único estado a apresentar crescimento de dois dígitos.
Esse resultado foi impulsionado pelo bom desempenho na fabricação de coque – ingrediente chave na produção de aço -, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (33,6%), além da confecção de artigos do vestuário e acessórios (28,3%).
O Ceará ocupa o segundo lugar, com um crescimento de 8,9%, beneficiado pelo bom desempenho na fabricação de produtos de metal, máquinas e equipamentos (32,4%), preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (26,9%), e confecção de artigos do vestuário e acessórios (26,1%). “Estimamos que a indústria seja o setor mais dinâmico na economia brasileira neste ano, com crescimento esperado na ordem de 3,4% no PIB Industrial”, diz relatório.
O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Roberto Serquiz, afirma que a projeção de crescimento acima do esperado do PIB da indústria, pelos bancos oficiais, se dá em função do grande avanço da produção do petróleo e de energias renováveis no Rio Grande do Norte, que hoje é o maior produtor de petróleo e maior gerador de energia eólica em terra.
“A descoberta do novo potencial do Campo de Pitu, na margem equatorial do RN, associado à perspectiva da geração de energia eólica off-shore, assim como a planta piloto de produção do hidrogênio verde, também contribuem para esse otimismo em relação aos resultados econômicos do RN”, afirma o presidente da Federação.
Serquiz analisa ainda a questão dos empregos. “No que se refere ao saldo de empregos formais, temos o destaque da construção civil, que está novamente aquecida. É um retrato desses setores mencionados, principalmente, que impacta nos números e nas boas expectativas para o nosso Estado”, analisa.
O economista Helder Cavalcanti, do Conselho Regional de Economia (Corecon RN), relembra que o RN também vive um bom momento em outro segmento industrial. “Temos um momento muito interessante da indústria de energias renováveis, a energia solar, da energia eólica. A indústria teve uma elevação bem expressiva e com a agricultura está incrementando a economia”, avalia.
Esses dois setores colocam o estado em posição de destaque na recuperação econômica do Nordeste. Entre os principais produtos apontados na “Resenha Regional de Assessoramento Econômico”, do Banco do Brasil, aparecem a produção da cana de açúcar com um crescimento de 29.7% na safra de 2024, o que representa 0,5% da produção nacional.
Já o setor de serviços, que no mês de agosto voltou a recuar no país, após dois meses consecutivos de alta, cresceu 1.4% nos últimos doze meses no RN e 1.1% no acumulado do ano, mas ainda é o terceiro menor desempenho do Nordeste. “Vamos entrar num período que o turismo poderá dar uma resposta bem expressiva e é preciso que se tenha um olhar para essa atividade e incentive as empresas, profissionalize cada vez mais”, aponta o economista.
As entidades representativas do setor produtivo potiguar comemoraram a elevação da projeção do PIB no estado e destacaram que reflete a recuperação econômica. Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio/RN), isso demonstra ainda a capacidade de adaptação da economia potiguar. “Esse desempenho robusto foi impulsionado pelo aumento da renda, a queda do desemprego e pelo ciclo de redução de juros, que durou de agosto de 2023 a junho de 2024, beneficiando setores como comércio, serviços e indústria”, ressalta o presidente da entidade, Marcelo Queiroz.
Ele aponta que o comércio varejista do estado, que em 2023 havia caído 0,8%, registrou até setembro deste ano um crescimento de 5,3%. “Mostra uma reversão de cenário, o que evidencia a recuperação da confiança dos consumidores e a expansão das atividades comerciais”, acrescenta o presidente da Fecomércio.
As perspectivas da Fecomércio para 2025 também são positivas com a projeção de crescimento do PIB do estado para 1,8%, impulsionado principalmente pelos setores de serviços e comércio, que devem crescer 1,7%. Apesar dessas perspectivas promissoras, a Fecomércio RN alerta para um risco que pode comprometer esse cenário positivo: a proposta de majoração da alíquota modal de ICMS, que está em discussão na Assembleia Legislativa do RN. Segundo a entidade, a elevação do ICMS pode aumentar os custos de produção e consumo, o que afetaria diretamente a competitividade do comércio e de outros setores da economia potiguar, impactando sobretudo os consumidores.
“Por isso, a Fecomércio RN reforça a importância de políticas fiscais prudentes e que incentivem o crescimento sustentável, sem onerar ainda mais a sociedade. É essencial que as políticas públicas sejam orientadas para garantir a continuidade desse crescimento, assegurando um ambiente de negócios estável, previsível e favorável ao desenvolvimento do estado”, diz ele.
A agropecuária também se destaca com um crescimento projetado de 9,8%. José Álvares Vieira, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do RN (Faern), diz que é fruto da combinação de fatores que criam um ambiente propício para o crescimento da agropecuária no RN. “O setor sucroalcooleiro tem apresentado um desempenho que merece ser destacado, com crescimento da produção de cana de mais de 20% nesse ano. Além disso, o RN também passou a produzir outros produtos, com a região de Touros se consolidando como um polo de produção de frutas, batata e outros. Em termos de novas culturas, os citros e a cebola estão ganhando importância”, aponta José Vieira.
RN gerou 31.488 empregos formais até setembro
No quesito empregabilidade, o Rio Grande do Norte gerou 31.488 empregos formais até setembro. O dado marca um crescimento de 60% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram contabilizados 19.739 novos postos de trabalho em todos os segmentos. “O nosso entendimento é que quanto mais a economia gira, mais riqueza acontece e repercute na taxa de emprego”, avalia o economista Helder Cavalcanti.
Do total, 63% das vagas foram no setor terciário. O setor de serviços foi o que mais impulsionou a geração de empregos com um saldo de 16.422. A indústria também teve um desempenho considerável com 4.624 postos, mais que duplicando o resultado do ano passado e, junto com a construção civil (5.590), figura entre os três setores que mais geraram novos postos de trabalho de janeiro a setembro.
O estado registra a menor taxa de desemprego (9,1%) para o 2° trimestre na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), ficando também abaixo da taxa do Nordeste (9,4%). Contudo, essa taxa está acima da média nacional para o período (6,9%) e é a terceira maior dentre os estados nordestinos, junto com Sergipe, superando apenas a Bahia (11,1%) e Pernambuco (11,5%).
Com a aproximação da Black Friday, o comércio de Natal e do Rio Grande do Norte se prepara para mais uma temporada de vendas aquecidas, com expectativas de crescimento. A confiança dos lojistas está em alta, especialmente após um desempenho positivo em 2023. Segundo dados da Cielo, em parceria com a Expertise, no estado do Rio Grande do Norte, o aumento das vendas foi de impressionantes 11,1%, um dos maiores do Nordeste, atrás apenas do estado do Piauí, que foi de 11,6%
Os números impulsionam ainda mais a confiança dos comerciantes, que esperam um crescimento de 10% a 20% nas vendas deste ano. A data, que tradicionalmente aquece o comércio, representa uma excelente oportunidade para girar o estoque e aquecer as vendas de fim de ano.
A previsão é de que as promoções e os descontos atraiam consumidores em busca de boas ofertas, o que ajuda a movimentar o setor e impulsionar o consumo. “A Black Friday já se firmou com uma importante data comercial. Tanto os lojistas quanto os consumidores ficam ansiosos para o período. Os resultados dependem de alguns fatores importantes, tais como: descontos reais, produtos que sejam de fato do interesse do consumidor, bom atendimento em loja e no virtual, além de entrega rápida e segura” afirmou o presidente José Lucena.
Para muitos lojistas, o planejamento começa três meses antes da Black Friday. A expectativa é de que as formas de pagamento mais populares sejam o PIX e o cartão de crédito, com destaque para a conveniência e agilidade que essas opções oferecem ao consumidor.
O levantamento da Expertise abordou também o comportamento do consumidor sobre locais de compras. Eles têm utilizado cada vez mais o digital como ferramenta de informação sobre os produtos, e optando pelas lojas físicas como local de compra. O aplicativo Watts App surge como a principal plataforma de vendas/ compra online, seguido pelas redes sociais, que continuam sendo canais essenciais para a promoção das ofertas e interação com o público.
Apesar do crescimento do e-commerce, os comerciantes ainda veem a loja física como o “coração” da venda. A experiência presencial continua a ser um diferencial importante para atrair e fidelizar clientes, enquanto o digital é cada vez mais encarado como um canal de divulgação e alcance de novos consumidores.
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Natal cobrou nesta quinta-feira (7) que o Governo Fátima adote “medidas drásticas” de corte de gastos para buscar o equilíbrio fiscal. Em entrevista à 98 FM, o diretor financeiro da entidade, André Luís Macêdo, reiterou que a CDL é contra a proposta de aumentar a alíquota modal do ICMS para 20% e que é preciso buscar outros caminhos para o controle das contas públicas.
“Nos nossos negócios, quando a gente tem um aperto de contas, primeiro a gente precisa olhar para a despesa para depois buscar incremento de receita no comércio ou no serviço. A gente olha para a despesa do Estado, especialmente despesa com pessoal, e fazendo comparação com alguns estados a gente não consegue ver uma medida… Na nossa visão, a gente está precisando de medidas drásticas de controle de despesas”, destacou Macêdo.
O diretor da CDL defendeu um “pacto” sobre a condição das despesas antes de se falar em aumento de imposto para recompor as finanças do Estado. Questionado sobre que medidas poderiam ser adotadas, ele disse que este não é um papel das entidades do setor produtivo.
“Nosso papel é ver o todo e ver que está se gastando com pessoal mais do que o Estado em tese comportaria para fazer investimentos para ter um alavancagem importante dentro do Estado”, declarou.
Um dos projetos enviados pelo Governo do Estado para a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, nesta quarta-feira (6), amplia a lista de produtos alcançados pelo “Imposto do Pecado” – que é usado no Estado para bancar programas sociais. Atualmente, são oito tipos de produtos alcançados pela tributação e serão adicionados dois.
O Imposto do Pecado consiste na cobrança de 2 pontos percentuais acima da alíquota do ICMS sobre produtos considerados supérfluos. Como a alíquota do imposto é 20%, esses produtos seriam taxados em 22%.
A arrecadação extra seria destinada a receita de programas sociais como o Restaurante Popular e o Programa do Leite, que são bancados pelo Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop). A arrecadação desse fundo caiu de cerca de R$ 13 milhões por mês antes de 2022 para os atuais R$ 4 milhões por mês.
Veja como ficará a lista:
bebidas alcoólicas, exceto aguardente de cana ou de melaço;
armas e munições;
fogos de artifício;
perfumes e cosméticos importados;
cigarros, fumos e seus derivados, cachimbo, cigarreiras, piteiras e isqueiros e demais artigos de tabacaria;
embarcações de esporte e recreação;
joias;
asas delta e ultraleves, suas partes e peças;
*perfumes, águas-de-colônia, cosméticos e produtos de beleza ou de maquiagem;
*refrigerantes, bebidas isotônicas e bebidas energéticas.
*Os dois últimos itens, em destaque, seriam adicionados pela nova lei.
Uma tentativa de explosão foi registrada em um posto de combustíveis na madrugada desta quarta-feira (06), no distrito de Lagoa do Mato, em Monte Alegre, no Rio Grande do Norte.
A polícia militar foi acionada e atendeu prontamente ao chamado. No local, constatou que os criminosos não conseguiram explodir o cofre do estabelecimento. No entanto, o impacto da explosão destruiu uma das bombas de combustíveis, parte da cobertura da estrutura e danificou a faixada da loja de conveniência.
Felizmente, não havia funcionários no local no momento da ação. Até o momento, não há informações sobre os autores ou veículos envolvidos na tentativa de explosão.
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