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Categoria: Brasil

Remédios terão reajuste de até 5,06% a partir de segunda-feira

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A partir da próxima segunda-feira (31), os preços dos remédios em todo o país poderão sofrer um reajuste de até 5,06%. O aumento é definido pela Câmara de Regulação de Medicamentos, órgão subordinado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O cálculo do reajuste considera a inflação dos últimos 12 meses, além de fatores como a produtividade da indústria farmacêutica e a concorrência de mercado. A justificativa do índice é evitar aumentos que ultrapassem a inflação do período.

O reajuste, no entanto, não ocorre automaticamente. As empresas farmacêuticas podem aplicar o aumento de uma só vez ou optar por fracioná-lo ao longo do ano.

A resolução oficializando o novo teto de reajuste ainda precisa ser publicada no Diário Oficial da União.

SBT News

Desafio para Lula, preocupação com segurança e inflação avança entre brasileiros, mostra pesquisa Ipsos

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Com um avanço de cinco pontos percentuais em um mês, a segurança pública se consolidou como a área que mais alarma os brasileiros, de acordo com a edição de março da pesquisa “What Wories The World”, do instituto Ipsos. O percentual que diz se preocupar com o a criminalidade e a violência no Brasil, de 43%, supera a média global (32%).

Em seguida, aparece o temor sobre a inflação (38%), tema que vem mobilizando o governo Lula e que surge pela primeira vez entre os três mais citados pela população do país. A margem de erro do levantamento é estimada em 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

O percentual de brasileiros preocupados com a inflação oscilou positivamente três pontos percentuais na comparação com fevereiro e aparece em patamar ligeiramente superior ao observado na Argentina (32%) e na média global (33%). O crescimento brasileiro foi de 17 pontos percentuais em comparação com os últimos 12 meses.

CEO da Ipsos, Marcos Calliari avalia que o resultado da pesquisa revela a continuidade de uma “sensação de insegurança, especialmente nos grandes centros urbanos”. O especialista aponta também que a alta no temor da inflação reflete o “impacto direto do aumento do custo de vida”.

— A pesquisa mostra que a população responsabiliza o governo em relação aos problemas que encara no dia a dia. A deterioração da percepção sobre o país aconteceu muito rápido, e a tendência é de continuidade de queda da avaliação positiva da atuação da gestão federal— avalia Calliari.

Em meio ao desafio de recuperar popularidade, o governo federal anunciou, no início do mês, um conjunto de medidas para conter a alta dos preços dos alimentos no país. A principal linha de ação é zerar o imposto de importação sobre diferentes produtos, como carne, café, açúcar, milho, óleo de cozinha e azeite.

A gestão Lula também aposta em uma PEC da Segurança Pública, elaborada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob comando de Ricardo Lewandowski, que amplia atribuições da Polícia Federal para investigar milícias e crimes ambientais e cria uma nova polícia ostensiva da União a partir da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O texto, porém, ainda não foi enviado ao Congresso.

Os resultados da pesquisa reforçam que os desafios econômicos e sociais estão cada vez mais interligados. Também aparecem entre as cinco principais preocupações do brasileiro: pobreza e a desigualdade social (34%), saúde (32%), corrupção (28%) e impostos (28%) — todas acima da média global. O levantamento também aponta que 65% dos brasileiros acreditam que o país está no caminho errado, um indicador que tem se mantido elevado nos últimos meses.

— Por mais que a gestão petista atribua esse resultado a falhas na comunicação, há o entendimento social de que faltam propostas. Apenas citar os problemas em discursos, sem apresentar propostas de mudança, não melhora a avaliação do governo — aponta Calliari.

No cenário global, os Estados Unidos chamam atenção pelo aumento de quatro pontos percentuais na preocupação com a corrupção política, que agora ocupa a segunda posição entre as principais inquietações dos americanos. O aumento ocorre em um contexto no qual figuras do setor privado e das Big Techs ampliam sua influência nas decisões governamentais, alimentando um debate sobre a relação entre poder econômico e político.

Ameaças ambientais

O relatório mostra que a população brasileira é a que mais se preocupa com ameaças contra o meio ambiente (13%). Por outro lado, o país ocupa a última colocação na preocupação com o controle da imigração (1%) e aparece na vice-lanterna do ranking sobre o temor com o declino da moralidade (4%).

Já a média brasileira em relação à preocupação com o crescimento do extremismo (9%) está numericamente abaixo da taxa global (10%).

A pesquisa “What Worries the World” foi realizada por meio de um painel on-line aplicado a 25.231 pessoas de 29 países, no período de 21 de fevereiro e 7 de março. No Brasil, foram cerca de mil respondentes entre 16 e 74 anos.

O Ipsos pondera que, no país, a amostra não corresponde necessariamente a um retrato da população brasileira, mas sim a uma parcela mais “conectada”, mais concentrada em centros urbanos e com poder aquisitivo e nível educacional mais elevados que a média nacional.

O Globo

Federação defende retorno da exigência do diploma de jornalista

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A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) segue defendendo a aprovação de uma emenda constitucional que restabeleça a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Segundo a presidente da entidade, Samira de Castro, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que revogou essa obrigatoriedade, resultou em um cenário de menor compromisso com a veracidade dos fatos.

Em entrevista à Tv Senado, Samira de Castro disse que a regulamentação anterior representava um critério transparente de acesso à profissão e assegurava um nível mínimo de qualificação dos jornalistas. “Nós precisamos ter compromissos éticos para entregar para a sociedade o melhor produto possível. Estou falando de uma profissão que envolve muito a vida das pessoas, que envolve responsabilidades que nem todas as pessoas, por mais que tenham o dom de se comunicar, podem exercer profissionalmente”, afirmou.

A presidente da Fenaj também destacou a necessidade de mudanças no ensino de jornalismo nas universidades, para preparar melhor os profissionais para atuar nas diversas mídias. Ela ressaltou que a formação acadêmica deve ser contínua. “Eu brinco que um diploma só nem é mais necessário. Você tem que estudar a sua vida inteira”, disse.

Sobre a decisão do STF que extinguiu a exigência do diploma, Samira classificou a medida como um fator de desvalorização da profissão. “A gente perdeu um critério de acesso a uma profissão de nível superior regulamentada há mais de 40 anos. Foi uma decisão que fez com que o jornalismo fosse banalizado no país. Então, nada mais justo do que voltarmos a ter esse critério de acesso”, afirmou.

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que restabelece a obrigatoriedade do diploma tramita há alguns anos no Congresso Nacional. Além da regulamentação da profissão, a Fenaj também sugere a criação de um modelo em que os meios digitais e suas plataformas sejam regulados por uma autoridade pública, como forma de combater a disseminação de informações falsas e garantir a integridade do jornalismo profissional.

O argumento utilizado pelo STF para revogar a exigência do diploma foi baseado na ideia de que a medida seria uma restrição à liberdade de expressão, equiparando-a à liberdade de imprensa. No entanto, segundo a Fenaj, essa interpretação generaliza um direito fundamental para justificar a desregulamentação de uma profissão. “Liberdade de expressão é diferente de liberdade de imprensa. A liberdade de imprensa pressupõe o direito de você fazer o exercício do jornalismo sem nenhum tipo de censura. A liberdade de expressão é uma liberdade que qualquer cidadão tem de se comunicar e se expressar livremente, em qualquer meio”, pontuou a entidade.

O Jornal Extra

Lula critica os 25% de Trump, mas sua taxação é de 35%

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Além das lorotas habituais, que os anfitriões fingem não perceber, Lula (PT) mostrou no Japão constrangedor desconhecimento sobre questões como taxação de produtos importados. Reclamou dos 25% do governo Donaldo Trump sobre veículos importados nos EUA, fez caras e bocas de indignação e ameaçou retaliar produtos americanos. Logo ele, chefe de um dos governos que mais taxam importações no planeta. O governo Lula taxa carro importado em 35%, dez pontos a mais que Trump. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O excesso de impostos e taxas no Brasil lembra a definição de Javier Milei, economista libertário que preside a Argentina: “imposto é roubo”.

O brasileiro paga 35% de taxação do carro importado, IPI de até 25%, ICMS que chega a 19% e mais 11,6% de PIS/Confins.

No Japão, Lula fez demagogia com empresários na plateia contando a lorota de que é contra o que ele mais faz: impor medidas protecionistas.

Diário do Poder

Ex-petista preso na Lava Jato quer ser indenizado pela União

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Ex-senador petista, Delcídio do Amaral, um dos presos na Lava Jato de maior estofo, pleiteia uma indenização após ter o mandato cassado e passar 85 dias presos.

Ao portal Uol, o ex-líder de Dilma Rousseff no Senado diz acreditar que não vai aproveitar o dinheiro de uma eventual indenização, mas orientou as filhas para que gastem tudo.

“Não é para comprar imóvel. É para compensar com alegria tudo o que passei”, declarou Delcídio.

Delcídio passou um período preso no Batalhão de Trânsito da Polícia Militar de Brasília, em 2015. Além da detenção e da perda do mandato, o político foi condenado ao pagamento de multa de R$1,5 milhão como parte do acordo de delação premiada na Lava Jato.

A delação de Delcídio trouxe acusações contra Lula e Dilma Rousseff, que acabou afasta da presidência da República após processo de impeachment.

“Fui abandonado e executado. Me largaram na banguela. A leitura foi: ‘Vai o Delcídio, ficamos nós’. Me jogaram aos leões.”, disse ao declara que não se arrepende do papel como delator.

Diário do Poder

“Lula, cachaça, o brasileiro sabe de sua índole”, dispara Bolsonaro

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu após seu adversário político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dizer que ele tentou contribuir para matá-lo. Em publicação no X, o líder conservador afirmou que só um “imbecil ou um canalha compra esse papo de plano de assassinato” e ressaltou que quem sofreu uma tentativa de homicídio foi ele mesmo, no episódio da facada em 2018.

– Lula, cachaça, o brasileiro sabe de sua índole e de como você chegou até aqui. Só um imbecil ou um canalha compra esse papo de plano de assassinato. A única pessoa que tentaram matar fui eu, em uma ação de antigo militante do PSOL, seu braço político de primeira hora. Não conseguiram! Esse foi o grande erro de vocês, como admitiu José Dirceu – escreveu o ex-chefe do Executivo.

Bolsonaro prosseguiu, refutando as acusações de golpe e afirmando que petistas e aliados fomentam a “destruição cerebral do indivíduo”.

– Quanto à narrativa de vocês sobre o “gópi”, ela é conhecida por todos os seus adversários, inclusive Temer e outros. Ninguém de bom senso aguenta mais essa patifaria armada, por isso fomentam diariamente a destruição cerebral do indivíduo e a destruição dos laços familiares que norteiam uma sociedade saudável – acrescentou.

Para o líder da direita, o processo que corre contra ele é uma “cortina de fumaça” para encobrir o “pior governo da história do país, com números da era Dilma – sem pandemia e sem os efeitos iniciais de uma guerra que atingiram a economia de todo o planeta”.

– Mostre resultados de sua gestão para o povo que não sejam aumento de impostos, mentiras diárias acobertadas pelos colegas e viagens milionárias – assinalou.

Por fim, Bolsonaro sugeriu que Lula tem um “fetiche” por sua pessoa.

– Vá arrumar o que fazer, pois sua única pauta é falar de mim. Não o julgo por seu fetiche, mas creio que quem está próximo de você não gosta dessa rotina bem fora do comum. Um fraterno abraço – ironizou.

Pleno News

Pesquisa nacional mostra que maioria dos brasileiros reprova atuação do STF: 52,6%

FOTO: REDES SOCIAIS

Pesquisa realizada pelo instituto Futura Inteligência em todo território nacional mostra que mais da metade dos brasileiros avaliam o Supremo Tribunal Federal (STF) ruim ou péssimo.

No total, 52,6% dos brasileiros entrevistas avaliam negativamente a atuação do STF de um modo geral. A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (26), no dia em que os ministros da primeira turma da corte transformavam em réus opositores do atual governo petista, acusados de supostto “golpe de estado”.

De acordo com o levantamento, apenas 26,8%, menos de um terço dos brasileiros, avaliam o STF positivamente, ou seja, “ótimo” ou “bom”. A pesquisa indicou também que 20,2% acham a atuação do STF “regular”. Ficaram em cima o muro 0,4% que não sabem ou não responderam.

Foram entrevistadas 1.000 pessoas entre 19 e 22 de março, com nível de confiança de 95%, e margem de erro de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Veja o resumo da pesquisa:

Ruim/péssimo: 52,6%
Ótimo/bom: 26,8%
Regular: 20,2%
Não sabe/não respondeu: 0,4%

Diário do Poder

Idoso com câncer avançado, acusado no 8/1, tem pedido de prisão domiciliar recusado por Moraes

FOTO: ANTONIO AUGUSTO

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do professor aposentado Jaime Junkes, de 69 anos, condenado a passar os próximos 14 de sua vida na cadeia, em virtude de ter participado do 8 de janeiro. A polícia prendeu Junkes em 2023, no interior do Palácio do Planalto.

A defesa fez o requerimento de soltura devido a Junkes lutar contra um câncer na próstata em estágio avançado, além de outras comorbidades, entre elas, uma de natureza cardiológica.

Há duas semanas, agentes cumpriram um novo mandado expedido por Moraes, na casa do idoso, em Arapongas (PR), pela publicação do acórdão condenatório. No dia da ação policial, os advogados relataram que Junkes teve um infarto agudo do miocárdio e, em vez de ir ao presídio, precisou ser encaminhado ao Hospital Araucária, em Londrina, onde atualmente se encontra na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O homem passou por um cateterismo.

Apesar do quadro clínico delicado, Moraes seguiu o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se manifestou pela não concessão da domiciliar. “A PGR manifestou-se pelo indeferimento dos pedidos de recolhimento do mandado de prisão e de substituição pela prisão domiciliar, sem prejuízo da concessão de permissão de saída para tratamento médico”, argumentou Moraes, em 21 de março, ao citar a Procuradoria. “Este STF entende ser ausente a comprovação da excepcionalidade da situação concreta apta a flexibilizar a regra que consta no art. 117 da Lei de Execuções Penais, não há como deferir a pretensão de cumprimento de pena em regime domiciliar.” Segundo a PGR, a defesa não juntou laudos médicos recentes, mas, sim, documentos de saúde sem data cronológica. Por isso, a PGR sustentou não ter sido possível auferir os argumentos dos advogados.

Histórico de condenado do 8 de janeiro que tem câncer

Depois de passar oito meses na Papuda, Junkes pôde retornar para casa, mas com tornozeleira eletrônica e outras medidas cautelares.

Ele voltou a ser detido em 21 de maio de 2024, por suposto “risco de fuga”. No entanto, conseguiu retornar à residência dez dias depois. À época, o idoso usava fraldas geriátricas e uma sonda para urinar.

Agora, teve de deixar o lar para ficar no hospital. Se sair da UTI, pode ir a um presídio e fazer tratamentos médicos quando necessário.

Revista Oeste