A cidade do Natal foi classificada entre os dez destinos mais procurados no Brasil por turistas para passar a Semana Santa, conforme relatório da empresa Smartgov. O estudo registrou mais de 19 milhões de buscas na internet relacionadas à Capital Potiguar.
Para o secretário Municipal de Turismo (Setur), Sanclair Solon, Natal, concretiza, a cada dia, o status de um dos principais destinos turísticos do Brasil.
“É com grande satisfação que vemos Natal, a capital do Rio Grande do Norte, se destacar entre os 10 destinos mais procurados para a Semana Santa de 2025. Esse reconhecimento é um reflexo da crescente valorização da nossa cidade, que encanta turistas com suas belezas naturais e equipamentos turísticos, além do nosso maior diferencial, a hospitalidade do nosso povo”, afirmou o titular da pasta.
A pesquisa foi conduzida por meio de uma metodologia que envolveu varreduras na internet, monitoramento de redes sociais, análise de big data e inteligência artificial. A lista divulgada pela Smartgov inclui uma combinação de cidades metropolitanas, litorâneas e com apelo turístico consolidado. Natal se destacou como a única representante do Rio Grande do Norte no ranking, reforçando sua posição como um destino estratégico para o turismo no Nordeste.
Quase um ano após o assassinato brutal da jovem Márcia Anália, de 24 anos, o julgamento de Josué Viana, ex-companheiro e assassino confesso, tem início nesta segunda-feira (31) em Parnamirim. O crime ocorreu na madrugada do dia 24 de abril de 2024, no bairro Santa Tereza.
De acordo com o advogado da família da vítima, Zico Moura, o réu agiu de maneira fria e premeditada. “Ele aguardou a vítima dormir para cometer esse crime cruel, bárbaro e covarde”, afirmou Moura. Anália foi morta com mais de 20 facadas, sendo a maioria delas na região do pescoço.
Possível redução de pena
Embora tenha confessado o crime, Josué Viana pode ter sua pena reduzida, segundo o advogado da família. “Esperamos que a justiça seja feita e que ele pague pelo crime cometido de forma covarde”, ressaltou.
Motivação do crime
Josué Viana afirmou que matou Anália por ciúmes, alegando que a jovem teria um relacionamento extraconjugal com um vendedor que trabalhava com ela. Ele declarou que o suposto amante também deveria estar preso. No entanto, a família da vítima nega qualquer envolvimento amoroso de Anália com outra pessoa.
Relembre o caso
O corpo da jovem foi encontrado por sua mãe, Valéria Felizardo, em um dos quartos da casa onde morava. Em depoimento, Valéria relembrou o momento em que encontrou a filha já sem vida. “Quando abri a porta do quarto, vi um cenário de terror. O ventilador estava ligado, a porta fechada, e minha filha estava de bruços, vestindo apenas uma camisa, toda esfaqueada. A maioria das facadas foi na garganta, para que ela não gritasse”, relatou emocionada.
Desesperada, Valéria ainda tentou acordar a filha, mas Anália já estava morta.
O julgamento segue em Parnamirim e a expectativa da família é que Josué Viana receba uma sentença justa.
Com investimento de R$ 20 milhões, Governo do RN, Caixa Econômica Federal e prefeituras de João Câmara, Santa Cruz, Parelhas e São José de Mipibu firmaram contrato para a construção de 165 moradias pelo Programa Minha Casa Minha Vida. São 50 casas em Parelhas, 50 em João Câmara, 30 em Santa Cruz e 35 na zona rural de São José Mipibu.
A construção de casas populares para reduzir o deficit habitacional foi incluindo no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-3) como uma das prioridades de governo. Com a retomada do Minha Casa, o Rio Grande do Norte foi contemplado com 10 mil unidades habitacionais em diversas modalidades. Desse total, 2.720 são destinados à zona rural para substituir moradias em situação precária, incluindo às casas de taipa, que ainda são muitas no campo.
Ao fazer um histórico do que foi realizado na primeira fase do programa, executado entre 2009 e 2014, e dizer que 40% das unidades contratadas já estão em andamento, a governadora reforçou o caráter humanitário do Minha Casa. “Por trás desses números há muitos sonhos, existem famílias que há muito tempo lutam para ter um teto digno para morar, para cuidar da família, ter um local seguro para viver. O programa está de volta significando um futuro melhor.”
Além do caráter humanitário, a governadora lembrou da importância do Minha Casa para a economia, com geração de empregos e renda nos municípios. A construção de 50 casas em Parelhas, conforme estimativa das construtoras, cria 50 empregos direitos e mais de 100 indiretos. Fátima disse que novos empreendimentos serão anunciados no decorrer deste mês, citando, entre outros municípios contemplados, Jucurutu, onde ela esteve no dia 19 de março em companhia do presidente Lula, na inauguração do Complexo Hidrossocial Oiticica.
As 10 mil moradias destinadas ao RN significam investimentos de R$ 1 bilhão até o final de 2026. “É um momento de alegria para todos nós formalizar esses contratos que vão levar moradia digna para os municípios. Sexta-feira, iremos assinar outros contratos”, afirmou o superintende da Caixa Econômica Federal no Rio Grande do Norte, Tiago Pereira.
O diretor-presidente da Companhia Estadual de Habitação e Desenvolvimento (Cehab), Pablo Thiago Cruz, destacou que além da construção de casas, há outros programas importantes desenvolvidos pelo Governo do RN na área habitacional, como a regularização fundiária urbana, que prevê a entrega de mais 40 mil títulos de propriedade até o final deste ano. “Dessa maneira, a gente conclui o grande leque da política habitacional, seja na operacionalização de obras para a população em condições de extrema vulnerabilidade social, seja na escrituração entregue gratuitamente por meio do governo do Estado.”
Repercussão
Representando os municípios, a prefeita Aize Bezerra de Souza elogiou a retomada do programa de habitação popular, lembrando que João Câmara, município que passou a administrar em 1° de janeiro deste ano, ainda tem muitas casas de taipa, apesar do crescimento econômico registrado nos últimos anos.
“Há mais de 20 anos não chegava um telha sequer do programa Minha Casa Minha Vida. Essas 50 casas são muito importantes”, disse a prefeita, agradecendo ao governo do Estado o empenho para que o município não ficasse fora do Sub-50, programa do Governo Federal que oferece moradias a famílias de baixa renda em municípios com até 50 mil habitantes. “Hoje, começamos a realizar o sonho, para muitos, impossível.” João Câmara tem 34,7 mil habitantes, um terço deles vivendo na zona rural
Moradora da comunidade Laranjeiras do Abdias, Valdicélia Neuma é uma das beneficiárias. A casa de taipa em que reside, uma herança dos avós, vai ser substituída por um casa em alvenaria, com 2 quartos, sala, cozinha, banheiro e alpendre. “Não acreditei quando me disseram que iria ganhar minha casinha. Estou muito feliz”, disse ela, emocionada, ao final da solenidade, realizada no Auditório da Governadoria.
As casas na zona rural serão construídas no mesmo local em que as famílias beneficiadas residem atual. Prefeito de São José de Mipibu, José de Figueiredo informou que a prefeitura vai custear as despesas com alguém social das famílias que não têm para onde ir.
Além de problemas em sua licitação milionária para recrutar uma agência de propaganda, com participantes que têm histórico de escândalos de corrupção, inclusive no mensalão do primeiro governo Lula (PT), a estatal Correios está às voltas também com a cobrança judicial de R$300 milhões, a partir do calote do aluguel mensal de um galpão logístico em Contagem (MG), pertencente ao fundo imobiliário de ticker TRBL11, da Rio Bravo, além de multa rescisória pelo contrato de longa duração do local, onde funciona o Centro Logístico de Contagem (MG), um dos mais importantes da estatal. O calote de R$12 milhões mensais começou em novembro de 2024.
Seu Madruga
Dívidas de água e IPTU engrossam a fatura. Para piorar, os Correios querem empurrar o custo da manutenção na gestora até deixar o local.
Ta tudo certo
O imóvel está apto para operação, com a burocracia resolvida: laudo de engenharia, Corpo de Bombeiros, secretarias estaduais e da Defesa Civil
Chama o juiz
A gestora já notificou os Correios administrativamente e segue o rito até a coisa desaguar no Judiciário. O contrato vence só em 2034.
Eles explicam
Os Correios dizem que o imóvel apresentou vários problemas e riscos, ratificados pela Defesa Civil, e suspendeu as operações, daí a rescisão.
O Rio Grande do Norte dará início, a partir de 1º de abril, à campanha nacional de atualização da carteira de vacinação dos estudantes. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e do Lazer (SEEC), segue até 31 de maio, com a solenidade de abertura oficial marcada para o dia 14 de abril.
Com o tema “Minha Escola Nota 10 na Vacinação: Nada de Perder Ponto na Saúde!”, a campanha segue as diretrizes do Programa Saúde na Escola e tem como público-alvo crianças e adolescentes menores de 19 anos, matriculados nos ensinos infantil, fundamental e médio. O Dia D de imunização nas unidades de saúde acontecerá em 26 de abril, enquanto a semana de vacinação nas escolas será promovida entre 5 e 9 de maio.
O foco da ação é reforçar a imunização prevista no Calendário Nacional de Vacinação, com destaque para a vacina contra o HPV, aplicada tanto em meninas quanto em meninos. Além disso, a campanha visa conscientizar crianças, adolescentes, pais, responsáveis e profissionais da saúde e educação sobre a importância da vacinação, alinhando-se à política nacional de retomada da imunização promovida pelo Ministério da Saúde.
“A vacinação nas escolas é essencial, pois diversas doenças foram controladas graças às vacinas, mas o risco de retorno ainda existe. Levar a imunização para o ambiente escolar amplia o acesso, reduz filas nos postos de saúde e garante a proteção de mais crianças e adolescentes. É uma responsabilidade conjunta entre família, escola e governo para assegurar um futuro saudável para nossas crianças”, destacou Laiane Graziela, coordenadora do Programa Estadual de Imunização.
Além das vacinas do calendário básico, serão ofertados os seguintes imunizantes:
Ensino infantil (crianças a partir de 8 meses e menores de 5 anos): Febre Amarela, Tríplice Viral e Tríplice Bacteriana (DTP); Ensino infantil, fundamental e médio (crianças a partir de 5 anos e adolescentes menores de 15 anos): Febre Amarela, Tríplice Viral, Tríplice Bacteriana (DTP), Meningocócica ACWY e HPV.
A campanha no estado conta com o apoio da União dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN (COSEMS). A mobilização reforça o compromisso das autoridades em garantir um alto índice de cobertura vacinal e a proteção coletiva da população jovem do Rio Grande do Norte.
A Prefeitura do Assú reforçou, nesta segunda-feira (31), o compromisso com seus servidores e com o desenvolvimento econômico da cidade ao injetar mais de R$ 8 milhões na economia local. O pagamento foi realizado dentro do calendário previsto, garantindo que os trabalhadores recebam seus salários em dia e possam movimentar o comércio, fortalecer os serviços e impulsionar diversos setores da cidade.
Além disso, os agentes comunitários de saúde e endemias também receberam o abono salarial, uma iniciativa que valoriza e reconhece aqueles que estão na linha de frente no cuidado com a população.
“O pagamento em dia não é apenas um compromisso com os servidores, mas uma estratégia que fortalece toda a economia do Assú. Esse dinheiro circula nos comércios, nos serviços e garante mais oportunidades para a nossa cidade crescer”, destacou o prefeito Lula Soares.
Após 44 dias de paralisação, professores da rede estadual de ensino decidiram encerrar a greve da categoria nesta segunda-feira (31). A decisão de voltar ao trabalho aconteceu em assembleia geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-RN) realizada na Escola Estadual Edgar Barbosa, em Natal.
Durante a assembleia, os educadores aceitaram a última proposta do Governo do Estado para pagamento do reajuste salarial de 2025, definido em 6,27%. A proposta foi apresentada na última sexta-feira (28).
A proposta acatada do Governo prevê o pagamento na folha de abril de 6,27% de reajuste para os que estão recebendo abaixo de R$ 4.687,77 para 40 horas semanais (novo valor do piso, definido no início do ano pelo Governo Federal). Para os que já recebem acima do piso, a proposta é: 5% em abril e mais 1,27% em junho.
Quanto ao retroativo de janeiro a junho de 2025, o Governo do Estado propõe que a negociação sobre o débito ocorra a partir de novembro. Em relação aos retroativos de 2023 e 2024, a gestão estadual diz aguardar decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o assunto, pois há questionamento do Ministério Público em relação à fórmula de cálculo. Neste aspecto, os professores decidiram que vão à Justiça para conseguir a antecipação dos pagamentos.
A proposta foi feita pelos secretários Pedro Lopes (Administração), Socorro Batista (Educação) e Adriano Gadelha (Relações Institucionais) a dirigentes do Sinte-RN.
Cálculo do reajuste
Vale lembrar que, pela legislação federal, o Estado só seria obrigado a pagar o novo piso salarial dos professores, definido pelo Ministério da Educação este ano em R$ 4.867,77 (para 40h semanais), após aumento de 6,27%.
No entanto, por força de lei estadual, o mesmo índice de reajuste dado ao piso precisa ser aplicado em toda a carreira. No dia 13 de março, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), validou a forma de cálculo, derrubando tese do Ministério Público.
Outras reivindicações
Sobre os professores temporários, o Governo disse que vai aditivar os contratos em vigor, de modo a garantir o pagamento de 1/3 de férias e do 13º salário. O pagamento será realizado em 10 de julho de 2025. Para os novos contratos, será publicado na próxima terça-feira 1º um decreto regulamentando o direito a esses benefícios, assegurando que os profissionais já ingressem com os direitos garantidos.
Outro ponto importante da proposta é o compromisso com a valorização dos servidores administrativos. O Governo assumiu o compromisso com a coordenação do movimento que dará os encaminhamentos finais para a atualização do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos funcionários. Uma nova versão da proposta será enviada à diretoria do Sinte para análise e, após acordo, será encaminhada à Assembleia Legislativa do RN.
A proposta também contempla o envio, até o fim de maio, de um Projeto de Lei à Assembleia Legislativa que redefinirá os critérios de porte das escolas, com impacto direto na estrutura organizacional e nas funções de gestão escolar, garantindo melhores condições de trabalho e maior motivação para o exercício das funções pedagógicas e administrativas.
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) decidiu que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) pode impor desconto em folha para cobrar débitos de gestores públicos. A medida atinge prefeitos, ex-prefeitos, secretários e outros agentes da administração fiscalizados pelo órgão. “Se o Tribunal de Contas impôs uma multa e você tem salário, existe uma probabilidade muito maior de que esse desconto aconteça”, afirmou o advogado Sinval Salomão.
A decisão encerra um impasse jurídico iniciado quando a Federação dos Municípios do RN (Femurn) questionou a legalidade da cobrança direta, conseguindo suspender a medida. Agora, o TJRN validou o procedimento. O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, manteve decisão que assegura ao TCE-RN o direito de determinar a gestores públicos descontos em folha decorrentes de julgamentos definitivos.
O advogado também comparou o rigor do TCE-RN com outros estados. Segundo ele, entre 2013 e 2016, o TCE de Pernambuco aprovou mais de 100 contas por ano, enquanto o do RN chegou a aprovar apenas duas em um período semelhante. “Se um professor reprova toda a turma, alguma coisa está errada”, criticou.
Salomão defendeu que o papel do Tribunal de Contas deveria ser orientar e não apenas punir. “O Tribunal não pode ser um órgão meramente punitivo, sua finalidade deve ser auxiliar as Câmaras e a gestão pública a serem eficientes”, argumentou. Ele também alertou para o risco de os prefeitos se tornarem mais inseguros na tomada de decisão. “Isso pode resultar no chamado ‘apagão das canetas’, quando gestores evitam agir com medo de punição.”
A discussão também envolveu o impacto da previdência municipal. Segundo Salomão, 50% dos regimes próprios de previdência no RN enfrentam problemas financeiros, e a falta de repasses pelas prefeituras agrava a situação. “Hoje, já existem cerca de 10 municípios onde o Instituto de Previdência depende do repasse mensal da prefeitura para pagar aposentados”, afirmou.
Com o novo entendimento do TJRN, o Tribunal de Contas ganha mais força na cobrança de multas, podendo determinar descontos diretamente nos vencimentos dos gestores. “Se houver débito, o pagamento será feito”, concluiu Salomão.
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