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Categoria: abril 6, 2019

Ligado ao PT, frei Leonardo Boff escreve artigo criticando método usando no RN para pacificar presídios

FREI LEONARDO BOFF DIZ QUE ESTADO DEVE RETOMAR O CONTROLE DAS UNIDADES PRISIONAIS, MAS NÃO DE MODO CRIMINOSO, VIOLANDO OS DIREITOS HUMANOS

Doutor em Teologia e Filosofia pela Universidade de Munique e um dos formuladores da “teologia da libertação”, o frei Leonardo Boff, que recentemente esteve em Natal e visitou a governadora Fátima Bezerra (PT), escreveu artigo publicado no portal Congresso em Foco, sob o título “A nordestinação da violência no Brasil, segundo Leonardo Boff”. Nele, o religioso que é ligado ao Partido dos Trabalhadores defende que “o Estado deve retomar o controle das unidades prisionais, mas não de modo criminoso, violando os direitos humanos”.

No texto, critica o trabalho desenvolvido na gestão do ex-governador Robinson Faria, que através do então secretário Luís Mauro Albuquerque, da Administração Penitenciária, conseguiu impor ordem nos presídios. Para Boff, no entanto, Mauro Vasconcelos se celebrizou por “pacificar” o Rio Grande do Norte com a adoção de procedimentos, rotinas e práticas que configuram tratamento desumano e degradante e mesmo torturas nas unidades prisionais”.

Boff diz ainda que um relatório do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos do Estado relata como funcionavam “os procedimentos” do ex-secretário: retirada de todas as tomadas elétricas, dos colchões, obrigando os detentos dormirem no chão, realização desses “procedimentos” durante todo o dia e até à noite, detentos sendo obrigados a ficar longos períodos sentados com as mãos na cabeça, até desnudados, expostos diante de agentes mulheres e lesionamento dos dedos e outras torturas.

Leia abaixo na íntegra o artigo de Leonardo Boff:

É por todos conhecida a violência ocorrida em Natal (RN), em 2018, e principalmente no Ceará, em 2019, onde pelo menos 50 dos 184 municípios foram vítimas de grande violência nas cidades e também dentro das unidades prisionais. Fortaleza (CE) é a sétima cidade mais violenta do mundo, com o maior índice de homicídios de adolescentes do país.

A violência no Brasil é estrutural, consequência da nefasta injustiça social (neutramente dita desigualdade) que perdura já há séculos, herança permanente da colonização, da escravidão e do domínio pelas classes oligárquicas sobre o Estado e a sociedade. Mas ganhou um caráter exponencial no Ceará. A capital, Fortaleza, se tornou um lugar privilegiado para o mega-negócio da droga e de crimes associados a ela. Muitos vôos internacionais saem de lá e facilitam o envio da droga para o exterior.

Em razão da maior facilidade nos negócios, se deslocaram para o Ceará as principais facções do crime organizado do Sul, como o CV (Comando Vermelho), o PCC (Primeiro Comando da Capital), agregando-se ao GDE (Guardiões do Estado).

Sob a coordenação do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos (CEDH) do governo do Estado, 17 entidades, como a Universidade Federal do Ceará, a Defensoria Pública do Estado, a Pastoral Carcerária, entre outras, elaboraram um minucioso “Relatório de Sistematização de Denúncias de Violações de Direitos no Sistema Penitenciário do Ceará, janeiro e fevereiro de 2019”.

O relatório, em função da objetividade, documenta toda a violência praticada nas muitas cidades cearences, como o incêndio de ônibus, ataques a agências bancárias, a escolas, a prédios públicos, fábricas, estações de eletricidade e até a um viaduto, entre outros tantos atentados violentos.

Qual a razão deste recrudescimento da violência? Constatava-se o colapso do sistema prisional do Ceará, pela superlotação, insalubridade, violação dos direitos humanos e outras insuficiências graves. Tal situação provocou revoltas dos presos com repressão dos agentes do Estado e mortes.

Para controlar a situação foi convocado um gestor, Luís Mauro Albuquerque, feito Secretário de Administração Penitenciária, que tinha se celebrizado por “pacificar” o Rio Grande do Norte com a adoção de procedimentos, rotinas e práticas que configuram tratamento desumano e degradante e mesmo torturas nas unidades prisionais. Chegou a sustentar publicamente que os “agentes penitenciários devem lesionar dolosamente os dedos de presos…para não terem mais força para pegar uma faca e empurrar num agente ou jogarem uma pedra”. Ele impôs essa doutrina e os procedimentos que a incrementam. Tal decisão provocou a revolta das facções criminosas. Elas fizeram ad hoc um pacto para juntas, esquecendo por um tempo as diferenças, atacarem o Estado.

A resposta do Estado veio mediante a aplicação da doutrina e dos procedimentos de Mauro Albuquerque. O relatório do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos do Estado relata, por testemunhos das vítimas em suas oitivas, como funcionavam “os procedimentos”: retirada de todas as tomadas elétricas, dos colchões, obrigando os detentos dormirem no chão, realização desses “procedimentos” durante todo o dia e até à noite, detentos sendo obrigados a ficar longos períodos sentados com as mãos na cabeça, até desnudados, expostos diante de agentes mulheres e lesionamento dos dedos e outras torturas.

Como forma de desmantelar as facções, o Estado decidiu deslocar os detentos das várias prisões, sem aviso às famílias, sem poderem levar nada, nem sequer medicamentos, para unidades prisionais superlotadas de Fortaleza. Os parentes se desesperaram sem saber onde estavam seus familiares e sem poder visitá-los.

Seria longo resumir o relatório referido, com suas 15 recomendações. Fique claro: o Estado deve retomar o controle das unidades prisionais, mas não de modo criminoso, violando os direitos humanos. O método de Mauro Albuquerque implica tal violação e está sendo levado, ao que parece, a outros Estados. Aqui se comprova a tese do sociólogo Jessé Souza: “não basta marginalizar e punir, deve-se humilhar e ferir a dignidade”. É o que se fez e se está fazendo com os milhões de excluídos do pacto social, sem políticas públicas para eles, e relegados à sua condição sub-humana.

Devemos estar atentos e rejeitar a “doutrina e o procedimento” de Mauro Albuquerque. Essa estratégia poderia ser generalizada como política oficial e feita rotina em todas a prisões do país. Então teríamos a legitimação oficial da violência já existente contra a pessoa humana que, mesmo detida, jamais perde a sua irrenunciável dignidade. Assumiríamos a barbárie como política oficial. Significaria uma total regressão civilizatória. Não nos é lícito, nos dias de hoje, chegar a esta decadência.

PREÇOS DOS VOOS: Fecomércio RN disponibiliza “Radar de Tarifas Aéreas”

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN, está divulgando desde esta sexta-feira, 5 de abril, o Radar de Tarifas Aéreas Fecomércio RN, que é um levantamento diário dos preços dos voos que chegam a Natal, vindos dos principais polos emissores de turistas do país: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ); como também um comparativo dos valores destes mesmos voos chegando às capitais dos estados vizinhos ao RN (João Pessoa, Recife e Fortaleza).

A ideia de criar o Radar de Tarifas Aéreas Fecomércio RN surgiu diante do acirramento do debate acerca do fato de que o valor das passagens aéreas tendo Natal como destino são bem mais caras que as de nossos vizinhos, prejudicando o turismo do estado. Os dados ficarão disponíveis no site da Fecomércio (www.fecomerciorn.com.br) e no Portal do Turismo (tradeturisticorn.fecomerciorn.com.br).

“Com o Radar de Tarifas Aéreas, queremos deixar à disposição da população um levantamento que retrate de maneira fidedigna o contexto de nossas tarifas aéreas”, explicou o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

A pesquisa de preços será publicada diariamente, sempre no início da tarde – com exceção desta primeira, que traz um apanhado dos preços das passagens aéreas pesquisadas nos dias 2, 3, 4 e 5 de abril -, com datas de embarque dentro de 15 e 30 dias. O Radar mostrará também o valor médio praticado entre os dias pesquisados, com a indicação de qual capital apresenta o menor valor. A partir da edição da segunda-feira, 8, o Radar será sempre referente ao mesmo dia.

A fonte dos dados publicados no Radar de Tarifas da Fecomércio RN é o Google Flights, levando em consideração o menor valor, independente da companhia aérea.

Portal do Turismo

O Portal do Turismo é uma plataforma de informações estratégicas para o desenvolvimento do turismo do Rio Grande do Norte, e foi desenvolvido pelo Sistema Fecomércio RN, por meio do Senac, em parceria com entidades ligadas ao trade turístico, dentro do Projeto Verena – cooperação internacional com a Alemanha. A ferramenta foi lançada durante o 10º Fórum de Turismo do RN e a 5ª Feira dos Municípios e Produtos Turísticos do RN (FEMPTUR), eventos promovidos pela empresa Argus Eventos e Turismo, no Centro de Convenções de Natal, e que aconteceram no final de março.

Através do endereço http://tradeturisticorn.fecomerciorn.com.br, os interessados poderão ter acesso à notícias, calendário de eventos, roteiros turísticos, catálogo de empresas prestadoras de serviços nos cinco polos do estado, além de um observatório de informações, com pesquisas sobre o comportamento do turista, divulgação de estudos acadêmicos e compilação de dados estatísticos relativos ao segmento.

Pesquisa da Datafolha mostra que 57% da população afirma que o golpe de 1964 deve ser desprezado

LEVANTAMENTO REVELA QUE ATÉ MESMO ENTRE EVANGÉLICOS, MAIORIA TAMBÉM REJEITA AS COMEMORAÇÕES RELATIVAS AO INÍCIO DA DITADURA MILITAR – FOTO: Montagem/ FORUM 

Pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado (6), mostra que ao contrário do que propaga Jair Bolsonaro (PSL), a maioria da população se coloca contra as comemorações ao golpe de 1964, que fez o Brasil mergulhar em 21 anos de Ditadura.

Essa é a opinião de 57% dos 2.086 entrevistados pelo instituto entre terça (2) e quarta (3). A parcela dos que acham o contrário, que a data merece comemorações, é de 36% dos brasileiros. Outros 7% não souberam responder ou não quiseram opinar sobre o tema.

Fã do torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra,  Bolsonaro, orientou que os quartéis comemorassem o “aniversário” do golpe civil-militar de 1964 no dia 31 de março – “data histórica” atribuída pela narrativa militar, que marca a derrubada do presidente João Goulart e o início da ditadura que só chegou ao fim em 1985.

Para a maior parte das pessoas, esse período de exceção de 21 anos, deve ser desprezado. Ainda segundo levantamento feito pelo instituto Datafolha, mostra que a maioria dos evangélicos, uma das bases eleitorais de Bolsonaro,  também rejeita as comemorações relativas ao início da ditadura militar.

Desprezo pelos mais jovens
Entre as pessoas de 16 a 24 anos, 64% são contrários à comemoração da data. A porcentagem chega a 67% entre quem tem ensino superior e a 72% entre pessoas com renda familiar mensal superior a dez salários mínimos.

Do outro lado, foram favoráveis à celebração do golpe 42% das pessoas com mais de 60 anos, 43% dos que têm ensino fundamental e 39% dos que têm renda mensal familiar de até dois salários mínimos.

Ainda assim, em todos os estratos de idade, escolaridade e renda, a maioria refuta a celebração do golpe de 1964.

FONTE: REVISTA FORUM

Pesquisa indica 3,5 milhões de usuários de drogas ilícitas; governo rejeita dados

Crack

CRACK. O NÚMERO NACIONAL DE 208 MIL USUÁRIOS É MENOR DO QUE O APONTADO POR TRABALHO ANTERIOR DA FUNDAÇÃO, DE 370 MIL FOTO: ROBSON FERNANDJES/ESTADÃO (30/04/2014)

Pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz mostra que 3,563 milhões de brasileiros consumiram drogas ilícitas em período recente. Dos entrevistados, 208 mil disseram ter usado crack nos 30 dias anteriores ao levantamento. Concluído em 2017, o estudo permanecia inédito até o início desta semana. Observadores atribuem a omissão aos resultados, que poderiam desidratar o discurso do governo de que há uma epidemia de crack no País. Segundo o Ministério da Justiça, não houve divulgação porque a metodologia usada estava em desacordo com o estabelecido no edital do trabalho, o que a Fiocruz nega.

Ainda segundo a pesquisa, 9,9% dos brasileiros relatam ter usado drogas ilícitas uma vez – 7,7% da população consumiu maconha, haxixe ou skank, 3,1%, cocaína, 2,8%, solventes e 0,9%, crack. Além de drogas ilícitas, o estudo mapeou o consumo de álcool: 16,5% dos participantes indicaram abusar na dosagem. Homens consumiam numa única ocasião cinco doses ou mais de bebidas; e mulheres, quatro doses ou mais.

Feito com base em entrevistas domiciliares, o trabalho da Fiocruz adotou a metodologia da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (Pnad). Mas, para o Ministério da Justiça, os dados reunidos no projeto, que contou com a participação de cerca de 300 pesquisadores e técnicos, não permitia a comparação com pesquisas anteriores. A pesquisa custou aos cofres públicos R$ 7 milhões.

“Ignorar os dados da pesquisa é de uma irresponsabilidade enorme. As informações são essenciais para pensar nas políticas voltadas para essa população”, afirma a professora da Universidade de Brasília (UnB) Andrea Gallassi. Por contrato, a Fiocruz não teve permissão para divulgar os indicadores. Nesta semana, o teor da pesquisa foi divulgado pelo site The Intercept Brasil.

Batizado de 3.º Levantamento Nacional Domiciliar sobre o Uso de Drogas, o trabalho provocou uma crise entre o Ministério da Justiça e a Fiocruz. A fundação sustenta que não só atendeu aos requisitos, como também entregou dados que não haviam sido requisitados.

O ministério, por sua vez, enviou esta semana um ofício para a presidência da Fiocruz. E avisou que vai solicitar a arbitragem da Câmara de Conciliação da Advocacia-Geral da União (AGU), que intermedeia conflitos entre órgãos públicos. A Fiocruz seguirá pelo mesmo caminho e deve recorrer ao Ministério Público para arbitragem.

Resultados

Observadores atribuem a polêmica aos resultados revelados pela pesquisa da Fiocruz. O número identificado de uso de crack, de 208 mil pessoas, é menor do que o apontado por outro trabalho da fundação, que indicava 370 mil que consumiam a droga em cracolândias e outras cenas de uso em 2013. Para observadores, integrantes do governo ficaram desapontados com resultados e temiam que os indicadores pudessem desidratar o discurso sobre a “epidemia do crack”.

A diferença nos dados, no entanto, não surpreendeu pesquisadores da Fiocruz. Isso porque a maior parte dos usuários vive em grupos que se formam para o consumo da droga. Seria muito mais fácil encontrá-los nesses locais do que em residências fixas, onde a pesquisa foi realizada. Mas o levantamento, como o próprio nome já afirma, é sobre drogas em geral, não apenas crack.

A Fiocruz afirma que a resistência começou a se formar no fim do governo de Michel Temer. Segundo a fundação, ao longo de todo o período de realização do trabalho, equipes do Ministério da Justiça acompanharam os resultados parciais. Pagamentos das parcelas do projeto somente eram liberados depois do cumprimento de metas estabelecidas. Já havia uma perspectiva de lançamento do trabalho, que foi adiada em virtude das sucessivas mudanças de equipes no Ministério da Justiça.

A maior crítica feita pela equipe do Ministério da Justiça atual é de que a metodologia usada no trabalho impede a comparação dos resultados com o primeiro e o segundo levantamentos. A pasta considera ainda que oficialmente não recebeu a pesquisa da Fiocruz. “Dessa forma, não detém propriedade intelectual sobre os dados da mesma, não os utiliza e não os divulga.”

Comparação

A Fiocruz sustenta que a comparação é feita. Mas observa que, em razão do grande intervalo entre as pesquisas, mudanças sociodemográficas ocorreram, o que, por si só, limita a capacidade de comparação. “Não em virtude de limitações da equipe de pesquisa, mas sim das alterações esperadas de um país, que conta hoje com mais de 208 milhões de habitantes e profundamente heterogêneo.”

O Ministério da Justiça argumenta ainda que não é possível, por meio da pesquisa, saber se o uso de drogas no Brasil é superior ou inferior ao de outros países. “Isto inviabiliza de forma significativa o uso da pesquisa especificamente para o desenho da Política Nacional de Drogas.”, declarou a pasta, em nota.

Secretário do Ministério da Saúde, Erno Harzheim diz não conhecer a pesquisa. “Tecnicamente a situação não se encaixa como epidemia, que se caracteriza por um aumento expressivo do número de casos. Seja como for, não há dúvida de que os números de crack no País são preocupantes.” O secretário afirma que uma das estratégias para atender pacientes com uso de drogas são os Centros de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas. “O tratamento dos pacientes não pode ser feito com uma forma única. É preciso ter uma rede com oferta de vários serviços, mas sempre com atendimento todos os dias da semana, 24 horas.”

FONTE> Lígia Formenti / O Estado de S.Paulo

Domingo é dia de lazer e muita diversão na Arena das Dunas

O ‘Domingo na Arena’ volta no dia 7 de abril, depois de uma breve pausa. O evento dominical da Arena das Dunas, que tem o apoio do Sistema FIERN e Projeto ‘Cultura na Praça’, abre as portas às 15h. É realizado ao lado sul da praça externa da arena, às margens da BR-101. A entrada é gratuita. O estacionamento interno é disponibilizado ao valor de R$ 10,00, com entrada pelo Portão E1 Sul, pela marginal da BR-101.

Entre as principais atrações estão: Histórias de Encantar, com Trotamundos Cia de Artes; A Fuga do Espelho, com Tropa Trupe; Dança do Ventre, com Cia Nawar, e Salsa, Bachata, Zouk e Kizomba, com a A2 Academia de Dança. A primeira atração sobe ao palco às 16h.

Outras atrações
A criançada, como sempre, vai se divertir à valer com os brinquedos infláveis e pula-pula, tudo gratuito. Larissa Fontes vai estar presente com suas maquiagens artísticas e a equipe da X Roller ministra aula e loca patins, enquanto a Kid’s Car loca Carrinhos Elétricos. A Liga Digicom reunirá os gamers, fãs dos jogos eletrônicos. E a magia do circo é outra atração que tem encantado as famílias. O Circo Grock, localizado dentro do espaço do ‘Domingo na Arena’ (praça inferior), mantém a programação normal com sessões às 18h e 20h (o ingresso custa R$ 10,00 a meia entrada). O movimento dos Escoteiros do Rio Grande do Norte, sempre presente, apresentará atividades, jogos e canções.

Programação
16h00 – Histórias de Encantar (Trotamundos Cia de Artes)
17h00 – A Fuga do Espelho (Tropa Trupe)
18h00 – Cia Nawar (Dança do Ventre)
19h00 – Salsa, Bachata, Zouk e Kizomba (A2 Academia de Dança)

Alimentação
Loucos por Coxinha (mini coxinhas e baby churros)
Salgarito (salgados e mini pizzas)
Massa Finna (pizza)
Original Dindin Gourmet
Williane Melo Cakes
Pipoca Arena das Dunas

Mais sobre o projeto Cultura na Praça
O projeto Cultura na Praça nasceu com o objetivo de trazer uma programação cultural especial para os potiguares e turistas que visitam a cidade curtirem o domingo com a família, sempre com uma atração infantil e uma atração musical. As apresentações acontecem dentro da programação do Domingo na Arena, que ocorre todos os domingos, na praça externa da Arena das Dunas, a partir das 15h, com acesso gratuito. O projeto Cultura na Praça tem a realização da Cultura de Valor e patrocínio da Prefeitura do Natal, Programa Djalma Maranhão e Arena das Dunas.

Sobre o projeto Som na Caixa
‘Som na Caixa’ é uma expressão usada até hoje para pedir que alguém toque uma música. Uma música que vai reverberar pelas caixas de som, que promete levar para dentro de si dezenas de artistas potiguares, fazendo chegar a todos o melhor da nossa música potiguar de forma democrática e gratuita. É o público que pede: ‘Som na Caixa’! O projeto funcionará como uma caixa aberta, colocando o talento dos artistas potiguares em evidência, com apresentações musicais realizadas todos os domingos dentro da programação do ‘Domingo na Arena’, na Arena das Dunas. O ‘Som na Caixa’, que tem o patrocínio da Arena das Dunas e Prefeitura de Natal, via Programa Djalma Maranhão, é um desdobramento do site ‘Cidade do Som’, que já vem promovendo e registrando a história e a arte dos artistas locais. Agora, o ‘Som na Caixa’ sai do virtual para o real, criando uma aproximação maior entre os artistas potiguares e o público.

 

Saiu do armário: deputado do PSL revela ser gay após atrito com deputada trans na Assembleia de SP

NA QUARTA-FEIRA 3 GARCIA FEZ UM DISCURSO DIZENDO QUE UTILIZARIA AGRESSÃO FÍSICA PARA RETIRAR PESSOAS TRANS DE BANHEIROS PÚBLICOS – FOTO: ALEXANDRE PUTTI

“Negro, gay e favelado. Pronto, sou o combo do vitimismo brasileiro”, ironiza o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), 25, sobre a própria situação.

Sua homossexualidade não era pública até a colega Janaina Paschoal subir na tribuna da Assembleia Legislativa de São Paulo, nesta sexta (5), e fazer o anúncio, a pedido dele: Douglas estava “um pouco abalado”, mas conversou com os pais dele e agora, finalmente, tomou a decisão de sair do armário.

O parlamentar conta à Folha de S.Paulo que assim quis porque não aguentava mais ouvir gente dizendo que ele era homofóbico ou transfóbico. Rótulos que ficaram ainda mais populares após o parlamentar entrar em atrito com Erica Malunguinho (PSOL-SP), a primeira transexual eleita para a Casa.

Foi assim: na véspera, a psolista havia discursado contra um projeto de lei de outro deputado, Altair Morais (PRB-SP). O texto estabelece que o sexo biológico seja o único critério para definir se um atleta que compete em partidas oficiais do estado é homem ou mulher.

Ou seja, esportistas trans não poderiam atuar numa equipe que corresponda ao gênero com o qual se identificam (se Erica quisesse jogar futebol, por exemplo, teria que ser no time masculino).

Douglas elogiou a proposta de Altair e foi além: disse que se soubesse que no mesmo banheiro que sua mãe ou irmã estivessem entrasse “um homem que se sente mulher, ou que pode ter alegado o que quiser”, ele mandaria sair dali na hora. “Vou tirar primeiro no tapa e depois chamar a polícia para ir levar.”  O PSOL pediu a cassação do deputado do PSL depois disso.

O deputado diz à reportagem que ser gay, agora abertamente, não o move um centímetro das ideias que sempre defendeu. Uma delas é que uma pessoa trans não pode frequentar toaletes destinados ao sexo diferente daquele seu biológico.

Também fala em lutar pela “pureza da infância” e contra “esse absurdo que é o movimento LGBT indo para a rua pegar crucifixo e enfiar no ânus”. Atos assim já foram visto em protestos da comunidade, mas são minoria absoluta.

“Isso não me representa, não representa os gays. Não quero que as crianças na escola sejam incentivadas a aprender erotização infantil”, afirma.

Douglas é entusiasta fervoroso de Jair Bolsonaro (PSL-RJ), mesmo antes de o capitão reformado virar presidente, ou do próprio jovem decidir entrar na vida partidária.

A reportagem o questiona: Bolsonaro já disse que preferia um filho morto num acidente a um filho homossexual. Como ele, gay, se sente com essa frase do seu ídolo?

“Jair é um militar com mais de 60 anos [ele tem 64], pra que arrumar assunto sobre homossexualidade, homossexualismo, para um militar que passou metade da vida num ambiente cercado de virilidade? Claro que a resposta dele será bem agressiva, mas não significa que ele sairá pela rua, ‘pá, pá, pá’, atirando em tudo quanto é gay”, diz.

“Tanto é que muitos gays votaram nele”, emenda. “Se acha [ser gay] uma coisa ruim, é opinião dele. Não tira o fato de eu o admirar.”

Para Douglas, contribuição real para a causa, mais do que qualquer esquerdista, Bolsonaro dá com seu discurso armamentista. “E a homofobia, como combater? Vamos seguir a agenda do presidente, que quer legalizar as armas de fogo. Já pensou que maravilha seria se a mulher, o gay, poderem se defender contra um machista, um homofóbico?” Ele faz a ressalva que a pessoa precisa ser “bem treinada” antes de se armar.

Primogênito de uma diarista e um pastor evangélico que dirige perua escolar, Douglas mora numa favela em Americanópolis (zona sul paulistana), mais precisamente numa área chamada de Iraque, por causa do tanto de escombros por ali.

Fundador do Direita São Paulo, estreou nos noticiários por causa do Carnaval. Ele e amigos criaram em 2018 o bloco Porão do Dops, que acabou proibido pela Justiça de desfilar. Uma das marchinhas parodia o clássico “Cachaça Não É Água”: “Você pensa que bandido é gente/ Bandido não é gente, não/ Bandido bom tá enterrado/ Deitado dentro de um caixão”.

Ele já teve relações com homens e mulheres. Chegou a terminar com uma namorada “que queria casar” porque sabia que essa não era a dele. Vindo de um lar conservador, diz que gostar de homens sempre foi algo “muito íntimo”, daí não via sentido em expor a preferência em casa. “Pra que vou falar com meus pais, meu avô?”

Os pais reagiram bem. “Me abraçaram, disseram que me amavam. Detalhe que eles votaram no Bolsonaro. Se meus pais continuam me amando, que se exploda o mundo.”

Douglas afirma que não quer que a homossexualidade vire uma bandeira sua. “Sabia que a partir do momento em que eu dissesse que sou gay, isso teria destaque, seria uma quebra de paradigma no meio em que estou inserido. Mas quero ser destaque pelas minhas competências.”

Conta que nunca havia brigado com Erica Malunguinho antes, com quem sempre teve uma relação cordial. “A gente almoçava normal, eu sentava ali, conversava com ela, que já me explicou essa questão de religião, a diferença entre umbanda e candomblé.”

E a colega que Douglas faz questão de chamar de senhora, de deputada, no feminino: ela deve usar o banheiro dos homens na Assembleia?

“Se não no banheiro dos homens, tem que criar uma terceira opção. Com todo respeito à deputada [pela desavença na véspera], eu já tinha pedido desculpas. Pra mim é muito natural, não sou politicamente correto.”

FONTE: Folha de São Paulo

Após ser apontado como lobista de universidades particulares, senador Styvenson Valentim vira ‘charge’ de Túlio Ratto

O senador Styvenson Valentim foi apontado pela revista Veja como um possível lobista de faculdades privadas dentro do Senado Federal.

Genro de um empresário que é dono de uma faculdade privada em Natal – a Facex -, o parlamentar  é autor de um projeto de lei que permite o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)  para a utilização do saldo para pagamento de curso de nível superior. A iniciativa foi vista como sendo para beneficiar as faculdades particulares, inclusive a do próprio sogro.

O fato inspirou o conceituado artista plástico mossoroense, Túlio Ratto, a fazer uma charge na qual o senador potiguar aparece vestindo uma camisa da “Facex” e com o nome da instituição de ensino do sogro tatuado no braço. Ratto deu o seguinte título a charge “Meu Interesse é o Povo”.

Sobre a questão de ser lobista, Valentim já se defendeu e até procurou desqualificar a notícia publicada na Veja.

No entanto, parece que a retórica do parlamentar não convenceu, nem o livrou do humor irônico de Túlio Ratto.

“Queimada” com a população, bancada federal do RN acata sugestão do deputado Rafael Mota e libera “cala-boca” para Natal

COORDENADOR DA BANCADA FEDERAL, RAFAEL MOTTA TRABALHOU PARA QUE DEPUTADOS E SENADORES ACEITASSEM LIBERAR MAIS VERBA PARA NATAL

Pressionada pela opinião pública e temendo o desgaste junto ao eleitorado da capital, a bancada federal potiguar resolveu redimensionar o corte de verbas do Orçamento Geral da União que havia imposto para Natal na última quinta-feira, quando “tomou” da capital potiguar recursos da ordem de 24 R$ milhões, provenientes de emendas parlamentares destinadas a urbanização do bairro da Redinha e a construção de um terminal turístico na localidade.

Nesta sexta-feira, os deputados federais e senadores decidiram “liberar” para Natal a verba de R$ 8,5 milhões – o que representa R$ 15,5 milhões a menos do orçamento anteriormente alocado.

Nos bastidores, há a informação de que ‘deu trabalho’ para a bancada federal rever o posicionamento inicial e liberar os R$ 8,5 milhões para Natal.

O deputado federal Rafael Mota, que foi o principal articulador da mudança, enfrentou a resistência dentro da própria bancada, já que alguns de seus integrantes insistiam em não rever a decisão.

Durante todo o dia Mota trocou mensagem de texto com o prefeito Álvaro Dias e chegou a ligar para a governadora Fátima Bezerra, nos  Estados Unidos, já que a ideia de conceder R$ 8,5 milhões para Natal, iria provocar uma redução de cerca de 15% dos recursos anteriormente previstos para as áreas  de Saúde e Educação.

Veja abaixo a nota da bancada federal:

Nota à população

Com relação ao contingenciamento de 21,6% das emendas parlamentares, a bancada federal do Rio Grande do Norte informa à população que:

1. O contingenciamento dos recursos foi imposto pelo Governo Federal e não significa corte, tendo acontecido o mesmo em anos anteriores, incluindo a reposição dos valores contingenciados;
2. A decisão da bancada, portanto, não é sobre o que é mais importante, e sim sobre o que é mais urgente;
3. A decisão de não contingenciar recursos previstos para a Segurança Pública será mantida, já que essa área é a que demanda, com mais urgência, investimentos no Rio Grande do Norte, principalmente em Natal;
4. A decisão de não contingenciar 21,6% sobre a emenda da Barragem de Oiticica também será mantida, pois não se pode comprometer o cronograma atual da obra, que está em fase de conclusão;
5. A bancada retificou a ata da deliberação da última quarta-feira (3) para aumentar de R$ 1 milhão para R$ 8,5 milhões o valor destinado a investimentos turísticos na Praia da Redinha, em Natal;
6. Esse valor foi obtido a partir da readequação em 15% das emendas indicadas para as áreas da Saúde e da Educação.

A bancada reitera que atuará fortemente junto ao Governo Federal para que haja o cumprimento da legislação e o pagamento integral dos recursos previstos para 2019 para o Rio Grande do Norte.

Bancada federal do Rio Grande do Norte