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Veja escândalos envolvendo Juscelino Filho, ministro de Lula

FOTO: BRUNO SPADA

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, indiciado nessa quarta-feira (12) pela Polícia Federal (PF) por suspeitas de irregularidades envolvendo recursos da Codevasf, coleciona escândalos.

O ministro do petista já foi denunciado por crimes como desvio de verba pública, abuso de poder, uso irregular de jato da FAB, entre outras ‘falcatruas’. Veja os casos:

Em abril, a Controladoria-Geral da União (CGU) entendeu que 80% de uma estrada em Vitorino Freire (MA) beneficia apenas as fazendas do ministro do presidente Lula (PT).

Foi apontado que a obra foi bancada com dinheiro público, via emenda parlamentar de Juscelino, que é deputado federal e se licenciou do cargo para assumir o ministério das Comunicações.

A cidade, a cerca de 320 km da capital São Luís, é comandada por Luanna Rezende, irmã de Juscelino. A irmã do ministro também é investigada em ações.

No dia 01 de setembro de 2023, Luanna foi alvo da PF na Operação Benese, apura suposta fraude envolvendo a construtora Construservice, contratada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Os federais tentaram ampliar a batida e pediram ao Supremo Tribunal Federal a inclusão de Juscelino como alvo da operação, mas a solicitação foi negada pelo ministro Luís Roberto Barroso.

Em agosto de 2023, a senadora Damares Alves (Rep-DF) entrou com uma representação contra Juscelino para apurar suposto uso indevido de recursos públicos e dano ao erário. O pedido foi apresentado ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Escândalos com “nepotismo”:

Após revelação de que Fernando Fialho, sogro de Juscelino Filho, atua no ministério do genro e realiza ‘encontrinhos’ mesmo ser ter nomeação ou cargo, foi descoberto que João Bezerra Magalhães Neto, aliado político do ministro de Lula também despacha na pasta.

Aposentado, Neto não é funcionário do ministério.

Apaixonado por cavalos:

O ministro foi flagrado participando de um leilão de cavalos de raça. A viagem de Juscelino Filho foi bancada com dinheiro público.

Por ser ministro, Filho pode solicitar voo da Força Aérea Brasileira (FAB) para deslocamento caso surja uma agenda classificada como urgente.

Foi assim que o ministro definiu a agenda do dia 26 de janeiro, quando chegou em São Paulo. O fim de semana prolongado rendeu ao ministro R$3 mil em diárias, tudo custeado pelo pagador de impostos.

Sobre a investigação desta terça, Juscelino Filho se manifestou afirmando que “faltou verdade” no caso.

“A investigação, que resultou no indiciamento de hoje, deveria buscar a verdade, mas parece que se desviou do seu propósito. Uma ação previsível, que parte de uma apuração que distorceu e ignorou fatos e nem ouviu a defesa sobre o que de fato estava sendo investigado”, afirmou o ministro.

Diário do Poder

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