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TVs Tropical e Ponta Negra devem acirrar disputa pela liderança na audiência dos programas policiais do meio dia

LIDERANÇA PELA AUDIÊNCIA DO MEIO DIA GERA DISPUTA NO JORNALISMO POLICIAL DE AMBAS EMISSORAS. FOTO: ILUSTRAÇÃO

Agora, a ‘briga’ é de gente grande. Acostumada a ficar na vice-liderança de audiência no programa policial do meio dia, a TV Tropical decidiu partir para cima da TV Ponta Negra, em busca da ‘pole-position’. O investimento mais significativo foi a recente contratação do apresentador da concorrente, Cyro Robson, o ‘Papinha’. A estreia dele no programa (nome ainda indefinido) será no próximo dia 28. Fora isso, a emissora de Agripino investiu em cenários moderno. Já a permanência ou remanejamento dos apresentadores ‘Alanzinho do Povo’ e Elizabeth Biglione para outros quadros ou programas ainda é mistério.

APÓS 11 ANOS NA PONTA NEGRA, ‘PAPINHA’ SE DESPEDE E INICIA NOVO CICLO NA TROPICAL. FOTO: REPRODUÇÃO

Por outro lado, a emissora líder de audiência no horário, TV Ponta Negra, que completa 35 anos de existência, passou por uma reformulação no formato de seus telejornais, com direito a um ‘banho de loja’ nos cenários. Seu carro-chefe na audiência, o ‘Patrulha da Cidade’, obviamente, não poderia ficar de fora. Tanto que, após anúncio da saída do ‘Papinha’, onde comandava por 11 anos o programa, Micarla de Sousa estuda nomes de peso para assumir o noticiário policial. Inicialmente, o apresentador do concorrente ‘Balanço Geral’, da TV Tropical, Salatiel de Souza, seria ‘o cara’. Contudo, ele não confirma a substituição.

‘PRATA DA CASA’, SALATIEL DE SOUZA NÃO COGITA, POR ENQUANTO, DEIXAR A TROPICAL E ASSUMIR O ‘PATRULHA DA CIDADE’. FOTO: REPRODUÇÃO

De certo, ambas emissoras deverão buscar mais dinamismo, com links ao vivo e interatividade com telespectadores em quadros atraentes.  O Blog do FM torce para que tal renovação do jornalismo policial nessas emissoras consista em buscar além do ‘factual’. É preciso deixar para trás a apelação e o sensacionalismo policialesco, de ouvir apenas fontes corporativistas – fatores que estagnaram o noticiário policial, desde sua época áurea, no final dos anos 80 e início dos 90.

Inovação é explorar de forma analítica a questão da Segurança Pública no RN e interpretar suas complexas vertentes, além de cobrar soluções reais junto ao Poder Público. E temos profissionais muito competentes para tal missão. Isso se chama jornalismo. Doe a quem doer.

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