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Temer anuncia departamento na PF para combater violência contra mulher

Imagem: Reprodução

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O presidente da República em exercício, Michel Temer, anunciou nesta sexta-feira (27) a criação de um departamento na Polícia Federal para coordenar o combate a crimes contra a mulher.

Por meio de sua conta no Twitter, ele repudiou “com a mais absoluta veemência” o estupro coletivo da adolescente de 16 anos, cometido por 33 homens.

“Vamos criar um departamento na Polícia Federal tal como fiz com a delegacia da mulher na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Ela vai agrupar informações estaduais e coordenar ações em todo país”, escreveu o presidente em exercício.

De acordo com a assessoria de Temer, ele pretende contar com a atuação de mulheres nesse trabalho. Além disso, o presidente em exercício está verificando como será o formato da área, que terá uma estrutura dentro do Ministério da Justiça para coordenar o combate ao crime contra a mulher.

Crime ‘bárbaro’

Temer classificou o crime no Rio como “bárbaro”. “Repudio com a mais absoluta veemência o estupro da adolescente no Rio de Janeiro. É um absurdo que em pleno século 21 tenhamos que conviver com crimes bárbaros como esse”, afirmou.

Ele escreveu que o governo está “mobilizado” para punir “com rigor” os autores do estupro e da divulgação do ato.

“Nosso governo está mobilizado, juntamente com a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, para apurar as responsabilidades e punir com rigor os autores do estupro e da divulgação do ato criminoso nas redes sociais”, disse.

O presidente em exercício afirmou que o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, convocou reunião com os secretários de segurança pública de todo país para esta terça-feira (31). “Tomaremos medidas efetivas para combater a violência contra a mulher”, afirmou.

Natal ganha livraria voltada para o público evangélico

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Natal agora conta com uma filial da maior editora cristã da América Latina, a CPAD. Instalada na Rua Dr. Manoel Miranda, no bairro do Alecrim, a livraria chega para suprir a demanda de um público cristão evangélico cada vez mais crescente na capital.

A inauguração da loja aconteceu na quinta-feira (26) e fez parte da programação da Escola Bíblica para Obreiros e Esposas do RN (Eboern), evento promovido ao longo de toda a semana pela Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Rio Grande do Norte, que comemora 98 anos neste mês de maio.

A festa contou com a presença do diretor executivo da casa, Ronaldo Rodrigues, e dos pastores José Wellington Júnior, presidente do conselho administrativo da CPAD, e Martim Alves da Silva, presidente da Assembleia de Deus no estado.

“A loja é um sonho para a CPAD e a para a igreja aqui em Natal. Esse projeto era desejado há muito tempo e, graças a Deus, esse tempo chegou. A aceitação tem sido maravilhosa e nossa expectativa foi totalmente correspondida. Aqui existe um carinho muito grande pela Casa e a gente pretende corresponder esse carinho, que vem dos cristãos de uma maneira geral.

 A CPAD – Casa Publicadora das Assembleias de Deus – é a maior editora cristã da América Latina, vendendo hoje mais de 700 mil obras que atendem diversos segmentos. A editoria tem um braço nos EUA, a Editorial Patmos, com sede na Flórida e nasceu com objetivo de atender aos crentes de países de fala hispânica e aos latinos que moram na América do Norte. E conta ainda com a gravadora CPAD Music, ramo que atua no mercado da música cristã.

A empresa tem lojas ainda no Japão e em Portugal e, segundo a administração geral da CPAD, o plano da casa para os próximos anos é implantar uma filial em cada estado.

Imagem: Ilustração

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RJ teve média de 13 estupros por dia

Adolescente de 16 anos deixa o hospital Souza Aguiar com a mãe após estupro coletivo no Rio (Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo)

Adolescente de 16 anos deixa o hospital Souza Aguiar com a mãe após estupro coletivo no Rio (Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo)

O Estado do Rio de Janeiro teve uma média de 13 estupros por dia entre 1º de janeiro e 30 de abril deste ano. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão ligado à Secretaria de Estado de Segurança do Rio, foram registrados 1.543 casos de estupro no estado nos primeiros quatro meses de 2016. Ainda não há dados referentes ao mês de maio.

O estupro coletivo praticado contra uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro reacendeu a discussão sobre este tipo de crime. A jovem foi estuprada no sábado (21) numa comunidade da Zona Oeste da capital.

Em depoimento à polícia, ela disse que foi até a casa de um rapaz com quem se relacionava há três anos. Ela afirma que estava a sós na casa dele. A próxima lembrança que tem é apenas de domingo, quando acordou em uma outra casa, na mesma comunidade, com 33 homens armados com fuzis e pistolas. Ela destacou que estava dopada e nua. A polícia já pediu a prisão de quatro homens.

Segundo o Instituto de Segurança Pública, o local em que houve mais registros de estupros no estado entre janeiro e abril foi a unidade policial de Cabo Frio. Foram 98 casos no total. Já as unidades policiais Praça Mauá, Leblon, Rio das Flores, Porto Real, Silva Jardim e Cordeiro não tiveram nenhum registro.

Apenas em abril deste ano, foram registrados 428 de estupro no estado – o que também inclui casos de atentado violento ao pudor. No mesmo mês de 2015, o número foi ligeiramente menor – 420 casos. O total de registros nos quatro primeiros meses de 2015, porém, foi maior que o do mesmo período deste ano – 1.690 contra 1.543.

Dados nacionais

Segundo os dados mais recentes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foram registrados 47.646 estupros no país em 2014. O número representa uma queda em relação ao registrado em 2013 (50.320) – mas, ainda assim, equivale a um caso a cada 11 minutos, em média, no país. Os números incluem também os estupros de vulnerável, crime cometido contra menores de 14 anos.

Em entrevista concedida na época da divulgação dos dados, a diretora-executiva do fórum, Samira Bueno, afirmou que não é possível saber se houve realmente uma redução no tipo de crime no país, já que a subnotificação é extremamente elevada no país. “É o crime que apresenta a maior taxa de subnotificação no mundo. Então é difícil avaliar se houve de fato uma redução da incidência”, disse.

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Banhistas reclamam da falta de banheiros públicos na Redinha

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Quem frequenta a orla da Praia da Redinha, na Zona Norte de Natal, sofre na hora em que bate a necessidade de usar o banheiro. Tanto banhistas quanto comerciantes e outros trabalhadores que atuam no calçadão da praia não têm onde recorrer além de a própria água do Rio Potengi ou do mar que banham a região. Em outros casos o banheiro existente no Mercado da Redinha é utilizado como solução.

Os proprietários e trabalhadores das barracas da praia são alguns dos mais afetados com um espaço para suas necessidades. Dona Maria do Livramento, cozinheira do quiosque 15, diz que não é incomum durante o dia ter de fechar o estabelecimento. “A gente trabalha o dia todo e para ir ao banheiro tem que ir ao mercado, muito longe daqui, e fechar o quiosque para isso”, disse a mulher, de 58 anos.

O garçom Jadson Costa, 22, que atende os banhistas nas barracas espalhadas pela areia, diz que a falta de estrutura adequada interfere nos negócios. “Sem banheiro o cliente muitas vezes não fica. Só tem o banheiro do mercado e perdemos clientes por isso, eles preferem ir para outro lugar com estrutura”, contou.

O relato do garçom sobre a perda de clientes é o mesmo que faz Cláudia Albuquerque, 47, dona do quiosque 16. Questionada pela reportagem se algum representante da Prefeitura ou do Governo do Estado já conversou com os comerciantes da área sobre o projeto de instalação dos equipamentos higiênicos, ela disse que se sente esquecida pelo poder público devido à infraestrutura deficiente presente na praia.

“Não temos nem banheiros, nem segurança pública aqui. Nenhum representante [do poder público] vem falar com a gente sobre qualquer projeto do tipo, imagine para instalar alguma estrutura”, reclamou Cláudia.

O segurança Jaime Gomes, 57, aproveitava a manhã de folga, ontem, para esticar as pernas na areia da Praia da Redinha e tomar uma cerveja de frente para o ponto de encontro entre o mar e o Rio Potengi, com a Ponte Newton Navarro adiante. Ele fortalece o coro dos comerciantes da região. Na visão de Jaime, lavabos são fundamentais para o público que frequenta da orla.

“Tem que melhorar muito [a infraestrutura, atualmente sem toaletes]. O banheiro do mercado é horrível de usar porque é longe e sujo. Se deslocar é chato, banheiros aqui seriam fundamentais por serem mais perto de nós”, opinou o segurança.

Não muito distante da barraca onde estava Jaime, o auxiliar de guindaste Flaudeson dos Santos, 45, também aproveitava o dia de descanso com alguns amigos. Ele também afirmou que sente a falta de lavatórios no local. “Aqui quem precisa ir ao banheiro faz na água ou vai ao mercado”, relatou.

No decorrer da orla, outros relatos revelam a falta de segurança do local, os buracos existentes no calçadão, além do próprio problema da falta de banheiros públicos. Um rapaz que passou pela reportagem comentou que uma vez sua esposa grávida não teve como ir ao toalete e teve de se segurar até encontrar um espaço disponível. “Foi agonia!”, lembrou antes de se afastar com pressa.

Serviço será privatizado pela Prefeitura

A Prefeitura de Natal, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), pretende privatizar os banheiros públicos presentes na orla natalense. No momento, são 12 banheiros na Praia de Ponta Negra, seis femininos e seis masculinos. A previsão é que ocorra o mesmo na Redinha, mas como a Semsur está em fase de preparação para um projeto de privatizar os lavabos, ainda não há data definida para que a praia da zona Norte seja contemplada com novas estruturas.

Já foi noticiada a proposta de transformar os banheiros públicos de toda a costa da capital em privados, sendo necessário desembolsar uma quantia para a utilização. Ontem, a reportagem voltou a procurar a pasta dos serviços urbanos para atualizar as informações. A assessoria de imprensa afirmou que o projeto ainda está em fase de preparação.

“A proposta é viabilizar uma parceria público-privada a ser implantada ainda neste ano, mas a ideia está em processo de formatação e por isso não há informações oficiais a serem divulgadas”, explicou a Semsur, por meio de nota.

O motivo para a privatização seria o vandalismo verificado nas estruturas instaladas em Ponta Negra. A má educação de algumas pessoas é um problema difícil de ser contornado e foi a principal razão apontada pela Prefeitura a cogitar a privatização dos banheiros públicos.

O novo modelo a ser implantado é o mesmo de outras capitais brasileiras, onde serviços básicos não são mais oferecidos de graça para os banhistas e turistas. É o que ocorre em João Pessoa (PB), Recife (PE) e Copacabana, no Rio de Janeiro.

Informações: Novo Jornal

Disputa entre facções gera noite violenta e uma morte na Favela do Japão

Imagem: Reprodução

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Uma disputa entre facções criminosas rivais causou uma morte na noite desta sexta-feira (27) na comunidade Novo Horizonte, mais conhecida como ‘Favela do Japão’, localizada na Zona Oeste de Natal. As informações são da assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança. Ainda não foram divulgadas mais informações sobre a vítima.
A tomada de posse pelo comando do tráfico de drogas entre duas facções criminosas na região causou uma noite violenta para a comunidade, no entanto, não resultou em nenhuma prisão já que todos os envolvidos conseguiram escapar antes que o Batalhão de Choque percorresse a comunidade, junto com o secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, Ronaldo Lundgren, que, usando um colete a prova de bala, também participou da operação policial.
Vale ressaltar que das 600 mortes violentas registradas nos últimos 4 meses, 365 delas tiveram alguma relação com as Drogas, de acordo com o último estudo da Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (COINE). A Polícia Militar já apreendeu apenas neste ano cerca de duas toneladas de drogas no Rio Grande do Norte.
Informações: Novo Jornal

Estados Unidos: ONU responde a Trump que acordo de Paris é crucial para salvar o planeta

Donald Trump fala a eleitores durante comício em Charleston, West Virginia (Foto: Mark Lyons/Getty Images/AFP)

Donald Trump fala a eleitores durante comício em Charleston, West Virginia (Foto: Mark Lyons/Getty Images/AFP)

A ONU respondeu nesta sexta-feira (27) ao candidato republicano Donald Trump, que disse que vai descartar o Acordo de Paris se for eleito presidente dos Estados Unidos, informando que o acordo sobre a mudança climática é crucial para salvar o planeta.

“O Acordo de Paris é um dos principais êxitos alcançados por líderes mundiais no combate crucial para garantir que o planeta seja habitável para todos nós e para as gerações futuras”, disse o porta-voz da ONU, Farhan Haq.

Em discurso nesta quinta-feira, Trump disse que “cancelaria” o compromisso firmado em dezembro do ano passado, em Paris, por 175 países, após difíceis negociações. O Acordo de Paris estabelece o objetivo de limitar a mudança climática “bem abaixo” dos dois graus centígrados em relação aos níveis pré-industriais, utilizando energias limpas.

O aspirante a presidente já havia dito anteriormente que não era “um grande fã” do Acordo de Paris e que buscaria renegociá-lo, mas na quinta-feira declarou que simplesmente o descartaria. “Vamos cancelar o Acordo de Paris e todos os pagamentos que saem de nossos impostos para os programas da ONU sobre o aquecimento global”, disse.

Maior êxito

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, considera o Acordo de Paris seu maior êxito durante seus 10 anos de mandato, que termina em dezembro. Ban não tem nenhuma intenção de contatar Trump com o intuito de convencê-lo sobre os benefícios do Acordo, segundo seu porta-voz.

O secretário-geral da ONU “falou com firmeza sobre a necessidade de tomar providências diante das mudanças climáticas e contra a ideia de negar essas mudanças”, disse Haq. “A ciência é clara. Está solidamente estabelecida e (o acordo) necessita ser respeitado por todo o mundo”, acrescentou.

China e Estados Unidos, os países mais poluentes do mundo, disseram que ratificariam o acordo este ano. A administração do presidente americano, Barack Obama, planeja aprová-lo em um acordo executivo, onde evitaria o Senado e estabeleceria um processo complexo e difícil para qualquer futuro presidente que quisesse se retirar dele.

‘Herói’ argelino do Bataclan ganha nacionalidade francesa

Didi (de costas) reencontra sobreviventes que ajudou a escapar do ataque na boate Bataclan (Foto: Philippe Wojazer/Reuters)

Didi (de costas) reencontra sobreviventes que ajudou a escapar do ataque na boate Bataclan (Foto: Philippe Wojazer/Reuters)

“Calorosa felicitação para Didi, valente vigilante da Bataclan no dia 13 de novembro. Dou-lhe boas-vindas à nacionalidade francesa”, disse o ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, em uma mensagem divulgada em sua conta oficial no Twitter.

Sua naturalização tinha sido pedida em dezembro através da plataforma “Change” ao presidente do país, François Hollande, pelo Conselho Representativo de Associações Negras (Cran).

O pedido, apoiado por mais de 104 mil pessoas, defendia que o vigilante, de 35 anos, contribuiu para salvar dezenas de vidas na Bataclan, local mais afetado pelos atentados, com 89 das 130 mortes totais provocadas pelos terroristas.

“Ele poderia ter fugido ao ouvir os disparos, porque estava do lado de fora, diante das grades, falando com alguns clientes, mas decidiu entrar para alertar os espectadores e guiá-los para as saídas de emergência”, explicava o texto do pedido.

Didi chegou à França aos seis meses de idade e, segundo seus defensores, era “injusto” o fato dele ter sido esquecido pela maioria da imprensa e pelos políticos após os ataques.

O apoio recebido se ampliou depois de o governo ter tentado, em dezembro do ano passado, reforçar a eficácia do combate antiterrorista com a retirada da nacionalidade francesa dos condenados por terrorismo, uma medida que acabou sendo descartada.

“É essencial dar aos jovens da França exemplos positivos com os quais possam se identificar, algo que demonstraria a vontade do governo de pôr fim à estigmatização de certa categoria de cidadãos” destacava a solicitação.

O novo “herói” da França reiterou em várias ocasiões que só estava defendendo seus valores, “que são também os da República da França”. Mas os sobreviventes da Bataclan também elogiaram Didi por ter arriscado sua própria vida para ajudar outras pessoas.

Informações: Reuters/ G1

Governo pretende acabar com subsídios à baixa renda no Minha Casa

Prédios do programa, em Caxias: governo vai quitar R$ 3,5 bilhões em atrasados - Divulgação

Prédios do programa, em Caxias: governo vai quitar R$ 3,5 bilhões em atrasados – Divulgação

Alegando restrições orçamentárias, o governo do presidente interino, Michel Temer, decidiu acabar com os subsídios concedidos aos mutuários mais pobres dentro do Minha Casa Minha Vida. O programa habitacional deixará de receber recursos do Tesouro Nacional, repassados pela União a fundo perdido, para subsidiar as famílias enquadradas na faixa 1 (renda de até R$ 1.800) — às quais as residências são praticamente doadas — e na faixa 2 (até R$ 3.600) — cujas prestações são bastante reduzidas, facilitando a quitação do financiamento. Antecipada a empresários pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na semana passada, a decisão foi confirmada por fontes que trabalham no plano.

Além disso, técnicos anteciparam que o programa — um dos mais emblemáticos do governo do PT — mudará de nome. Michel Temer está decidido a não manter as marcas da gestão anterior, consideradas estratégias de marketing politico.

Em 2015, o Tesouro desembolsou um total de R$ 11,8 bilhões em susbídios para essas duas faixas. Neste ano, relatou Meirelles a empresários da construção civil, somente estão assegurados repasses para as contratações do Minha Casa já realizadas. O montante gira em torno de R$ 3,5 bilhões. A redução dos subsídios faz parte do pacote de medidas do ajuste fiscal anunciado pelo ministro na última terça-feira.

Diante das restrições no Orçamento da União, a terceira etapa do Minha Casa Minha Vida está sendo totalmente reformulada pelo Ministério das Cidades e deverá ser relançada com uma meta menos ousada, de até 1,5 milhão de unidades nos próximos três anos. A presidente afastada, Dilma Rousseff, prometeu 3 milhões de residências às vésperas da campanha presidencial em 2014. Em fevereiro deste ano, baixou a meta para 2 milhões.

Ainda, a nova faixa de renda intermediária (entre R$ 1.800 e R$ 2.300), que nem saiu do papel, será abandonada. Dilma, segundo interlocutores, insistiu na criação desta categoria, diante da escassez de recursos da União, para continuar doando casas na faixa 1, que encolheu — mesmo com pareceres contrários da Fazenda, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

Natal terá ato motivado por estupro de adolescente com 16 anos, neste sábado (28)

Imagem: Reprodução

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Natal terá neste sábado, às 16h, em fente ao prédio do Instituto do Patrimônio Histórico (Iphan), na Ribeira, um ato de protesto contra o machismo e a violência contra mulheres, motivado pelo caso da adolescente de 16 anos que foi estuprada por pelo menos 30 homens. O caso ocorreu na última quarta-feira, no Rio de Janeiro.

A convocatória para “Por Todas Elas” em Natal está sendo feita pelo Facebook.

No convite para o protesto, Sarah Oliver, uma das organizadoras, explica que será um ato de repúdio atodas as formas de violência cometidas contra mulheres. “Convidamos você a se juntar a nós, sábado às 16 horas, no Iphan, Av. Duque de Caxias, Ribeira, pra juntxs construirmos um lindo ato pra dizer que nós mulheres somos seres humanos, com voz, vez, vontades, e que merecemos respeito, nossos corpos merecem respeito, nossas vidas merecem respeito”, escreveu.

Leia a íntegra do convite:

“**Nesta quarta-feira, 25, uma irmã de 17 anos foi estuprada por 30 HOMENS, 30 HOMENS, 30 MACHISTAS, 30 HOMENS**.

Os agressores divulgaram vídeos e fotos em redes sociais como se fossem troféus por seu feito. Violentaram-na e depois expuseram-na. Essa violência não é um fato isolado, essa violência é reflexo da nossa sociedade machista, de uma sociedade que condena e culpa a vítima, e justifica a violência do agressor, sociedade essa que todos os dias estupra várias mulheres, que espanca, assedia, discrimina, menospreza, que quer nos colocar sempre em lugar de submissão, de inferioridade aos homens, sociedade essa que tem seu governo omisso ás violências sofridas por nós mulheres diariamente.

Nós não vamos mais deixar passar esse machismo que quer se tornar crônico, não mais nos calaremos, não mais nos silenciaremos, e em forma de grito, de manifesto, de repúdio à todas as forma de violência sofrida por nós mulheres seja física ou psicológica, convidamos você a se juntar a nós, **sábado às 16 horas, no no Iphan(Av. Duque de Caixias-Ribeira )** pra juntxs construirmos um lindo ato pra dizer que nós mulheres somos seres humanos, com voz, vez, vontades, e que merecemos respeito, nossos corpos merecem respeito, nossas vidas merecem respeito.

E para cada irmã que sofre qualquer tipo de violência, para cada irmã que é assassinada, para cada lágrima derramada, para cada rosto corpo machucado, para cada mente perturbada por violência psicológica: **NÓS ESTAREMOS AQUI, NÓS ESTAREMOS JUNTXS, NÓS SOMOS TODXS AS QUE SÃO ESTUPRADAS, TODXS AS QUE SOFREM , TODXS AS OPRIMIDAS, TODXS! NÓS ESTAMOS JUNTXS!**”

 Informações: Novo Jornal

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