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Premiação do Top Of Mind 2016 acontece nesta quarta-feira no Centro de Convenções

TOP OF MIND 2016 VAI PREMIAR AS MARCAS MAIS LEMBRADAS PELO CONSUMIDOR NATALENSE

TOP OF MIND 2016 VAI PREMIAR AS MARCAS MAIS LEMBRADAS PELO CONSUMIDOR NATALENSE

Nesta quarta-feira, dia 22, a partir das 20 horas, empresas, empresários e o mercado publicitário potiguar vão se reunir em torno do evento de premiação Top Of Mind Natal 2016, que será realizado no Centro de Convenções de Natal.

Como acontece anualmente, o TOP OF MIND 2016 vai premiar as marcas mais lembradas pelo consumidor natalense, em vários segmentos da indústria, comércio e prestação de serviço. Tradicionalmente realizada pela Revista Foco Nordeste, a premiação acontecerá com base no resultado obtido por uma pesquisa realizada pela Smart Pesquisa junto a 707 entrevistados, distribuídos nas quatro regiões da cidade – Zonas Norte, Oeste, Sul e Leste.

Segundo o publicitário Marcus César Cavalcante, diretor da Foco, a pesquisa foi realizada entre os dias 22 de abril e 15 de Maio, e tem uma confiança de 95% e a margem de erro de 3%.

Na ocasião, os convidados vão assistir a uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte, seguido de coquetel e de show do grupo musical Harmonium.

Governo sinaliza alívio de 10 meses para Estados

GOVERNADORES SE REÚNEM NESTA SEGUNDA-FEIRA COM MICHEL TEMER PARA TENTAR RESOLVER ACORDO DAS DÍVIDAS

GOVERNADORES SE REÚNEM NESTA SEGUNDA-FEIRA COM MICHEL TEMER PARA TENTAR RESOLVER ACORDO DAS DÍVIDAS

Depois do aceno do socorro de R$ 3 bilhões para o Rio de Janeiro, governadores vão se reunir hoje em Brasília para pressionar o governo federal a resolver a questão do acordo de negociação da dívida de todos os Estados nesta semana. A ala política do governo defende um alívio maior que o oferecido pelo Ministério da Fazenda: uma moratória de dez meses.

Um prazo maior para a carência deve servir como uma espécie de armistício na disputa que está sendo travada há meses em torno da questão dos débitos. O Ministério da Fazenda ofereceu apenas um mês de suspensão de 100% dos débitos e uma queda gradual da carência de 5% a cada mês. Dessa forma, no primeiro mês seria 100%, no segundo, 95%, até chegar a zero, depois de 18 meses. Os Estados fizeram uma proposta formal de moratória por dois anos.

“Vejo sensibilidade do governo federal para atender a esse pedido. Não vamos conseguir dois anos, como pedíamos, mas teremos um prazo maior [que a proposta da Fazenda]”, afirmou o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), e acrescentou que Temer, com quem se encontrou na quinta, se mostrou com disposição para encontrar uma solução que seja boa para todos os Estados.

Em 27 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a suspensão por dois meses do pagamento da dívida para que fosse negociada uma nova metodologia para quitar os débitos, que datam dos anos 90. A maior parte dos débitos refere-se ao pagamento de juros. O prazo dado pelo STF para que Estados e União se entendam sobre a disputa em torno da reestruturação das dívidas e recálculo dos passivos dos governos regionais se encerra na próxima segunda, dia 27.

A União deixa de receber por mês entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3 bilhões com a suspensão do pagamento. O governo federal reservou entre R$ 27 bilhões e R$ 29 bilhões para cobrir essas despesas, valor que cobriria a suspensão por dez meses. Uma fonte da equipe econômica disse que a carência de 100% da dívida por dois anos é um “exagero” e que geraria problemas para os governadores que vão assumir os governos estaduais em 2019. Ele disse que a equipe econômica deve insistir na redução gradual da porcentagem de carência até chegar a zero.

Para o secretário de Fazenda de São Paulo, Renato Villela, o socorro ao Rio de Janeiro vai acabar ajudando os outros Estados. Ele disse que apoia o socorro ao governo fluminense, desde que não prejudique o alívio fiscal para os outros Estados que está em negociação com o governo Federal. De acordo com ele, do contrário, outros governos estaduais poderão ficar em situação semelhante ao Rio em muito pouco tempo, principalmente por que as receitas da União com tributos que são compartilhados com os Estados continuam caindo.

“O foco das negociações com os Estados é solução geral”, disse ele, enfatizando que ajuda ao Rio não pode sair do espaço fiscal reservado nas contas desse ano para o auxílio a todos os Estados. O Estado de São Paulo, garantiu Villela, não corre o risco de ter problemas com o pagamento de salários, por exemplo, mas se a situação de crise econômica continuar, o quadro pode piorar. “Ao longo do ano que vem, vai depender de como a economia vai reagir”, afirmou. Segundo ele, as negociações com o Ministério da Fazenda estão “maduras” e a expectativa é que haja um acordo ao longo desta semana. São Paulo, porém, ainda negocia uma trava maior do que a estipulada em R$ 160 milhões para o desconto da parcela mensal, uma vez que o Estado paga R$ 1,2 bilhão de serviço da dívida por mês. Com essa trava proposta pelo governo federal, na prática, a carência de 100% para o Estado ficaria em 13%.

O coordenador dos secretários de Fazenda no Conselho Nacional de Política Fazendeira (Confaz), André Horta, do Rio Grande do Norte, também espera uma solução definitiva. Segundo ele, a decretação de calamidade financeira pelo Rio vai acelerar as negociações. Horta defende também uma discussão sobre medidas para aumentar as receitas dos Estados e municípios, com a elevação de tributos federais, compartilhados com os entes. Uma forma seria a volta da cobrança de 15% de imposto de renda sobre distribuição de lucros e dividendos. Segundo ele, geraria uma receita de R$ 50 bilhões por ano. A elevação seria feita por uma lei ordinária, com tramitação mais fácil do que a volta da CPMF, que seria via Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

Estadão

ProUni: termina hoje o prazo para confirmar informações prestadas na hora da inscrição

O ESTUDANTE É SELECIONADO QUANDO A DOCUMENTAÇÃO É APROVADA.

O ESTUDANTE É SELECIONADO QUANDO A DOCUMENTAÇÃO É APROVADA.

Os estudantes pré-selecionados no Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até hoje (20) para apresentar nas instituições de ensino os documentos que comprovem as informações prestadas na hora da inscrição.

Cabe ao candidato  verificar, na instituição, os horários e o local de comparecimento para a aferição das informações. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicará, automaticamente, a reprovação.

A lista dos documentos necessários está disponível na internet. O estudante é selecionado quando a documentação é aprovada.

O ProUni seleciona estudantes para receber bolsas de estudo em instituições particulades de ensino superior com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O resultado da segunda chamada será divulgado no dia 27. Aqueles que não forem selecionados podem ainda participar da lista de espera, de 8 a 11 de julho.

Agência Brasil

Executivo que citara pagamento a Temer desiste de delação

PRESO EM SETEMBRO PELA LAVA-JATO, EMPRESÁRIO JOSÉ ANTUNES SOBRINHO DESISTIU DE DELAÇÃO PREMIADA. (FOTO: GERALDO BUBNIAK)

PRESO EM SETEMBRO PELA LAVA-JATO, EMPRESÁRIO JOSÉ ANTUNES SOBRINHO DESISTIU DE DELAÇÃO PREMIADA. (FOTO: GERALDO BUBNIAK)

Um dos donos da Engevix, o executivo José Antunes Sobrinho decidiu interromper unilateralmente a negociação de um acordo de colaboração premiada com a força-tarefa da Lava-Jato. Na delação, ele prometia entregar provas do pagamento de R$ 1 milhão a um interlocutor do presidente interino, Michel Temer, como forma de agradecimento pela participação em contrato de R$ 162 milhões da Eletronuclear, referente à usina de Angra 3.

Os advogados do executivo afirmam que a mudança de estratégia foi provocada pela absolvição de seu cliente, em maio, em uma das ações da Lava-Jato, por falta de provas de participação em crimes relacionados à Petrobras. No entanto, investigadores da Lava-Jato desconfiam que o abandono das negociações possa ter outras motivações e se dizem surpresos com a desistência.

Sobrinho ainda é investigado em outras frentes da Lava-Jato, envolvendo pagamento de propina na área elétrica e na usina de Belo Monte. Os advogados do executivo descartam retomar o acordo para a colaboração, já que os casos não estão mais com a força-tarefa. Sobrinho havia assinado o termo de confidencialidade e apresentado pelo menos três propostas, em que citava, principalmente, políticos e operadores do PT e do PMDB.

CONTRATO DE R$ 162 MILHÕES

O executivo contou ter ido duas vezes ao escritório de Temer no Itaim Bibi, em São Paulo, para tratar de contratos na Eletronuclear. Em ambas, estava acompanhado de um dos donos da empresa Argeplan, o coronel da Polícia Militar João Baptista Lima Filho, tratado por ele como “pessoa de total confiança de Michel Temer”. Por meio de uma parceria com um fornecedor internacional, a AF Consult, Lima conseguiu, em 2012, um contrato de R$ 162 milhões na estatal e subcontratou a Engevix para realizar a obra.

Após os encontros com Temer, Sobrinho diz ter sido cobrado por Lima a pagar R$ 1 milhão de propina, supostamente a pedido do presidente. Segundo o executivo, o pagamento foi realizado por meio de uma fornecedora da Engevix. Depois da Lava-Jato, Lima teria tentado devolver o valor a Sobrinho, que não aceitou. O executivo disse que Temer era o padrinho político do ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva, o que o presidente nega. Parte das negociações foi publicada em abril pela revista “Época”.

INFORMAÇÕES DESCARTADAS

Como as negociações foram interrompidas, a força-tarefa não poderá usar informações fornecidas por Sobrinho na tentativa de delação. A chegada de Temer à vice-presidência da República, em 2010, coincide com o avanço da Argeplan em contratos do governo federal.

Em 2010, a empresa participou do consórcio que ganhou o contrato de R$ 3 milhões do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para fazer o projeto executivo de engenharia de uma ponte suspensa sobre o Rio Xingu, na rodovia Transamazônica. A obra nunca saiu do papel, e no ano passado, o governo federal lançou licitação que inclui o mesmo objeto do contrato anterior — a produção de novo projeto executivo, além da execução da obra.

Também em 2010, outro consórcio com participação da Argeplan assinou contrato de R$ 26,5 milhões com a estatal Valec para supervisionar um trecho das obras da ferrovia de integração Oeste-Leste, na Bahia, por dois anos. O acordo sofreu cinco aditivos e já alcançou um volume total de repasses de R$ 74,6 milhões. O documento original foi assinado pelo então presidente da Valec, José Francisco das Neves, acusado de cobrar propina em contratos.

Quando questionado sobre as acusações de Sobrinho, Temer admitiu ter se encontrado com o executivo e com Lima em seu escritório, mas negou ter tratado de contratos da Eletronuclear. Em nota divulgada quando a denúncia veio à tona, disse que “não intermediou interesses empresariais escusos em qualquer órgão público nacional” e que “não cobrou ou delegou poderes a quem quer que seja para arrecadar recursos”.

A Argeplan negou que João Baptista Lima tenha recebido R$ 1 milhão destinados a Temer ou ter havido beneficiamento da empresa em contrato com a Eletronuclear. Alegou ainda ter entregue ao Dnit o projeto executivo da ponte sobre o Rio Xingu. O Dnit informou que foi entregue um “anteprojeto” da ponte, apesar de o objeto da licitação ser o projeto executivo.

Sobre o contrato triplicado, Valec e Argeplan argumentam que os aditivos foram necessários em função da duração da obra, que teve o prazo estendido.

O Globo

Candidatos a vaga de Medicina são presos suspeitos de fraude em Natal

FLAGRANTES ACONTECERAM DURANTE OS DOIS DIAS DE EXAME EM UMA UNIVERSIDADE PARTICULAR

FLAGRANTES ACONTECERAM DURANTE OS DOIS DIAS DE EXAME EM UMA UNIVERSIDADE PARTICULAR

Quatro candidatos a vaga do curso de Medicina de uma Universidade particular de Natal foram autuados neste sábado (18 ) e domingo (19), suspeitos de fraude durante o exame de avaliação para o ingresso. Um adolescente de 17 anos e três maiores de idade, sendo um homem e duas mulheres usavam pontos de comunicação durante as provas, disse a polícia.

De acordo com o agente da Polícia Civil Armando Paulo, da delegacia de plantão da zona Sul, a fraude foi descoberta por fiscais que acompanhavam os candidatos nas salas e em seguida denunciada a equipe coordenadora do concurso. “Na tarde do sábado foram dois candidatos, um menor e outro maior de 23 anos, já neste domingo as autuadas foram mulheres, sendo uma de Natal e outra da cidade de Alexandria, também maiores de idade”, informou.

O policial ainda disse que as mulheres relataram que pagaram cerca de 4 mil reais pelas respostas via ponto, porém este mesmo valor foi pago como fiança para que as candidatas pudessem responder em liberdade. Os outros dois envolvidos também foram liberados mediante fiança.

Portal BO

Governadores dos estados se reúnem nesta segunda-feira, antes de encontro com Temer

OS GOVERNADORES DOS ESTADOS SE REÚNEM  NESTA MANHÃ, NA RESIDENCIA OFICIAL DE ÁGUAS CLARAS, COM O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, RODRIGO ROLLEMBERG. (FOTO: VALTER CAMPANATO)

OS GOVERNADORES SE REÚNEM NESTA MANHÃ, NA RESIDENCIA OFICIAL DE ÁGUAS CLARAS, COM O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, RODRIGO ROLLEMBERG. (FOTO: VALTER CAMPANATO)

Em meio ao cenário de crise econômica, os governadores dos estados se reúnem nesta segunda (20), na residencia oficial de Águas Claras, com o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg,  para tratar de uma pauta comum que possa ajudar os estados a recuperar a capacidade de investimento e a geração de renda. Eles vão debater a aprovação do projeto que altera as regras do Simples Nacional, a retomada das operações de crédito e defender questões específicas de cada estado para renegociar dívidas.

O encontro dos governadores vai ocorrer pela manhã e, à tarde, eles participam de reunião com o presidente interino, Michel Temer. Segundo o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, há um entendimento a respeito do tema. “A renegociação das dívidas é um passo muito importante para melhorar a condição econômica dos estados e isso pode contribuir para a retomada do desenvolvimento econômica e a criação de empregos”, disse Rollemberg, em entrevista à Rádio Nacional.

Os governadores defendem o alongamento da dívida por 20 anos, com a possibilidade de os estados que desejarem pedir carência de 100% das parcelas por dois anos, retomando o pagamento das prestações após esse prazo.

Já o governo federal, acenou com uma contraproposta que muda o período de carência do pagamento das parcelas da dívida dos estados com a União de 24 meses para 18 meses, com descontos escalonados. “Estamos pleiteando uma redução do estoque da dívida, uma ampliação do prazo de pagamento e uma carência para que os estados não possam despender recursos para pagar as dívidas nos próximos meses”, afirmou Rollemberg.

O debate sobre a renegociação das dívidas já chegou, inclusive, ao Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu liminares a 11 governos estaduais determinando a correção do estoque da dívida por juros simples, em vez de juros compostos, conforme defende a União. O governo quer o uso da taxa Selic capitalizada (juros sobre juros, os chamados juros compostos) e argumenta que a adoção dos juros simples representaria uma perda de R$ 402,3 bilhões.

No final de abril, o STF suspendeu por 60 dias o julgamento da ação que vai decidir que tipo de juros deve corrigir as dívidas dos estados com a União e determinou que os dois lados tentem chegar a um acordo. “Isso [um acordo] é o que vamos tentar amanhã e estamos otimistas de buscar um entendimento com o presidente [interino, Michel Temer] o ministro da Fazenda [Henrique Meirelles]”, disse o governador.

Supersimples

As divergências em torno da renegociação das dívidas não será o único ponto de pauta da reunião com Temer. Os governadores também pretendem cobrar do governo federal a autorização para realizar novas operações e debater o projeto de Lei que altera as regras do Simples Nacional, o chamado Supersimples. O projeto está previsto para ser votado esta semana no Senado, atendendo a um pedido dos governadores. “Entendemos que as micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais são fundamentais para a economia nacional, especialmente na geração de renda e empregos”, defendeu Rollemberg.

Pelo texto, o teto para o enquadramento no Supersimples das empresas de pequeno porte passará de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões. O governo entende que o limite deve ser de R$ 4,5 milhões. “Temos que buscar uma equação que busque aumentar os limites de enquadramento para micro e pequenas empresas, microempreendedores individuais sem comprometer a arrecadação dos estados e está muito próximo de um acordo”, disse o governo, que acredita no fechamento de um acordo para que o projeto seja votado ainda nessa semana.

Agência Brasil

América perde o terceiro jogo seguido e desce na tabela da série C do Brasileirão

O América perdeu o terceiro jogo consecutivo pelo Campeonato Brasileiro Série C. Na tarde deste domingo (19), o time foi derrotado para o ASA-AL por 2 a 1. Após a partida, os gritos dos torcedores alvirrubros presentes na Arena das Dunas pediam as saídas do técnico Sérgio China e até do presidente Beto Santos.

O primeiro gol da partida foi marcado logo aos quatro minutos com ótimo cabeceio do atacante Reinaldo Alagoano. O empate americano ocorreu aos 39 minutos depois de um lance de muita tranquilidade de Romão. O gol da virada do rubro saiu aos 26 minutos do segundo tempo em bela cobrança de falta do zagueiro Willames José.

Com a derrota, o time americano caiu da quarta colocação para a sexta com os seis pontos conquistados nas duas primeiras rodadas. Na próxima rodada, o América jogará contra o Botafogo-PB, na Arena das Dunas. A partida ocorrerá no próximo sábado (25).

Portal no ar

 

Marcos Valério negocia delação premiada e pode entregar ’20 nomes’

O OPERADOR DO MENSALÃO, MARCOS VALÉRIO ENTREGOU UM ACORDO DE COLABORAÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. (FOTO: FREDERICO HAIKAL/ESTADÃO CONTEÚDO)

O OPERADOR DO MENSALÃO, MARCOS VALÉRIO ENTREGOU UM ACORDO DE COLABORAÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. (FOTO: FREDERICO HAIKAL/ESTADÃO CONTEÚDO)

Em mais uma tentativa de fechar um acordo de delação premiada, o operador do mensalão Marcos Valério entregou na semana passada ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais uma proposta de colaboração para revelar novos detalhes sobre os escândalos do mensalão do PSDB e do PT.

O advogado Jean Robert Kobayashi Júnior, escalado para negociar a proposta, afirma que Valério deve entregar “cerca de 20 nomes”, incluindo parlamentares com foro privilegiado de diversos partidos, e nomes envolvidos nos escândalos investigados na Lava Jato, a quem a defesa de Valério encaminhou uma proposta de colaboração no ano passado.

Há três anos preso na região metropolitana de Belo Horizonte, Valério pegou a maior pena entre os condenados no histórico julgamento do STF e cumpre 37 anos de prisão por corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

A interlocutores, ele tem dito que “cansou de apanhar” e que “agora vai começar a bater”. Valério está na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, onde trabalha para descontar dias de sua pena.

A expectativa dele era de conseguir ir para o regime semiaberto em um ano e meio, mas ele ainda está prestes a ser julgado por envolvimento no mensalão mineiro, pela Justiça estadual, e também já foi alvo de uma denúncia da Lava Jato perante o juiz Sérgio Moro, em Curitiba, o que pode, na prática, impedir que ele deixe o regime fechado.

Seu interrogatório na ação penal que responde no mensalão mineiro está marcado para o dia 1º de julho.

Diante disso, no ano passado, a defesa de Valério, sob responsabilidade do criminalista Marcelo Leonardo, encaminhou uma proposta de delação à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, que avalia os termos. Agora, com um advogado somente para a negociar a colaboração, o operador do mensalão promete contar mais detalhes também sobre o esquema operado por ele que financiou o caixa dois da campanha à reeleição do ex-presidente do PSDB Eduardo Azeredo ao governo de Minas em 1998 e que pode também ter envolvido outras pessoas e políticos na década de 1990.

Como o mensalão mineiro é investigado pela Justiça Estadual, essa nova proposta foi encaminhada ao Ministério Público do Estado.

A lei que define as organizações criminosas (12.850, de 2013) estabelece que a colaboração com a Justiça pode ser feita a qualquer tempo e independe de uma condenação anterior, desde que a colaboração resulte em resultados como a identificação de coautores e partícipes da organização criminosa e dos crimes; revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização, entre outros.

Marcelo Leonardo continua a defender Marcos Valério nas ações penais e informou que não iria comentar sobre as eventuais tratativas de delação de seu cliente. O Ministério Público de Minas Gerais confirmou que recebeu proposta de delação, e avalia se o operador do mensalão pode trazer fatos novos para as investigações.

Uol

Senado poderá votar projeto do Supersimples Nacional nesta semana

AS VOTAÇÕES NO SENADO, NESTA SEMANA, DEVEM TER EM PAUTA OS PROJETOS DE LEI QUE ALTERA OS VALORES DE ENQUADRAMENTO DO SIMPLES NACIONAL (WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL)

AS VOTAÇÕES NO SENADO, NESTA SEMANA, DEVEM TER EM PAUTA OS PROJETOS DE LEI QUE ALTERA OS VALORES DE ENQUADRAMENTO DO SIMPLES NACIONAL (WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL)

As votações no Senado, nesta semana, devem ter em pauta o projeto de Lei que altera os valores de enquadramento do Simples Nacional, o chamado Supersimples. A proposta, que está prevista para ser levada ao plenário na próxima terça-feira (21), atende a um pedido dos governadores dos estados e, caso seja aprovada, poderá contribuir para sanar o rombo com a queda de arrecadação de receitas.

No início do mês, alguns governadores se reuniram com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), para discutir detalhes da proposta e pedir a sua aprovação. Criado em 2006, o Supersimples simplificou a burocracia e reduziu impostos no pagamento de contribuições a micro, pequenas e médias empresas. As alterações no sistema de tributação buscam atrair mais empresas para o programa e, consequentemente, aumentar a arrecadação.

A proposta em discussão é um substitutivo da senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), ao projeto do ex-deputado Barbosa Neto. Pelo texto, o teto para o enquadramento no Supersimples das empresas de pequeno porte passará de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões.

Além disso, a proposta também possibilita o pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Imposto Sobre Serviços (ISS) por fora da guia do Simples Nacional na parte da receita bruta anual que exceder R$ 3,6 milhões. Esses impostos são, respectivamente, de competência de estados e municípios. O projeto também promove mudanças no enquadramento como microempreendedor individual (MEI), elevando o limite de receita bruta anual dos atuais R$ 60 mil para R$ 72 mil.

Além da votação do projeto que altera o Supersimples, também há a expectativa de que os senadores votem o projeto que institui o Programa Ciência sem Fronteiras, que tem por objetivo incentivar a formação acadêmica no exterior.

Criado em 2011, o programa é regulamentado pelo Decreto 7.642/2011. O projeto, de autoria da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), autora do PLS, propõe que o programa passe a ser regulamentado por lei.

Agência Brasil

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