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Governo tem mais de 3 mil obras paralisadas em todo o país

O MINISTRO DAS CIDADES, BRUNO ARAÚJO. PASTA É RESPONSÁVEL PELO MAIOR NÚMERO DE OBRAS PARALISADAS

O MINISTRO DAS CIDADES, BRUNO ARAÚJO. PASTA É RESPONSÁVEL PELO MAIOR NÚMERO DE OBRAS PARALISADAS

O governo acumula 3.113 obras paralisadas em todo o país. Dessas, 1.600 têm custo de até R$ 5 milhões. Elas podem ser retomadas ainda neste ano para movimentar a economia de pequenas cidades.

Os dados são de um levantamento do Ministério do Planejamento entregue ao presidente Michel Temer nas últimas semanas. Conforme a lista, os cronogramas de entrega de 445 creches e pré-escolas estão atrasados.

A maioria das empreiteiras alega motivações técnicas para interromper as obras. São 1.130 projetos paralisados sob essa justificativa. Abandono do contrato pelas empresas (895) e problemas de natureza financeira (589) completam o rol de alegações.

A Operação Lava Jato também tem papel importante na estatística. As investigações fragilizaram as maiores empreiteiras do país, condenadas a pagar multas que chegam à casa dos bilhões de reais. Em meio a demissões e crise de confiança, cronogramas de entrega de vários empreendimentos acabaram atrasados.

A planilha elaborada pelo Planejamento divide os projetos em faixas de custo. Abaixo dos R$ 500 mil, estão paralisadas 140 obras de saneamento básico e 123 referentes à urbanização de assentamentos precários.

Na faixa que vai de R$ 500 mil a R$ 10 milhões, são 3 aeroportos e 342 obras de saneamento suspensas. De R$ 10 milhões a R$ 100 milhões, outros 5 aeroportos e 128 projetos de saneamento básico foram interrompidos.

Vista sob a ótica da Esplanada, a interrupção dos projetos pesa sobre o Ministério das Cidades. A pasta é a responsável pela maior parte das obras paralisadas: 905. Os ministérios da Saúde (760) e da Educação (729) aparecem na sequência.

Nesta 2ª (7.nov), o núcleo de infraestrutura do governo (Casa Civil, Cidades, Planejamento, Minas e Energia, Transporte, Portos e Aviação Civil, Meio Ambiente e Programa de Parcerias do Investimento) se reunirá no Palácio do Planalto para decidir qual será o cronograma de reativação das obras.

Uol

Estado Islâmico sugere atentados durante eleição nos Estados Unidos

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) convocou jihadistas e “ratos solitários” para que cometam atentados terroristas nos Estados Unidos durante as eleições presidenciais, que ocorrem amanhã (8).

De acordo com a especialista norte-americana em contraterrorismo Rita Katz, da agência Site, o Estado Islâmico deu orientações para ataques a fim de tumultar o processo eleitoral e conquistar a atenção da imprensa, em um momento em que está encurralado por forças militares e pela coalizão internacional na operação contra a capital do califado, Mossul.

A sugestão de atentados foi feita em um texto divulgado hoje (7) em seus canais e redes sociais, no qual também pede para os muçulmanos não irem votar no pleito à Casa Branca, que tem como candidatos a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump. No documento, o EI diz que não há diferença entre o Partido Democrata e o Republicano em relação à “política com os muçulmanos”.

No entanto, durante sua campanha eleitoral, o magnata Donald Trump fez duras críticas à comunidade muçulmana, ameaçando expulsar todos que vivem nos Estados Unidos, além de banir a entrada de islâmicos no país. Já Hillary preferiu manter a linha adotada pelo atual presidente e companheiro de partido, Barack Obama, de desvincular o terrorismo da religião, apoiando o Islã, mas condenando os atos do Estado Islâmico. Desde o dia 17 de outubro, os Estados Unidos, liderando uma coalizão internacional, fornecem apoio às Forças Armadas do Iraque para retomar o controle de Mossul, cidade no norte do país, que é a capital do Estado Islâmico.

Agência Brasil

Enem 2016 termina com 30% de abstenção, MEC considera índice dentro do normal

 O MINISTRO DA EDUCAÇÃO, MENDONÇA FILHO, FAZ BALANÇO SOBRE AS PROVAS DO ENEM 2016. (FOTO:VALTER CAMPANATO)

O MINISTRO DA EDUCAÇÃO, MENDONÇA FILHO, FAZ BALANÇO SOBRE AS PROVAS DO ENEM 2016. (FOTO:VALTER CAMPANATO)

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016 termina com um índice de 30% de abstenção de candidatos, a porcentagem é a maior desde 2009. Do total de aproximadamente 8,4 milhões que poderiam fazer o exame neste final de semana, 5,8 milhões compareceram às provas. No ano passado, as abstenções foram de 27,6%, de acordo com balanço geral divulgado hoje (6) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Segundo a secretária Executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, a variação em relação a anos anteriores foi mínima e a pasta considera que as abstenções se mantiveram constantes.

Do total de mais de 8,6 milhões de candidatos inscritos no exame, 271.033 tiveram as provas adiadas para os dias 3 e 4 de dezembro, em função das ocupações das escolas por todo o país. Segundo o Inep, dos 8.356.215 candidatos que poderiam fazer a prova neste final de semana, 5.848.619 fizeram o exame. O Amazonas foi o estado com a maior porcentagem de abstenções, 37,4% dos inscritos. Já o Piauí teve a menor taxa de abstenção, com 22,7%.

“Eu acho que diante do quadro que nós acompanhamos nos últimos dias e semanas, diria que foi um sucesso absoluto o Enem 2016”, disse o ministro da Educação, Mendonça Filho. “Conseguimos fazer com que 97% dos candidatos tivessem condições de participar do Enem. Três porcento terão que fazer o exame em dezembro, que foi a solução mais segura adotada pelo MEC”, acrescentou.

O ministro da Educação estima que o adiamento das provas para parte dos candidatos deverá custar cerca de R$ 15 milhões. O Inep vai reciclar as provas que foram impressas e não foram aplicadas neste final de semana e usará o material para a confecção da nova leva de exames.

Eliminações

Nos dois dias de aplicação, 768 candidatos foram eliminados do exame: 641 por descumprimento das regras do edital, 120 por portar objetos eletrônicos identificados por meio de uso de detectores de metal e sete por recusa de coleta de dado biométrico – esta foi a primeira vez que o Enem recolheu as digitais dos candidatos. O número de eliminações é maior que o de 2015 (740), mas inferior ao de 2014 (1.519) e de 2013 (1.522).

O exame registrou ainda 27 ocorrências, sendo 22 de falta de energia e cinco emergências médicas. De acordo com a presidente do Inep, Maria Inês Fini, a falta de luz não prejudicou a aplicação das provas para os estudantes que estavam nesses locais.

Prisões

Operações da Polícia Federal para combater fraudes no Enem resultaram na prisão preventiva de 11 pessoas neste domingo, segundo o chefe da Divisão de Polícia Fazendária da PF, Franco Perazzoni. Cinco foram presas com mandatos de prisão e outras seis em flagrante. Todas elas estavam com escutas nos locais de prova. “Algumas escutas eram tão pequenas que tiveram que ser retiradas com pinças com ímãs na ponta”, disse.

A PF deflagrou hoje duas operações para combater fraudes no Enem. Segundo o delegado, as investigações já vem sendo feitas junto ao Inep e as ações foram possíveis com cruzamentos de dados dos gabaritos e dos inscritos. Ele explica que há principalmente dois tipos de fraudes: aquelas em que especialistas contratados fazem a prova no lugar de candidatos para garantir uma boa nota e aquelas nas quais os gabaritos são transmitidos por escutas via celular para os candidatos. Os preços pagos pelos inscritos variam de R$ 40 mil até R$ 200 mil, quando a prova é feita por outra pessoa.

O delegado defende que o sistema de verificação biométrica implantado neste ano deverá garantir maior segurança ao Enem. As investigações constataram possibilidade de fraudes terem sido feitas em edições anteriores do exame.”A operação ainda está em curso, estamos ouvindo pessoas, há a investigação dos gabaritos anteriores”, disse o delegado.

Taxa de Abstenção

Confira os índices de abstenção das provas do Enem registrados nas últimas edições, desde 2009:

2009 – 37,7%
2010 – 28,8%
2011 – 26,4%
2012 – 27,9%
2013 – 29,7%
2014 – 28,9%
2015 – 27,6%
2016 – 30%

Agência Brasil

Ex-presidiário é executado em Nova Parnamirim

RUY ORESTES FOI SURPREENDIDO AO SAIR DO PRÉDIO ONDE MORAVA

RUY ORESTES FOI SURPREENDIDO AO SAIR DO PRÉDIO ONDE MORAVA

Um homem identificado como Ruy Orestes Mariz do Nascimento, de 27 anos foi executado na tarde deste domingo (06), na rua Praia de Areia Branca, em Nova Parnamirim, região metropolitana de Natal. A vítima que era ex-presidiária foi surpreendida ao sair do prédio onde morava.

Segundo testemunhas homens em um carro aguardaram Ruy sair para deixar o lixo após o portão do prédio para atirar. Os peritos do ITEP encontraram quatro cápsulas no chão, mas pelo menos dez tiros atingiram a vítima.

De acordo com o delegado Alessandro Gomes da DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa) Ruy Orestes respondia por crimes como porte ilegal de arma e tentativa de homicídio. “Ainda é cedo para dizermos que a vida de crimes tem relação com o fim violento da vítima, mas a delegacia de Parnamirim irá trabalhar com muitas informações”, disse.

Portal BO

Mercado prevê inflação abaixo de 5% em 2017

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Analistas do mercado financeiro consultados pela pesquisa semanal Focus, feita pelo Banco Central (BC), preveem que a inflação do ano que vem vai ficar abaixo de 5%. A expectativa de 4,94% se aproxima cada vez mais do centro da meta do governo, de 4,5%. Por outro lado, o levantamento piorou mais uma vez a previsão para o desempenho da economia este ano e no próximo, para queda de 3,31% em 2016 e expansão de 1,20% em 2017.

Os analistas preveem no Focus divulgado hoje uma taxa de inflação para o ano que vem de 4,94%. Nas duas semanas anteriores, a previsão estava em 5%. O resultado está cada vez mais próximo do centro da meta de inflação, que é de 4,5%, com variação tolerada pelo BC de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Já para este ano, depois de sete reduções seguidas, o levantamento divulgado nesta segunda-feira pelo BC manteve inalterada a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 6,88%. Há duas semanas, a taxa ficou abaixo de 7% pela primeira vez desde 29 de abril.

Se o resultado de 2016 ficar de fato neste patamar, será a segunda vez seguida que a inflação encerrará o ano acima do teto da meta estabelecida pelo governo, que é de 4,5%, podendo variar dois pontos para cima ou para baixo – 0,5 ponto percentual a mais do que a margem de tolerância do ano que vem. Em 2015, a inflação ficou em 10,67%.

Na quarta-feira, o IBGE divulgará o IPCA de outubro. A expectativa do banco Bradesco é de uma taxa de 0,28%, acelerando frente ao 0,08% de setembro. Apesar disso, a expectativa é que os núcleos do índice de preços mantenham o ritmo de alta próximo ao do mês anterior.

Por outro lado, o desempenho da economia previsto para este ano voltou sofrer leve alteração para pior: a quinta seguida. Os analistas preveem um tombo de 3,31% no Produto Interno Bruto (PIB) em vez dos 3,30% da semana anterior. Para o ano que vem, a previsão foi piorada pela terceira vez consecutiva, passando de expansão de 1,21% para 1,20%.

JUROS

Os analistas mantiveram pela terceira semana seguida a expectativa para a taxa básica de juros, a Selic, neste ano em 13,50%. Já a projeção para 2017 ficou novamente em 10,75%.

Isso indica que os economistas de instituições financeiras mantiveram a expectativa de corte de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros na última reunião deste ano do BC, em 29 e 30 de novembro, porém, as instituições que mais acertam as projeções passaram a ver uma redução menor.

O Top-5, que inclui os economistas que mais acertam as previsões, estima agora um corte de 0,25 ponto, e não mais de 0,50 ponto, com a Selic terminando o ano a 13,75%.

Após reduzir a taxa básica de juros no mês passado de 14,25% ao ano a 14%, o BC adotou um tom mais duro em relação ao processo de corte dos juros básicos, ressaltando que é preciso ter “persistência maior” na sua política. Para 2017, o levantamento continua apontando a taxa a 10,75%, com o Top-5 mantendo a projeção em 11,25%.

A cotação do dólar frente ao real no fim deste ano foi mantida pela segunda semana seguida em R$ 3,20. Para dezembro de 2017, o câmbio foi reduzido de R$ 3,40 para R$ 3,39.

O Globo

PRF prende quadrilha de traficantes em Parnamirim

 FORAM APREENDIDAS COM O GRUPO SUBSTÂNCIAS ANÁLOGAS A MACONHA E COCAÍNA

FORAM APREENDIDAS COM O GRUPO SUBSTÂNCIAS ANÁLOGAS A MACONHA E COCAÍNA. (ASSECOM/PF)

A PRF prendeu por volta das 19 horas de sábado (5) uma quadrilha por tráfico de drogas. O flagrante ocorreu nas margens da BR-304, em Parnamirim, quando uma equipe fazia ronda no trecho.

Quatro homens foram presos, tendo um deles usando tornozeleira eletrônica. Foram apreendidas com o grupo substâncias análogas a maconha e cocaína, além de um revólver calibre 38 e 14 munições.


Os detidos e as drogas foram levados ao plantão da delegacia de Polícia Civil na zona sul de Natal, onde as drogas foram pesadas e as fichas criminais dos detidos detalhadas. Havia 1,5 quilo de maconha e 150 gramas de cocaína, além de 14 celulares.


Os homens responderão por tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e receptação.

Entidades ligadas à Segurança Pública do RN realizam protesto nesta terça (08)

As associações e sindicatos que representam os delegados de Polícia, os policiais civis, os escrivães, soldados, cabos, sargentos e subtenentes da PM, agentes penitenciários, oficiais da PM e os bombeiros do RN aprovaram, em assembleia, uma paralisação de protesto para a próxima terça-feira (08), das 10h às 12h30, em frente à Governadoria. O movimento é contra o atraso nos salários dos servidores públicos ativos, inativos e pensionistas e terá, também, a participação de outros servidores da administração direta e indireta.
“Estamos preocupados porque os salários de setembro só foram pagos em 29 de outubro e o mês de outubro ainda está sem data para pagamento. Como grande parte da renda no Estado do RN vem de salários, isso provoca um impacto na economia como um todo, no comércio, serviços. É preciso encontrar soluções para a saída dessa crise”, avaliou a presidente da ADEPOL, Ana Cláudia Saraiva.
A concentração do ato público da Segurança Pública começa às 9h, no Centro Administrativo.  Mas todos os serviços dos órgãos ligados à área de segurança ficarão já a partir das 8 horas da manhã funcionando apenas em regime de plantão, com 30% dos servidores. Assim, o atendimento do ITEP ou delegacias, por exemplo, somente nos casos de flagrante e urgência.
“O Governo desde o mês de fevereiro vem atrasando os salários e a situação só vem piorando. Saúde e segurança estão sendo bastando penalizados. O Governo anunciou que os salários do mês de outubro serão pagos no dia 08 para quem ganha até R$ 2 mil, dia 11 para quem ganha R$ 3 mil e o restante só vai pagar quando tiver dinheiro.  Nós que trabalhamos na área da segurança, arriscando a vida diuturnamente pela sociedade, não podemos sair de casa de barriga vazia. Queremos que o Governo defina o calendário de pagamento até o final do ano”, comentou o presidente do SINPOL, Paulo César de Macedo.
O movimento dos servidores públicos em defesa dos salários vem ganhando força e adesão nos últimos 15 dias. Depois que as entidades que representam os servidores da Segurança Pública, os auditores fiscais, procuradores e servidores da administração direta e indireta apresentaram um estudo sobre as finanças do Estado de 2011 a 2016 e entregaram uma carta com sugestões para os chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Tribunal de Contas e Ministério Público.  O Poder Legislativo, o Tribunal de Contas e a OAB já se manifestaram favoráveis ao equilíbrio das finanças do Estado, que passa pela repactuação orçamentária entre os poderes e órgãos com autonomia financeira. As entidades vão buscar agora apoio também da CDL, Fecomércio.  
“Todos estão se engajando e unindo forças na missão de encontrar soluções para a crise financeira do Estado. Já procuramos a Assembleia Legislativa pois nos preocupa a votação do orçamento de 2017, que deve ser adequado às frustrações de receita e de acordo com o que a LDO, em cima da realidade. As representações empresariais também devem se engajar na busca da solução para crise financeira do Estado, pois o interesse é coletivo, para que haja recuperação da economia. Queremos promover debate, discussões com o Governo, com as instituições e a sociedade organizada”, completou Ana Cláudia.
 

Operação Lei Seca flagra 23 condutores embriagados e um é preso por crime

  DE ACORDO COM O COORDENADOR DA OPERAÇÃO LEI SECA DO RN, CAPITÃO ISAAC PAIVA, A MAIORIA DAS AUTUAÇÕES FORAM DE MOTORISTAS JOVENS QUE CONTINUAM INSISTINDO EM BEBER E DIRIGIR

DE ACORDO COM O COORDENADOR DA OPERAÇÃO LEI SECA DO RN, CAPITÃO ISAAC PAIVA, A MAIORIA DAS AUTUAÇÕES FORAM DE MOTORISTAS JOVENS QUE CONTINUAM INSISTINDO EM BEBER E DIRIGIR

Vinte e três condutores dirigindo veículos sob influência de álcool foram flagrados na madrugada do sábado (05) pelos policiais da Operação Lei Seca do Detran/RN. A blitz montada na Avenida Engenheiro Roberto Freire ainda resultou na prisão de um motorista que ao realizar o teste do bafômetro foi constatado índice de alcoolemia igual ou superior a 0,35 miligramas de álcool por litro de ar expelido.

De acordo com o coordenador da Operação Lei Seca do RN, capitão Isaac Paiva, a maioria das autuações foram de motoristas jovens que continuam insistindo em beber e dirigir. “Mesmo na véspera do Enem muitos jovens foram flagrados conduzindo sob influência de álcool e isso mostra que é preciso mais consciência sobre os riscos que essa combinação traz para a preservação de vidas no trânsito”, falou.

O capitão Isaac também relatou um acidente de trânsito com vítima fatal que aconteceu na Avenida Engenheiro Roberto Freire, poucas horas após a blitz da Operação Lei Seca ter sido encerrada. “Lamentamos pelo ocorrido e temos ciência que a Operação Lei Seca do Detran tem evitado muitos casos como esse. Infelizmente não podemos ficar 24h por dia em todos os locais, mas fica a sensação de que poderíamos ter evitado”, lamentou.

O condutor flagrado embriagado dirigindo veículo automotor tem a CNH retida e é punido com multa de R$ 2.934,70, além de ter o direito de dirigir suspenso por 12 meses. No caso de crime  de trânsito, além das sanções administrativas citadas anteriormente, responderá penalmente e poderá ser punido com prisão de seis meses a três anos.

Ministro do STF nega pedido da defesa de Cunha para soltar peemedebista

O EX-DEPUTADO EDUARDO CUNHA É LEVADO AO IML DE CURITIBA PARA REALIZAR EXAME DE CORPO DE DELITO

O EX-DEPUTADO EDUARDO CUNHA É LEVADO AO IML DE CURITIBA PARA REALIZAR EXAME DE CORPO DE DELITO

O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta sexta-feira (4) uma reclamação da defesa do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pedindo a soltura do peemedebista. Os advogados de Cunha alegavam que o juiz Sérgio Moro descumpriu decisão anterior da Corte ao decretar a prisão do ex-presidente da Câmara, em setembro.

Teori alegou que o STF não decidiu sobre a prisão do peemedebista e que, portanto, Moro não violou o entendimento do Supremo. Ao negar o prosseguimento da ação, o ministro entendeu que a defesa de Cunha não utilizou o instrumento jurídico adequado para pedir a liberdade do peemedebista, uma vez que este tipo de ação só pode ser utilizada quando há contrariedade a entendimentos do STF.

A defesa de Cunha informou que recorrerá da decisão de Teori na Segunda Turma do STF. Há cerca de 15 dias, os advogados de Cunha apresentaram um pedido de liminar para que ele fosse solto. Na ação, argumentaram que Moro desrespeitou a determinação de Teori, que arquivou um pedido de prisão de Cunha feito pelo Ministério Público Federal (MPF), em junho, após o então deputado ter sido afastado da presidência da Câmara.

Os advogados destacaram que todos os motivos indicados por Moro para justificar que há risco de fuga – como o fato de Cunha possuir dupla nacionalidade e de possuir dinheiro ainda oculto no exterior – já haviam sido rejeitados por Teori nessa decisão. Portanto, a defesa alega que não há um fato novo que justifique a prisão preventiva do ex-deputado. Para a defesa, o STF tomou a decisão de não prender Cunha por considerar que o afastamento do mandato seria uma alternativa à prisão.

Estadão

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