O velório do ator e comediante Lucio Mauro será realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro amanhã (13), das 9h às 14h. A cerimônia será aberta ao público.
Lucio Mauro morreu na noite desse sábado (11), aos 92 anos. Ele estava internado há cerca de quatro meses na Clínica São Vicente, no bairro da Gávea, zona sul do Rio de Janeiro.
O ator tinha problemas respiratórios e havia sofrido, há três anos, um acidente vascular cerebral (AVC). O corpo de Lúcio Mauro será cremado amanhã (13), no Cemitério da Penitência, no Caju, região portuária do Rio.
O também comediante Bruno Mazzeo, filho do amigo e humorista Chico Anísio, lamentou a morte de Lucio Mauro em sua conta no ‘Instagram’: “Todo meu amor e carinho por essa família que amo desde que me entendo por gente. Viva Lucio Mauro!!!!”.
Entre outros programas famosos dos quais Lucio Mauro participou na televisão, destaque para Balança mas não cai, Chico City, Zorra Total.
Um cearense realiza ação popular na Justiça Federal contra corte do Ministério da Educação (MEC) de 30% no investimento das Instituições de Ensino Superior (IES). A ação foi protocolada nesta quarta-feira, 8. “É uma grande falácia o argumento de migrar o investimento do ensino superior para a educação básica”, diz o autor da iniciativa, mestre em Relações Internacionais e líder do movimento Acredito no Ceará, Ítalo Alves, 27.
A ação popular é contra o corte no orçamento das Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal do Cariri (UFCA), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e Instituto Federal do Ceará (IFCE). A redução em 30% do orçamento foi noticiada pelo O POVO Online no último dia 30 de abril. De início, as Universidade Federal de Brasília (UnB), da Bahia (UFBA) e a Fluminense (UFF) seriam atingidas. O argumento usado foi por “balbúrdia”. Após a primeira decisão, a medida foi ampliada para ser cortado verba de todas as universidades federais. Em resposta ao bloqueio, universitários têm criado perfis nas redes sociais para divulgar projetos.
Como justificativa, Ítalo Alves utiliza da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional. Para o cearense, o intuito de realizar uma ação popular é cobrar explicações técnicas para o corte nas instituições. “No mínimo, uma auditoria deveria ser feita em cada universidade para identificar potencial de redução de orçamento. Porém, nem isso foi feito”. Ele considera os cortes “nefastos”.
Em seu artigo 55, a legislação diz que “caberá à União assegurar, anualmente, em seu Orçamento Geral, recursos suficientes para manutenção e desenvolvimento das instituições de educação superior por ela mantidas”. No artigo 54, é dito que “cabe à Universidade definir quais são suas prioridades, estabelecer seu orçamento anual e plurianual, executar obras e elaborar seu financeiro como lhe servir”.
Embora tenha admitido “não ter tido tempo para se aprofundar” no decreto assinado pelo seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) discursou nessa quinta-feira (9), em defesa do direito a posse de armas durante um encontro promovido pelo Instituto Plínio Corrêa de Oliveira (IPCO) – entidade que nasceu de dentro da Tradição, Família e Propriedade (TFP) e que se define como uma associação criada para “preservar a Civilização Cristã”.“A revolução Cultural, o governo Bolsonaro e a legítima defesa” foi o tema do fórum realizado no Club Homs, na Avenida Paulista, que reuniu apoiadores da monarquia, bolsonaristas e membros do IPCO. Pelo salão, garotos com uma faixa dourada no peito ajudavam os cerca de 600 convidados a se situarem e os convidavam a comprarem livros, broches ou bonés do instituto em uma loja improvisada.
Além do deputado, estavam presentes o Príncipe Imperial Dom Bertrand de Orleans e Bragança; e o coronel Jairo Paes de Lira, ex-comandante metropolitano da PM de São Paulo e presidente da Associação Brasileira Pela Legítima Defesa. No mesmo palco, uma imagem de Nossa Senhora de Fátima acompanhou tudo impassível.Declarando-se inquieto, Bolsonaro pediu licença aos demais participantes da mesa para “falar em pé”. Deu-se então uma espécie de “stand-up” em defesa da posse e porte de armas. Em sua fala, o deputado disse, por exemplo, ser “mais difícil dirigir um carro do que usar uma arma de fogo”.
Além disso, comentou aquilo que chamou de “acadelamento” da sociedade. Segundo ele, o desarmamento fez com que o cidadão terceirizasse suas responsabilidades para os outros. “Como se fosse papel do governo defender todas as pessoas. Não é papel da polícia defender a sua casa quando alguém entra lá. Obviamente ela vai ser acionada e vai fazer o melhor de si. Então, quando alguém entra na sua casa, o primeiro responsável pelo combate é você”.
Na mesma toada, o deputado foi irônico ao dizer que a ideia de desarmar a população viria de “democratas” como Hitler, Fidel Castro, Nicolás Maduro e Luís Inácio Lula da Silva. Ele também disse que se morre tanto (e como porcos) em qualquer farol do País por conta do celular “porque o bandido só respeita o que ele teme”.
O discurso ainda teve seus momentos de ataques aos direitos humanos, imprensa e a chamada “ditadura do politicamente correto” (que, segundo o deputado, nos obrigaria a chamar pessoas gordas de magras ou ser o moderno que beija os coleguinhas). Ele também deixou aberta a possibilidade do decreto, no futuro, avançar na liberação de outros calibres e de trazer outras conquistas para os donos de armas.
O deputado pediu o apoio dos presentes ao governo do pai. Ele foi aplaudido de forma entusiasmada pelos presentes.
Em sua intervenção, o coronel Paes de Lira também defendeu o decreto presidencial e disse que o desarmamento da população visava “emasculação do País” ao afastar as crianças e as novas gerações das armas de fogo.
O príncipe Dom Bertrand de Orleans foi breve em sua participação. Afirmou que Plínio Corrêa de Oliveira (primeiro presidente da TFP) estaria contente com o que estava sendo discutido no encontro. Ele também pontuou que o direito a defesa e a propriedade são direitos naturais dos seres humanos e não uma concessão do Estado.
No final, apesar da presença real, quem saiu coroado foi mesmo o deputado Eduardo Bolsonaro. Um séquito de fãs e eleitores, cercou-o para tirar fotos, selfies, gravar vídeos e pedir autógrafos. Uma mulher que estava próxima do tumulto ao redor do político afirmou que ele era um verdadeiro príncipe. Sorte Dom Bertrand não ter ouvido. Talvez se magoasse.
A atriz de Hollywood e ativista do #MeToo Alyssa Milano convocou mulheres a participarem de uma “greve de sexo” contra essa nova legislação do Estado da Geórgia, no sudeste dos EUA.
“Até que as mulheres possam ter controle total sobre os próprios corpos, não podemos arriscar uma gravidez”, ela tuitou.
“Junte-se a mim em não fazer sexo até que recuperemos a autonomia sobre nossos corpos.”
A mensagem, publicada no sábado (11) no Twitter, se espalhou rapidamente e dividiu opiniões, levando a hashtag #SexStrike (Greve de sexo, em tradução livre) a ser uma das mais replicadas na rede social dos Estados Unidos nas últimas 24 horas.
A lei apelidada de “heartbeat”, ou lei dos “batimentos cardíacos”, foi sancionada pelo governador da Géorgia, Brian Kemp, no dia 7 de maio, e entrará em vigor em 1° de janeiro.
Qualquer musa (ou muso) fitness que se preze está sempre consumindo whey protein, barrinhas de proteína e colocando mais frango do que batata-doce no prato. E, de fato, o nutriente é importante para quem quer atingir ou manter um corpo sarado. Mas será que, a longo prazo, priorizar a proteína pode prejudicar a saúde?
Essa é a pergunta que pesquisadores da Universidade de Sidney, na Austrália, fizeram em um estudo publicado no início deste mês no periódico Nature Metabolism. E o que eles descobriram é que, sim, uma dieta exageradamente proteica pode ameaçar o bem-estar físico – e o emocional também.
Pelo menos em ratos. Os camundongos receberam doses diferentes de BCAA. Esse suplemento – um dos mais usados por quem busca um shape musculoso – é uma mistura de três aminoácidos: leucina, valina e isoleucina. Eles estão presentes naturalmente em carnes vermelhas e laticíneos, e não são produzidos pelo nosso corpo. Daí certas pessoas preferirem reforçar a dose.
Os ratinhos foram divididos em quatro grupos, que foram alimentados, até o fim da vida, com diferentes quantidades de BCAA. Um grupo recebeu a dose diária recomendada do suplemento. Os demais grupos consumiram, respectivamente, 20%, 50% e 200% dessa quantidade.
Ao final do estudo, os bichos que haviam ingerido o dobro do BCAA recomendado tiveram uma menor expectativa de vida e acabaram engordando. Motivo: os cientistas descobriram que altos níveis desses aminoácidos no sangue atrapalharam que um outro aminoácido, o triptofano, chegasse ao cérebro. Ele é um precursor da serotonina, neurotransmissor responsável, entre outras coisas, pela sensação de bem-estar.
Como o triptofano não conseguiu chegar à massa cinzenta dos ratos, a taxa de serotonina caiu – e os ratinhos começaram a comer mais, muito mais. “A queda de serotonina devido ao excesso de BCAA fez com que os animais se tornassem obesos e vivessem menos”, relata, em nota, Stephen Simpson, que participou da investigação.
Ao prever um “tsunami” rumo à administração pública, o presidente Jair Bolsonaro fez referência à possibilidade de recolocar na Esplanada os 29 ministérios de Michel Temer, e o Congresso já se movimenta para indicar nomes de possíveis ministros. Durante a campanha, Bolsonaro prometeu cortar a pompa do governo. Voltar à máquina inchada, no meio de um início turbulento de gestão, soará como uma decisão impopular para os brasileiros, dizem técnicos palacianos. Para eles, o povo quer ver o enxugamento mais contundente da administração pública — uma maneira de facilitar, inclusive, o discurso sobre “corte de privilégios” na reforma da Previdência.
“Estamos governando. Alguns problemas? Sim, talvez tenha um tsunami semana que vem (nesta semana). Mas a gente vence esse obstáculo aí com toda certeza”, disse Bolsonaro na última sexta-feira. Se a reformulação ocorrer de fato, por causa da expiração da Medida Provisória 870, em 3 de junho, o novo desafio do Planalto será a distribuição de cargos, que poderá ocorrer, ou não, com apoio do Congresso. Parlamentares esperam ganhar seu quinhão, e o governo terá, novamente, que descolar essas negociações da “velha política”, mecanismo que o presidente combate sem apresentar uma solução para o que seria a “nova política”.
“Aumentar o número de ministérios era algo que traria certa dificuldade, mas um rearranjo desse nível enfraquece até o discurso do presidente. Ele disse que até 15 ministérios eram suficientes. Terminou optando por colocar 22. Se aumentar, será ruim para o governo”, diz o professor de ciência política da Universidade Estadual de Goiás Felippo Madeira. Ao falar sobre a estrutura da Esplanada, o especialista afirma que “não dá para querer cortar gordura de um lado (na Previdência) e arranjar apoio para essa medida inflando o governo — que precisa de um equilíbrio nas contas e é o motivo principal dessa mudança”.
Inevitavelmente, as mudanças atingem os chamados “superministros” da Justiça, Sérgio Moro, e da Economia, Paulo Guedes — cujo apelido entre os colegas é “o czar”. “Para se fazer o planejamento com mais sete ministérios, será necessário esvaziar alguns dos que já existem. Se não, não se justifica. Retirando poder, esse papo de ‘super’ acaba jogado fora, bem ali no canto da sala”, acredita o analista de políticas públicas da HC7 Pesquisas Carlos Alberto Moura.
A mudança ocorre em um momento especialmente delicado para o ministro da Justiça, que terá de reverter o placar da MP 870 no plenário da Câmara. O texto fala sobre a reorganização da Esplanada e, na Comissão Especial em que foi analisado, retira de Moro o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O órgão foi devolvido à Economia, o que é visto como uma barreira ao combate à corrupção. A grande diferença é a seguinte: na Justiça, o Coaf poderia resultar em investigações com calibre de processos judiciais. Na Economia, o caminho da punição é mais longo.
Nos corredores do Planalto, comenta-se que Moro e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foram aconselhados pelo primeiro escalão a “se reunirem com parlamentares até que o café da Esplanada acabe”. Significa dizer que os dois terão que unir esforços para tentar conseguir o apoio dos deputados e senadores na briga pelo Coaf. O governo chegou até a desenvolver estudos, a pedido de Lorenzoni, sobre o impacto de novos ministérios e das mudanças estruturais para que seja possível ‘desafogar’ alguns ministros e ‘empoderar’ outros.
Antes mesmo de a MP 870 caducar, se não for votada a tempo na Câmara e no Senado, o governo jáhavia aceitado a recriação dos ministérios das Cidades e da Integração Regional.
O deputado estadual de Santa Catarina Jessé Lopes, do PSL, afirmou que mulheres que utilizam roupas curtas acabam incentivando estupradores. “Se você quer andar na rua com sua sainha, com seu shortinho e com seu decote, ótimo. Se você quer chamar a atenção dos estupradores, sabe os riscos que está correndo”, disse recentemente, em sessão na Assembleia Legislativa do estado.
Os parlamentares discutiam um projeto de lei pelo combate ao assédio sexual, de autoria da deputada Luciane Carminatti (PT), que foi aprovado pela maioria dos deputados. O projeto prevê divulgação com cartazes, nas repartições públicas estaduais, de mensagens de conscientização sobre estupro. “Se você se deparar com essa situação, lamento. Se você tiver uma arma na bolsa, vai poder se defender”, afirmou Lopes ao votar contra o projeto.
Santa Catarina é o segundo Estado do País com mais casos de denúncias de estupros. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 51,9 a cada 100 mil mulheres já foram violentadas sexualmente. O estado fica atrás apenas do Mato Grosso do Sul.
Os dados mostram também que o número de registros de estupro em Santa Catarina cresceu 88% desde o início da pesquisa, em 2010. Naquele ano, o estado tinha taxa de 33,3 e ocupava a quinta posição na lista.
Nomeada na sexta-feira, Sylvi Listhaug também disse que os fumantes são levados a se sentirem como párias. Seus críticos dizem que ela tem pouca compreensão do que é saúde pública.
“Meu ponto de partida em relação a saúde pública é muito simples. Não pretendo ser uma polícia moral e dizer como as pessoas devem levar suas vidas, mas pretendo ajudar as pessoas a obter informações que servirão de base para suas escolhas”, disse ela à emissora norueguesa NRK em uma entrevista na segunda-feira.
“As pessoas devem fumar, beber e comer tanta carne vermelha quanto quiserem. As autoridades podem querer informar a população, mas as pessoas sabem muito bem o que é ou não é saudável.”
Listhaug, ela própria uma ex-fumante, acrescentou ainda que hoje quem fuma é levado a se sentir como um pária.
“Eles praticamente acham que têm de se esconder, e isso é estúpido. Embora fumar não seja bom, por ser prejudicial à saúde, adultos têm de decidir por si mesmos o que fazer.”
A partir de 2020, o Brasil vai ganhar um museu especialmente criado para abri das maiores e melhores coleções de carros antigos do mundo. O empreendimento está sendo implantado em Campos do Jordão (charmosa serrana de São Paulo) e tem a retaguarda da Fundação Lia Maria Aguiar – instituição filantrópica criada pela bilionária brasileira de mesmo nome, 81 anos, herdeira acionista do Banco Bradesco.
Para compor o Museu do Automóvel, Lia Maria Aguiar adquiriu a extensa coleção de carros antigos do falecido economista e empresário fluminense Og Pozzoli, dono do maior acervo de preciosidades automotivas do Brasil e uma das maiores do mundo.
Além de apresentar mecânica impecável, os veículos estiveram presentes em memoráveis acontecimentos históricos. Entre os exemplares da coleção estão, por exemplo, duas Jardineiras Fiat, de 1912 a 1914, para as quais Og recusou generosa oferta feita por Gianni Agnelli, presidente O acervo inclui ainda carros que serviram a papas, presidentes da República de diversos países e veículos únicos no mundo, que Pozzoli começou a comprar em 1958, chegada a São Paulo vindo de Natal (RN), pilotando um Opel 1937.
Reprodução/Facebook
Além da exibição do acervo, o Museu terá uma escola de restauração de carro para jovens carentes, como parte do projeto social da Fundação. “Nossa ideia é formar profissionais através de nosso público jovem na arte da restauração, preservação e manutenção de veículos antigos no Brasil. Criar div núcleos de aprendizado e ensino profissionalizante em diversas áreas e segmentos principalmente”.
O futuro Museu do Automóvel de Campos do Jordão contará com 102 carros de Og Pozzoli, que chegou a reunir cerca de 170 raridades. Todos os veículos são originais e muito bem cuidados, com aspecto de terem saído de suas linhas de montagem. Enquanto vivo, o lendário colecionador emprestou seu Packard Limousine Imperator 1940 para “O Beijo da Mulher Aranha”, filme de Hector Babenco com Sonia ainda o Lincoln V12 de 1938, primeiro carro especialmente fabricado para uso presidencial. Dos cinco sobraram dois – um que serviu a Franklin Delano Roos presidente dos EUA entre 1933 e 1945, atualmente no Museu da Casa Branca, que pertencia a Og, serviu à rainha Elizabeth II e seu o marido, o príncipe Phil evento de inauguração da atual sede do MASP, em São Paulo, em 1968.
Og Pozzoli foi um dos precursores do antigomobilismo no Brasil e começou veículos antigos quando todos na época os consideravam “carros velhos”. Não ele que os garimpava, estudava, restaurava à condição de novos antes de incorporá-lo coleção.
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