“Não estava disposta a participar de negociatas, nem a comprar consciências”, disse na manhã de hoje a empresária Wilma Wanderley (PTC), ao explicar os motivos que a levaram a desistir de candidatar-se, pelo Partido Trabalhista Cristão, ao cargo de prefeita de Natal, projeto que ela própria havia anunciado no início do ano em curso.
Presidente do Diretório Municipal do PTC Mulher, a empresária destacou que abriu mão da sua candidatura para evitar que a atividade política “jogasse na lama 26 anos de trabalho honesto” como controladora da TV União. Wilma destaca que se indignou com a postura de interlocutores, que já sinalizavam com favorecimentos financeiros e loteamento de cargos, antes mesmo dela chegar ao executivo municipal.
“Não existem negociatas para mim. A minha proposta era defender ideias a favor de Natal, sem enganar ninguém. Não me lancei candidata para comprar consciências, nem para ser fantoche na mão de quem quer que seja. No entanto, as pessoas não entendem de contribuir para o desenvolvimento da cidade, e sim de negociatas”, assinalou.
Wilma considerou ainda a gestão do prefeito Carlos Eduardo Alves como “mediana” e destacou que a atual administração municipal tem uma atuação muito mais voltada “para quem não precisa, do que para a periferia”.
“Tem muito mais o que se fazer pelas comunidades da periferia, onde vemos carência de postos de saúde que funcionem, ruas esburacadas, quadras de esportes desativadas, creches sem merenda escolar”, finalizou.
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