Duas mulheres, uma de 29 e outra de 37 anos, foram presas na manhã desta terça-feira (7) em Mossoró, na região Oeste potiguar, suspeitas de facilitarem a comunicação entre traficantes presos no Rio Grande do Norte e em Santa Catarina. As prisões fazem parte da ‘Operação Iris’, que cumpriu outros 13 mandados de prisão na Grande Florianópolis.
Segundo a Polícia Civil do RN, as mulheres presas receberam ordens de seus companheiros, que estão detidos na Penitenciária Federal de Mossoró, para que exercessem funções para o tráfico de drogas realizado por uma facção criminosa sediada em Santa Catarina.Em Mossoró, também foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um de condução coercitiva.
Uma das suspeitas é natural de Santa Catarina. A outra, nasceu no Paraná. “As duas foram presas no bairro Alto de São Manoel. Elas moravam em Mossoró desde que os companheiros delas chegaram ao RN, em 2013. A investigação foi conduzida pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) da Polícia Civil de SC.
A operação foi batizada de Iris em alusão a uma personagem da mitologia grega que era responsável por levar correspondências para o Olimpo.
G1 RN
Um dos principais aliados na defesa de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) afirmou nesta terça-feira (7) não acreditar que o pedido de prisão de Cunha prospere.
A prisão foi pedida ao STF (Supremo Tribunal Federal) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base na alegação de que Cunha continuaria a tentar atrapalhar as investigações contra ele mesmo após ter sido afastado do mandato.Caso o STF autorize o pedido de Janot, a prisão ainda precisaria ser confirmada pela Câmara.
“Prisão de parlamentar só em flagrante. Eu não acredito em prisão. Até porque, não há motivo para isso. A não ser que se defender [nos processos] tenha passado a ser crime”, disse Marun.
O aliado afirmou ainda que o pedido de cassação de Cunha será derrotado no Conselho de Ética.
Uol
O amigo do menino de 10 anos morto na noite da última quinta-feira (2) durante suposto confronto com policiais militares em São Paulo mudou a versão de que ele e seu colega estivessem armados, informou o advogado Ariel de Castro, membro do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos (Condepe).
Segundo o Condepe, o garoto de 11 anos alega agora que não houve troca de tiros porque seu amigo de 10 anos não usava nenhuma arma e que o revólver calibre 38 foi “plantado” pelos policiais. Se confirmada, essa será a terceira versão diferente dada pelo menino.
De acordo com a polícia, os dois garotos invadiram um prédio na Vila Andrade, região do Morumbi, na Zona Sul, onde furtaram um carro. Eles eram perseguidos por duas viaturas e duas motos da Polícia Militar (PM).
Na versão dos policiais, o garoto de 10 anos dirigia o veículo e atirou contra a guarnição. O de 11 estava no banco de trás. Após perder o controle da direção, o automóvel bateu num ônibus e em um caminhão.
Em seguida, ainda segundo os militares, quando eles se aproximaram do véiculo parado, o menino atirou em direção aos agentes, que revidaram. Um dos tiros acertou a cabeça do garoto, que morreu no local. A outra criança foi apreendida.
“O revólver Taurus calibre 38, que foi apreendido e apresentado pelos policiais como a arma usada pelo garoto morto, foi ‘plantado’, segundo a mãe do menino me contou”, disse Ariel nesta terça-feira (7).
O membro do Condepe falou à equipe de reportagem que essa nova versão está com a Polícia Militar e foi confirmada a ele pela mãe do menino sobrevivente da ação policial. “Ela me disse que ele falou isso no domingo [5] em depoimento à Corregedoria da PM”, comentou Ariel, que não acompanhou a mulher e o garoto.
Segundo o advogado, a mãe e o filho foram ouvidos na Corregedoria por policiais militares que investigam, na esfera administrativa, a conduta dos agentes envolvidos na ação que resultou na morte do menino de 10 anos. A Polícia Civil também apura o caso, mas no âmbito criminal. Os dois órgãos querem saber se os policiais militares agiram em legítima defesa ou praticaram uma execução.
“A única coisa que a mãe me confirmou é que o filho disse que eles estavam sem armas e não ocorreram disparos”, disse Ariel. “Ela me contou que filho disse à Corregedoria que não tinha arma de fogo e que o amigo não fez disparo porque estava desarmado. E que arma apareceu depois.”
O Condepe irá pedir para a Polícia Civil ouvir novamente o menino. “Com esse depoimento vão se somando indícios de que policiais cometeram excesso e execução”, falou Ariel. “Eu não acredito que uma cirança teria condições físicas e psicológicas de dirigir e efetuar disparos. Ele só lembra do disparo fatal que atingiu a cabeça do amigo dele.”
O G1 procurou as assessorias de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e da PM para comentarem o assunto e confirmarem se o garoto de 11 anos realmente deu essa nova versão à Corregedoria da Polícia Militar. Até a publicação desta matéria, os órgãos não haviam respondido.
Com esse depoimento, o garoto já falou quatro vezes sobre o crime. As duas primeiras, uma no boletim de ocorrência e outra num vídeo gravado supostamente pelos próprios policiais militares e viralizado no aplicativo de celular WhatsApp, feitas na quinta-feira passada, confirmam a versão dos agentes: de que o amigo estava armado e atirou algumas vezes contra os policiais, a última quando os agentes se aproximaram do veículo após ele bater. E que os policiais atiram em seguida.
A terceira versão do garoto foi dada na sexta-feira (3) em depoimento ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Nessa, ele confirmou parte da versão dos policiais militares, de que o amigo atirou contra eles durante a perseguição, mas negou que o colega tivesse atirado nos agentes quando eles se aproximaram do veículo parado após a colisão.
Segundo esse depoimento, que o G1 teve acesso, o menino de 11 anos ainda afirmou que levou um tapa no rosto dado por um policial militar. E também que foi ameaçado de morte se os agentes não encontrassem seus pais. A equipe de reportagem não conseguiu localizar a mãe dele para comentar a nova versão.
G1 SP
A Polícia Militar deflagrou nesta segunda-feira (6) duas operações de saturações na capital do Rio Grande do norte. Ao todo, 148 pessoas foram paradas e revistadas pelos militares nas zonas Leste e Norte da cidade.
Na zona leste, os militares da Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTur) montou barreira itinerante na Avenida 25 de dezembro, Praia de Areia Preta, Forte dos Reis Magos, e na Avenida Pinto Martins, diversos veículos em atitude suspeita foram abordados pelos militares.
O 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM) montou a Operação Comunidade Segura que saturou os bairros e conjuntos do Soledade I e II, Alto da Torre, Sarney, África, Potengi, Panorama, e Panatis. Ao todo, 94 pessoas, além de 57 motocicletas e três carros foram abordados e fiscalizados.
As operações têm o objetivo de garantir a segurança nas vias públicas e coibir a ação de criminosos.
Em nova batalha da guerra da comunicação contra os petistas, o presidente em exercício Michel Temer cortou a principal fonte de recursos de blogs e sites considerados aliados da presidente afastada Dilma Rousseff e bloqueou ao menos R$ 8 milhões dos R$ 11 milhões previstos para serem liberados até dezembro em publicidade de ministérios e estatais, como Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
A justificativa é que os veículos seriam “instrumento de opinião partidária”, com críticas ao atual governo e ao impeachment, e que a verba será direcionada a iniciativas de divulgação de “múltiplas opiniões”.
Deixarão de receber recursos o Brasil 247, o Diário do Centro do Mundo e o blog Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim. Também estão na lista o blog O Cafezinho, o site Pragmatismo Político e o blog de Esmael Moraes. O Planalto bloqueou verbas ao jornalista Luis Nassif, que tinha contrato com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para apresentar um programa semanal. Esse contrato foi suspenso.
Outro jornalista alvo dos bloqueios é Sidney Rezende, cujos contratos com a EBC e de patrocínio foram suspensos. Em maio, a Caixa já havia vetado R$ 100 mil a um encontro de blogueiros em Minas simpáticos ao PT.
Mantidos. O Planalto preservou a publicidade em veículos considerados apartidários e destinados à promoção de debates de relevância pública. Estão nessa lista o Observatório de Imprensa, autodefinido “website e programa de rádio e TV brasileiro cujo foco é a análise da atuação dos meios de comunicação em massa no país”, que receberá este ano R$ 231 mil, e o site Congresso em Foco, que se dedica ao Legislativo e tem previstos R$ 940 mil em publicidade.
Estadão
A cidade de Jardim do Seridó, distante 224 quilômetros de Natal, será o próximo destino do Programa Microcrédito do Empreendedor. A solenidade que irá ratificar e liberar o crédito de 600 financiamentos será realizada na próxima quinta-feira (09/06), às 10h, no ginásio de Esportes Governador Lavoisier Maia.
Ao todo, 11 municípios da região do Seridó serão beneficiados com o Programa, com injeção de recursos financeiros da ordem de R$ 2 milhões. Esse é o sétimo evento realizado no estado do Rio Grande do Norte, com mais de 50 cidades contempladas com o Programa.
O programa Microcrédito do Empreendedor é um projeto pioneiro planejado e executado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria Estadual de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas) e em parceria com a Agência de Fomento do RN (AGN). O Microcrédito do Empreendedor financia com até R$ 3 mil o empreendedor informal e com até R$ 6 mil o empreendedor formalizado, com atendimento individual ou em grupos de três a cinco pessoas.
As taxas de juros são de 1,5% ou 1,7% ao mês. O prazo para pagar o financiamento é de até 12 meses. Quem paga em dia tem desconto de 100% dos juros.
A Prefeitura do Natal, através da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), inaugurou na noite desta segunda-feira, 06, o letreiro de concreto com o nome da nossa cidade “NATAL”, localizado em Areia Preta, na Praça da Jangada. O evento contou com a presença do Prefeito de Natal Carlos Eduardo que acompanhado de secretários municipais falou sobre a importância da obra para o turismo da cidade.
“É uma pequena obra, mas de grande relevância para a cidade de Natal, para essa atividade que puxa a economia da nossa cidade que é o turismo. É uma obra que vai valorizar a nossa orla”, afirmou o Prefeito Carlos Eduardo. O Chefe do Executivo Municipal citou como exemplo a obra do Portal do Sol que, segundo o Prefeito, além de valorizar a orla natalense proporcionou a Areia Preta e Mão Luiza acesso fácil e bonito para moradores e turistas.
O Prefeito de Natal falou ainda sobre os investimentos da atual gestão no turismo da cidade. “A Prefeitura fez a urbanização da orla de Natal, desde a praia de Ponta Negra até a praia do Forte, implantamos uma iluminação moderna em LED, e trabalhamos com muito compromisso para realizarmos a limpeza periódica das praias”, disse o Prefeito Carlos Eduardo.
A obra, orçada em 40 mil reais, tem 1,70m de altura, é formada por letras preenchidas de concreto e será permanente. O acabamento da estrutura foi feito com uma pintura especial idealizada pelo artista plástico Flávio Freitas. Todas as noites, o letreiro irá receber uma iluminação especial com LED. Os letreiros turísticos implantados em Natal são fruto da parceria entre Semsur, Setur e Funcarte.
O letreiro, idealizado pelo professor da Secretaria Municipal de Educação, Rudson Gomes, além de Areia Preta contemplará as praias de Ponta Negra e Redinha. O novo monumento vai valorizar ainda mais os atrativos naturais da cidade e proporcionar uma maior interação entre cidadãos e visitantes da capital potiguar.
O advogado dos senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e do ex-senador José Sarney (PMDB-AP), Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse hoje (7) à Agência Brasil que ainda não tomou conhecimento do pedido de prisão de seus clientes feito ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Segundo matéria do jornal O Globo, publicada hoje, os pedidos que estão com o ministro há, pelo menos, uma semana também incluem o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha. Ainda segundo o jornal, o procurador-geral pede a prisão dos quatro por suspeita de eles estarem obstruindo as investigações da Operação Lava Jato. Apesar da repercussão do caso, as assessorias do Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria-Geral da República não confirmam os pedidos de prisão.
“Daquilo que eu vi que foi causado, não existe sequer “en passant” qualquer tentativa de obstrução de justiça de interferência na Lava Jato. É um momento delicado, se tiver um pedido, eu prefiro não acreditar que tenha, tenho confiança que o Supremo Tribunal Federal não vai determinar uma medida tão drástica em razão das gravações que foram expostas. Mas eu prefiro esperar. Eu estou em Londres, voltando agora.Vou antecipar minha viagem [de retorno a Brasília]”, disse o advogado.
Perplexidade
Kakay também falou da conversa que teve hoje (7) com Jucá e Sarney. “Eles estão perplexos, mas confiantes de que talvez não seja sequer verdade isso. É claro que tem a perplexidade porque imagina uma gravação daquelas, sobre as conversas que vazaram, não justificaria nunca uma tentativa de obstrução”, ressaltou.
A assessoria do senador Romero Jucá disse que, por enquanto, não há nenhuma manifestação direta do senador sobre o assunto. Ontem (6), Jucá disse, em nota à imprensa, que, em relação à informação de que o Ministério Público Federal solicitou investigação ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelas questões levantadas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que está “à disposição para prestar qualquer tipo de esclarecimento e informação que possa restabelecer a verdade dos fatos”. O senador acrescentou que colocou à disposição da Justiça seus sigilos fiscal, bancário e telefônico.
“Estou vivendo uma situação absurda, sendo atacado pelos meus adversários políticos e tendo que aguentar calado todas as formas de agressões, uma vez que não posso me manifestar sobre algo que ainda não tenho conhecimento na íntegra. Isto não condiz com um ambiente democrático e de direito de defesa”, disse ontem.
Agência Brasil
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