A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata à presidência pelo Partido Democrata, Kamala Harris, passou a defender abertamente a legalização e o uso recreativo da maconha. Essa mudança de postura é significativa, principalmente considerando seu histórico como promotora e senadora do estado da Califórnia, onde adotava uma posição bem mais restritiva.
Em uma entrevista recente, Kamala Harris revelou de forma descontraída que já havia usado a droga durante seus anos universitários. “Eu inalei”, disse ela, rememorando a icônica frase de Bill Clinton em sua campanha de 1992. No entanto, Harris tinha um ponto de vista bem diferente sobre o assunto quando era promotora.
Kamala Harris e a Legalização da Maconha: Uma Nova Perspectiva
Atualmente, a maioria dos estados norte-americanos já legalizou o porte de maconha, especialmente aqueles com um eleitorado mais jovem, que é um público-alvo crucial para a campanha Harris-Walz. Neste contexto, Kamala Harris se destaca como a primeira candidata presidencial dos dois grandes partidos, Republicano e Democrata, a defender a legalização ampla da maconha.
Por Que Kamala Harris Mudou de Opinião Sobre a Maconha?
Esse novo posicionamento de Kamala Harris não esteve sempre presente em sua carreira política. Enquanto promotora distrital, ela defendia a legalização da maconha apenas para uso medicinal. Nas campanhas para Principal Autoridade Policial da Califórnia, Harris era contrária à permissão de venda para uso recreativo, argumentando que isso poderia desorganizar o mercado medicinal, que já era regulamentado de forma frouxa no estado.
O Que Leva Kamala Harris a Considerar a Legalização da Maconha Crucial em 2024?
A postura de Kamala mudou de forma definitiva quando ela concorreu à presidência em 2019. Na ocasião, passou a demonstrar abertamente seu apoio à legalização do porte e uso recreativo da maconha. Em uma entrevista de rádio, ela ainda lembrou com humor de suas próprias experiências pessoais, distorcendo ao seu favor uma frase usada por Bill Clinton durante sua campanha.
Na campanha presidencial de 2024, Harris continua a aprofundar suas críticas ao governo federal por classificar a maconha como uma substância mais perigosa que o fentanil. Ela além disso considera essa classificação como “patentemente injusta”. Seu novo posicionamento acarreta um forte apelo junto a eleitores progressistas e jovens, que são fundamentais para sua campanha.
Terra Brasil Notícias