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“Eucaristia é bobagem, que reinem os bacanais. Não podemos tolerar mais isso”, diz o padre Juarez sobre o deboche na Olimpíada

FOTO: REPRODUÇÃO

Postei no perfil do Instagram BZN o vídeo em que o padre Juarez de Castro, da Arquidiocese de São Paulo (SP), na homilia de domingo (28), fala sobre o deboche da Eucaristia na abertura das Olimpíadas Paris 2024.

O vídeo está em grande repercussão. O sacerdote diz: “A França, a filha mais velha da Igreja, cuspiu na cara da mãe”, . Referiu-se à cena que reproduziu a Última Ceia com drag queens.

Discorreu: “A França só é a França por causa da Igreja Católica, a França só é a França das catedrais, dos santos, por causa da Igreja Católica. A França tinha uma relação tão estreita com a Santa Sé que ela sempre foi chamada de filha mais velha da Igreja, porque a França era a França dos reis santos. A França, a sua cultura, as suas tradições estão todas enraizadas na Igreja Católica. E volto a dizer: a França só é a França no seu esplendor por causa da Igreja Católica”.

Lembrou que a França “passou pelo momento da Revolução Francesa e da ascensão dos iluministas, onde se tornou totalmente laica, todo o país e todo o governo é laico”. Entretanto, ressaltou que laicismo “não é deboche, é respeito, sobretudo”.

Padre Juarez considera que houve na abertura dos jogos olímpicos “um show de horrores, onde nossos símbolos católicos foram depravados, nossos símbolos católicos foram enxovalhados”.

Afirmou que a “Última Ceia não é só uma última refeição”, mas sim “o sinal mais sagrado da nossa fé”. “

Taxativo: “Não é para se fazer um esquete. E não é para se fazer um teatro onde, pensando que estava representando esse momento da Eucaristia, desce no meio deles deus Baco, Dionísio, como quem diz: essa Eucaristia é bobagem, que reinem os bacanais. Não, não podemos tolerar mais isso”.

Lembrou que a Conferência Episcopal Francesa, em comunicado divulgado no sábado (27), criticou as “cenas de escárnio e de zombaria contra o cristianismo, que deploramos profundamente”.

Sobre a declaração da porta-voz dos Jogos, Anne Descamps de que “a cerimônia “tentou celebrar a tolerância na sociedade. Acreditamos que essa ambição foi alcançada. Se as pessoas se ofenderam, lamentamos muito”, o padre Juarez bradou que “incluindo todas as pessoas, excluíram a nós, cristãos. Fomos excluídos da festa, porque fomos aviltados na nossa fé”.

BZNotícias

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