A defesa do senador Delcídio Amaral (PT-MS), ex-líder do governo no Senado, divulgou uma nota nesta quinta-feira (03) onde cita a reportagem publicada na revista “IstoÉ”.
Segundo a reportagem, Delcídio teria dito que a presidente Dilma Rousseff pediu a ele que interferisse nas investigações da Operação Lava-Jato e falasse com o desembargador Marcelo Navarro, hoje ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para que relaxasse a prisão dos presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo.
Na nota , o advogado Antonio Figueiredo Basto diz que “nem o senador Delcídio, nem a sua defesa confirmam o conteúdo da matéria” publicada hoje, que traz trechos da delação do senador, e diz ainda não reconhecer a “autenticidade dos documentos” apresentados na reportagem.
Leia a nota na ítegra:
“Em respeito ao povo brasileiro e ao interesse público, o senador Delcídio Amaral e a sua defesa vêm se manifestar sobre a matéria publicada na revista Istoé na data de hoje. À partida, nem o senador Delcídio, nem a sua defesa confirmam o conteúdo da matéria assinada pela jornalista Débora Bergamasco. Não conhecemos a origem, tampouco reconhecemos a autenticidade dos documentos que vão acostados ao texto. Esclarecemos que em momento algum, nem antes, nem depois da matéria, fomos contatados pela referida jornalista para nos manifestar sobre a fidedignidade dos fatos relatados. Por fim, o senador Delcídio Amaral reitera o seu respeito e o seu comprometimento com o Senado da República”.