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Eduardo Cunha diz que vai usar recursos contra decisão no Conselho de Ética

EDUARDO CUNHA EM SESSÃO NA CÂMARA .(FOTO:  AILTON DE FREITAS/AGÊNCIA O GLOBO

EDUARDO CUNHA EM SESSÃO NA CÂMARA .(FOTO: AILTON DE FREITAS/AGÊNCIA O GLOBO

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que não pode ser afastado do cargo por ser réu no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele disse que como numa preliminar lhe foi negado o direito de não responder ao processo, por estar na linha sucessória da Presidência da República não caberia um afastamento levando em conta este argumento.

– Passaram muito tempo dizendo que tornando réu tinha que ser afastado, alegavam até que era o terceiro na linha de sucessão e, por isso, teria que ser afastado. Contestamos na preliminar o mesmo fato, se tem de ser afastado por estar na linha sucessória, ninguém pode ser processado por atos estranhos ao mandato. A rejeição dessa preliminar mostra que não existe razão para afastamento de quem se torna réu. Essa matéria já foi vencida – disse Cunha.

Ele reiterou que permanecerá no cargo mesmo após o STF receber a denúncia contra ele por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por ter se beneficiado de recursos desviados na Petrobras. Cunha ressaltou que já foi réu em 2013 em outro processo e acabou absolvido por unanimidade um ano depois.

– Estou absolutamente tranquilo porque estou com a verdade, estou com a inocência, estou com a verdade. Eu não tenho nada com que me preocupar. Tornar réu não é sentença de ninguém. Tanto é que eu já fui réu em 2013 e fui absolvido por unanimidade em 2014. Querer me condenar por ter me tornado réu seria não me dar o direito de um julgamento correto – afirmou.

O presidente da Casa disse ainda que serão feitos “muitos recursos” contra a decisão do Conselho que, pela segunda vez, admitiu a representação que pede a cassação de seu mandato.

( Com informações O Globo)

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