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Deputado bolsonarista diz que foi a Mossoró e que fugitivos “já se escafederam”

FOTO: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

O deputado bolsonarista General Girão (PL-RN) criticou a operação das forças de segurança para tentar recapturar os dois presos que fugiram há quase um mês da penitenciária federal de Mossoró (RN).

Girão disse que foi à cidade no fim de semana e que, rodando de carro pela região, não foi parado em nenhuma blitz policial. Para o deputado, isso sinaliza que os fugitivos podem ter escapado escondidos em um veículo.

“Eu duvido que esses caras estejam lá ainda. Esses caras já foram embora, já se escafaderam. Estão bem longe, e a gente gastando dinheiro ali perto.”, disse o parlamentar durante sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara, na terça-feira (12/3).

Pelas contas de Girão, o governo estaria gastando cerca de R$ 300 mil por dia para manter a operação na região. Para ele, não haveria mais motivos para continuar com as buscas.

“Estive em Mossoró esse final de semana e, sinceramente, não fui parado em nenhuma blitz, em nenhum momento, por ninguém. Quem quis passar de carro, levando o que queria e trazendo o que queria fez isso. Não houve cerco. Só foi dado resultado da fuga depois de muito tempo que a fuga tinha acontecido, até porque não conseguiram nem identificar o momento exato dessa fuga”, relatou Girão.

Aposta na Inteligência

Como mostrou a coluna, o Ministério da Justiça redobrou a aposta no setor de inteligência para recapturar Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, que fugiram da penitenciária federal há exatos 29 dias.

Segundo fontes do Ministério da Justiça que acompanham o assunto, as fortes chuvas que atingiram a região nos últimos dias complicaram ainda mais as buscas, ao apagarem rastros deixados pelos fugitivos.

Antes mesmo das precipitações, as buscas já eram consideradas difíceis em razão da “furtividade” dos criminosos. Ou seja, da capacidade dos criminosos de se esconderem bem.

Investigadores lembram que, na região próxima à penitenciária, que foi construída perto do Parque Nacional Furna Feia, há cerca de 400 cavernas que podem servir de esconderijos dos fugitivos.

Além das condições adversas, integrantes do Ministério da Justiça afirmam que o efetivo de homens enviado para as buscas, que inclui cerca de 100 homens da Força Nacional, já estaria no “limite”.

Nesse cenário, dizem membros da pasta, o governo redobrou a aposta nos setores de inteligência que atuam in loco na região e em Brasília para tentar recapturar os dois fugitivos.

Metrópoles

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