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Criminoso trans diz que é ‘mulher muçulmana’ e recebe R$ 1,7 milhão após ser preso em prisão masculina

FOTO: REPRODUÇÃO

Ali Miles, um detento que se identifica como ‘mulher muçulmana’, ganhou US$ 350 mil (aproximadamente R$ 1,7 milhão) em um acordo após processar a cidade de Nova York.

Miles alegou que a decisão das autoridades de mantê-lo em uma prisão masculina na Ilha de Rikers foi um ato de “discriminação de identidade de gênero”. Anteriormente conhecido como Dylan Miles, ele passou um mês na cadeia novaiorquina antes de ser transferido de volta ao Arizona, onde foi condenado por várias acusações.

Durante seu período na Ilha de Rikers, Miles foi condenado por assédio, violência doméstica, conduta desordeira, ameaças e falsa comunicação à polícia. Mais de um ano após sua detenção, ele processou a cidade, buscando uma indenização de US$ 22 milhões. Miles alegou que o juiz havia concordado em transferi-lo para uma prisão feminina, mas nenhuma providência foi tomada ao chegar no complexo prisional. Um membro da equipe teria dito: “não fazemos essa coisa de trans aqui”.

Essa não foi a primeira vez que Miles processou entidades por recusarem sua identidade de gênero. Ele já acusou várias empresas de discriminação, incluindo uma loja onde trabalhou brevemente. A proprietária, uma mulher muçulmana, o ridicularizou por tentar se apresentar como mulher e fez alegações “infundadas” sobre seu trabalho.

A cidade de Nova York, no acordo, negou qualquer culpa e manteve que as alegações de Miles eram falsas. Esse caso faz parte do debate crescente sobre a alocação de presos transgêneros em instalações prisionais que correspondam à sua identidade de gênero.

Críticos argumentam que colocar homens biológicos em prisões femininas pode representar riscos para as mulheres detentas e infringir seus direitos.

Além disso, Miles entrou com um processo de US$ 5 milhões contra o estúdio de ioga Hot Yoga Chelsea, em Manhattan, alegando discriminação de identidade de gênero. Ele tem um histórico de processos judiciais em busca de compensações financeiras.

Apesar da proibição do estúdio de ioga, Miles entrou no vestiário feminino, o que gerou reclamações de outras mulheres presentes. Uma testemunha descreveu o comportamento de Miles como perturbador, afirmando que “ele estava 150% homem” e que suas genitálias estavam expostas no vestiário.

O advogado de Miles, Peter Sverd, também representou o criminoso em casos anteriores. Segundo Sverd, a lei de 2016 em Nova York exige que estabelecimentos públicos permitam que os visitantes usem banheiros alinhados com sua identidade de gênero ou forneçam banheiros unissex.

Especialistas alertam que processos relacionados ao uso de banheiros por pessoas transgênero podem se tornar um problema crescente para empresas em Nova York. A legislação local apoia o direito de indivíduos transgêneros utilizarem instalações que correspondam à sua identidade de gênero.

Terra Brasil Notícias

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3 Comentários

  • Fácil de resolver esse imbróglio. Todos, repito, TODOS os órgãos públicos e privadas prestadores de serviço, DEVEM construir três banheiros em seus estabelecimentos. Aliás, quatro. Hoje temos banheiro masculino, feminino e da família, destinados as mães para atenderem seus filhos. Em face disso, que se construa MAIS um. Banheiro LGBT+nemseinemoque. Entonce, fica cada quadrado no seu quadrado. Viu?

    • Fazendo compras numa loja pedi para ir ao banheiro, e me responderam que não havia banheiro para clientes.
      E já me aconteceu de pedir para ir ao banheiro e o lojista informou que a loja não tinha banheiro. Uma loja alugada que foi construída numa sobra de terreno junto com mais outras quatro e tudo sem banheiro.

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