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Categoria: Política

Após prisão de Bolsonaro, Michelle indica topar ser vice de Tarcísio

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) passou a indicar a aliados que topa ser candidata a vice-presidente da República em 2026, em uma chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A sinalização, segundo relatos feitos à coluna por pessoas próximas ao clã Bolsonaro, foi dada por Michelle em conversas nos últimos dias, após o marido começar a cumprir, em regime fechado, a pena à qual foi condenado no inquérito do golpe.

A avaliação no clã Bolsonaro é de que é preciso ter alguém da família na chapa presidencial para manter a influência da família. O temor é de que, se eleito, Tarcísio cresça politicamente e deixe o legado de Jair Bolsonaro em segundo plano.

Em conversas reservadas, Michelle tem dito respeitar e confiar em Tarcísio. A ex-primeira-dama, de acordo com pessoas próximas à família, avalia que o atual governador de São Paulo não trairia o ex-presidente da República.

O plano original de Michelle seria disputar uma vaga no Senado pelo Distrito Federal (DF) em 2026. A esposa de Jair Bolsonaro, como noticiou a coluna, cogitava, inclusive, colocar um de seus irmãos como suplente na chapa.

A ex-primeira-dama, entretanto, afirmou a aliados que, se necessário, topa abrir mão da candidatura a senadora no DF — onde tem grandes chances de ser eleita — para compor chapa com Tarcísio ao Palácio do Planalto.

Metrópoles

De olho no Fundão, Congresso acelera votação e promete não deixar Orçamento de 2026 para depois

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O Congresso decidiu não empurrar para 2026 a votação do Orçamento do ano eleitoral. A razão é simples: parlamentares querem garantir, ainda neste ano, o valor do fundo eleitoral — peça-chave para quem vai disputar a reeleição. Nos bastidores, líderes admitem que o montante deve ser mantido em R$ 4,9 bilhões, repetindo o valor usado nas eleições municipais de 2024. A Comissão Mista de Orçamento já trabalha com o congelamento do Fundão, apesar da pressão de alguns partidos por aumento.

A pressa ganhou força após a própria CMO aprovar uma instrução normativa ampliando a reserva destinada ao fundo eleitoral. Para isso, porém, haverá cortes em outras áreas do Orçamento de 2026. A proposta do relator Isnaldo Bulhões (MDB-AL) prevê reduzir R$ 2,9 bilhões das emendas de bancada e cortar R$ 1 bilhão das despesas discricionárias, o que já acendeu o alerta no governo sobre o impacto nos serviços públicos.

Além do Orçamento, o Congresso ainda precisa votar a LDO, que define as regras de gasto para o próximo ano. O Planalto tenta garantir espaço fiscal após aprovar a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, medida que exige compensações para fechar as contas. A principal aposta é o projeto que aumenta a taxação de casas de aposta e fintechs, proposto por Renan Calheiros (MDB-AL).

O texto dobra gradualmente a alíquota das bets, de 12% para 24%, e eleva de 9% para 15% o imposto das fintechs, com previsão de arrecadar R$ 4,98 bilhões já em 2026. Nos bastidores, porém, o recado é claro: nada disso avança antes de resolver o que realmente interessa aos parlamentares — o tamanho do Fundão.

Com informações do Metrópoles

Álvaro Dias reafirma pré-candidatura ao governo e diz que chapa com Rogério será definida até janeiro

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Durante o programa 12 em Ponto desta segunda-feira (1º), na 98 FM Natal, o comentarista Saulo Spinelly trouxe novas informações sobre os bastidores da disputa pelo Governo do Rio Grande do Norte. Segundo ele, o senador Rogério Marinho (PL) se reuniu com parte de sua equipe de digital e marketing durante o fim de semana, em discussões estratégicas que indicam uma intensificação da preparação para a campanha eleitoral de 2026.

Apesar do avanço nas articulações do senador, a informação central do dia veio do ex-prefeito de Natal e também pré-candidato ao governo, Álvaro Dias (Republicanos). Em conversa com a 98 FM, Álvaro afirmou não ter sido surpreendido pelos movimentos de Rogério e disse que mantém sua pré-candidatura ao Executivo estadual.

Segundo ele, caso Marinho confirme de vez sua candidatura ao governo, está combinado entre ambos que ele, Álvaro, migrará para a disputa pelo Senado.

Mesmo assim, Álvaro reforçou que segue construindo seu projeto para o Rio Grande do Norte. Ele destacou que continua realizando agendas pelo interior, ouvindo demandas e elaborando propostas para um plano de governo. Recentemente, ele esteve em Taipu, Currais Novos e Ouro Branco.

O ex-prefeito também garantiu que sua aliança com o senador Styvenson Valentim (PSDB) e com Rogério Marinho permanece sólida. Segundo Álvaro, há um “deadline” acordado: até janeiro, os três devem sentar para definir a formação da chapa majoritária, levando em conta pesquisas, representatividade política e capacidade de agregação.

Apesar das articulações paralelas, Álvaro Dias reforçou que tudo segue combinado e dialogado entre os aliados, e que sua pré-candidatura ao governo continua ativa até que o grupo defina, de forma consensual, os rumos da oposição para as eleições do próximo ano.

Portal 98 FM

Relator minimiza parte de nova denúncia contra Brisa: ‘Se for assim, os bloquinhos vão se acabar’

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O vereador Daniell Rendall (Republicanos), relator do novo processo de cassação contra a vereadora Brisa Bracchi (PT) na Câmara de Natal, minimizou um trecho da denúncia mais recente. Em entrevista à TV Agora RN, ele afirmou que, em uma leitura preliminar, não vê problema no envio de emenda parlamentar para eventos com cobrança de ingresso.

“Se for isso, os bloquinhos de carnaval da nossa cidade praticamente vão se acabar. Porque o que mais tem é apoio de emendas impositivas e governamentais para esses bloquinhos de carnaval, bloco de São João… A gente precisa agir com muita cautela, com muito cuidado em relação a isso”, afirmou Rendall, na última sexta-feira 28.

O relator acrescentou que esse é o trecho “menos grave” da denúncia. “É necessário apurar os detalhes a fundo. Essa é a acusação menos grave. Eu acho mais grave a situação da emenda impositiva para o custeio de um evento político partidário, pelos fatos que foram divulgados”, destacou.

Ele destacou que há vários eventos tradicionais na cidade que têm apoio do Poder Público ou recebem emenda parlamentar.

“Esse estudo eu realizei. Eu fiz essa pesquisa prévia. Existem inúmeros eventos que tiveram venda de ingresso e que tiveram apoio de emendas impositivas de diversos parlamentares. Na Assembleia Legislativa, eu vi um caso. Na Câmara Federal, eu vi outro caso. Inclusive, tem eventos até bem conhecidos na nossa cidade. Eventos que ocorreram com emendas de parlamentares, deputados estaduais, deputados federais. Então eu vejo essa denúncia menos grave do que a primeira”, enfatizou Daniell Rendall.

Entenda a acusação

O pedido de cassação contra Brisa foi protocolado pelo vereador Matheus Faustino (União). Ele acusa a petista de ter transformado um evento cultural bancado com emenda parlamentar em ato político-partidário. Brisa destinou R$ 18 mil para o Rolé Vermelho, realizado em 9 de agosto. Pelas redes sociais, o evento foi apresentado como uma comemoração da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Além disso, Faustino afirma na nova denúncia que a vereadora destinou emendas parlamentares para eventos que cobraram ingresso, o que, segundo ele, caracteriza “enriquecimento privado às custas do erário, afronta ao interesse público, violação do princípio da impessoalidade, desvio de finalidade, direcionamento político do uso da verba e captura ideológica da política de fomento cultural”.

O novo processo de cassação foi aberto em 26 de novembro, um dia depois de a Câmara Municipal arquivar uma investigação anterior contra Brisa sobre o caso do Rolé Vermelho (sem a questão da cobrança dos ingressos). O encerramento do processo se deu por esgotamento do prazo legal (90 dias) sem que o mérito fosse analisado.

Agora RN

Candidato a vereador é condenado por acusar prefeito de Tibau do Sul de lavagem de dinheiro

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A Justiça estadual condenou um morador de Tibau do Sul a pagar R$ 5 mil em indenização por danos morais ao prefeito reeleito Valdenício Costa (PL). A decisão, assinada pelo juiz Mark Clark Santiago Andrade, do Juizado Especial Cível, Criminal e da Fazenda Pública de Goianinha, responsabiliza o réu por divulgar vídeos e áudios com acusações falsas e ofensivas contra o gestor municipal.

Conforme narrado, durante o mês de setembro de 2024, Genival Barbosa Júnior – Junior Barbosa (MDB) –, candidato a vereador, propagou ofensas caluniosas, difamatórias e injuriosas, ofendendo a dignidade e honra do prefeito. Narra que o réu gravou, de própria mão, um vídeo difamatório e injurioso, em que supostamente, não estaria conseguindo ter acesso à unidade hospitalar da cidade, afirmando também que o gestor estaria praticando lavagem de dinheiro.

Ao analisar o caso, o magistrado reconheceu que a Constituição garante liberdade de expressão e veda censura, mas destacou que essa garantia não protege imputações de crimes feitas sem qualquer evidência. Para ele, o conteúdo divulgado ultrapassou os limites do debate político e buscou atingir a honra pessoal do prefeito.

“Não se trata de crítica legítima, mas de acusações infundadas de prática criminosa”, afirmou o juiz. Ele reforçou que agentes públicos devem tolerar críticas, mas a liberdade de manifestação não é absoluta quando se transforma em abuso.

Diante disso, o magistrado concluiu que a imagem e a dignidade do prefeito foram atingidas de forma relevante, configurando dano moral e justificando a condenação ao pagamento da indenização.

Agora RN

Lula calcula que isenção do IR vai injetar R$ 28 bilhões na economia

FOTO: RICARDO STUCKERT

O presidente Luiz Inácio do Lula da Silva afirmou que cálculos da Receita Federal mostram que o “dinheiro extra” resultante da ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda deve injetar R$ 28 bilhões na economia.

Em pronunciamento em rádio e TV, neste domingo (30), o presidente afirmou que o alívio criado pela isenção significará mais dinheiro no bolso da população, resultando em maior poder de compra e aumento do consumo, “que faz a roda da economia girar”.

– Um estímulo extraordinário para o comércio, a indústria, o setor de serviços e o empreendedorismo, que vai gerar mais empregos, mais oportunidades e mais renda. O país inteiro vai ser beneficiado – declarou.

A lei de isenção do IR foi sancionada pelo presidente na quarta-feira (26), e foi uma promessa de campanha do petista. As medidas começam a valer em janeiro de 2026.

No início de seu discurso, o presidente destacou que a lei foi resultado de uma proposta do governo aprovada pela Câmara e pelo Senado por unanimidade. Lula frisou que a compensação da ampliação da faixa de isenção não virá de cortes na saúde ou na educação, mas da taxação de quem ganha mais de um milhão por ano.

– O Brasil mudou nessa última semana. Pela primeira vez, mais de cem anos após o início do Imposto de Renda, privilégios de uma pequena elite financeira deram lugar a conquistas para a maioria do povo brasileiro – disse.

A um ano das eleições, o presidente destacou conquistas alcançadas ao longo dos três anos do atual mandato. Entre elas, citou que o País voltou a figurar entre as dez maiores economias do mundo e que o salário mínimo voltou a subir acima da inflação

– Graças a essas e outras políticas, a desigualdade no Brasil é hoje a menor da história. Mesmo assim, o Brasil continua a ser um dos países mais desiguais do mundo – declarou Lula, que afirmou que a mudança no IR é um passo decisivo para transformar essa realidade, mas é apenas o primeiro.

Pleno News

Rogério diz que próximo governador terá de tomar “medidas duras” para enfrentar crise fiscal

FOTO: MARIA LIZ

O senador Rogério Marinho (PL), líder da oposição no Senado Federal, afirmou nesta sexta-feira (28), em entrevista ao programa 12 em Ponto, da 98 FM Natal, que o Rio Grande do Norte atravessa uma situação fiscal “extremamente grave” e que o próximo governador — seja quem for — terá de adotar medidas rigorosas para evitar o colapso das contas públicas.

Marinho comentou o aumento acelerado das despesas com pessoal no Estado, o que deve comprimir ainda mais a capacidade de investimento da administração. “A folha de pagamento vai explodir no próximo ano. Você sai de R$ 900 milhões para R$ 1,3 bilhão. Estamos falando de quase 50% de acréscimo em quatro ou cinco meses”, afirmou.

Ele lembrou que, no ano passado, o RN encerrou o exercício com 77% da receita corrente líquida comprometida com folha, excluindo terceirizados, o que classificou como “insustentável”. “Isso exaure a capacidade do Estado de investir ou até mesmo de manter a máquina pública funcionando adequadamente”, disse.

Marinho defendeu que o governo seja transparente com a população sobre a dimensão da crise, sem populismos.

“O eleitor precisa saber qual é a realidade do Estado. Quem for governar o Rio Grande do Norte vai ter que tomar medidas duras, assertivas, que vão tirar muita gente da zona de conforto”, declarou.

O que faria se estivesse no lugar de Walter Alves

Questionado sobre quais medidas adotaria caso estivesse na posição do vice-governador Walter Alves, que deve assumir o comando do Estado em abril, após a renúncia da governadora Fátima Bezerra para disputar o Senado, Marinho disse que os ajustes teriam de ser imediatos e profundos. Mas ponderou que o curto período de gestão é um obstáculo.

Entre as medidas citadas pelo senador estão a revisão da folha de pessoal, um eventual Programa de Demissão Voluntária (PDV) e negociações com os demais poderes para garantir o cumprimento da Constituição Estadual no tocante aos limites de gasto. Ele mencionou ainda alternativas como a venda de ativos, incluindo a Caern, embora reconheça que a medida não teria tempo hábil para gerar alívio imediato nas contas.

“São nove meses. Ele precisaria fazer ajustes muito sérios na máquina pública, mas pagaria um preço político alto. Mesmo que venda a Caern, não há tempo para recepcionar essa receita e fazer o investimento necessário para reduzir o déficit crônico de manutenção”, afirmou.

Portal 98 FM

Walter Alves deve tratar preocupação sobre assumir governo em reunião com Fátima neste sábado

FOTO: JOÃO GILBERTO

A governadora Fátima Bezerra (PT) e o vice-governador do Rio Grande do Norte, Walter Alves (MDB), devem se encontrar para uma reunião neste sábado (29), de acordo com as apurações do comentarista Saulo Spinelly, da 98 FM Natal. As informações foram divulgadas durante o programa 12 em Ponto.

Segundo Spinelly, um dos temas do encontro deverá ser a reavaliação de Walter em assumir o cargo de governador em abril do ano que vem, quando Fátima deixará o cargo para disputar uma vaga no Senado Federal. O comentarista afirmou que o pré-candidato ao governo pelo PT, Cadu Xavier, também demonstrou preocupação com a reavaliação do vice-governador.

Ele afirmou ainda que conversou com o vice-governador e outros interlocutores proximos a ele. Nas conversas, houve um consenso de que, apesar de não ter afirmado categoricamente que não assumiria o governo, Walter continua analisando a situação fiscal do RN.

“Ele falou que não disse nenhum canto que não assumiria também, mas mostrou de fato que tem preocupação com as contas do Estado, que está estudando e que precisa analisar os números”, disse.

Portal 98 FM