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Categoria: Economia

Comércio Exterior do Rio Grande do Norte movimenta US$ 99,7 milhões em fevereiro

FOTO: DIVULGAÇÃO

Em fevereiro, o Rio Grande do Norte registrou um volume de US$ 99,7 milhões em transações comerciais, refletindo a crescente atividade no comércio exterior do estado. O montante foi composto por exportações de US$ 52,4 milhões e importações de US$ 47,3 milhões, conforme o Boletim da Balança Comercial divulgado na sexta-feira, 7, pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Sedec) do RN.

Entre os principais produtos exportados, os melões frescos lideraram com US$ 19,7 milhões, seguidos pelas melancias frescas (US$ 9,8 milhões) e outros óleos combustíveis (US$ 3,6 milhões). Esses itens destacam a importância da fruticultura para o comércio internacional do estado. O sal marinho a granel (US$ 2,4 milhões) e os mamões frescos (US$ 1,6 milhões) completam a lista dos cinco principais produtos exportados.

As importações do mês foram marcadas pelo crescimento do setor de energia renovável, com destaque para as células fotovoltaicas, que somaram US$ 13,9 milhões. Outros produtos significativos nas importações foram as gasolinas (US$ 4 milhões), óleo diesel (US$ 4 milhões), conversores elétricos estáticos (US$ 3,8 milhões) e caixas de transmissão (US$ 2,1 milhões), que são essenciais para o desenvolvimento do setor agrícola e industrial no estado.

Os principais destinos das exportações potiguares foram os Países Baixos (US$ 15,2 milhões), Espanha (US$ 10,5 milhões), Reino Unido (US$ 7,7 milhões), Estados Unidos (US$ 6,4 milhões) e Colômbia (US$ 1,7 milhões). No lado das importações, a China liderou com US$ 24 milhões, seguida pelos Países Baixos (US$ 4 milhões), Rússia (US$ 4 milhões), Estados Unidos (US$ 2,7 milhões) e Argentina (US$ 2,3 milhões).

Em termos de transporte, o modal marítimo dominou as exportações, com US$ 46,7 milhões, seguido pelo modal aéreo (US$ 4,9 milhões) e rodoviário (US$ 651,3 mil). Nas importações, o transporte marítimo também foi o mais utilizado, com US$ 45 milhões, enquanto os modais aéreo e rodoviário somaram US$ 1,7 milhões e US$ 499,8 mil, respectivamente.

Procon Natal identifica aumento de R$ 7,91 no preço da cesta básica

FOTO: ALESSANDRO MARQUES

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) realizou uma pesquisa de preços da cesta básica na capital e identificou segundo aumento do ano. Em fevereiro a alta foi de 1,76%. No mês anterior, o preço médio era de R$ 441,63, o que representa um acréscimo de R$ 7,91 para o consumidor.

O estudo, realizado pelo Núcleo de Pesquisa do Procon Natal, constatou duas das quatro categorias de produtos pesquisadas com preços elevados. As categorias de açougue e hortifrúti apresentaram aumentos de 1,51% e 6,52%, respectivamente. Já na categoria de higiene/limpeza e mercearia foi identificado uma redução mínima de (-0,06%) e (-0,23%).

Entre os 40 itens que compõem a cesta básica, 25 registraram aumento de preço em comparação ao mês anterior, o que equivale a 62,5% dos produtos. Foi o segundo mês de aumento na categoria de açougue. Em janeiro, o preço médio era de R$ 264,59 e no mês de fevereiro foi encontrado um preço médio de R$ 268,64, ou seja, um aumento para o consumidor de R$ 4,05. Outra categoria que apresentou alta seguida no preço foi a hortifrúti com R$ 54,92 em janeiro e em fevereiro R$ 59,00, aumento de R$ 4,08.

Na categoria mercearia, mesmo com variação negativa em fevereiro de (-0,23%), teve produtos que contribuíram para o aumento encontrado no mês: café torrado 250 g, com variação de 2,26% e preço médio de R$ 14,62; leite longa vida 1L, com aumento de 1,09%, com preço de R$ 6,19 e a margarina pote de 250 g com aumento de 5,42%, atingindo preço de R$ 3,97.

Contribuíram também produtos na categoria de açougue. Quatro itens, dos sete que compõe lista tiveram elevação, carne de primeira (média de R$ 53,48/kg), pescado file de merluza (R$ 45,97/kg), carne de segunda aumento de 2,04% preço médio de (R$ 36,84/kg) e caixa de ovos com 30 unidades preço médio de (R$ 21,58), aumento de 17,84%. Este produto teve o maior preço de R$ 32,90 e R$18,90 o menor; diferença de R$ 14,00. Na categoria hortifrúti dez produtos apresentaram aumento em fevereiro com destaque para: o tomate(kg) com variação de 19,34%, a cebola(kg) 8,27%, chuchu(kg) 34,42% e a banana(kg) 1,12%.

A pesquisa comparou os preços da cesta básica em diferentes segmentos comerciais, visando orientar os consumidores. O preço médio mais alto foi encontrado nos hipermercados R$476,84, enquanto nos supermercados de bairro o valor médio foi de R$ 434,48, uma variação de 9,75%. Já nos atacarejos, o preço médio foi de R$ 440,69.

A diferença entre o valor mais caro nos hipermercados e o mais barato nos atacarejos foi de 14,55%, representando uma economia de R$ 60,31 para o consumidor. Entre as regiões, a mais cara foi a Leste, com preço médio de R$ 462,62, seguida pela região Norte, com R$ 452,20. Já a região com os melhores preços foram a Sul com R$ 445,52 e a Oeste com o menor preço encontrado de R$ 440,70.

A pesquisa foi realizada em 27 estabelecimentos comerciais da capital, abrangendo 40 itens divididos em quatro categorias: mercearia, açougue, higiene/limpeza e hortifrúti. Os preços são coletados em estabelecimentos distribuídos pelas quatro regiões da cidade e divulgados no início do mês subsequente, incluindo o preço médio da cesta básica mais barata e a variação entre os segmentos.

Governo Federal zera tarifa de importação de carne e açúcar para reduzir preços

FOTO: DIVULGAÇÃO

O governo federal anunciou, nessa quinta-feira (6), uma série de medidas para tentar conter a alta no preço dos alimentos, que vem impactando diretamente a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo informou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), entre as medidas está a isenção da alíquota do imposto de importação dos seguintes produtos:

carne (atualmente em 10,8%);
café (atualmente em 9%);
açúcar (atualmente em 14%);
milho ((atualmente em 7,2%);
óleo de girassol (atualmente em 9%);
azeite de oliva (atualmente em 9%);
óleo de palma (aumento da cota de importação de 65.000 toneladas para 150 mil);
sardinha (atualmente em 32%);
biscoitos (atualmente em 16,2%);
massas alimentícias (atualmente em 14,4%).

Polêmica Paraíba

Especialistas advertem que liberar FGTS pode fazer a inflação disparar

FOTO: CLAUDIO CAVALIERI

A decisão de Lula (PT) de injetar R$12 bilhões na economia liberando o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), objetiva estimular o consumo, que o Banco Central luta exatamente para desestimular, e por isso deve fazer disparar a inflação, segundo os especialistas. Werton Oliveira, da Ekonomy Consultoria Econômica, confirma o risco na alta da inflação e prevê que isso pode fazer o BC alongar o ciclo de alta da taxa de juros, passando os 15%, algo que não acontece desde 2006”.

Oferta e demanda simples

Oliveira explica que mais dinheiro circulando pode aumentar a demanda por bens e serviços, pressionando preços, caso a oferta não cresça.

Qualidade do gasto

Segundo João Fossaluzza, da EXP Empresarial, o efeito inflacionário dependerá da velocidade e destino do gasto pelos beneficiados.

Inflação de alimentos

Há risco elevado de que a liberação desses recursos pressione ainda mais a inflação, especialmente nos itens alimentícios, diz Fossaluzza.

Salários corroídos

Os especialistas concordam que o FGTS liberado pode aliviar famílias endividadas, mas a inflação corrói o poder de compra dos salários.

Diário do Poder

Conta de luz terá bandeira verde em março, sem taxa adicional

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A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) definiu nessa sexta-feira (28) que a bandeira tarifária do setor elétrico brasileiro em março será verde, sem cobrança adicional nas contas de energia dos consumidores.

Esse será o quarto mês seguido sem valores extras. A agência afirma que o período chuvoso melhorou os níveis dos reservatórios e as condições de geração de energia, garantindo a taxa mínima.

“Dessa forma, o acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara, torna-se menos necessário”, afirmou o regulador, em comunicado.

A bandeira ficou verde de abril de 2022 até julho de 2024, quando foi interrompida com o anúncio da bandeira amarela. Em agosto, voltou ao verde. Em setembro, foi aplicada a vermelha patamar 1, e em outubro, vermelha patamar 2. Em novembro, amarela, e a conta de luz voltou à bandeira verde em dezembro.

A medida é válida para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) do país.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia considerando fatores como a disponibilidade de água, o uso das fontes renováveis e o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

A ideia é transferir de forma mais imediata ao consumidor os eventuais aumentos na geração de energia, dando transparência e estimulando um consumo consciente. Até então, o repasse de preços acontecia só nos reajustes anuais.

Cerca de 71% da geração do Brasil vem de hidrelétricas. O restante é complementado por outras fontes, como eólica, solar e nuclear. Como a geração hidrelétrica pode ficar comprometida em períodos de seca, o país tem um parque de usinas térmicas que são acionadas quando faltam chuvas.

Essas térmicas consomem gás, óleo combustível ou diesel e, quando são ligadas, elevam o custo de geração de energia, já que é necessário gastar com a compra do combustível.

ENTENDA MAIS SOBRE AS BANDEIRAS TARIFÁRIAS

Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos

  • Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido
  • Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido

RN vai na contramão do País e fecha janeiro com mais demissões que contratações, aponta Caged

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O Rio Grande do Norte fechou o mês de janeiro de 2025 com mais demissões que contratações. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o saldo ficou negativo em 628 vagas no mercado formal (com carteira assinada).

O resultado foi alcançado a partir de 20.322 demissões e 19.694 contratações. De todos os setores pesquisados, apenas a construção civil registrou alta, com saldo positivo de 781 vagas formais. Os demais segmentos tiveram queda. São eles: agricultura (-620), comércio (-581), indústria (-192) e serviços (-16).

Em janeiro de 2024, o resultado tinha sido positivo no RN: saldo de 1.279 vagas.

O saldo negativo na geração de empregos foi registrado em janeiro de 2025 em quase todos os estados do Nordeste. Dos 9 estados, apenas Bahia e Maranhão fecharam o mês com mais demissões e contratações. Entre os demais, o destaque negativo ficou por conta de Pernambuco, com saldo negativo de -5.230. Considerando toda a região, o saldo negativo foi de -2.671 vagas.

Cenário nacional

Em todo o País, o resultado foi de saldo positivo de 137,3 mil vagas formais de trabalho em janeiro, segundo o Caged. O resultado do mês é fruto de 2,27 milhões de contratações e 2,13 milhões de demissões. O número representa uma queda de 20,7% em relação a janeiro do ano passado, quando foram criados cerca de 173,2 mil empregos com carteira assinada.

A fila foi puxada com folga pela indústria, com 70 mil postos criados, seguido por serviços (45,1 mil), construção (38,3 mil) e agropecuária (35,7 mil). O setor de comércio foi o único que registrou saldo negativo, com 52,4 mil demissões. A fila foi puxada com folga pela indústria, com 70 mil postos criados, seguido por serviços (45,1 mil), construção (38,3 mil) e agropecuária (35,7 mil). O setor de comércio foi o único que registrou saldo negativo, com 52,4 mil demissões.

Portal 98 FM

Após as declarações de Lula sobre a economia, o dólar sobe e a Bolsa registra queda

FOTO: EFE

Nesta segunda-feira (24), o mercado reagiu aos comentários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a economia e fez o dólar fechar em alta de 0,43%, cotado a R$ 5,75. Além disso, a B3, bolsa de valores brasileira, viu seu principal índice, o Ibovespa, fechar preliminarmente com queda de 1,37%, aos 125.389,97 pontos.

Junto com o principal índice da B3, papéis importantes como os da Petrobras (-1,14%), da Vale (-0,95%) e de bancos como o Bradesco (-2,11%) também registraram quedas acentuadas. De acordo com João Vitor Saccardo, responsável pela mesa de renda variável da corretora Convexa, o dólar e a B3 sofreram o impacto de declarações feitas por Lula.

Ao discursar nesta segunda em uma cerimônia de assinatura do contrato de navios da Transpetro pelo Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras, em Rio Grande (RS), Lula afirmou, por exemplo, que a economia brasileira crescerá “mais do que o previsto” em 2025. De acordo com o Banco Mundial, o índice de crescimento brasileiro deve ser de 2,2% em 2025.

Em outro momento, Lula disse ainda que o crescimento da economia brasileira será puxado pela microeconomia e que as pessoas não devem acreditar nessa “bobagem de macroeconomia”. A diferença entre os dois conceitos é que a microeconomia estuda fenômenos econômicos de maneira mais específica, enquanto a macroeconomia analisa uma perspectiva mais abrangente.

Pleno News

Com alta mundial no preço do cacau, Páscoa deste ano terá ovos de chocolate 15% mais caros

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A alta de 189% no preço do cacau no mercado internacional deve impactar os preços dos ovos de Páscoa neste ano. Segundo a Associação Cearense de Supermercados (Acesu), os ovos de chocolate devem ficar, em média, 15% mais caros nos supermercados cearenses, mas esse reajuste deve ser sentido em todo o país.

Para minimizar os impactos ao consumidor final, os supermercados estão adotando estratégias como ofertas promocionais e redução das margens de lucro em determinados produtos. Além disso, a indústria pode recorrer a estratégias como adição de recheios e coberturas para reduzir o uso do cacau nos ovos de Páscoa, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) ¹.

A alta do preço do cacau é resultado da restrição da oferta mundial e atingiu um pico de quase 300% em junho de 2024. No entanto, a Abia destaca que grande parte dessa alta não é repassada ao consumidor, sendo absorvida pela indústria que busca otimizar custos com investimento em tecnologia.

Com informações do Diário do Nordeste

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