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Categoria: Economia

Pesquisa do Procon Natal aponta redução no preço da cesta básica em outubro

FOTO: ALESSANDRO MARQUES

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal divulgou, neste mês de outubro, a pesquisa da cesta básica e identificou uma redução de R$ 2,66 em relação a setembro, quando o preço médio era de R$ 438,63.

O Núcleo de Pesquisa do Procon acompanha mensalmente os preços de 40 itens essenciais que compõem a cesta básica no comércio da capital. Neste levantamento, constatou-se que 60% dos produtos apresentaram variação negativa, percentual inferior ao registrado em setembro (67%).

Das quatro categorias analisadas, todas apresentaram redução neste mês:

-Mercearia: -0,09% (R$ 94,64 em outubro contra R$ 94,72 em setembro);

-Hortifrúti: -1,85% (R$ 50,92 em outubro contra R$ 51,86 no mês anterior);

-Produtos de limpeza: -0,44% (R$ 30,15 em outubro contra R$ 30,66 em setembro);

-Açougue: -0,44% (R$ 260,26 em outubro contra R$ 261,40 no mês anterior).

Entre os itens específicos com maior redução, destacam-se:

-Açúcar cristal (kg): -1,83% (em setembro, -0,92%);

-Arroz agulhinha tipo 2 (kg): -2,22% (em setembro, -0,92%);

-Feijão-carioca tipo 1 (kg): -4,40% (em setembro, -2,52%).

No grupo do açougue, as carnes de primeira e de sol apresentaram reduções de 1,12% e 0,36%, respectivamente. Em setembro, esses produtos haviam registrado aumentos de 1,27% e 0,08%.

No hortifrúti, oito produtos registraram redução, com destaque para:

-Cebola branca: -4,60% (em setembro, -15,38%);

-Jerimum: -7,62% (em setembro, -7,37%).

A pesquisa semanal também mostrou oscilações de preços ao longo de outubro. Na primeira semana, o preço médio foi de R$ 437,87; caiu para R$ 436,16 na segunda; reduziu para R$ 434,69 na terceira; subiu para R$ 439,56 na quarta; e encerrou o mês em R$ 431,57.

Na análise por regiões, o maior preço médio da cesta básica foi registrado na Zona Leste (R$ 447,89), seguida da Zona Norte (R$ 443,73) e da Zona Oeste (R$ 438,75). A Zona Sul apresentou o menor valor, R$ 431,44, com redução em relação ao mês anterior.

Comparando a cesta básica da cidade do Natal com a média do Nordeste, observa-se que a capital potiguar se destaca com preços mais competitivos. Enquanto em Natal o preço médio foi de R$ 435,98 em outubro, a média das capitais nordestinas gira entre R$ 450,00 e R$ 470,00, diferença que pode ser explicada por fatores como logística, condições de mercado e regionalidade dos produtos.

Por fim, o Procon Natal recomenda que os consumidores fiquem atentos às promoções e estratégias de venda dos estabelecimentos, que costumam oferecer descontos em dias específicos. Planejar as compras com base na pesquisa pode gerar economia significativa.

Mais informações, dúvidas ou denúncias podem ser encaminhadas pelo e-mail [email protected] ou presencialmente na sede do órgão, na Rua Ulisses Caldas, 181, Cidade Alta.

Indústria potiguar registra alta de empregos em 2025

FOTO: ASSECOM

O Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte (PROEDI) tem impulsionado a geração de empregos e o fortalecimento do setor industrial no estado. Segundo levantamento divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação, nesta quarta-feira (5), o 4º bimestre de 2025 registrou crescimento de 9,3% no total de vínculos ativos, atingindo 62.251 empregos — o maior número do ano até agora.

O Boletim PROEDI – Balanço Bimestral (Julho – Agosto) mostra que o aumento do número de empregos formais foi estimulado pela expansão da indústria e pela interiorização das atividades produtivas. Municípios estratégicos do estado responderam por 36,5% da dinâmica do emprego industrial, com destaque para Mossoró, onde o número de trabalhadores saltou de 6.538 para 12.943, impulsionado pelo setor de transformação.

Entre junho e agosto, o número de empresas beneficiadas pelo PROEDI passou de 322 para 330, reforçando a confiança do setor produtivo na política de incentivos. O avanço foi impulsionado pela inclusão do setor salineiro, que passou a integrar o programa em dezembro de 2024.

Empregos em alta

De janeiro a agosto de 2025, o saldo total de empregos vinculados ao PROEDI passou de 55.776 para 62.251, um aumento de 11,6%. Os empregos diretos cresceram 8,3%, enquanto os terceirizados avançaram 16,1%, refletindo maior dinamismo nas atividades de apoio à produção e nos serviços industriais.

O relatório também aponta que, no mesmo período, o PROEDI gerou 6,5 mil novas vagas formais, resultado superior à média nacional da indústria, que apresentou crescimento de 2,24%.

Desde o início do ano, o número de empresas beneficiadas aumentou de 306 para 348, consolidando o PROEDI como uma das principais políticas de incentivo ao desenvolvimento econômico e à geração de empregos no Rio Grande do Norte.

Ponta Negra News

Aneel confirma bandeira vermelha 1 na conta de luz em novembro

FOTO: JOSÉ ALDENIR

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na sexta-feira 31, a manutenção da bandeira vermelha patamar 1 para o mês de novembro. Com isso, as contas de energia elétrica terão um adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Nos meses de agosto e setembro, a Aneel havia acionado a bandeira vermelha patamar 2, com adicional de R$ 7,87 por 100 kWh. Em outubro, o patamar foi reduzido para 1.

Segundo a agência, a medida é necessária devido ao baixo volume de chuvas, que impacta o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. “O cenário segue desfavorável para a geração hidrelétrica, devido ao volume de chuvas abaixo da média e à redução nos níveis dos reservatórios. Dessa forma, para garantir o fornecimento de energia é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado, justificando a manutenção da bandeira vermelha patamar 1”, informou a Aneel.

A agência ainda destacou que a energia solar é intermitente e não injeta energia ao sistema durante todo o dia, o que exige o acionamento das termelétricas, especialmente nos horários de ponta.

Agora RN

Brasil passa a enfrentar tarifas mais altas que a China após acordo entre Trump e Xi

FOTO: RICARDO STUCKERT

O Brasil começou a enfrentar tarifas mais altas do que a China nos Estados Unidos depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a redução das alíquotas sobre produtos chineses, de 57% para 47%, nesta quinta-feira (30). O anúncio ocorreu após reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, em um movimento que deixou o país sul-americano em desvantagem comercial.

Atualmente, os produtos brasileiros estão sujeitos a tarifas de até 50% para entrar no mercado americano, embora existam exceções para determinados setores. A Índia também foi penalizada com taxas semelhantes, em resposta à manutenção das compras de petróleo russo, contrariando as sanções dos EUA relacionadas à guerra na Ucrânia. No caso do Brasil, a penalidade foi atribuída por Trump a ações do país contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, julgado pelo STF por tentativa de golpe.

O encontro entre Lula e Trump, ocorrido no domingo (26) na Malásia, havia levantado expectativas de que as tarifas poderiam ser reduzidas. Apesar do tom otimista das negociações, Trump ressaltou que o encontro “não garante um acordo imediato” e que o Brasil continua pagando cerca de 50% de tarifa. Representantes comerciais dos dois países já iniciaram um calendário de reuniões para tratar dos setores mais afetados.

No mesmo período, Trump e Xi Jinping definiram um acordo que envolve a redução de tarifas sobre produtos chineses e compromissos de Pequim, incluindo a retomada da compra de soja americana, manutenção da exportação de terras raras e combate ao comércio ilícito de fentanil. O acordo também evita a imposição de tarifas de 100% sobre produtos chineses e suspende, por um ano, controles recentes sobre a exportação de terras raras, garantindo uma trégua temporária na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Com informações do G1

Natal lidera geração de empregos no RN pelo oitavo mês consecutivo

FOTO: DIVULGAÇÃO

Pelo oitavo mês seguido, Natal se consolida como líder na geração de empregos formais no Rio Grande do Norte. Os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), referentes a setembro de 2025, mostram que a capital potiguar segue impulsionando o mercado de trabalho estadual.

Foram 8.879 admissões e 7.484 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 1.395 novos postos de trabalho com carteira assinada. O estoque total de empregos formais em Natal chegou a 241 mil vínculos ativos, o melhor resultado entre todos os municípios do Estado.

O desempenho reforça a trajetória de crescimento consistente desde o início de 2024, impulsionada principalmente pelos setores de serviços, comércio e construção civil, que seguem como os principais responsáveis pela expansão do emprego formal na cidade.

O prefeito Paulinho Freire comemorou os números e destacou o equilíbrio da gestão. “Natal está avançando com equilíbrio fiscal, valorização dos servidores e estímulos à iniciativa privada. Essa combinação fortalece a confiança dos investidores e consolida o desenvolvimento sustentável do nosso município.”

Já o secretário municipal de Administração, Brenno Queiroga, ressaltou o papel das políticas de modernização da Prefeitura no fortalecimento da economia local. “A política de modernização da Prefeitura, com medidas de eficiência administrativa, digitalização de serviços e novos programas de mobilidade e gestão, tem favorecido o ambiente econômico e impulsionado a geração de empregos na cidade.”

Com desempenho expressivamente superior à média estadual, Natal reafirma sua posição de destaque na economia potiguar, contribuindo de forma decisiva para o crescimento do emprego formal em todo o Rio Grande do Norte.

Pix deverá ser instalado nos chips dos cartões de crédito e débito

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), está prestes a passar por uma das maiores evoluções desde sua criação, em 2020. O BC e as principais bandeiras de cartões de crédito estudam incorporar o Pix diretamente aos chips dos cartões físicos, permitindo que o consumidor escolha entre crédito, débito ou Pix no momento da compra — sem precisar abrir o aplicativo bancário ou usar o celular.

A proposta, ainda em análise, tem o objetivo de tornar o Pix tão prático quanto o cartão tradicional, unindo a agilidade da tecnologia por aproximação (NFC) à instantaneidade das transferências. Se implementada, a medida poderá eliminar o uso de QR Codes e chaves Pix nas compras presenciais.

Atualmente, o Pix por aproximação já está disponível em carteiras digitais do Google Pay, mas ainda não funciona no iPhone, já que a Apple não liberou o recurso para o sistema iOS. O Banco Central segue em conversas com a empresa para tentar viabilizar a tecnologia.

Com o Pix instalado nos próprios cartões, a expectativa é que qualquer usuário possa pagar com o sistema instantâneo, independentemente do tipo de celular ou da compatibilidade com carteiras digitais.

A integração também traria vantagens para lojistas, já que o Pix não cobra as taxas de transação aplicadas às compras com cartão de crédito, mantendo a liquidação imediata dos valores.

Diário do Comércio

Novos destinos do café brasileiro: Alemanha é o maior e Colômbia compra 567% a mais

FOTO: EBC

Entre os efeitos do tarifaço que Donald Trump impôs a produtos brasileiros desde agosto, as exportações de café nacional mudaram seus destinos. Em setembro, a Alemanha se tornou o principal destino do produto. E a Colômbia, país produtor de café, aumentou em 567% a compra do café brasileiro, tradicional concorrente.

Os dados fazem parte do relatório de setembro do Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), divulgado nesta sexta (24).

Os efeitos do tarifaço de 50% imposto pelos EUA sobre os cafés brasileiros levaram a uma expressiva retração de 52,8% nas compras americanas, em comparação com setembro de 2024, abrindo espaço para a Alemanha assumir a liderança entre os principais destinos das exportações brasileiras do mês.

No quadro global, as exportações dos Cafés do Brasil totalizaram 3,75 milhões de sacas de 60 kg em setembro, o que representa queda de 18,4% em relação às 4,6 milhões de sacas vendidas no mesmo mês do ano anterior. A despeito da redução no volume, a receita cambial aumentou 11,1%, alcançando US$ 1,37 bilhão.

A exportação de café da espécie arábica (Coffea arabica) foi responsável por 79% do volume total, ao atingir 2,96 milhões de sacas. A espécie Coffea canephora (café conilon e robusta), com 489,68 mil sacas, alcançou 13% de participação, enquanto o café solúvel representou 8% do total, com o equivalente a 290 mil sacas exportadas.

No período, os dez principais destinos dos Cafés do Brasil são, em ordem decrescente:

• Alemanha com 654,6 mil sacas, que correspondem a 17,5% do total vendido no período

• Itália, com 334,65 mil sacas importadas (8,9%)

• Estados Unidos, com 332,83 mil sacas importadas (8,9%)

• Japão, com 219 mil sacas (5,8%)

• Bélgica, com 185,11 mil sacas (4,9%)

• Holanda, 150,93 mil sacas (4,3%)

• Turquia, com 150 mil sacas compradas (4%)

• Espanha, com 142,37 mil sacas compradas (3,8%)

• Colômbia, com 107,28 mil sacas compradas (2,9%)

• Canadá, com 106,93 mil sacas compradas (2,9%)

Colômbia, 567% a mais

A Colômbia é o destaque do período. Após um aumento muito expressivo de 567,66% na comparação com setembro de 2024, o segundo maior produtor mundial de café da espécie arábica estreou na relação dos dez maiores compradores do produto brasileiro. Na comparação com o acumulado de janeiro a setembro do ano passado, as compras da Colômbia aumentaram 42,6%

Vale destacar também o desempenho dos cafés diferenciados no atual ano civil, mais precisamente de janeiro a setembro de 2025. Os cafés diferenciados, que são aqueles que apresentam qualidade superior ou certificados por práticas sustentáveis, representaram 20,3% das exportações totais do País (43,09 milhões de sacas de 60kg), com 5,91 milhões de sacas e US$ 2,51 bilhões de receita. Os Estados Unidos seguem líderes nesse segmento, com 987,5 mil sacas, seguidos de Alemanha (825,6 mil) e Bélgica (667,8 mil).

Agência Brasil

Brasil e EUA seguem sem acordo para suspensão de tarifas após encontro entre Lula e Trump

FOTO: RICARDO STUCKERT

O primeiro encontro oficial entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump foi marcado por cordialidade, mas terminou sem avanço concreto nas negociações sobre o tarifaço imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Mesmo assim, o governo do Brasil planeja enviar uma comitiva a Washington na próxima semana para dar continuidade às conversas. Segundo o Itamaraty, o diálogo entre as equipes já começou nesta segunda-feira (27), com foco na abertura de novas rodadas de negociação.

Durante a reunião, realizada em Kuala Lumpur, na Malásia, Lula afirmou estar otimista quanto à possibilidade de um entendimento com os Estados Unidos. O presidente destacou a importância do contato direto entre chefes de Estado, sem intermediários, para facilitar acordos comerciais. Trump, por sua vez, elogiou Lula e disse esperar uma “conclusão rápida”, mas admitiu incerteza sobre o desfecho das tratativas.

Apesar da falta de acordo, o tom amistoso entre os dois líderes foi visto como um avanço diplomático. O chanceler Mauro Vieira classificou o encontro como “muito positivo” e afirmou que há expectativa de tratar de forma setorial as tarifas impostas pelos EUA. Trump chegou a desejar feliz aniversário a Lula, que completou 80 anos na segunda-feira, reforçando o clima de cordialidade entre os dois.

A aproximação gerou otimismo no mercado financeiro brasileiro, com o Ibovespa batendo recorde de fechamento e o dólar em queda. Analistas veem no encontro uma oportunidade para reaproximação entre as duas maiores economias das Américas, após meses de tensão provocados pelas medidas tarifárias impostas a produtos brasileiros.

Com informações da CNN Brasil