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Categoria: Economia

13º salário deve injetar R$ 3,65 bilhões na economia potiguar

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Com a primeira parcela do 13º salário sendo paga até 28 de novembro, a economia do Rio Grande do Norte deve receber um impulso de R$ 3,65 bilhões, segundo o Dieese. O valor representa 1,1% do total nacional, 7,2% do montante do Nordeste, e a média por trabalhador é de R$ 2.416,35.

Especialistas recomendam usar o dinheiro com estratégia. Para quem está endividado, a orientação é clara: priorizar dívidas caras, principalmente cartão de crédito e cheque especial, que possuem os maiores juros do mercado. Quitar ou reduzir esses débitos evita que a dívida cresça e melhora o orçamento para 2026.

Para quem está sem dívidas, o foco deve ser construir ou reforçar a reserva de emergência. A recomendação é aplicar 20% a 30% do 13º até atingir o equivalente a 3 a 6 meses de despesas essenciais.

Se a reserva já está formada, o dinheiro pode ser investido. O Sicredi destaca opções de renda fixa, como CDBs com liquidez diária, que costumam render mais que a poupança, e Fundos DI, indicados para quem prefere delegar a gestão.

Outra alternativa é usar o 13º para antecipar gastos do início do ano, como IPTU, IPVA e material escolar, evitando juros de parcelamentos e começando 2026 com as contas em dia.

Com informações de Novo Notícias

Setor de pescados fica fora da lista de exceções dos EUA e fala em ‘frustração’

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A indústria de pescados ficou de fora da lista de produtos brasileiros que tiveram a tarifa adicional de 40% zerada pelos Estados Unidos e afirma “frustração com as negociações”.

A indústria de pescados ficou de fora da lista de produtos brasileiros que tiveram a tarifa adicional de 40% zerada pelos Estados Unidos e afirma “frustração com as negociações”.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira, 20, a ampliação da lista de isenções da tarifa de 40% para incluir mais produtos agrícolas do Brasil. A medida é retroativa, o que significa que estarão isentas todas as mercadorias retiradas de armazéns para consumo a partir de 12h01 (horário de Nova York) de 13 de novembro.

Há uma semana, Trump havia retirado a taxa recíproca de 10% sobre produtos agrícolas. Com isso, importantes produtos agrícolas brasileiros ficam isentos de taxas adicionais aos EUA.

Estadão Conteúdo

Pix completa cinco anos perto de movimentar R$ 30 trilhões por ano

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O Pix completa cinco anos nesse domingo (16) como o principal método de pagamento do país. Lançado pelo Banco Central em novembro de 2020, o meio de pagamentos digital movimentou R$ 26,4 trilhões no ano passado. Isso equivale a quase duas vezes o produto interno bruto (PIB) do Brasil em 2024.

Neste ano, de acordo com o Banco Central, foram R$ 28 trilhões em transações via Pix até outubro.

O diretor de organização do sistema financeiro e resolução do Banco Central, Renato Gomes, avaliou em uma transmissão online que a plataforma incluiu mais pessoas no sistema bancário. “Por um lado, teve essa redução de custo de distribuição de dinheiro. Por outro lado teve, vamos dizer assim, esse aumento da fatia de clientes e do consumo dos clientes e, obviamente, como o Pix trouxe muita concorrência com o sistema de pagamentos, acabou havendo uma redução de tarifas assim”, disse.

O Pix foi criado primeiramente para facilitar transações entre pessoas com transferências instantâneas. Com o tempo novas funcionalidades foram adicionadas. Como o Pix, cobrança, que faz o papel do boleto, e o Pix automático, que equivale ao débito automático.

Dados recentes mostram que 170 milhões de adultos e mais de 20 milhões de empresas usam o Pix.

BZN

PIB do RN tem maior alta do Nordeste e supera R$ 100 bilhões pela primeira vez, aponta IBGE

FOTO: CARMEM FELIX

O Rio Grande do Norte teve a maior alta do Produto Interno Bruto (PIB) entre os estados do Nordeste em 2023. O índice fechou o ano em R$ 101,74 bilhões. O aumento foi de 4,2% em relação ao ano anterior, quando o Estado teve um PIB de R$ 93,819 bilhões. Além disso, o resultado ficou muito acima da média regional (que ficou em 2,9%). O PIB do País foi de 3,2% em 2023.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos. Os dados divulgados nesta sexta-feira 14 são do Sistema de Contas Regionais, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus.

No Rio Grande do Norte, as Contas são calculadas pelo IBGE em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema).

A gerente do Sistema de Contas Regionais do IBGE, Alessandra Soares da Poca, explica que “as indústrias de transformação e as atividades de eletricidade e gás foram as que mais contribuíram para o crescimento no volume do PIB potiguar, com crescimentos de 23,1% e 11,9%, respectivamente, influenciados pela fabricação de produtos alimentícios, pelo refino de petróleo e pela geração de energia eólica”.

Apesar do expressivo crescimento, o PIB do Rio Grande do Norte foi o quarto menor da região – a liderança manteve-se com o estado da Bahia (R$ 430,988 bilhões). O PIB do Nordeste somou R$ 1 513 055 trilhões e o PIB do Brasil foi calculado em R$ 10 943 345 trilhões. O RN manteve 0,9% de participação no PIB nacional.

Em valores per capita, o PIB do estado foi de R$ 30.804,91, o mais alto do Nordeste e acima da média regional (R$ 27.681,97). O PIB per capita é um dos indicadores utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo das quotas do Fundo de Participação dos Municípios das Capitais.

Acumulado

O Produto Interno Bruto do Rio Grande do Norte teve uma variação do volume acumulado de 51,4% entre 2002 e 2023, segundo menor crescimento do nordeste, atrás da Bahia (49,8%). Em volume médio, o indicador variou 2,0% ao ano desde o início da série histórica. No mesmo período, o PIB do País variou 58,2%.

Valor adicionado bruto

O valor adicionado bruto do Rio Grande do Norte foi de R$ 90,462 bilhões em 2023. Entre os três grandes grupos de atividades, os Serviços tiveram a maior participação no valor adicionado bruto potiguar, com 72,4%. Já a Indústria teve 23,4% e a Agropecuária teve 4,2% de participação.

O indicador representa o valor que as atividades econômicas agregam aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo. É a contribuição das diversas atividades econômicas ao PIB. O montante é obtido pela diferença entre o valor bruto da produção e o consumo intermediário absorvido por essas atividades.

Agora RN

RN deve ter mais de 31 mil contratações temporárias no fim de 2025, projeta Fecomércio

FOTO: JOSÉ ALDENIR

O Rio Grande do Norte deve registrar mais de 31,2 mil contratações temporárias nos meses de novembro e dezembro de 2025, segundo estimativa do Instituto Fecomércio RN (IFC). A projeção considera o aumento do consumo em datas comemorativas como Black Friday, Natal e Ano-Novo, além da circulação do 13º salário e de bônus anuais. As vagas devem se concentrar no comércio varejista, supermercados, empresas de logística e no setor de serviços, para atender ao pico sazonal da demanda.

A previsão ocorre em um cenário de crescimento econômico mais moderado. O Banco do Brasil projeta expansão de 1,4% para a economia potiguar em 2025. Já os dados do IBGE até agosto indicam avanço nas receitas de setores que sustentam a expectativa de contratações: comércio (+2,3%), serviços (+4,3%) e turismo (+5,5%).

Mesmo com a expectativa de geração de empregos temporários, o número previsto é 6,9% menor que o registrado em 2024. No ano anterior, o Rio Grande do Norte esteve entre os estados com maior expansão, com alta de 6,0%, cenário que não deve se repetir em 2025.

Além de atender à demanda das empresas, as contratações de fim de ano são oportunidades de inserção ou reinserção no mercado de trabalho. Segundo o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, “as contratações de fim de ano são um termômetro importante da dinâmica de consumo e da capacidade de adaptação do mercado de trabalho. Para trabalhadores, são ocasiões valiosas de renda e experiência; para empresas, uma resposta ágil ao aumento sazonal da demanda”.

A coordenadora do Senac Carreiras, Rose Câmara, reforça que conquistar uma vaga temporária exige autoconhecimento e preparo. “O primeiro passo é olhar para dentro: entender seus pontos fortes, seus valores e o tipo de cultura em que você se encaixa. Com isso claro, fica mais fácil construir um currículo que conte uma história coerente e mostre resultados concretos, além de manter um perfil profissional atualizado e coerente com seus objetivos”, orienta.

Agora RN

Custo médio do metro quadrado de construção no RN chega a R$ 1,7 mil em outubro

FOTO: TÂNIA RÊGO

O custo médio de construção no Rio Grande do Norte registrou leve alta de 0,12% em outubro, alcançando R$ 1.746,64 por metro quadrado, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi). O resultado representa uma desaceleração expressiva em relação a setembro, quando o estado havia registrado a maior variação do ano, de 0,88%.

O levantamento mostra que os números potiguares ficaram abaixo da média nacional, que foi de 0,27% no mesmo período. Em âmbito nacional, o resultado de outubro também foi um dos menores do ano, atrás apenas da taxa de fevereiro (0,23%).

No detalhamento dos componentes, o custo com materiais de construção no Rio Grande do Norte atingiu R$ 1.056,87, enquanto a mão de obra representou R$ 689,77 do valor total do metro quadrado.

No acumulado de 2025, o custo médio do metro quadrado no estado subiu 3,68%. Já a variação acumulada dos últimos 12 meses foi de 4,13%, a segunda menor entre os estados do Nordeste, o que indica um cenário de maior estabilidade nos preços da construção civil potiguar.

O Sinapi, realizado mensalmente pelo IBGE em parceria com a Caixa Econômica Federal, produz séries de custos e índices que servem de referência para o planejamento e a execução de obras públicas e privadas. Os dados completos podem ser consultados no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra).

Portal 98 FM

Ações da Guararapes caem 8,65% após anúncio de venda do Midway Mall

FOTO: DIVULGAÇÃO

Mesmo com avaliação positiva de analistas do mercado financeiro, as ações da Guararapes (GUAR3), controladora da Riachuelo, caíram 8,65% nesta segunda-feira (10), sendo negociadas a R$ 10,45. A queda ocorreu após o anúncio da venda do shopping Midway Mall, em Natal (RN), operação que ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A empresa informou ao mercado que assinou um memorando de entendimentos não vinculante com um grupo de investidores liderado pela Capitânia Investimentos, dando início às tratativas para a transação. O Brazil Journal estima que o ativo pode ser avaliado em cerca de R$ 1,6 bilhão, com pagamento parcelado.

Mercado vê operação como positiva, mas ações recuam

Apesar da queda no valor das ações, analistas da XP Investimentos e do Itaú BBA classificaram a operação como estrategicamente positiva para a companhia. O negócio, segundo as instituições, deve simplificar a estrutura da Guararapes, liberar valor e gerar caixa para distribuição de dividendos.

A XP avalia que, se a venda for concluída, o múltiplo P/L da empresa cairá de 9,7 para 8 vezes em 2026, abrindo espaço para dividend yield entre 20% e 30%, considerado elevado para o setor. Já o Itaú BBA estima um valor presente líquido (VPL) de R$ 360 milhões, equivalente a 6% do valor de mercado da companhia.

Guararapes reforça solidez financeira

A Guararapes encerrou o terceiro trimestre com dívida líquida de 0,7 vez o Ebitda, o que demonstra solidez e equilíbrio financeiro. Mesmo com a possível elevação da alavancagem para uma vez o Ebitda após a venda, o banco Itaú BBA avalia que a estrutura de capital continuará saudável.

A XP Investimentos mantém recomendação de compra para as ações GUAR3, com preço-alvo de R$ 17, enquanto o Itaú BBA recomenda outperform — desempenho acima da média do mercado.

Ponta Negra News

Exportações do Brasil para os EUA caem 25% nos três primeiros meses após tarifaço

FOTO: BLOOMBERG

As exportações do Brasil para os Estados Unidos caíram 25% nos três primeiros meses após Donald Trump aplicar tarifas de 50% sobre a importação de diversos produtos brasileiros.

A sobretaxa entrou em vigor no dia 6 de agosto.

Somando agosto, setembro e outubro de 2024, o Brasil exportou US$ 10,2 bilhões ao mercado americano, contra US$ 7,6 bilhões nos mesmos meses de 2025 – efeito direto do tarifaço.

Entre os principais produtos brasileiros afetados pelas tarifas, estão:

Açúcares e melaços: queda de 78,7%

Tabaco: queda de 70,6%

Carne bovina: queda de 53,6%

Café não torrado: queda de 16,6%

Outros produtos que não estão incluídos na sobretaxa, como petróleo e minério de ferro, também registraram quedas superiores a 20%, por questões de mercado e de demanda.

As exportações para a China, por outro lado, registraram alta de 26% na soma de agosto, setembro e outubro. Foram US$ 27,1 bilhões em vendas aos chineses em 2025, ante US$ 21,5 bilhões no mesmo período de 2024.

Grande parte dessa alta foi puxada pela venda de soja aos chineses.

No caso da carne bovina, um dos produtos mais afetados pelo tarifaço, as vendas a Pequim quase dobraram, passando de US$ 1,79 bilhão em 2024 para US$ 2,97 bilhão em 2025 nesse período.

A venda de café não torrado para a China – embora ainda pouco expressiva – teve um salto de 335%, chegando a US$ 125 milhões no período.

No caso da carne bovina, o México também ajudou a sustentar a balança do setor, com alta de 174% nas vendas nos três meses.

Já no caso dos açúcares e melaços, países árabes e do Sudeste Asiático contribuíram para manter o desempenho do setor relativamente estável.

CNN Brasil