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Categoria: Comportamento

‘CEP NOVO’: Natal figura no Ranking Brasileiro de Infidelidade no Inverno

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Com a chegada do inverno, aumenta a vontade de ter alguém para dividir as cobertas. Mas, dados revelaram que, para muitas pessoas, neste período também cresce o desejo de se aventurar fora do casamento. Números obtidos pelo Metrópoles revelam que Brasília lidera o ranking da não-monogamia durante o inverno brasileiro.

O ranking nomeado como “CEP Novo: As cidades do Brasil que contam com mais pessoas desejando fazer uma rota diferente” analisou todas as inscrições em uma plataforma digital voltada para relacionamentos entre 20 de junho a 22 de setembro de 2023, considerando a base per capita, para determinar as cidades com maior índice de procura por relacionamentos extraconjugais durante o inverno no Brasil.

Brasília lidera a lista, seguido por Curitiba e Porto Alegre. Goiânia e São Paulo fecham o top 5. Confira a lista completa abaixo:

Ranking Brasileiro de Infidelidade no Inverno

  1. Brasília
  • Curitiba
  • Porto Alegre
  • Goiânia
  • São Paulo
  • Campinas
  • Belo Horizonte
  • Santo André
  • Campo Grande
  • São Bernardo do Campo
  • Guarulhos
  • Rio de Janeiro
  • João Pessoa
  • Natal
  • Manaus
  • Recife
  • Fortaleza
  • Maceió
  • Salvador
  • São Luís

Mais traições

O ranking trouxe algumas mudanças significativas se comparado aos números do inverno anterior. Brasília se manteve no topo dos casos de infidelidade em ambas as listas, mas as posições seguintes se alteraram. Curitiba e Porto Alegre subiram para o segundo e terceiro lugar, respectivamente. Já Goiânia, que era vice-líder, caiu para a quarta posição, e São Paulo passou da terceira para a quinta colocação.

A lista também destaca a diversidade regional das cidades que figuram no ranking. Apesar de o estado de São Paulo se consolidar como um dos polos da não-monogamia no Brasil, com cinco cidades presentes na lista, os dados mostram municípios de todas as regiões do país – sendo três do Centro-Oeste, dois do Sul, sete do Sudeste, um do Norte e mais sete do Nordeste.

Metrópoles

Veja os cinco temas que as mulheres mais gostariam de ver no pornô

FOTO: GETTY

A pornografia faz parte da vida de muitas pessoas. Uma nova pesquisa buscou identificar as preferências pornográficas das mulheres e descobriu cinco os temas que elas mais gostariam de ver no pornô. Algumas pessoas podem achar os resultados surpreendentes.

O site erótico Bloom entrevistou 300 usuárias da plataforma com o intuito de saber as fantasias que mais deveriam ser exploradas na pornografia. O primeiro lugar da lista ficou sexo a três, com 77%. Mulheres recebendo oral (54%) e sexo romântico (52%) ocuparam o segundo e terceiro lugar, respectivamente.

O ranking continou com “sexo violento”, representando 52% das entrevistas, e dominação, com 50%. As respostas podem oferecer insights interessantes sobre o porquê destes temas serem tão populares entre as mulheres. Um deles está relacionado com fantasias sexuais, de acordo com o psicólogo Nazanin Moali.

“As fantasias sexuais ajudam a ‘combater sentimentos de inadequação ou dúvida’. Por exemplo, o cenário que envolve um ménage à trois pode não apenas ser visto como desejável, mas também como proficiente na satisfação de múltiplos parceiro”, explicou o profissional ao portal HuffPost.

A terapeuta e sexóloga Nicoletta Heidegger disse, ao mesmo site, que não ficou surpresa com o resultado da pesquisa, já que as preferências estão alinhadas com estudos sobre o tema. Ela também destacou que “as pessoas que consomem plataformas pornográficas não necessariamente representam a população em geral”.

Preferências entre homens e mulheres

Será que as respostas seriam iguais ou semelhantes caso os homens também respondessem? Heidegger acredita que sim, já que homens e mulheres cisgênero podem pensar em temas semelhantes. No entanto, a maneira como eles interagem com esses desejos pode parecer diferente.

“Existem algumas diferenças de gênero, mas a ciência, incluindo o livro Tell Me What You Want [Conte-me o Que Você Quer, em tradução do inglês, e outras pesquisas, diz que homens e mulheres cisgênero fantasiam sobre muitos tópicos semelhantes”, explicou a sexóloga.

Segundo a profissional, a diferença entre os gêneros está na narrativa do conteúdo sexual. Isso porque as mulheres cis se preocupam mais com o contexto e a história. “Isso pode ser devido ao fato das pessoas movidas pelo estrogênio terem um desejo mais responsivo, em oposição ao desejo espontâneo.”

Metrópoles

59% dos homens acreditam que ciúmes é sinal de amor, revela pesquisa

FOTO: GETTY IMAGES

Você é do time que vasculha o celular do parceiro procurando por conversas “incriminatórias”? Tem todas as senhas e fica de olho em interações nas redes sociais? Aparentemente, você não está sozinho. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva em parceria com a QuestionPro revelou que mais da metade dos brasileiros acreditam que o ciúmes é, na verdade, um sinal de amor.

Os resultados mostraram que 59% dos homens defendem o ciúmes como um sinal de afeto. E não apenas isso: eles também acham que o sentimento é capaz de “apimentar” a relação.

Entre as mulheres, 47% delas concordam com a afirmativa. Os pesquisadores ouviram 1.500 pessoas de todas as regiões do pais, em maio. Os participantes tinham mais de 18 anos.

Questionados se acreditavam ser ciumentos dentro de uma relação, 57% dos homens assumiram ter algum nível de ciúmes; e 11% disseram ser os mais ciumentos da relação.

 “O ciúme é a justificativa para muitos casos de violência contra a mulher. Isso pode explicar a diferença na percepção masculina e feminina em relação ao sentimento. Além disso, os homens tendem a ter menos percepção do próprio ciúme, o que pode agravar ainda mais essa dinâmica nos relacionamentos”, afirmou Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, à CNN.

Metrópoles

Nojento? Pesquisa revela fetiche sexual mais popular no Brasil

FOTO: GETTY

Se você tivesse apenas uma chance para adivinhar qual é o fetiche mais popular do Brasil, qual resposta você daria? Bom, provavelmente, ela não seria pum, certo? Você pode até achar nojento um parceiro soltar um pum na Hora H, mas, para muitos brasileiros, isso é excitante. É o que revela uma pesquisa feita pela plataforma de kink e fetiche Clips4Sale.

O fetiche sexual em flatulências é um tipo de olfatofilia, termo que denomina a atração ou excitação com cheiros emanados pelo corpo humano. Já o interesse específico nos gases é chamado de eproctofilia.

O estudo, realizada pela plataforma de fetiche Clips4Sale, também revelou o fetiche é o segundo mais popular nos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Canadá, ficando atrás do bondage (fetiche que usa cordas para limitar os movimentos do submisso e até mesmo o suspender ao mesmo tempo).

Polêmica Paraíba

Não é só o Endrick: contrato de namoro ganha popularidade no Brasil

FOTO: GETTY IMAGES

O jogador do Palmeiras Endrick surpreendeu ao revelar que tem um contrato de namoro com a influenciadora Gabriely Miranda. A ideia é preservar um relacionamento saudável entre eles. Embora tenha causado estranheza, a adesão ao documento ganhou popularidade no Brasil.

De acordo com o levantamento realizado pelo Colégio Notarial do Brasil (CNB), os contratos de namoro bateram recorde no país, com 126 acordos em 2023. Isso representa um aumento de 35% em relação a 2022. As informações foram divulgadas pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

O contrato de namoro nada mais é que um documento que declara que o casal está em um namoro, e não em uma união estável. O objetivo é proteger o patrimônio de ambos e evitar conflitos judiciais, como pensão ou herança, em caso de morte ou término.

“É uma alternativa para casais que querem preservar seu patrimônio durante a relação pré-matrimonial. Assim, quando se estabelece de forma clara os direitos e deveres de cada parte, há uma maior segurança jurídica, o que evita conflitos e litígios futuramente”, explica o advogado Lázaro Carvalho, ao Metrópoles.

Esse tipo de acordo também pode ser feito para estabelecer regras de convivência do casal, como no caso do atleta Endrick. Segundo o CNB, a escritura pode incluir o uso de plataformas de streaming e até com quem ficará a guarda do animal de estimação em caso de separação.

Procedimento de registro

Muita gente não imagina, mas o contrato de namoro existe desde os anos 1990. No Brasil, a prática passou a ser realizada com mais frequência a partir de 2016. De lá para cá, o país registrou um total de 608 escrituras do tipo.

Aos interessados, Lázaro explica que o procedimento para registo é simples. “O casal deve ir até ao Cartório de Notas em posse de seus documentos pessoais e realizar a escritura. As partes declaram suas vontades ao tabelião e o documento será redigido. Depois, eles assinam o contrato, que passa a ter validade imediata”.

No entanto, o profissional faz um alerta. “É importante destacar, de toda forma, que o contrato de namoro, ainda que represente uma livre manifestação de vontade das partes, não impede totalmente o eventual reconhecimento de uma união estável”, salienta.

Vale a pena?

Apesar da popularidade, será que vale a pena ter um contrato de namoro? Segundo o advogado, a união estável, diferentemente do namoro, é um fato jurídico regulado por lei e não pode ser alterado pela vontade das partes. Isso é um ponto importante a ser levado em consideração.

“A declaração de namoro deixa de existir quando o namoro termina ou evolui para uma união estável. Ou seja, caso haja o desejo da união, qualquer uma das partes poderá, por meio das provas cabíveis, pedir o reconhecimento da união estável e os demais direitos decorrentes desse reconhecimento, como herança”, finaliza.

Metrópoles

Mulheres preferem ficar solteiras mesmo sendo “mais caro”, diz estudo

FOTO: FREEPIK

Embora muitas mulheres solteiras pensem que a vida financeira é uma das principais causas de estresse, elas ainda preferem ser solteiras. De acordo com um novo estudo, as mulheres não estão mais focadas em casar, mas sim em evoluir em suas carreiras e priorizar o pagamento de dívidas.

A pesquisa, conduzida pela empresa Qualtrics em nome da Intuit Credit Karma, apontou que 47% das solteiras afirmam que viver com o seu rendimento único é uma grande fonte de estresse. Ao todo, 26% admitem que é muito caro ser solteira. Já cerca de 35% têm dificuldade em pagar as necessidades básicas, como aluguel e compras.

Outro dado curioso é que 16% das casadas dizem que estão com o parceiro porque eles as sustentam financeiramente. Os encargos financeiros levaram cerca de 20% das solteiras a viver em casa com os pais ou outros familiares, em comparação com 7% das mulheres que escolheram morar com companheiros.

O fardo financeiro é um grande fator de estresse para quase metade das mulheres

No entanto, apesar do “preço de ser solteira”, muitas mulheres não consideram ter um parceiro. Cerca de uma em cada 10 (13%) afirma querer um homem pelo seu dinheiro e 65% das mulheres solteiras ainda acreditam que podem alcançar marcos financeiros importantes sozinhas.

Estar em um relacionamento é mais caro?

Ainda de acordo com a pesquisa, 49% das mulheres casadas dizem que estar num relacionamento tem permitido poupar mais dinheiro do que se fossem solteiras. Por outro lado, 37% das comprometidas dizem que estar unidas faz com que gastem mais dinheiro do que se fossem solteiras.

Apesar da maioria das solteiras não querer se relacionar por dinheiro, muitas delas consideram a aptidão financeira uma importante bandeira verde. Para elas, não se trata necessariamente de quanto dinheiro tem, mas de como ele é administrado.

Metrópoles

Plásticas na vagina viram febre no Brasil; conheça as mais comuns

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Nos últimos anos, os procedimentos estéticos vaginais têm ganhado popularidade, com um aumento significativo na demanda por cirurgias e tratamentos que visam melhorar a aparência e a funcionalidade da região íntima feminina. Este fenômeno reflete mudanças culturais e tecnológicas, além de um crescente interesse pelo bem-estar e a autoestima das mulheres.

A seguir, confira os procedimentos mais comuns realizados na vagina, suas motivações e as implicações para a saúde:

Labioplastia: Em Busca de Conforto e Estética

A labioplastia é uma das cirurgias estéticas vaginais mais populares. Este procedimento envolve a redução dos lábios vaginais, geralmente os lábios menores, que podem ser aumentados por fatores genéticos, idade ou parto. A motivação para a labioplastia pode ser tanto estética quanto funcional. Muitas mulheres buscam a cirurgia para reduzir o desconforto durante atividades físicas, como andar de bicicleta ou praticar esportes, ou para aumentar a confiança e a satisfação sexual.

Vaginoplastia: Rejuvenescimento e Reconstrução

A vaginoplastia, também conhecida como rejuvenescimento vaginal, é outro procedimento bastante procurado. Esta cirurgia visa apertar os músculos vaginais, que podem se afrouxar devido ao parto ou ao envelhecimento. A vaginoplastia não só melhora a aparência estética da vagina, mas também pode aumentar a satisfação sexual ao melhorar a firmeza e a sensibilidade da região.

Himenoplastia: Reconstrução do Hímen

A himenoplastia é a reconstrução do hímen, a membrana fina localizada na entrada da vagina. Este procedimento é muitas vezes procurado por razões culturais, religiosas ou pessoais. A reconstrução do hímen pode ter um impacto psicológico significativo para algumas mulheres, proporcionando-lhes um sentimento de renovação ou de conformidade com as expectativas culturais e sociais.

Preenchimento Vaginal e Clitoriano: Volume e Sensibilidade

Procedimentos de preenchimento vaginal e clitoriano, utilizando substâncias como ácido hialurônico, estão se tornando cada vez mais comuns. Esses preenchimentos podem aumentar o volume dos grandes lábios e melhorar a aparência da região vulvar, além de potencialmente aumentar a sensibilidade e a satisfação sexual.

Considerações de Saúde e Ética

Embora esses procedimentos possam trazer benefícios significativos para a autoestima e o bem-estar das mulheres, é crucial considerar os riscos e as implicações éticas. Complicações como infecções, cicatrizes, e perda de sensibilidade são possíveis, e os resultados estéticos podem não ser sempre como o esperado. Além disso, a pressão para se conformar a certos padrões de beleza pode ter impactos psicológicos adversos.

Polêmica Paraíba

70% dos héteros acreditam que, no fundo, todo mundo é bissexual, diz pesquisa

FOTO: DIVULGAÇÃO

Existe alguém 100% hétero? Ou todo mundo é bissexual? De acordo com um levantamento da plataforma Gleeden, há dúvidas sobre o assunto. Em uma pesquisa realizada com os usuários do aplicativo, 70% dos héteros afirmaram que todas as pessoas seriam bissexuais se não fossem questões morais, culturais e religiosas.

Os dados foram levantados para marcar o Dia Internacional da Luta Conta a Homofobia, Transfobia e Bifobia, comemorado em 17 de maio e estabelecido no Brasil desde 2010.

Além disso, os dados revelam que 45% dos heterossexuais dizem já ter pensado em ter um relacionamento homossexual; 18% já tiveram um relacionamento homossexual; e 20% já fizeram sexo com uma pessoa do mesmo gênero.

Vale ressaltar que o assunto é polêmico, visto que em um país que lidera o ranking dos que mais matam LGBTQIAPN+ e em um mundo em que diversos países ainda penalizam o “crime” de homossexualidade com pena de morte o argumento poderia ser distorcido para embasar opiniões preconceituosas.

Contudo, o fato é que, por mais que hoje todas as letras da sigla sejam importantes para exemplificar a grande diversidade que existe no que diz respeito à manifestação da sexualidade, em um “mundo ideal”, a sexualidade seria vista apenas como fluida.

Para o terapeuta sexual André Almeida, é importante entender que, por natureza – uma vez que fomos selecionados evolutivamente para a ativação e excitação –, a sexualidade tem uma diversidade muito grande, com infinitas formas de expressão.

“É proporcional à diversidade de pessoas no mundo. Até mesmo os indivíduos que se identificam dentro de uma orientação específica vão ter milhares de formas de expressá-las e vivenciá-las, cada um à sua maneira”, explica.

Por enquanto, a sociedade se encontra em um momento inicial de psicoeducação de toda essa diversidade. “Nesse movimento, as pessoas vão criar bilhões de ‘letrinhas’, até entendermos que a diversidade é natural”, elucida.

O sexólogo explica que o que se espera é que, em um futuro no qual esteja erradicado o preconceito, não seja mais necessária a compartimentalização de orientações. Contudo, para isso, é necessário que a sociedade não tenha resistência à ideia da diversidade em seu estado mais puro.

Metrópoles