24 de junho de 2020 às 16:50
24 de junho de 2020 às 16:50
FOTO: ILUSTRAÇÃO
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou o projeto de lei de autoria do deputado Ubaldo Fernandes (PL), que institui no Estado o Dia do Desapego Social. O projeto foi aprovado à unanimidade e segue agora para sanção da governadora Fátima Bezerra.
Pelo projeto, o Dia do Desapego Social acontecerá uma vez
por mês, sempre no dia 19. “O dia 19 foi escolhido para lembrarmos desta crise
mundial provocada pela pandemia da Covid-19”, explica Ubaldo Fernandes. O
objetivo é arrecadar e doar objetos que poderão servir para famílias carentes,
entidades e instituições sem fins lucrativos, promovendo na sociedade uma
educação solidária duradoura, através do descarte consciente de objetos em
condições adequadas de reutilização.
16 de junho de 2020 às 09:44
16 de junho de 2020 às 09:19
FOTO: GETTY
O atacante de Watford, Troy Deeney, tem uma posição forte em
várias questões, incluindo a homossexualidade no futebol. Segundo ele, existem
vários jogadores de futebol que falam abertamente sobre o assunto, desde que
alguém o faça primeiro.
“Eu diria que provavelmente há pelo menos um jogador de
futebol gay ou bissexual em cada time de futebol. Eles estão lá, estou 100%
certo de que é assim. Se alguém se assumisse, estou convencido de que na
primeira semana haveria pelo menos cem pessoas que fariam o mesmo. O problema é
que ninguém quer ser o primeiro”, disse o jogador britânico ao podcast da BBC.
O capitão do Watford destaca também que a maioria dos
jogadores se assume após a aposentadoria dos gramados. Atomaticamente, todos
consideram que declarar sua homossexualidade é prejudicial do ponto de vista
profissional para quem trabalha com a imagem em um ambiente ainda em
desconstrução como o futebol.
“Também me pergunto por que muitos esperam parar de jogar futebol, rugby ou qualquer outro esporte que pratiquem e depois admitem que são homossexuais. A impressão é que é algo realmente pesado para carregar durante sua carreira esportiva”, disse o atacante de 31 anos.
12 de junho de 2020 às 08:15
12 de junho de 2020 às 07:47
FOTO: DIVULGAÇÃO
O Rage Against the Machine e o System of a Down são bandas
bem políticas e basta prestar atenção nas respectivas músicas delas. Apesar
disso, em pleno 2020, alguns fãs descobriram esse lado mais combativo dos
grupos e se revoltaram. As informações são do site Stereogum.
Nesta terça, 9, um perfil comentou sobre as faixas do Rage
Against the Machine e os posicionamentos delas. A conta escreveu: “Eu era
um fã até ver as suas opiniões políticas. Música é meu santuário e a última
coisa que eu preciso é ouvir suas merdas políticas enquanto estou ouvindo. No
que depender de mim, você acabou. Continue falando e você vai destruir a sua
fanbase.”.
O próprio Tom Morello respondeu às críticas e disse:
“Scott!! De qual das minhas músicas você era fã que NÃO contém ‘merdas
políticas’?! Eu preciso saber para que eu possa apagar do catálogo.”
Vale lembrar, como aponta o Metalsucks, que alguns perfis também lembraram que o nome da banda é político, já que significa “ódio contra a máquina”, e nele, a “máquina” é um sinônimo para o “sistema”.
10 de junho de 2020 às 09:41
10 de junho de 2020 às 09:41
ARTISTAS TÊM CONTADO COM O SUPORTE DA CABO TELECOM PARA AUMENTO DE VELOCIDADE E CONSULTORIA NA TRANSMISSÃO DE SHOWS AO VIVO PELAS REDES SOCIAIS. FOTO: DIVULGAÇÃO
A pandemia do novo coronavírus modificou as relações sociais
em todo o mundo. Com o isolamento, a internet tornou-se a maior aliada na
manutenção da vida social: live’s e vídeo-chamadas conectam e aproximam amigos,
familiares e colegas de trabalho. Segundo pesquisa realizada pelo Business
Insider, a rede social Instagram aumentou em 70% o percentual de uso das
chamadas live’s.
A plataforma de pesquisas digitais, MindMiners, entrevistou
usuários e revelou que 76% dos participantes das live’s querem a continuidade
desse serviço mesmo após a pandemia. Por meio das transmissões ao vivo pelas
redes sociais, artistas de todo Brasil e também ao redor do mundo realizam
shows para levar entretenimento e solidariedade aos fãs. A tendência também é
seguida em nível local.
No entanto, nem sempre a banda larga que o artista dispõe é
suficiente para que a transmissão aconteça livre de interferências e sem o
risco de sair do ar. Desta forma, a Cabo Telecom tem fornecido um suporte extra
aos artistas que buscam o seu apoio para a realização dos shows ao vivo pelas
redes sociais. A empresa aumenta o upload para a transmissão e oferece
consultoria para o uso – sem custo. Para isso, é preciso que a localização
esteja dentro da área de cobertura de fibra óptica da empresa.
“Nós oferecemos um serviço que conecta pessoas e sempre
fomos grandes incentivadores dos artistas locais. E agora, com essa nova
modalidade de shows via live’s, estamos identificando uma demanda espontânea
dos artistas que buscam um suporte de internet com qualidade e, assim, possam
fazer a transmissão para seus seguidores sem o risco de interferências”,
comenta Cláudio Alvarez, diretor da Cabo Telecom.
Entre os artistas que já contaram com o apoio estão Pedro
Luccas, Tetê Pessoa, Thúllio Milionário e a cantora Walkyria Santos, que vem
realizando live’s em seus canais desde o início do isolamento. Ela enfatiza a
importância desse apoio aos artistas potiguares: “Nós, artistas, estamos
realizando live’s com o intuito de continuar levando a nossa música a todos os
nossos admiradores. E com o apoio da Cabo Telecom provendo a nossa Internet,
consigo fazer essas transmissões com muita qualidade”, comemora.
5 de junho de 2020 às 18:03
5 de junho de 2020 às 18:03
FOTO: IGOR JÁCOME
Um grupo de estudantes do curso de Publicidade e Propaganda
da UFRN sofreu ataques racistas durante um debate virtual que discutia
justamente o racismo em uma plataforma digital. Após o ocorrido, a chefia do
Departamento de Comunicação adiou uma entrevista online que haveria no dia
seguinte sobre transsexualidade, temendo novas agressões. O Decom afirma que
levará o caso ao Ministério Público.
Em nota, a UFRN afirmou que tem tem compromisso com o
combate a práticas discriminatórias, de injúria racial e racismo, e disse que o
canal para denúncias na instituição é a ouvidoria.
A situação aconteceu com os alunos que integram a 59mil,
empresa júnior da graduação de Publicidade de Propagando. Os estudantes
promovem uma vez por semana, através da plataforma Meets do Google, rodas de
conversas virtuais voltadas para a discussão de diversas pautas.
Nesta semana, segundo a organização, o encontro tinha como
objetivo levar esclarecimentos sobre “racismo estrutural”. “Considerando tal
importância da temática abordada e o intuito de alcançarmos o máximo de pessoas
possível, o evento veio a ser amplamente divulgado em diversas mídias (como
Instagram, Twitter e grupos do WhatsApp), e, por tal razão, não tivemos
controle sobre quem o convite alcançaria”, diz a nota divulgada pela 59mil.
De acordo com os alunos, após cerca de 30min do início, um
grupo de pessoas desconhecidas começou a silenciar a palestrante repetidas
vezes através de uma função da plataforma, desligando o áudio de seu microfone.
Esse grupo era formado majoritariamente por homens.
“A palestrante convidada tentou lidar com a situação, mas o
grupo continuou com atitudes que visavam claramente desmoralizar o conteúdo que
estava sendo passado, através de caos sonoro, palavras de ódio e de baixo
calão, exibição de conteúdo pornográfico e áudio de conteúdo racista”, relatam
os estudantes em nota divulgada pela 59mil.
Os ataques levaram ao cancelamento do evento, porque os
alunos temiam novas agressões. No dia seguinte, o Departamento de Comunicação
realizaria uma entrevista online com um repórter da Ponte Jornalismo, sobre
transsexualidade. Porém a discussão também foi suspensa.
“Tínhamos agendado a execução de um projeto que previa
entrevistas com profissionais da comunicação do Brasil pelo nosso endereço no
Instagram. Um dos eixos da primeira entrevista era o tema
“transexualidade”. Iríamos entrevistar um repórter trans homem.
Suspendemos em solidariedade ao ocorrido. E também temíamos sofrer novos
ataques por, novamente, tangenciar um tema que carrega discussões mais amplas”,
explica a professora Lívia Cirne, chefe do Decom.
Lívia afirma que o departamento procurou acolher os
estudantes vítimas de racismo, e que vai levar o caso adiante. “O departamento
se solidariza em absoluto. A primeira coisa foi acolher, mesmo, e ter empatia.
Não só a chefia, mas os coordenadores ficaram perplexos com esse ataque, que
foi violento”.
O Decom encaminhou ofício à direção do Centro de Ciências
Humanas, Letras e Arte (CCHLA) – ao qual o departamento está vinculado – para
que autorizem a investigação dos fatos, e acionará o Ministério Público.
“Se as pessoas forem alunos da Instituição, a direção terá
que tomar providências em relação a isso, para coibir novas práticas dessa
natureza e dar exemplo. Entendemos que ‘deixar pra lá’ é naturalizar essas
reações criminosas e, consequentemente, dar espaço para que novos aconteçam e
tomem, cada vez mais, proporções absurdas”, argumentou Lívia Cirne.
A professora disse ainda que teme que, após a autorização do
ensino à distância, os universitários fiquem vulneráveis a esse tipo de
investida criminosa. “Nesse contexto de ensino remoto, com o qual não temos
vivências anteriores e aparece meio atropelado, qualquer curso pode ser vítima
dessas violações. Porém, os que estão sediados nas Humanas, Artes e Ciências
Sociais estão mais propícios a serem alvo, porque as discussões que pautam
nossos estudos incomodam mais ondas conservadoras”.
Com relação aos debates, apesar do primeiro cancelamento, a chefe do Departamento de Comunicação diz que serão retomados. “O repórter, Caê Vasconcelos, que é da Ponte Jornalismo, também ficou estarrecido com o fato, entendeu perfeitamente. Ele se comoveu. Adiamos para a semana seguinte, com data ainda a ser definida, mas não vamos parar o projeto, porque a ignorância discriminatória não nos silenciará. E já estão programados debates sobre fake news, periferia, jornalismo independente, negritude, cultura drag, entre outros”, adianta.
25 de maio de 2020 às 08:38
25 de maio de 2020 às 08:38
FOTO: ILUSTRAÇÃO/GETTY
Pesquisa feita pela plataforma digital Icasei mostra que a
pandemia do novo coronavírus causou queda expressiva no número de casamentos no
Brasil. Segundo o levantamento, o número de cerimônias, após o dia 11 de março,
registrou uma queda de até 61,2% em comparação com o mesmo período do ano
anterior.
A pesquisa mostra também que, como reflexo da quarentena,
houve uma queda, após 11 de março, de 87,2% no número de confirmação de
presença dos convidados às cerimônias. Segundo o levantamento, foi observado ainda
uma queda de 97% no acesso dos convidados à lista de presentes virtual dos
noivos, o que indicaria que, por conta do isolamento social, os convidados
estão deixando de presentear os noivos.
De acordo com a pesquisa, 32% dos casais com casamento marcado
para o período de quarentena disseram que não precisaram mudar a data ou que
ainda estão aguardando para decidirem o que vão fazer; 61% responderam que
adiaram o casamento; e 3%, cancelaram e ainda não têm planos para marcar uma
nova data; 4% não informaram.
Icasei é uma plataforma de sites de casamento e lista de presentes fundado em 2007.
23 de maio de 2020 às 15:48
23 de maio de 2020 às 15:48
GOTO: ILUSTRAÇÃO
Em quais
momentos você usa palavrões? Segundo uma pesquisa realizada por cientistas da
Universidade de Maastricht, na Holanda, provavelmente nos momentos em que você está sendo mais honesto.
No estudo,
que será publicado ainda neste ano no periódico Psychological and Personality
Science, os pesquisadores explicam que entender a relação entre os xingamentos
e a honestidade pode ajudar na compreensão do comportamento das pessoas — como
em interrogatórios, por exemplos.
A pesquisa
foi dividida em três fases. Na primeira, os cientistas fizeram entrevistas com
276 voluntários, nas quais perguntaram quais eram seus palavrões favoritos e
com qual frequência soltavam xingamentos. Em seguida, eles tiveram que
responder perguntas de uma versão do Questionário de Personalidade Eysenck.
O teste é
utilizado há décadas para definir algumas características das pessoas. Neste
caso, os pesquisadores usaram uma escala de confiabilidade para determinar se
os candidatos eram mentirosos ou não.
Na segunda
etapa, os cientistas analisaram mais de 70 mil interações nas redes sociais nas
quais palavrões foram utilizados, buscando por palavras que indicassem honestidade
— estudos prévios mostraram que “eu” e “mim” costumam ser
usados quando as pessoas estão sendo verdadeiras, por exemplo.
Por último,
foram estudados os índices de integridade, relatórios conduzidos pelo Centro
Integridade Pública dos Estados Unidos, de 48 estados americanos. Os dados
gerais foram comparados com os invidividuais coletados pelo Facebook dos
moradores de cada estado, e os pesquisadores buscaram a relação entre a
frequência em que as pessoas falavam palavrão e o índice de integridade do estado
nos quais elas moravam. Os moradores de Connecticut e Nova Jersey, por exemplo,
foram os mais bocas suja, porém esses estados eram os que tinham os valores
mais altos no índice de integridade.
“Queríamos
respostas empíricas sobre a relação entre profanidade e honestidade”,
escreveram os cientistas. “Nas três etapas, tanto nos níveis individuais
quanto coletivos, encontramos um uso maior de profanidades associado com
honestidade.”
Essa não é a primeira vez que cientistas estudam os efeitos dos palavrões no comportamento das pessoas. Uma pesquisa do Marist College e do Massachusetts College of Liberal Arts, nos Estados Unidos, afirmou que quem fala palavrão tem um vocabulário melhor. Outra pesquisa explica ainda o motivo pelo qual falar palavrão é tão gostoso.
18 de maio de 2020 às 08:10
18 de maio de 2020 às 08:10
FOTO: ILUSTRAÇÃO
Desde o início da quarentena, muitas pessoas têm encontrado
na masturbação e no sexo virtual um aliado de entretenimento e alívio. Contudo,
em tempos de home office, fica o questionamento: o trabalho e a pornografia compartilham
o mesmo computador?
A resposta é sim. Em uma pesquisa realizada pela empresa de
cibersegurança Kaspersky aponta que ao menos 51% já utilizou a mesma máquina em
que trabalha para consumir conteúdo pornográfico. O estudo foi feito com mais
de 6 mil pessoas do Brasil, Reino Unido, Estados Unidos, França, Austrália,
Rússia, Alemanha, Suécia, México e Colômbia.
Dentro dessa porcentagem, 33% relatou usar o computador
pessoal para ambas as coisas, enquanto os outros 18% admitiram que acessam
pornô no notebook cedido pela empresa.
Como é sabido que muitos sites eróticos contêm vírus, é sempre recomendável estar atento ao que se clica e investir na segurança da máquina com programas antivírus – acessando pornografia ou não.
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