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Categoria: Comportamento

Natal entre as 20 cidades no país onde há mais traição durante a quarentena; confira o ranking

A QUARENTENA INTENSIFICOU AS DIFERENÇAS NO CASAMENTO E O ESTRESSE VEIO À TONA. FOTO: REPRODUÇÃO

Quando lançou o hit Infiel, será que Marília Mendonça sabia que existe até aplicativo para traição? E ele faz sucesso em Brasília, a capital das relações extraconjugais na quarentena. Segundo um site especializado em promover encontros sigilosos entre pessoas comprometidas, a procura por “escapadas” aumentou durante o período de isolamento social, e a capital federal aparece em primeiro lugar no ranking de cidades brasileiras com o maior número de inscritos.

Com mais de 65 milhões de participantes no mundo, o Ashley Madison funciona como outras plataformas de encontro, mas é direcionado para quem busca por encontros extramatrimoniais. Levantamento recente feito pela empresa mostra que a pandemia de covid-19 potencializou o interesse das pessoas em trair. Houve 20 mil novas inscrições por dia, contra 15 mil no período pré-pandemia.

Além disso, 41% dos infiéis que buscaram seu primeiro caso durante o isolamento o fizeram simplesmente porque estavam entediados, enquanto 40% foram motivados pela necessidade de “aproveitar o momento”.

“Esses casos extraconjugais virtuais servem como uma válvula de escape para indivíduos que lidam com pressões crescentes no casamento e na vida doméstica”, aponta Paul Keable, diretor de estratégia da Ashley Madison, que acredita oferecer um serviço importante. “Com o aumento das taxas de divórcio nos países que iniciaram a reabertura, oferecemos uma opção para ajudar as pessoas a lidarem melhor.”

Por outro lado, o psicólogo especialista em relacionamentos Alexander Bez alerta que a prática da traição, em vez de aliviar, costuma acentuar as dificuldades do vínculo amoroso: “A traição provoca traumas emocionais severos, podendo ser irreversíveis para a relação. Há um prazer irracional pela fuga da responsabilidade afetiva e a principal consequência é a dor da vítima, que foi traída. Nenhuma traição é normal, sempre existem problemas conjugais relacionados”, analisa.

Tendências explicitadas

O profissional pontua ainda que a pandemia explicitou comportamentos de pessoas que já tinham tendências à infidelidade ou que já a praticavam antes. Além disso, problemas como a falta de diálogo são potencializados com o excesso de convivência. “Existe uma conduta em suprimir a demanda das vontades imediatas da mente. Sair da rotina, mas sem sair da zona de conforto. São vários os motivos que podem levar as pessoas a buscar esses sites, como curiosidade, impaciência, incompreensão e infelicidade.”

Mariana**, usuária do site de relacionamentos desde 2015, é casada há 17 anos e conta que a diminuição da qualidade e da frequência das relações sexuais com o marido a motivaram a buscar por alternativas extraconjugais: “Nós temos uma filha de 16 anos e fazemos de tudo para que o lar seja o mais saudável possível, mas, no âmbito sexual, deixa a desejar. Minha vontade de encontrar outros homens só aumentava, mas eu era muito tímida e não tinha coragem de dar o primeiro passo. Foi aí que me interessei pelo site, por ser seguro e ter pessoas com as mesmas intenções”.

Segundo Mariana, que já teve vários encontros intermediados pelo aplicativo, a quarentena intensificou as diferenças no casamento e o estresse veio à tona. “Encontrei homens com o mesmo interesse que o meu, de querer alguém somente para satisfazer sexualmente, sem cobranças”, revela. “Tive vários encontros, perdi a conta de quantos”, completa.

Apesar de tentadora para alguns, essa conduta pode levar os praticantes a um caminho solitário e sem volta ou, em outras palavras, como diria Marília, “amante não tem lar”. O especialista em relacionamentos reforça: “Não existe isso de que uma traição possa alavancar um relacionamento, como uma válvula de escape para as pressões do dia a dia. O site e o aplicativo acabam gerando uma ilusão, mas namoro e casamento fazem parte da vida real. Nada substitui o diálogo, o respeito e a compreensão. As ‘escapadinhas’, sem consentimento de uma das partes, acabam gerando transtornos ainda maiores”, conclui Bez.

Correio Braziliense

Indústria de viagens enfrenta fator psicológico para retomada

O BOSTON CONSULTING GROUP PREVÊ QUE AS VIAGENS NÃO RETORNARÃO AOS NÍVEIS DE 2019 ATÉ 2023 OU 2024. FOTO: GETTY

Como chefe de viagens e turismo do Boston Consulting Group, Jason Guggenheim está acostumado a solucionar problemas em nome de companhias aéreas e hoteleiras quando a estrada fica esburacada.

Normalmente, isso significa repensar as operações e realizar esforços de reestruturação para resorts em expansão, empresas de cruzeiros, agências de viagens online ou grandes nomes do setor de viagens aéreas. Mas mesmo para alguém cujo trabalho é consertar os problemas mais complicados do setor, nunca houve um ano tão turbulento quanto 2020.

O céu pode ficar mais claro em 2021, mas isso é relativo. O Boston Consulting Group prevê que as viagens não retornarão aos níveis de 2019 até 2023 ou 2024. Portanto, Guggenheim provavelmente estará tão ocupado no próximo ano – e no seguinte, e no seguinte.

Isso porque o turismo é movido pela intangível confiança do consumidor. Independentemente da disponibilidade de remédios ou vacinas, da segunda ou terceira ondas, ou da eficácia dos protocolos de segurança, a indústria não se recuperará totalmente até que os viajantes e prestadores de serviços o façam psicologicamente.

Mesmo assim, o setor varia muito e vai da expansão do setor hoteleiro de beira de estrada às linhas de cruzeiro incapazes de operar. A seguir, um pouco do que esperar a médio e longo prazos, de um especialista que está de olho em tudo.

Ficar perto x ir longe

A tendência de férias em 2020 dentro de uma distância que pode ser feita de carro está aqui para ficar – ou pelo menos parece. “Nossa pesquisa nos diz que, em dados demográficos, ricos ou não, as pessoas ainda sentem falta das experiências únicas que as viagens oferecem”, diz Guggenheim. Mas quando se trata de viagens únicas na vida que estavam ganhando enorme popularidade, “isso vai demorar mais para voltar”.

Em vez disso, o Guggenheim prevê que os viajantes encontrarão as mesmas experiências únicas em um raio menor de sua casa. Nos EUA, ele diz, isso significará uma dependência contínua de viagens domésticas e destinos de curta distância, que oferecem uma grande variedade de opções de aventura.

Isso inverte a fórmula do que era vendido em dias pré-pandêmicos. Safaris, escapadelas para ilhas privadas e cruzeiros para climas árticos significam novos riscos significativos, enquanto as viagens que careciam de exotismo agora parecem seguras e emocionantes à sua maneira.

Tudo isso é amplificado pelas tendências de quem reserva viagens caras. O conjunto com mais de 55 anos, que impulsionou a tendência de viagens multigeracionais de alto gasto, agora se tornou o que apresenta maior risco e preocupação com a segurança.

“Eles não viajarão [assim] por vários anos ou talvez nunca mais”, diz Guggenheim, abrindo exceções para viajantes muito experientes. É por isso que ele acredita que as viagens de negócios de longa distância vão realmente eclipsar o lazer de longa distância no curto prazo. “A idade é definitivamente um influenciador do retorno do lazer de longa distância – e dos cruzeiros de longa distância, esse mercado ficará lento por um tempo.”

Hotéis de confiança x Airbnbs privados

A definição de luxo mudou para priorizar espaços privados. Estatisticamente, Guggenheim diz, “apenas cerca de 9% das pessoas [que pesquisamos] estão preocupadas em pegar Covid-19 em suas casas, enquanto cerca de 48% estão preocupados em pegá-la em viagens”. O Airbnb, que oferece controle máximo sobre o espaço e contato mínimo com estranhos, ocupa a posição mais baixa entre as preocupações relacionadas a viagens, enquanto voar e viajar são muito mais altos.

Mas isso não significa que o Airbnb reinará supremo para sempre. “O Airbnb tem a vantagem do viajante se sentir mais em casa do que em um hotel”, diz ele. “Mas para os ricos, existem muito mais opções.”

Entre eles estão clubes exclusivos de troca de casas ou modelos baseados em associação que oferecem opções de compartilhamento, como acesso a mansões. “Esses serviços estavam ganhando popularidade antes do Covid e suspeito que veremos mais disso – especialmente no segmento ultra-alto.”

Mas e os hotéis? “Muitos estão indo muito além para manter as pessoas seguras, além do que é puramente regulamentado”, diz Guggenheim. Mas ainda há medo, especialmente com a circulação em saguões e elevadores e uma recuperação total pode levar vários anos.

Pequenas empresas x grandes

Se toda a indústria de viagens se tornou uma grande temporada de Survivor, os vencedores e perdedores dessa narrativa podem ser tão imprevisíveis quanto os da TV.

“É verdade que as grandes empresas têm mais flexibilidade financeira e opções à sua disposição para levantar capital, enquanto as pequenas empresas locais correm mais risco”, diz Guggenheim.

Seu hotel favorito pode ter uma bandeira Marriott na entrada, mas ser propriedade de uma família local que está lutando para pagar a hipoteca ou os salários dos funcionários, explica ele.

Infomoney

Estudo descreve a personalidade de quem se recusa a usar máscaras

FOTO: REUTERS

O uso de máscaras é um método recomendado por especialistas para o controle da pandemia do coronavírus. No entanto, há pessoas que relutam em usá-la.

Um estudo no Brasil teve como objetivo delinear os traços de personalidade dessas pessoas que se opõem às máscaras e constatou que elas têm um perfil antissocial. Num podcast da CNN Español, o médico peruano Elmer Huerta, consultor da CNN, analisou a pesquisa.

“Uma notícia publicada na terça-feira no jornal The Washington Post me chamou a atenção. Ela trata do fato de que algumas pessoas em alguns estados dos Estados Unidos relutam em usar máscara, apesar de a epidemia estar afetando gravemente suas regiões. Um desses estados é a Dakota do Norte.

De acordo com o doutor Christopher Murray, diretor do Instituto de Medição e Avaliação da Saúde da Universidade de Washington, citado no artigo do Washington Post, menos de 50% das pessoas usam máscara em Dakota do Norte, embora o estado tenha registrado na última semana um dos maiores números de mortes por Covid-19 no mundo em relação ao seu número de habitantes.

Na opinião do doutor Murray, deveria ser o contrário: quanto mais casos de uma doença ocorrem em um local, mais as pessoas reagem e mudam seu comportamento. Nesse caso, a expectativa seria que, conforme aumentassem as infecções, internações e mortes em uma região, as pessoas usassem máscaras em maior número.

Mas por que isso não aconteceu? Será que a convicção política que polarizou os Estados Unidos que explica esse fenômeno, ou há outra coisa? 

Pode haver algo relacionado, por exemplo, à personalidade dos cidadãos”, afirmou Huerta.

A personalidade de quem não usa máscaras

Um estudo brasileiro realizado de março a junho publicado em 21 de agosto na revista Personality and Individual Differences, parece trazer parte da resposta.

Depois de estudar um grupo de pessoas relutantes em usar máscaras, descobriu-se que elas tinham:

– Níveis mais baixos de empatia, que é a capacidade de perceber, compartilhar e inferir pensamentos e emoções de outras pessoas;

– Níveis mais altos de insensibilidade;

– Tendência para o engano e o autoengano;

– Comportamentos de risco.

Segundo os autores, o principal objetivo do estudo foi analisar a relação entre os traços antissociais e o cumprimento das medidas de contenção da Covid-19.

Para isso, estudaram 1.578 adultos brasileiros entre 18 e 73 anos, que responderam ao questionário PID-5, que avalia as características de personalidade e ressonância afetiva de uma pessoa.

Pesquisa brasileira revela queda no percentual de leitores adultos e aumento entre crianças de 5 a 10 anos

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Em novembro é comemorado o Dia Nacional da Língua Portuguesa (05), mas, infelizmente, em forma de leitura, ela parece estar cada vez mais ausente da vida dos brasileiros. O país perdeu 4,6 milhões de leitores adultos em quatro anos, como mostra a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, que está em sua quinta edição e é feita pelo Instituto Pró Livro em parceria com o Itaú Cultural. Foram realizadas 8.076 entrevistas em 208 municípios de 26 estados entre outubro de 2019 e janeiro de 2020. Apesar dos dados alarmantes, o estudo também revelou que as crianças de cinco a dez anos estão lendo mais, diferentemente das demais faixas etárias.

De acordo com a professora do curso de Pedagogia da Estácio, Raquel Baeta, que é doutora em Educação, alguns fatores explicam por que crianças dessas idades estão com a leitura em dia. “A descoberta do mundo da leitura acontece juntamente com o processo de alfabetização e letramento nessa fase dos cinco aos dez anos. O universo da literatura infantil desperta nas crianças a vontade e o desejo de aprender a ler com autonomia para entrar nesse mundo sem o intermédio do adulto, dialogar com as diferentes linguagens e ampliar sua visão de mundo”, esclarece a professora.

A especialista ressalta que outro ponto favorável ao hábito da leitura nessa etapa da vida é o contato quase que diário com a literatura. “Estratégias de mediação de leitura, que também acontecem nas escolas, como a contação de histórias, a rodinha de leitura, o cantinho de leitura e visitas semanais às bibliotecas podem garantir uma ligação positiva com a leitura, despertando o interesse”, afirma. Já a partir dos 11 anos, a leitura passa a ter menos presença no cotidiano escolar no qual os momentos são reduzidos às aulas de literatura que, normalmente, acontecem uma vez por semana.

“A partir da pré-adolescência as escolas começam a recomendar livros literários e o jovem deixa de escolher, porque os métodos mudam, incluindo a forma de lidar com a leitura junto às cobranças. Por isso é interessante que as escolas ofereçam aos alunos com idade acima de 11 anos estratégias diferenciadas para que o ensino da literatura não se resuma a um processo teórico, mas seja um processo contínuo da construção do leitor literário, dando espaço e liberdade para os jovens fazerem suas escolhas. Saber ler é uma oportunidade de contribuir para a transformação da sociedade”, elucida Raquel Baeta.

A mesma pesquisa observou que quem não tem o hábito de ler são os mais influenciados pelos meios digitais. Em 2015, 47% dos entrevistados afirmaram usar a internet no tempo livre, e em 2019 o percentual aumentou para 66%. O uso do WhatsApp passou de 43%, em 2015, para 62%, em 2019. Mas o jornalista e coordenador da pós-graduação “Comunicação e Marketing de Mídias Digitais”, da Estácio, Juliano Azevedo, pondera que a tecnologia não pode ser considerada a vilã da história.

“A questão da falta da leitura está relacionada à falta do hábito e de incentivo. Ler não é só a experiência do papel, a leitura também pode ser feita em e-books, sites, pois ler é buscar conhecimento e informações. O livro é uma experiência e a internet é outra experiência. As redes sociais, jogos e canais no YouTube, a depender do tipo de conteúdo, podem ser um incentivo à busca pelo conhecimento. A atual e as próximas gerações já nascem em contato com a tecnologia, então é possível conciliar a internet e seus recursos e ferramentas com a leitura”, informa Juliano Azevedo.

O coordenador lembra que, além das escolas, pais ou responsáveis devem estimular a leitura desde a infância compreendendo que o mundo hoje é real e on-line. “Pais e professores precisam se adaptar a esse novo modelo de aprendizagem e se interessar em saber o que a criança está acessando e aprendendo no mundo digital. Seja qual for o meio em que a leitura acontece, no papel ou pela internet, é importante saber o que os jovens estão fazendo com esse conhecimento”, destaca Azevedo.

Mulheres engravidam cada vez mais tarde, aponta pesquisa

FOTO: ILUSTRAÇÃO

A gravidez é o sonho de muitas mulheres. Mas, ultimamente, vem sendo adiado para que os casais possam se reorganizar e se planejar melhor financeiramente para chegada do futuro filho. No entanto, fatores como “relógio biológico” e “idade ideal” são dúvidas recorrentes entre as futuras mamães que desejam uma gravidez tranquila e saudável.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na última década houve um aumento no número de mães com idade entre 35 e 39 anos, ou seja, as brasileiras estão esperando mais tempo para serem mães, optando pela gestação após os 30 anos de idade, como aponta o levantamento.De acordo com o ginecologista e obstetra Robinson Dias, isso acontece porque a faixa etária ideal para a gravidez tem se modificado com o tempo, principalmente após a década de 60. A revolução feminina, ocorrida nesse período, proporcionou maior presença da mulher no mercado de trabalho e o surgimento de novos métodos contraceptivos, com isso, o papel da mulher na sociedade mudou.

“Antigamente, a expectativa de vida da mulher girava em torno dos 45 anos, as mulheres casavam muito jovens e tinham filhos bem cedo. Hoje, a expectativa de vida da mulher gira em torno de 80 a 90 anos. A mulher de hoje tem prioridades e sonhos além de casar e ter filhos” explica o médico.Contudo é importante tomar cuidado, pois de acordo com o especialista à medida que a idade materna aumenta, a mulher pode ter mais dificuldades para engravidar, “o número de óvulos diminui e a fertilidade feminina fica reduzida. A chance de ter uma criança com síndrome de Down cresce. Também há mais riscos de complicações como pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e abortos espontâneos”, enfatiza Robinson Dias.Conforme explica o médico, a recomendação para uma gravidez tranquila, independente da idade, é que a mulher adote hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada e a realização de um pré-natal precoce. “Assim que engravidar, é fundamental que a mãe procure um médico para a realização do pré-natal, que desenvolve um papel essencial na prevenção e/ou detecção precoce de patologias tanto maternas como fetais, permitindo um desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos da gestante”, conclui o ginecologista.

Pesquisa do governo revela que 47,5% temem viajar de avião

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Apesar da tendência de queda no número de casos de covid-19, uma pesquisa realizada em agosto pelo Ministério da Infraestrutura revelou que 47,5% dos entrevistados ainda se sentiam inseguros em viajar de avião por causa da pandemia, enquanto 31,3% disseram ter segurança e 21,2% não souberam responder. O levantamento foi divulgado ontem (17) pela pasta.

Mais da metade dos entrevistados (53,1%) consideram eficientes os protocolos sanitários adotados em aeroportos e aeronaves para evitar contaminação pelo novo coronavírus, causador da covid-19. As medidas foram determinadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o acompanhamento do ministério e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Entre os pontos avaliados de maneira positiva estão o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente dos espaços de circulação, além do uso da tecnologia para reduzir contato pessoal, como a realização do check-in por celular ou tablet – neste item, 69,1% dos entrevistados disseram que preferiam realizar o procedimento por meio de aplicativos no celular ou tablet.

Os que responderam que preferiam fazer o check-in pelo site da companhia aérea somaram 10% e os que disseram escolher o balcão das companhias aéreas para isso, 9,1%. Entretanto, dessa parcela, 83,9% estariam dispostos a usar a tecnologia para diminuir a interação no processo de embarque.

PRÓXIMOS VOOS

O levantamento mostra que 53,6% dos entrevistados afirmaram ter planos de voltar a voar nos próximos meses, 38,2% disseram não ter planos e 8,3% responderam que ainda não pensaram sobre o assunto. Dentre os 38,2% que responderam não ter planos de viagem, a maioria (46,5%) disse que poderia reconsiderar, se houvesse redução no preço das passagens.

O lazer foi apontado como o principal motivo para viajar com 50% das respostas. Viagens a trabalho somaram 38%; por motivo de saúde, 2%; e 10% apontaram outros motivos. O avião foi apontado como a forma mais segura de viajar por 62% dos entrevistados, e o ônibus, por 26,3%; e 8,3% responderam que os dois meios de transportes são igualmente seguros.

O levantamento Pesquisa de Percepção da Segurança Sanitária no Setor Aéreo fez 1.042 entrevistas (por telefone e e-mail) no mês passado. A margem de erro é de 3%, e o nível de confiança, de 95%. De acordo com o Ministério da Infraestrutura, o objetivo é captar a visão do viajante sobre a covid-19 e as medidas de prevenção adotadas no setor aéreo.

Para o secretário nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, Ronei Glanzmann, as companhias precisam investir mais em tecnologia, com o objetivo de promover a segurança dos passageiros. “Os dados da pesquisa indicam que é necessário investir cada vez mais em tecnologia, estabelecer novos procedimentos e dar visibilidade às medidas de segurança sanitária para que os passageiros se sintam seguros em voltar a voar”, afirmou o secretário.

Panrotas

Ménage e suruba são os maiores desejos dos solteiros depois da quarentena, aponta pesquisa brasileira

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Neste sábado será comemorado o Dia dos Solteiros. Mas este ano as comemorações da data foram afetadas, já que muitos ainda estão respeitando a quarentena e ficando em casa lidando com o tesão acumulado.

Que ninguém aguenta mais é fato, mas as formas de lidar com o momento da pandemia (sexualmente falando, claro) variam de pessoa para pessoa. Para descobrir a primeira coisa que os solteiros de plantão vão fazer pós-vacina, o Sexlog – rede social brasileira de sexo e swing – fez uma levantamento com os usuários.

Entre os mais de 31 mil cadastrados que responderam à pesquisa, 34,9% garantiram que vai ser o saudoso ménage, já que o sexo a três em tempos de coronavírus fica praticamente inviável.

Também há os que estão esperando tanto pelo momento que não vão se contentar em ir para a cama com apenas duas pessoas – 27,4% alegaram que vão correr para a primeira suruba que aparecer.

Entretanto, ainda que as recomendações sejam claras e o número de óbitos cresça cada vez mais, a maior parte não tem resistido. Enquanto 13,8% dos usuários afirmam estar “mais na seca que o deserto”, 19,1% confirmou que o tesão é mais forte e que têm furado a quarentena para transar.

Metropoles

Fãs de gatos têm menos chances de terem um relacionamento, afirma estudo

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Ao que tudo indica, os tutores e fãs de gatos têm menos chances de conseguirem um encontro nas plataformas e sites de relacionamento. Pelo menos é isso que um levantamento realizado pela Colorado State University aponta.

De acordo com a pesquisa, mulheres tendem a não se interessarem por homens que são tutores de felinos e que postam isso com orgulho nas redes sociais. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores mostraram a centenas de mulheres fotos de dois homens, um com um bichano e o outro sem o pet. Logo, foi percebido que as candidatas mostravam desinteresse no rapaz que estava com o gato.

Nos cliques que os rapazes aparecem sem o gato, 38% das mulheres afirmaram que teriam um encontro casual, enquanto 37% considerariam um relacionamento sério com os dates. Já nas fotos com os gatinhos, esse número caiu para 33% em cada categoria. Além disso, o que mudou é que as que não considerariam terem um encontro com um “gateiro” aumentou de 9% para 14%.

“Homens segurando gatos são vistos como menos masculinos, mais neuróticos, sensíveis, abertos e menos interessantes para um encontro”, explicou um dos autores do estudo. É importante notar que essas descobertas sugerem que a cultura americana distingue o homem que gosta de gato como menos masculinos”, completa o autor.

Ao todo 708 mulheres entre 18 e 24 anos participaram do experimento. O estudo pontua ainda o resultado como um esteriótipo cultural vindo de uma longa data em relação aos homens que gostam de gatos.

Metropoles