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Categoria: Comportamento

‘É como fumar 20 cigarros por dia’: os riscos dos cigarros eletrônicos que viraram ‘moda’ entre jovens e adolescentes

FOTO: BRENDAN MCDERMID

Tratar a dependência por cigarros eletrônicos já virou rotina para a cardiologista Jaqueline Scholz. “Cada vez mais recebo no meu consultório jovens de 16 a 24 anos que usam esse produto e têm uma taxa de nicotina no organismo equivalente ao consumo de mais de 20 cigarros por dia”, calcula.

Para ter ideia, o fumante brasileiro consome em média 17 cigarros “convencionais” por dia, segundo um levantamento do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Diretora do Ambulatório de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração (InCor), a médica mostra-se preocupada com o apelo desses dispositivos, especialmente entre os adolescentes e os adultos jovens.

Um levantamento publicado neste ano mostrou que quase um em cada cinco brasileiros de 18 a 24 anos usaram o cigarro eletrônico pelo menos uma vez na vida, mesmo que a comercialização desse produto seja proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Nosso país tinha uma taxa de iniciação do tabagismo muito baixa entre adolescentes, mas vemos que essa política está em risco agora”, analisa Scholz, que também é professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “Se não cuidarmos desse problema agora, o uso desses dispositivos tem tudo para virar uma epidemia em breve”, complementa.

BBC News Brasil

Natal é a terceira capital do Nordeste e do Brasil em que os jovens menos se interessam pelo cigarro

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Os estudantes natalenses entre 13 e 15 anos têm experimentado menos o cigarro. Em 2009, 19,3% dos jovens natalenses disseram ter experimentado cigarro ao menos uma vez. Em 2012, esse percentual chegou ao seu menor índice, alcançando 12,9%.

Em 2019, embora tenha havido um aumento para 16,7%, Natal figurou como a terceira capital no Nordeste e no Brasil onde os jovens menos experimentavam o cigarro.

Tal como observado com as bebidas alcoólicas, quando analisadas as dependências administrativas das instituições de ensino, o primeiro contato com o cigarro por parte de estudantes de escolas públicas é bem maior quando comparado com os de instituições particulares.

Em 2012, 22,4% dos estudantes das escolas públicas disseram ter fumado cigarro pelo menos uma vez; em 2019, esse percentual subiu para 23,6%. Nas escolas particulares, houve uma redução de quase 9% entre 2012 (14,3%) e 2019 (5,9%).

Em 10 anos, uso de preservativos por adolescentes natalenses cai e é ainda menor nas escolas privadas

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Em Natal, o IBGE apontou que, nos últimos dez anos, caiu o uso do preservativo entre adolescentes nas relações sexuais. Apenas 61,8% dos estudantes natalenses entrevistados na edição de 2019 da pesquisa disseram ter usado preservativo na última relação sexual. Em 2009, esse percentual chegava a 68,2%. Em 2012, o índice chegou a 74,2%.

Quando avaliados os índices apenas das escolas particulares, em 2019, apenas 43% dos estudantes pesquisados dizem ter usado preservativo na última relação sexual. Em 2009, esse percentual era de 75%.

Nas escolas públicas, em 2019, 64% dos adolescentes disseram ter usado preservativo na última relação sexual. Em 2009, o percentual foi de 65,5%.

Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) divulgada na quarta-feira (13 de julho). A PeNSE foi realizada com adolescentes de 13 e 15 anos e levantou informações acerca dos fatores de risco e proteção para a saúde dos escolares.

Nesta publicação, o IBGE reuniu indicadores coletados nas pesquisas realizadas em 2009, 2012, 2015 e 2019, referentes aos estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental das capitais brasileiras.

Natal é a 6ª capital do Brasil em que adolescentes dizem não ter amigos próximos; problema é maior nas escolas públicas

FOTO: FREE PIK

Em 2019, 4,2% dos escolares natalenses disseram não ter nenhum amigo próximo. Com esse percentual, a capital potiguar ficou em terceiro lugar entre as capitais do Nordeste e na sexta colocação entre as capitais brasileiras com maior número de adolescentes que não têm amigos próximos.

O levantamento também verificou que o percentual de adolescentes em escolas públicas natalenses sem amigos próximos (5,8%) supera em muito os da rede privada (1,8%).

A inexistência de amigos próximos pode ser vista tanto como um sintoma quanto como um fator de risco à saúde mental, especialmente em uma fase de vida em que se espera maior interação social entre adolescentes da mesma faixa etária.

Estudantes de Natal estão mais insatisfeitos com seus corpos; meninas sofrem mais com a insegurança corporal

Entre 2009 e 2019, o percentual de estudantes natalenses que se sentiram insatisfeitos com os seus corpos também aumentou. Entre aqueles que se sentiam gordos ou muito gordos, o percentual cresceu de 17,4% para 25,7%. O índice chega a 29% quando consideradas apenas as meninas que se sentiam gordas ou muito gordas.

O percentual dos alunos natalenses que se consideravam magros ou muito magros também teve um aumento, indo de cerca de 23% em 2009, para 29% em 2019.

Quase 40% dos brasileiros não acham comum o sexo virtual, diz pesquisa

UMA PESQUISA REALIZADA PELA OMENS E DATAFOLHA REVELOU QUE, APESAR DE 44% GOSTAREM DA PRÁTICA, CERCA DE 40% NÃO CURTE TRANSAS A DISTÂNCIA. FOTO: GETTY

Quem nunca tinha ouvido falar em sexting ou sexo virtual passou a conhecer a prática durante a pandemia, principalmente no ano de 2020. Caso não tenha feito, ao menos você certamente já ouviu falar a respeito. Atire a primeira pedra quem nunca leu um “manda nudes”, enviou mensagens safadas ou guardou aquelas fotos calientes para um contatinho.

Prova disso? Uma pesquisa realizada pela Datafolha e a Omens revelou que o sexo virtual é visto como algo comum para 44% dos entrevistados. No entanto, 40% deles afirmaram que esse tipo de interação não é comum.

Em parceria com o aplicativo de paquera Happn, a pesquisa, realizada com 1.000 homens e mulheres brasileiras durante o mês de abril, buscou entender as impressões e práticas do público com relação ao sexo virtual.

Comum, mas só no relacionamento sério

Os dados também apontaram que a maioria que defendeu que a prática é comum, mas apenas dentro de relacionamentos sérios.

O sexo virtual influencia o real

Metade dos brasileiros acredita que o sexo virtual influencia no da vida real. Quando questionadas sobre o assunto, 50% das pessoas ouvidas acreditam que o sexting exerce algum tipo de influência, e em sua maioria negativa. As justificativas giram em torno do fato de que a prática on-line diminuir o interesse ou vontade de ter relações reais, podendo provocar uma falta de desejo.

Pode melhorar

Existe uma parcela, mais precisamente 21%, que acredita que a influência possa ser positiva já que, muitas vezes, o sexo virtual acaba trazendo maior excitação e interesse.

Metrópoles

Estudo diz que mulheres dormem melhor quando dividem a cama com um pet

O ESTUDO TEVE PARTICIPAÇÃO DE MULHERES ADULTAS E COMPROVOU: ELAS DORMEM MELHOR COM CACHORROS. FOTO: PIXABAY

Com quem as mulheres preferem dormir? Com cães, gatos ou outros humanos? Um estudo realizado no Canisius College, de Buffalo (nordeste dos EUA) concluiu que a preferência recai sobre os cachorros. A pesquisa teve a colaboração de especialistas da Universidade de Alberta, no Canadá.

O estudo está sendo conduzido há quatro anos por Christy Hoffman, especialista em comportamento animal, ecologia e conservação.

O Canisius College é uma das instituições particulares de ensino mais bem avaliadas nos EUA. A instituição foi fundada em 1870, por padres jesuítas alemães e oferece 100 cursos de graduação, além de 34 especializações e pós-graduações.

Metrópoles

Brasileiros batem recorde em 2021 no consumo de cerveja: 14,3 bilhões de litros

FOTO: ISTOCK

Os brasileiros consumiram 14,3 bilhões de litros de cerveja em 2021, registrando um crescimento impressionante de 7,6% durante o ano.

O consumo de cerveja não foi afetado pela pandemia, muito pelo contrário, continua a avançar no país.

O consumo de 14,3 bilhões de litros é o novo recorde no Brasil. Antes, a máxima tinha sido em 2014, ano em que o Brasil sediou a Copa do Mundo.

Naquela ocasião, a alta foi puxada pelo retorno do consumo fora de casa, que aumentou 9,2% em comparação com o primeiro ano da pandemia.

Devido à inflação, os brasileiros bebem ainda em pequenas doses ou em frequência abaixo do padrão em 2019.

Diário do Poder

Amor e tecnologia: aplicativos têm ajudado a formar casais

DIA DOS NAMORADOS DIGITAL-FOTO-FÁBIO RODRIGUES POZEBOM-AGÊNCIA BRASIL

O mais popular aplicativo de paquera chegou ao Brasil em 2013. De lá para cá, centenas de casais foram formados e, neste Dia dos Namorados, muitos deles vão comemorar a data, graças a essas ferramentas tecnológicas.

É o caso da fonoaudióloga Michele Ferreira, 45 anos, que usou a tecnologia para filtrar o perfil do futuro parceiro. “Eu entrei nele [no aplicativo] na intenção de poder selecionar, um pouco mais, pessoas que eu tivesse afinidade no ponto de vista de como que eu vejo o mundo, de que forma eu respeito as pessoas, que isso coincidisse um pouco mais e eu tivesse a oportunidade de conversar muito antes de conhecer pessoalmente.”

Os usuários desses aplicativos podem selecionar os perfis tanto pelas fotos como por informações que fornecem a plataforma, ajudando o algoritmo a fazer a curadoria do parceiro ou parceira ideal, como explica a pesquisadora do Instituto Tecnologia e Sociedade Nina Desgranges. “O histórico de uso da plataforma vai fazer com que determinados perfis sejam mostrados pra ela ou não. Os recursos da plataforma fazem muito mais do que orientar e facilitar interações social. Mas ele vai promover algoritmicamente alguns perfis em detrimento de outros.”

Já para o doutor em psicologia Marcelo Santos, esses aplicativos de relacionamentos deram uma resposta tecnológica a uma transformação que a sociedade já vinha passando. “Eu consigo, de repente, ter a possibilidade de, virtualmente, conhecer dez pessoas, quando eu conhecia uma só. A probabilidade dentre essas séries de eu ter uma aproximação maior com uma é maior do que antes, quando tinha que conhecer uma por uma. Então eu diria que é uma resposta tecnológica a um movimento dentro da transformação dessas relações.”

Para Ramon*, usuário desses aplicativos, a ferramenta tem um lado positivo que é a facilidade para se relacionar e conhecer pessoas fora do círculo social mais imediato. Por outro lado, segundo ele, torna os encontros menos espontâneos: “De certa forma parece que no meio virtual ela é uma coisa mais objetiva. Acho que perdeu uma certa magia dos encontros. Antigamente, a coisa era mais espontânea. Era algo que acontecia sem muita previsão, era menos objetivo.”

De toda forma, foi graças ao aplicativo de paquera que Ramon encontrou a atual namorada. Tomando os devidos cuidados de segurança para evitar golpes, o importante é namorar.

AGÊNCIA BRASIL