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Categoria: Ambiental

Ministério Público deflagra Operação Mata Atlântica em Pé em 17 estados

FOTO-MP-RN

Começa nesta segunda-feira (19) a Operação Mata Atlântica em Pé, ação do Ministério Público brasileiro voltada a combater o desmatamento e a recuperar áreas degradadas do bioma no país. Coordenada nacionalmente pelo Ministério Público do Paraná, a iniciativa ocorre simultaneamente nos 17 estados da Federação abrangidos por esse tipo de ecossistema. 

As ações de fiscalização seguem até o dia 30 de setembro, quando serão contabilizadas as áreas vistoriadas e as infrações identificadas. No Paraná o trabalho é realizado em conjunto com a Polícia Ambiental (Força Verde), a unidade regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Água e Terra (IAT) e o Instituto de Criminalística.

Em sua quinta edição nacional, a Mata Atlântica em Pé é uma ação conjunta entre os Ministérios Públicos nos estados e demais órgãos ambientais envolvidos. Com o uso de sistemas de monitoramento das áreas via satélite, as equipes localizam e visitam propriedades em que há suspeita de desmatamento. Uma vez constatados os ilícitos ambientais, os responsáveis são autuados e podem responder judicialmente – nas esferas cível e criminal – além das sanções administrativas relacionadas aos registros das propriedades rurais.

Expectativas 

Na ação deste ano, recentes avanços tecnológicos implementados nos sistemas utilizados devem permitir uma ampliação das áreas fiscalizadas. Uma das melhorias diz respeito à capacidade de captura das imagens de satélite: até então a extensão mínima registrada pelo monitoramento era de um hectare e agora, em algumas regiões, já é possível capturar áreas desmatadas em extensões de apenas 1/3 de um hectare. 

“Esse refinamento da tecnologia, somado à ampliação dos esforços dos órgãos ambientais, nos permitirá alcançar resultados ainda mais expressivos do ponto de vista do combate aos crimes ambientais”, afirma o coordenador nacional da operação, promotor de Justiça Alexandre Gaio, do MPPR.

Durante os dias de operação, equipes dos órgãos ambientais visitarão as áreas onde há registros de alertas, acompanhadas de peritos do Instituto de Criminalística (ou órgão similar em cada estado), que elaborarão os respectivos laudos técnicos. “Essa atuação conjunta entre as instituições envolvidas é essencial para garantir a agilidade dos procedimentos e respostas rápidas à sociedade”, destaca o promotor, que coordena o Núcleo de Curitiba do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo (Gaema). 

Em 2021, a Operação Mata Atlântica em Pé identificou 8.189 hectares de vegetação suprimida ilegalmente em todo o país, alcançando o montante de R$ 55.531.184,19 em multas aplicadas – valor 70% superior às autuações de 2020. Ao todo, foram fiscalizados 649 polígonos nas 17 unidades da Federação em que a ação foi deflagrada.

Desmatamento crescente

Dados da edição mais recente do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, publicado em maio deste ano, mostra um aumento de 66% de redução do bioma em relação ao ano anterior. Foram 21.642 hectares de floresta nativa desmatada entre 2020 e 2021 – o equivalente a mais de 20 mil campos de futebol. No período de 2019 a 2020 o registro foi de 13.053 hectares. Comparando com a marca de 2017 a 2018, quando se atingiu o menor índice de desflorestamento da série histórica (11.399 hectares), o aumento deste ano chega a 90%. 

Outro dado trazido pela última edição do levantamento é o de que, no período 2020 a 2021, apenas dois estados apresentaram queda no desflorestamento, enquanto cinco unidades da Federação acumulam 89% de todo o desmatamento identificado: Minas Gerais (9.209 ha), Bahia (4.968 ha), Paraná (3.299 ha), Mato Grosso do Sul (1.008 ha) e Santa Catarina (750 ha). Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe e Pernambuco, que, de acordo com as séries históricas, estavam próximos do fim do desmatamento, registraram altas no levantamento mais recente.

O Atlas da Mata Atlântica é elaborado anualmente, desde 1989, pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), unidade vinculada ao Ministério de Ciência Tecnologia e Inovações. O relatório anual é uma referência na área, sendo estratégico para a identificação das regiões mais críticas – mais devastadas e mais ameaçadas – contribuindo para a produção de conhecimento científico na área, bem como para a tomada de decisões pelos poderes públicos e órgãos ambientais dos 17 estados abrangidos pelo bioma.

Tecnologia 

Desde 2019, a Mata Atlântica em Pé conta com a tecnologia da Plataforma MapBiomas Alerta, um programa de alertas e emissão de relatórios de constatação de desmatamento que usa tecnologias de monitoramento e tratamento de dados desenvolvido pelo projeto MapBiomas, iniciativa que reúne universidades, empresas de tecnologia e organizações não governamentais que realizam o mapeamento anual da cobertura e do uso do solo no Brasil. A partir da ferramenta, é possível obter imagens de satélite em alta resolução para a constatação de desmatamentos. A utilização do sistema foi viabilizada por termos de cooperação firmados com os Ministérios Públicos nos estados e a partir de parceria com a Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), entidade que hoje é presidida pelo promotor Alexandre Gaio.

A partir do Atlas e do MapBiomas, são definidos diversos polígonos de desmatamento a serem fiscalizados durante a operação. É esse sistema que possibilita a fiscalização remota, sem a necessidade de vistoria em campo, dada a precisão dos dados fornecidos pelos sistemas de monitoramento via satélite. Os dados obtidos a partir das imagens são cruzados com o Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural e outros sistemas, identificando-se assim os proprietários dos terrenos. Isso, somado à análise histórica de imagens de satélite, viabiliza em muitos casos a lavratura de autos de infração e termos de embargo por via remota.

Bioma 

Uma das florestas mais ricas em diversidade de espécies, a Mata Atlântica abrange uma área de cerca de 15% do total do território brasileiro, em 17 estados. O bioma é também dos mais ameaçados, restando atualmente apenas 12,4% da floresta que existia originalmente no país – sendo 80% desses remanescentes localizados em áreas privadas. Integradas por diversas formações florestais (floresta ombrófila densa, floresta ombrófila aberta, floresta estacional semidecidual, floresta estacional decidual e floresta ombrófila mista, também denominada de Mata de Araucárias), além de ecossistemas associados (restingas, manguezais, campos de altitude, brejos interioranos e encraves florestais), a Mata Atlântica é o ecossistema onde 70% da população brasileira vive em território antes coberto por ele – daí a importância da preservação do bioma.

Balanço – Ao final das ações de fiscalização, no dia 30 de setembro, serão apresentados, pelos órgãos responsáveis, os resultados da edição deste ano. O horário e o local de divulgação serão informados previamente pela Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Paraná.

Manchas de óleo: Prefeitura recomenda que pessoas evitem entrar no mar em Parnamirim (Cotovelo e Pirangi)

FOTO- DIASSIS OLIVEIRA

A Prefeitura de Parnamirim, por meio de uma força-tarefa que envolve as secretarias municipais de Limpeza Urbana (Selim), Meio Ambiente e Urbanismo (Semur) e Defesa Civil Municipal, iniciou um trabalho de limpeza das manchas de óleo que apareceram no litoral do município. 

As equipes estarão atuando durante todo o final de semana e enquanto as manchas estiverem aparecendo. A orientação é de que as pessoas podem freqüentas as praias, mas que evitem entrar no mar.

As autoridades ambientais do estado ainda estão investigando a origem do material e se ele é do mesmo tipo que apareceu no litoral do estado no segundo semestre de 2019.

A ação da prefeitura é realizada em parceria com o Idema que montou uma cartilha com as principais orientações para os banhistas. De acordo com a cartilha, é recomendado não entrar em contato com o óleo e em caso de contato com a pele deve ser feita a higienização da área com gelo e óleo de cozinha. 

Em caso de ingestão ou reação alérgica, a orientação é que se busque a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima e em seguida entrar em contato com a prefeitura através do número 156 para informar a localização das manchas.

PORTAL 96

Manchas de óleo chegam às praias do litoral do Rio Grande do Norte

ÓLEO NA PRAIA DE BARRETA -FOTO-DIASSIS OLIVEIRA

Na manhã desta quinta-feira (15) manchas de óleo que já tinham aparecido nas praias dos estados de Pernambuco e Paraíba chegaram na praia de Barreta, no Litoral Sul do rio Grande do Norte, a 45 quilômetros de distância de Natal, capital do estado.

Segundo o secretário adjunto de meio ambiente e urbanismo de Nísia Floresta, Bismarck Pereira Sátiro, a secretaria já vinha monitorando as manchas que surgiram nos estados próximos ao RN, e segundo ele, a chegada delas ao litoral potiguar, já era esperado.

Durante toda manhã os servidores da secretaria de meio ambiente trabalharam na limpeza da praia.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) informou através de uma nota que a equipe de emergência ambiental realizou sobrevoo de análise na costa e no alto mar e não encontrou vestígios de manchas de óleo no litoral nordestino, e seguirá em monitoramento nos próximos dias. Os fragmentos coletados em algumas praias foram encaminhados para análise, a fim de tentar identificar sua origem.

PONTA NEGRA NEWS

Golfinho é resgatado após encalhar em praia de Galinhos (RN)

FOTO: UERN

Um golfinho foi resgatado por pesquisadores do Projeto Cetáceos da Costa Branca, da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern) após encalhar na manhã de domingo (4) em uma praia de Galinhos, na Costa Branca potiguar. O animal era uma fêmea adulta da espécie golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus), com 2,79 m de comprimento.

O golfinho foi encontrado encalhado pela equipe de biólogos e veterinários às 7h30, na faixa de areia da praia da Fazenda. Os pesquisadores avaliaram o golfinho e fizeram um tratamento de suporte emergencial no local. Além disso, coletaram materiais para exames.

Ainda de acordo com o projeto, o animal tinha boas condições físicas, apesar de possuir marcas de mordidas de tubarão e algumas cicatrizes antigas, como uma bem característica na ponta do “fucinho”. “Estava muito ativo e responsivo, vocalizando bastante e com bons movimentos de propulsão de nadadeira caudal, além de reflexos motores bem preservados”, informou o PCCB, em nota.

Após autorização da equipe veterinária, os pesquisadores realizaram uma primeira primeira tentativa de soltura por volta das 14h, com auxílio de um barco. O animal nadou em direção ao mar profundo, fez sete subidas à superfície e depois não foi mais visto pela equipe. No entanto, alguns minutos depois, acabou voltando para a praia.

Após uma nova estabilização, a equipe fez a segunda tentativa de soltura com uma embarcação maior em uma maior profundidade. “A 2° tentativa foi bem sucedida, sem mais registros de novos encalhes”, informou a equipe do projeto.

G1 RN

Pesquisadores encontram segundo peixe-leão no RN; animal venenoso ameaça outras espécies

FOTO: FÁBIO BORGES/ACERVO PESSOAL

Pesquisadores encontraram o segundo indivíduo da espécie peixe-leão na costa do Rio Grande do Norte. O animal é conhecido por danos causados à biodiversidade marinha e pelo comportamento predador que ameaça a atividade pesqueira.

O primeiro animal tinha sido encontrado no final de julho em Tibau, no Oeste potiguar. O segundo indivíduo foi capturado em Porto do Mangue, no dia 19 de agosto.

“Esse é um animal filhote, que foi capturado em Porto do Mangue, o que leva a crer que é um animal que já está se reproduzindo na nossa costa”, alertou a professora Emanuelle Fontenele Rabelo, que coordena o Laboratório Ecologia Marinha da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).

A chegada da espécie típica do oceano Indo Pacífico acende um alerta no estado. O peixe-leão não tem predadores naturais na região, se reproduz rapidamente e gera prejuízos ao meio ambiente e às comunidades de pescadores, porque se alimenta de espécies que são consumidas economicamente.

“Como não encontra predadores naturais, ele vai se reproduzir à vontade e, além disso, tem uma taxa de reprodução muito alta. É um peixe que cresce rápido e que é muito resistente a parasitas. É um animal perigoso que ameaça a biodiversidade e a pesca, podendo comer 20 peixes em menos de meia hora”, diz a pesquisadora.

O animal ainda conta com 18 espinhos venenosos no corpo, o que dificulta a captura manual. O veneno não é fatal, mas causa inflamação, dor local, náuseas e convulsões. O animal pode chegar a 47 centímetros de comprimento.

A Ufersa iniciou uma campanha para orientar pescadores sobre a captura do peixe-leão. De acordo com a professora Emanuelle Rabelo, há uma corrida contra o tempo, já que a única forma de combater a proliferação da espécie é por meio da pesca. O trabalho ocorre em parceria com a UFRN, em Natal, e com o IFRN de Macau.

De acordo com ela, a captura do maior número de peixes visa garantir que o crescimento da espécie não fuja do controle, como já foi observado em praias do Caribe e, mais recentemente, em estados vizinhos ao Rio Grande do Norte.

A instituição vai orientar pescadores da região por meio da distribuição de cartazes e de isopores para que os trabalhadores possam capturar e armazenar os peixes.

A professora solicitou que, nos casos em que a captura não para possível, as pessoas enviem a maior quantidade de informações possíveis, como local, profundidade, distância da costa e horário da visualização para o ICMBio, pelo telefone (84) 3316-8287.

Estudo

A análise das características dos peixes-leão encontrados no Rio Grande do Norte e enviados à Ufersa será feita em parceria com outras instituições que também se dedicam ao monitoramento da espécie. Uma delas é o Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC), com sede em Fortaleza.

Um dos peixes capturados no RN e que foi congelado será enviado para instituição para que os pesquiadores investiguem o sexo do indivíduo, do que ele se alimentou, bem como o material genético, para tentar identificar se os animais vieram do caribe ou da ilha de Fernando de Noronha, onde já são encontrados.

G1 RN via Carbono Zero

Rio Grande do Norte está em alerta para possível chegada de óleo na costa

PRAIA DE PONATNEGRA-FOTO-DIVULGAÇÃO

Fragmentos de óleo encontrados em praias de nove cidades de Pernambuco geraram um alerta, dado os riscos ambientais que esse tipo de material representa ao ecossistema marinho e à população. Os primeiros registros ocorreram na última sexta-feira (26) na orla de Ipojuca, Região Metropolitana do Recife, e o material foi recolhido pela  Agência Pernambucana do Meio Ambiente (CPRH) e Capitania dos Portos para análise. De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) do Rio Grande do Norte, já estão sendo realizados monitoramentos geoespaciais no estado face a possibilidade de chegada dos fragmentos no estado pelas correntes marinhas.  

No sábado (27), a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semas) de Pernambuco deu início ao monitoramento local e, no domingo (28), verificou a chegada de fragmentos do material ao litoral da Paraíba. O Ibama-RN informou que o monitoramento realizado pelo órgão na região potiguar ainda é precoce, mas já foram recolhidas amostras do fragmento de óleo que apareceram nos dois estados atingidos. No momento, elas estão em análise e o resultado deve ser concluído em relatório até o fim desta semana. 

De acordo com o Ibama-RN, o importante no momento é compreender do que se trata a substância recolhida, a fim de verificar se ela pode ou não significar uma emergência ambiental. A investigação do material está sendo realizada pela equipe do Instituto. Já no litoral de Pernambuco, a Semas local conta com o auxílio do Ibama  e da Marinha do Brasil. No boletim de domingo (28), foram encontrados fragmentos nos municípios de Serinhaém, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Recife, Olinda, Paulista, Igarassu, Itamaracá e Goiana. 

Fonte: Portal Grande Ponto

Reservas hídricas chegam a meados de agosto com 53,75% da sua capacidade

FOTO: FELIPE ALECRIM

O Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn), monitora 47 reservatórios, com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares. O Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, divulgado quarta-feira (17), indica que as reservas hídricas superficiais totais do RN chegam a meados de agosto acumulando 2.352.373.284 m³, correspondentes a 53,75% da sua capacidade total, que é de 4.376.444.842 m³. No mesmo período do ano passado, as reservas hídricas estavam com 2.057.034.488 m³, equivalentes a 47% da sua capacidade total.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 1.500.126.181 m³, percentualmente, 63,21% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.510 m³. No mesmo período de agosto do ano passado, o manancial estava com 1.319.984.623 m³, correspondentes a 55,62% da sua capacidade total.

Já Santa Cruz do Apodi, segundo maior manancial do RN, acumula 258.824.725 m³, equivalentes a 43,16% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m³. Em meados de setembro de 2021, a barragem estava com 242.905.310 m³, correspondentes a 40,50% da sua capacidade total.

A barragem Umari, localizada em Umarizal, acumula 202.436.700 m³, percentualmente, 69,13% da sua capacidade total, que é de 292.813.650 m³. No mesmo período de 2021, o reservatório estava com 200.109.544 m³, equivalentes a 68,34% da sua capacidade total.

A barragem de Pau dos Ferros acumula 46.353.587 m³, correspondentes a 84,52% da sua capacidade total, que é de 54.846.000 m³. No mesmo período de setembro de 2021, o manancial estava com 26.877.896 m³, equivalentes a 49,01% da sua capacidade total.

A barragem de Poço Branco acumula 36.827.522 m³, percentualmente, 27,08% da sua capacidade total, que é de 136.000.000 m³. Em meados de setembro de 2021, o manancial estava com 19.112.710 m³, correspondentes a 14,05% da sua capacidade total.

O açude Bonito II, localizado em São Miguel, acumula 2.670.450 m³, correspondentes a 24,58% da sua capacidade total, que é de 10.865.000 m³. No mesmo período de setembro do ano passado o reservatório estava com 2.263.650 m³, equivalentes a 20,83% da sua capacidade total.

Atualmente, 10 reservatórios monitorados pelo Igarn estão com mais de 90% da sua capacidade, são eles: o açude público de Encanto, com 100%; Flechas, localizado em José da Penha, com 100%; Santana, localizado em Rafael Fernandes, com 98%; Morcego, localizado em Campo Grande, com 96,85%;  Apanha Peixe, localizado em Caraúbas, com 96,67%; a barragem de Marcelino Vieira, com 95,59%; Riacho da Cruz II, localizado em Riacho da Cruz, com 94,22%; Pataxó, localizado em Ipanguaçu, com 93,17%; Beldroega, localizado em Paraú, com 91,68%; e Passagem, localizado em Rodolfo Fernandes, com 91,4%.

Situação das Lagoas

 A lagoa de Extremoz, responsável por parte do abastecimento da zona norte da capital, está com 9.490.590 m³, correspondentes a 86,13% do seu volume máximo, que é de 11.019.525 m³.

Já a lagoa do Bonfim, responsável pelo abastecimento da adutora Monsenhor Expedito, acumula 44.166.465 m³, percentualmente, 52,41% da sua capacidade total, que é de 84.268.200 m³.

A lagoa do Boqueirão, localizada em Touros, acumula 10.508.250 m³, equivalentes a 94,88% da sua capacidade total, que é de  11.074.800 m³.

29 cidades do RN estão sob aviso de chuvas, alerta Inmet

O AVISO JÁ ESTÁ EM VIGOR E VALE ATÉ ÀS 10H DESTE SÁBADO, 30. FOTO: REPRODUÇÃO

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), informou que 29 municípios que fazem parte da faixa litorânea da região leste do Rio Grande do Norte estão sob o aviso de chuvas. É esperado, de acordo com o aviso, chuvas de até 50 mm/dia.

Também foi alertado sobre a baixa probabilidade de alagamentos e pequenos deslizamentos em cidades com áreas de riscos.

O aviso já está em vigor e vale até às 10h deste sábado, 30.

Perigo potencial é o grau de severidade do alerta, que é considerado a legenda de menor risco, sendo representada pela cor amarela.

Algumas recomendações do Inmet:
Evitar o mau tempo; não usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada durante as chuvas; e observar a alteração nas encostas.

As cidades no aviso são:
Arês; Baía Formosa; Brejinho; Canguaretama; Ceará-Mirim; Espírito Santo; Extremoz; Goianinha; Jundiá; Macaíba; Maxaranguape; Montanhas; Monte Alegre; Natal; Nísia Floresta; Nova Cruz; Parnamirim; Passagem; Pedro Velho; Pureza; Rio do Fogo; São Gonçalo do Amarante; São José de Mipibu; Senador Georgino Avelino; Tibau do Sul; Touros; Várzea; Vera Cruz; Vila Flor

Para mais detalhes, basta ligar para a Defesa Civil (199) ou para o Corpo de Bombeiros (193)

Com informações, Tribuna do Norte.