WILMA WANDERLEY LEMBRA QUE FÁTIMA BEZERRA É CONTRA OS EMPRESÁRIOS E A LIVRE INICIATIVA
Candidata a deputada estadual pelo PSL, a empresária Wilma Wanderley, diretora da TV União, em entrevista ao BLOG DO FM, anuncia o seu apoio ao ex-prefeito de Natal e candidato à reeleição, Carlos Eduardo Alves (PDT), e lembra aos eleitores que a petista Fátima Bezerra, também candidata ao governo do Estado, não tem experiência administrativa e é contra a iniciativa privada.
“Ela (Fátima) sempre foi estatizante, sempre foi contra os empresários. Está no DNA de seu partido. Portanto não acredito nesse governo que quer o Estado forte e a economia privada fraca. E essa moda fácil, de dizer que é a favor do trabalhador, é um discurso eleitoreiro, porque não existe trabalhadores sem empresas e vice versa”, destaca.
Wilma Wanderley revela que fez uma campanha sem dinheiro, mas com intensa divulgação nas redes sociais. Ele se posiciona como eleitora incondicional do presidenciável Jair Bolsonaro e denuncia que chegou a ser hostilizada por eleitores do PT e do presidenciável Ciro Gomes.
Veja a entrevista na íntegra:
Na véspera da eleição, qual a avaliação que a senhora faz da sua campanha e que mensagem pode dar para os eleitores indecisos nessa reta final?
Wilma – A nossa campanha foi inteiramente feita com amigos e o povo que deseja uma renovação. Como sou outsider, pessoas que me abordam e elogiam a nossa campanha, simples, eficiente e muito técnica. Usamos a nova linguagem eletrônica, associada a um pouco da velha política, corpo a corpo, carreatas, bandeiradas e panfletagem.
No geral foi uma campanha sem dinheiro e sem lideranças (isso é muito caro), mas com uma intensa divulgação nas redes sociais, em algumas rádio e tvs, blog e portais. As nossas propostas em vídeos foram vistas por mais de 300 mil eleitores do RN.
Estou feliz, pois construímos novas amizades. No entanto, alguns também foram intolerantes comigo, principalmente os eleitores do PT e do Ciro. Acho normal para uma candidata que tem carisma, e vota no General GIRÃO e em Bolsonaro. Esse fato incomoda a muitos que não se interessam parlamentares novos dentro do sistema.
Deixo claro aqui que a nossa candidatura é por uma boa causa, e não por um cargo de Deputada. Estou para servir. Sempre fui lutadora, o RN me conhece e as nossas propostas estão no site www.wilmawanderley.com.br.
A sua decisão de apoiar o ex prefeito Carlos Eduardo foi tomada com base em que?
Wilma- Bom, vamos explicar esse ponto: estamos atualmente num Estado em decadência, temos PIB negativo, fechamento de empresas, desemprego em massa, gastos excessivos e desnecessários com a máquina estatal, por apadrinhamentos políticos. Esse costume vem de décadas, e o atual governador (Robinson Farias) não teve competência para equilibrar as contas, nem estancar essa prática nefasta.
Ele, o governador e o seu governo, falharam em diversas áreas críticas – a segurança é uma delas. Entre os candidatos que estão postos – os quais não conheço em profundidade a maioria -, resolvi depositar a nossa confiança, o nosso voto, em Carlos Eduardo. Faço isso baseada no que ele mostrou ao longo de seus mandatos na nossa capital, mas alerto aqui que ele é o menos ruim, não é o meu candidato ideal.
Porém, ele poderá fazer um bom governo, se conseguir enxergar além das suas amizades e buscar aqui no Estado, profissionais que sejam comprometidos com a produção, geração de empregos e o desenvolvimento tecnológico, deixando de lado os secretários profissionais, farejadores de cargos, e adotar sobretudo a meritocracia como prática de governo.
Para isso, tem de ter um parlamento novo e atuante, que não adote a velha prática do toma lá da cá, exigindo cargos e colocando gente incompetente em repartições vitais para o nosso desenvolvimento. O momento exige deputados comprometidos com a austeridade, com o bem estar da população, e não parlamentares preocupados com a próxima eleição.
A senhora considera que uma eventual vitória da candidata Fátima Bezerra poderá prejudicar o desenvolvimento econômico do Estado e a geração de emprego e renda?
Partindo do pressuposto que Jair Bolsonaro poderá ser o nosso Presidente, um eventual governo do PT teria dificuldades políticas de conseguir recursos federais para o nosso Estado. Para refrescar a memória, vivemos esta cena no governo Rosalba Ciarline, que é do DEM, e no plano federal tinha o PT no poder. A própria candidata atual do PT (Fátima Bezerra) era uma escudeira em Brasília para protagonizar essas dificuldades para o estado.
Na verdade, não conheço nada que a senadora Fátima Bezerra tenha administrado. É só buscar no seu histórico. Quanto a questão da geração de empregos e renda, é visível que ela sempre foi estatizante, sempre foi contra os empresários. Está no DNA de seu partido. Portanto não acredito nesse governo que quer o estado forte e a economia privada fraca. E essa moda fácil, de dizer que é a favor do trabalhador, é um discurso eleitoreiro, pois não existe trabalhadores sem empresas, e vice versa.
O Brasil e o RN precisam hoje de gestores capazes de mudar a atual história. Estamos numa escalada negativa em todas as áreas, comparando com os estados vizinhos. O RN tem um imenso potencial turístico, mineral e de energias renováveis. Somente um governo técnico e sem ideologias partidária poderá, através de uma visão macro econômica, aliada a alta tecnologia, desemperrar o nosso desenvolvimento, através de um modelo liberal, cuidando em facilitar a livre iniciativa, para, em médio prazo, trazer o nosso estado para o patamar competitivo que a globalização exige. E Fátima Bezerra, pra mim não é essa alternativa.
