O município de Caicó vai se tornar polo de reciclagem no Rio Grande do Norte. Esse foi o objetivo traçado durante inauguração de empresa do setor na cidade, nesta quarta-feira (23), com perspectiva de ampliar em 280% o reaproveitamento de resíduos sólidos na região do Seridó.
Localizada às margens da RN-118, a Recicla, com mais de 40 anos de atuação no mercado, inaugurou em Caicó a sua primeira operação fora da Grande Natal, objetivando mudar a realidade da reciclagem local. Hoje, apenas 8% dos resíduos sólidos produzidos no Seridó são reaproveitados, mas esse número deve aumentar para 30% no intervalo de dois anos.
De acordo com Etelvino Patrício, diretor da Recicla, a empresa chega com a missão de dar destino a resíduos produzidos por outras indústrias e de findar com uma prática ainda recorrente: a de Prefeituras e empresas aterrarem resíduos sem visualizar a grande oportunidade de geração de empregos.
“Vamos iniciar com maior foco em metálicos, mas também vamos receber plásticos e papelão, gerando 30 empregos diretos imediatos, que vão dobrar no próximo ano. O potencial aqui é de 2.000 empregos entre diretos e indiretos, com impacto de R$ 5 milhões por ano na arrecadação”, discursou ele.
Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado afirmou que a reciclagem tem se firmado como uma grande oportunidade de negócio no RN. O deputado estadual Hermano Morais, também presente, destacou que se trata de uma das atividades com maior crescimento na economia potiguar.
“Além de gerar receita e empregos, a reciclagem também é vantajosa no que diz respeito aos cuidados com o Meio Ambiente e com a saúde das pessoas. Queremos fomentar a sustentabilidade na região e contribuir com o desenvolvimento socioeconômico do Seridó”, afirmou Patrício.
A inauguração contou ainda com a presença de vereadores e secretários municipais, dos padres Antonio Murilo e Gleiber Dantas, responsáveis pela benção das novas instalações, de representantes da indústria da reciclagem, bem como da sua representação sindical.
Embora as estradas esburacadas do Rio Grande do Norte seja uma marca registrada do governo Fátima Bezerra (PT), que em quatro anos e meio de governo não consegue resolver o problema, alvo de reclamações quase diárias dos deputados estaduais nas sessões da Assembleia Legislativa, não passa de “fake” o vídeo que circula nas redes sociais, onde a governadora aparece sendo constrangida por um pescador, durante a visita realizada nesta nesta terça-feira, 23, na Barragem de Oiticica, em Jucurutu, terra do deputado Nélter Queiroz.
Segundo especialistas consultados pelo BLOG DO FM, o áudio do vídeo correspondente ao pescador e uma montagem na qual a suposta fala do pescador foi inserida.
No vídeo, a governadora pergunta ao pescador ” se ele estava pegando um peixinho”…
Na resposta com áudio montado, o suposto pescador responde: “Tô não! Estou tentando ajeitar as estradas do RN já que a senhora não ajeita”.
O vídeo viralizou, assim como a “malhação” em cima da governadora do RN, mesmo sendo o conteúdo da filmagem uma montagem cujo único objetivo é desgastar a imagem da governante. Com essa, bem que Fátima Bezerra poderia criar vergonha é mandar um “banho de loja” nas estradas do RN.
A Academia Assuense de Letras inicia neste mês de agosto, dia 25, o projeto Academia de Letras nas Escolas. A ação levará até às instituições de ensino da cidade os membros da Academia com a proposta de inserir no cotidiano da vida dos alunos a rotina, história e trabalho dos poetas que compõe a instituição. Assú leva o título de A Terra da Poesia e seus valores e legado são inseridos na vida dos assuenses desde a infância.
A primeira escola contemplada será a Municipal Nair Fernandes Rodrigues, às 15h30. Nas próximas semanas, a AAL divulgará a programação com outras escolas que receberão os autores.
O projeto conta com apoio cultural dos mandatos dos vereadores Francisco de Assis Souto (Tê) e Beatriz Rodrigues e tem parceria com Celebra-se Poesia e Prefeitura Municipal do Assú
O apresentador Fausto Silva, de 73 anos, pode esperar entre dois a três meses por um coração. Esta é uma média estimada pelo HCor, hospital em São Paulo referência no tratamento de doenças do coração, para casos mais graves de insuficiência cardíaca. Quando o risco é menor, o tempo de espera pode chegar a 18 meses.
Segundo o cirurgião cardiovascular Edmo Atique Gabriel, no caso do transplante de coração, existem duas filas de espera: uma fila regular, de pacientes estáveis, que não estão dependentes de medicamentos e que não precisam ficar internados de forma contínua no hospital; e uma fila de prioridade.
Nesta, os pacientes apresentam piora progressiva da função cardíaca, atingindo fração de ejeção abaixo de 30%, dependência de medicamentos para suporte da pressão arterial, dependência de dispositivos mecânicos para auxiliar a função cardíaca e sinais de falência de outros órgãos, como uma insuficiência renal que necessita de hemodiálise.
O último boletim médico do apresentador é de domingo. Nele, a equipe do Hospital Israelita Albert Einstein, detalha um quadro de prioridade para o procedimento. Faustão está sob cuidados intensivos, fazendo uso de medicamentos para auxílio na força de bombeamento do coração.
Ele também está sendo submetido a diálise, processo artificial para remover os resíduos e excesso de líquidos do corpo, necessário quando os rins não estão funcionando adequadamente.
“Nesta fila de prioridade, a chance do transplante acontecer mais rapidamente é realmente concreta, visto que os corações oferecidos em doação serão primeiramente direcionados para pacientes em estado mais grave. De qualquer forma, mesmo em prioridade, existe a necessidade de um mínimo de compatibilidade entre doador e receptor, quanto aos aspectos de biotipo físico e algumas provas imunológicas”, explicou Gabriel.
No Brasil, todos os transplantes de órgãos respeitam o Sistema Nacional de Transplantes, sejam eles custeados pelo SUS, por planos de saúde ou pagos pelo paciente.
Porém, cada estado ou região organiza a sua própria lista e todas são monitoradas pelo sistema e outros órgãos de controle federais. A fiscalização é feita para que nenhuma pessoa conste em duas listas diferentes e que nenhuma norma legal seja desrespeitada.
A fila funciona por ordem cronológica de inscrição, mas é balizada por outros fatores, como gravidade e compatibilidade sanguínea e genética entre doador e receptor.
De acordo com o hospital, Fausto Silva já foi incluído na fila única de transplantes do estado de São Paulo, que é regulada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Até que chegue a vez do apresentador, no entanto, é possível que ele tenha que permanecer no hospital, realizando exames frequentes e sendo acompanhados quanto aos parâmetros vitais. O cardiologista explica, ainda, que mesmo após a realização da cirurgia, todo um cuidado será necessário para evitar uma rejeição ao novo órgão.
As estatísticas brasileiras e mundiais indicam uma taxa de sucesso no transplante cardíaco na ordem de 50-70% dos casos, com possibilidade de sobrevida pós-transplante de 10 a 20 anos.
O apresentador está internado desde o dia 5 de agosto para tratamento de uma insuficiência cardíaca, que já vem sendo acompanhada desde 2020.
O avanço de investigações da Polícia Federal sobre Jair Bolsonaro fez com que o PL colocasse no radar a possibilidade de não ter o ex-presidente em campo nas eleições de 2024.
O presidente do partido, Valdemar Costa Neto, tem deixado claro que seu plano é usar Bolsonaro como principal cabo eleitoral para aumentar o número de prefeituras da legenda. Lideranças da legenda apontam, porém, que nas últimas semanas aumentou a percepção que Bolsonaro pode ser preso até ano que vem e que as chances de estar fora de cena no pleito municipal é tratada como “real”.
Até aqui, os planos do PL são ambiciosos. O presidente do PL quer aumentar as cerca de 300 prefeituras que a sigla tem hoje para 1300 e, com isso, ter uma base mais sólida para ampliar o número de parlamentares no Congresso em 2026. O roteiro está traçado e as viagens de Bolsonaro e agendas em curso, especialmente em regiões onde ele foi vencedor na campanha presidencial de 2022.
Diante disso, impera entre correligionários da legenda a dúvida se Bolsonaro seria um cabo eleitoral mais forte na eleição municipal estando preso ou solto.
Hoje Valdemar Costa Neto acredita que, mesmo sendo confrontado com novas provas de crimes no caso das joias, inclusive sobre a compra e venda de presentes destinados à União, Bolsonaro mantém um grupo fiel de eleitores que será decisivo em 2024.
Entre os mandachuvas do PL, existe a dúvida se esse capital político seguirá, caso o ex-presidente seja preso e saia de circulação. Um plano que é tido como consenso, por hora, é escalar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para ocupar o espaço que o marido pode deixar e vitimiza-lo em seu discurso.
O PL pretende fazer em breve pesquisas para testar nomes que pretende lançar no ano que vem, mas, por ora, não colocou nas ruas levantamento sobre desgastes que os novos escândalos trouxeram para o clã Bolsonaro.
Após o 1° Festival de Folclore Mestre Pedro Guajiru, promovido pela Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Amarante através da Fundação de Cultura Dona Militana, os festejos em alusão ao dia dia do folclore terá continuidade nesta terça-feira (22), com uma programação especial para celebrar a data na cidade Berço da Cultura Popular.
A partir das 19h, na Sede do Instituto de Arte, Cultura e Educação Popular Maurício Fernandes (IACEMF), acontecem apresentações culturais, shows com Banda Municipal e França D’Lima e lançamento do livro “Tecendo a Cultura Popular em São Gonçalo do Amarante”, de Maria Tereza de Oliveira. A obra será lançada com o apoio da Prefeitura, como uma das obras vencedoras do Edital de apoio a projetos de publicação de livros – Coleção nossa história, nossas raízes, promovido pela Fundação de Cultura Dona Militana.
O livro “Tecendo a cultura popular em São Gonçalo do Amarante/RN” é resultado de uma pesquisa sobre o folclore, os folguedos são-gonçalenses e seus personagens em diversos aspectos, como as experiências vividas, as expressões faladas e escritas de homens e mulheres que fazem e fizeram a nossa história, que participaram efetivamente da construção de saberes e fazeres culturais, gerando novos valores, conhecimentos, nova concepção de mundo e de cultura, além de proporcionar espírito crítico e ações transformadoras.
“O universo da cultura popular tradicional do município de São Gonçalo do Amarante tem sido motivo e razão para influenciar vários músicos e artistas populares, tanto em âmbito municipal quanto estadual. Já que nossa história inspira tanto, é importantíssimo democratizar o acesso ao livro e aos diversos suportes de estímulo à leitura, assim como promover ações e eventos que evidenciem a cultura do município, assim como foi o Festival de Folclore que envolveu tantos jovens com o fazer cultural e artístico característico de São Gonçalo”, conta o presidente da Fundação Cultural Dona Militana, Josenildo Campos de Oliveira.
Programação de Dia do Folclore em São Gonçalo do Amarante
Quando? Dia 22 de agosto, às 19h
Onde? Sede do Instituto de Arte, Cultura e Educação Popular Maurício Fernandes (IACEMF) Ao lado da Câmara Municipal de SGA
Manifestantes do Grito dos Excluídos, tradicional manifestação feita no 7 de Setembro, vão pedir a prisão de Jair Bolsonaro (PL) na edição deste ano. A pauta foi incorporada pela CMP (Central de Movimentos Populares) e é discutida por outros movimentos sociais que organizam os atos pelo país.
O tema oficial da 29ª edição é “Vida em primeiro lugar”, com o lema “Você tem fome e sede de quê?”. A questão alimentar também é a pauta deste ano da Campanha da Fraternidade. As duas iniciativas, com forte tom político, são ligadas à Igreja Católica e reúnem outras organizações.
Um comunicado que será divulgado pela CMP diz que um dos motivos para ocupar as ruas no Grito deste ano é ampliar a pressão “pela prisão de Jair Bolsonaro, por seus crimes de genocídio contra a população brasileira, fraude eleitoral, golpismo e corrupção”.
O escândalo das joias é citado como evidência “de que a corrupção correu solta no governo Bolsonaro”.
Segundo Raimundo Bonfim, que dirige a CMP e é filiado ao PT, o assunto já foi deliberado internamente e a partir desta semana será apresentado aos demais grupos. “Estamos trabalhando para que outros parceiros também levem esse tema”, diz o coordenador.
Bonfim fez a proposta em uma reunião nesta segunda-feira (21) com representantes de MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e UNE (União Nacional dos Estudantes).
Materiais de convocação que circulam nas redes sociais para o feriado da Independência já apostam no mote da prisão de Bolsonaro para tentar atrair o público.
Mesmo que o apelo esteja fora das bandeiras oficiais, será explorado de qualquer forma pela CMP, que foi criada em 1993, tem unidades em 19 estados e agrupa entidades de diversas áreas, como moradia, saúde, mulheres, racismo, juventude e economia solidária.
De acordo com a organização do Grito dos Excluídos, os articuladores têm liberdade para adicionar pontos além da temática principal, inclusive com questões locais das cidades.
A campanha pela prisão de Bolsonaro é defendida por outros militantes que planejam as mobilizações e ganhou força diante do noticiário recente. O assunto está na pauta de reuniões previstas para esta semana e, com isso, ainda poderá ser encampado por outras organizações.
A CMP aponta as “muitas e alarmantes denúncias” contra o ex-presidente como justificativas para seu encarceramento, principalmente depois das revelações do hacker Walter Delgatti sobre planos para forjar a invasão a uma urna eletrônica e aprofundar a ofensiva contra o sistema eleitoral.
O texto articulado pela entidade diz que, além dos indícios sobre o golpismo de Bolsonaro, “aumentam as evidências de participação do clã Bolsonaro em um esquema de negociação ilegal de joias doadas ao Estado brasileiro por representantes de outros países, como a Arábia Saudita”.
Os rumores sobre uma eventual prisão de Bolsonaro cresceram nos últimos dias, mas a chance de isso ocorrer imediatamente é considerada remota tanto por especialistas da área do direito quanto por pessoas ligadas ao caso. A avaliação é que as investigações têm que avançar para isso ocorrer.
Uma hipótese considerada mais plausível para um pedido de prisão é se houver tentativa de obstrução das apurações ou iminente risco de fuga do ex-presidente —que está inelegível até 2030.
O imbróglio das joias, no entanto, tem potencial para deixar o ex-mandatário atrás das grades se ele sofrer uma condenação e o processo transitar em julgado. Os crimes de peculato e de lavagem de dinheiro, que são investigados, poderiam resultar em pena de prisão em regime fechado ou semiaberto.
Como mostrou a Folha, no momento não há nem sequer uma denúncia formal, e o caso ainda está em fase de investigação —no decorrer da qual o enquadramento das condutas ainda pode ser alterado.
Organizações de esquerda que fazem mobilizações de rua têm monitorado o tema da eventual prisão do ex-presidente e não descartam convocar um ato com essa agenda específica mais adiante.
Bolsonaro já foi alvo nos últimos anos de participantes do Grito dos Excluídos, organizado desde 1996 por alas católicas progressistas e apoiado por grupos da órbita do PT do presidente Lula.
O pedido de prisão deverá ter espaço privilegiado nas reivindicações a serem exibidas pela CMP em São Paulo, mas há esforços para que o assunto se repita país afora.
“Estamos orientando toda a militância no Brasil para que levem esse tema”, diz Bonfim, que é um veterano agitador do Grito e durante a pandemia ajudou a capitanear marchas pelo impeachment de Bolsonaro.
Na capital paulista, o ato do próximo dia 7 terá concentração na avenida Paulista e passeata indo até as imediações do parque Ibirapuera (zona sul). Será a primeira edição com ares de normalidade desde o início da pandemia de Covid-19, que modificou a dinâmica nos anos anteriores.
Em 2022, o evento foi transferido da Paulista para a praça da Sé e teve dimensões mais tímidas. A organização abriu mão de ocupar a avenida diante da tensão que se desenhava para aquele feriado da Independência, com Bolsonaro inflamando seus apoiadores contra as instituições.
A poucos dias da eleição, as manifestações no ano passado tiveram coros com pedido de voto em Lula e ações contra o neofascismo representado pela extrema direita. No Recife, a réplica de um caixão com uma foto do então presidente foi carregada por participantes para criticá-lo.
O Grito deste ano terá concentrações nas cinco regiões do país, segundo os mobilizadores, chamando a atenção para problemas como injustiça social, miséria e violência. Em uma entrevista coletiva no próximo dia 4, serão informados os pontos com atividades em cada cidade.
FONTE: JOELMIR TAVARES / SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
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