O deputado federal Fernando Mineiro (PT) disse nesta quinta-feira (24) que não se arrepende de ter agredido um ajudante do influenciador Matheus Faustino no aeroporto de São Gonçalo do Amarante, em março deste ano. Mineiro afirma que não considera o episódio como uma agressão de sua parte, e sim um ato de “autodefesa”.
No episódio, Mineiro acabou saindo no tapa com um ajudante de Faustino após o influenciador provocar a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que havia acabado de chegar a Natal. Os dois acabam se agredindo após um tapa ser registrado próximo à presidente do PT – não fica claro quem inicia as agressões, segundo os vídeos divulgados pelo próprio Faustino.
O deputado do PT destaca que só reagiu daquela maneira porque vinha sendo alvo do crime de stalking (perseguição) por parte de Faustino. Ele disse que o influenciador constrangeu a presidente do PT gritando com ela no saguão do aeroporto. Ele afirmou, inclusive, que denunciou ao caso a autoridades federais, que estão investigando.
“O que você está chamando de confusão foi a 3ª ou 4ª investida do stalking. Tem uma ação minha, e o Ministério Público reconheceu a nossa tese, a do stalking. Pega as imagens completas. Eu faria a mesma coisa de novo. Eu não agredi. O que eu fiz foi defender. Ele chegou a agredir, em cima da presidente Gleisi, no aeroporto. Não foi pergunta incomoda. A deputada chegou e ele ficou gritando com a deputada. O que eu fiz foi segurar”, destacou o deputado Mineiro.
O deputado federal associou o ato de Faustino ao fascismo. “Sabe como o fascismo foi combatido no mundo? Foi derrotando o fascismo na guerra. O mundo teve guerra por causa do fascismo”, destacou.