O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte ( Sindjorn), divulgou na manhã desta segunda-feira (07), uma nota de repúdio contra as postagens feitas nas redes sociais pelo presidente da Fundação José Augusto, Cispriniano Neto (PT). Nas postagens , o presidente convoca a militância do PT para virar e queimar carros dos veículos de comunicação que ele intitula de “imprensa golpista”. Crispiniano ainda defende que “ os petistas precisam quebrar os dentes que estão arreganhados”. As publicações do presidente da FJA estão repercurtindo negativamente nas redes sociais, principalmente por ele ser auxiliar do Governo Robinson Faria.
Leia a nota na íntegra:
NOTA DE REPÚDIO
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte vem a público repudiar frontalmente as declarações postadas neste domingo (6), em suas redes sociais, pelo presidente da Fundação José Augusto, Crispiniano Neto. Senhor secretário, sendo bem eufêmico, o senhor foi profundamente infeliz em suas palavras. Qual cidadão em sã consciência incita a violência? Mas o senhor não se deu por satisfeito e foi além. Conclamou a militância de sua corrente política a se voltar contra a imprensa. Ora senhor secretário, é essa a conduta que deve ter um gestor público e ainda mais da área cultural?
Senhor Crispiniano, não podemos e não vamos aceitar uma tentativa tão venal e absurda de calar profissionais do jornalismo. Muito menos vamos nos calar e deixar de cumprir corretamente nosso dever por conta de uma incitação covarde como a sua.
Senhor governador Robinson Faria, o Sindjorn exige uma resposta rápida quanto às declarações de seu auxiliar de governo. Rápida, enérgica e exemplar. Ele atingiu toda uma categoria de profissionais e nitidamente pôs em risco as vidas de pais, mães e filhos. Seja coerente para que o peso das palavras de seu secretário não recaia também sobre o senhor.
Vivemos em um momento delicado no nosso país, é verdade, mas isso não pode jamais servir de justificativa para que percamos o senso de coletividade e de respeito às pessoas, às instituições e ao estado livre de direito.
Sindjorn e Fenaj