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Rogério Marinho discorda que PL tenha saído menor nas eleições de 2024

FOTO: SAULO CRUZ

O senador Rogério Marinho criticou duramente a imprensa brasileira e defendeu o avanço do PL nas eleições. O parlamentar defendeu o crescimento da legenda após a adesão do ex-presidente Jair Bolsonaro e afirmou a imprensa nacional se trabalha para mostrar “uma situação que não condiz com a realidade” e apontou para o que considerou como distorções na cobertura dos resultados eleitorais.

“Vejo uma manchete, acho que na Folha de São Paulo: ‘o PL foi o que mais venceu nas grandes cidades, mas foi o grande derrotado’. É um paradoxo tão claro, e é uma demonstração de que a imprensa se esmera em mostrar uma situação que não condiz com a realidade. Devem ter uma fábrica de criatividade para tentar encobrir o óbvio e justificar o injustificável”, afirmou.

Segundo Rogério, o partido se tornou o mais votado no Brasil em número de eleitores desde a entrada de Bolsonaro. “O PL, antes de Bolsonaro, era o 11º partido do País em número de votos para prefeito em todos os 5,5 mil e tantos municípios. O PL, depois de Bolsonaro, é o primeiro colocado no Brasil. Passou de 4,5 milhões de eleitores para quase 16 milhões de eleitores”.

O secretário geral do PL ainda questionou a narrativa de derrota. “Bom, eu gostaria que a imprensa me explicasse como é que Bolsonaro perdeu, como é que o PL perdeu. Pois o PT, que era o sexto colocado no Brasil, continua o sexto colocado no Brasil”, enfatizou.

Para Rogério, parte da imprensa está empenhada em “distorcer a realidade”, tentando minimizar o sucesso eleitoral do PL. “O presidente Jair Messias Bolsonaro tornou o PL o maior partido do Brasil, com quase 16 milhões de eleitores. A mídia tenta encobrir nosso sucesso, mas o povo já deu sua resposta nas urnas”, disse.

Críticas ao PT. O senador também falou sobre o PT. “Mesmo com essa estrutura, mesmo com os gastos absurdos, com o descontrole fiscal, com a política populista que tenta comprar a consciência da população, o PT recebeu um sonoro não, um gesto claro de repúdio, um gesto claro de afastamento, desta forma nefasta de exercer o poder que é a marca do PT”, afirmou.

Rogério Marinho ainda lembrou o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que anulou condenações do ex-ministro José Dirceu. “Precisamos lembrar a história recente, e hoje, impactados que estamos, com a notícia de que o cérebro desta famigerada operação de corrupção, de cooptação do parlamento através de mesada aos seus integrantes, foi inocentado pelo STF. E eu falo de José Dirceu”.

PL declara apoio a Alcolumbre para a presidência do Senado

Rogério Marinho também declarou nesta quarta-feira 30 que a bancada do PL, segunda maior da Casa, com 14 senadores, vai apoiar a candidatura de Davi Alcolumbre (União-AP) para a Presidência do Senado. A eleição será em fevereiro do ano que vem.

“Nessa eleição para o Senado nós vamos apoiar a candidatura de Davi Alcolumbre. Entendemos que, nesse momento, é estrategicamente importante esse posicionamento para que haja um respeito à proporcionalidade, à ocupação das comissões permanentes, que vai nos permitir trabalhar pautas importantes”, afirmou Marinho.

Candidato com larga vantagem, Alcolumbre já recebeu o aval de cinco bancadas: PL (14), União (7), PP (7), PSB (4) e PDT (3). Somadas, essas legendas reúnem 35 senadores. São necessários 41 votos favoráveis para vencer a disputa.

Uma liderança do PSD, sigla com mais congressistas, 15 no total, disse ao Portal G1 nesta terça-feira 29 que as conversas estão “adiantadas” para que o partido formalize o apoio. Esse é um movimento natural pois o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é um grande aliado de Alcolumbre.

Juntos, PSD, PL, União, PP, PSB e PDT têm 50 votos. Com MDB (10) e PT (9), que são da base do governo, somam 69 votos — numa composição de 81 senadores.

Na última eleição do Senado, que ocorreu em fevereiro do ano passado, Rogério Marinho foi o adversário de Pacheco, que o venceu por 49 votos a 32.

Agora RN

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