Armas de fogo poderosas eram compradas do leste europeu por uma empresa sediada no Paraguai – que raspava a numeração e mascarava a marca – para vendê-las no mercado ilegal. Os compradores eram as principais facções criminosas do Brasil: o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV).
O esquema de um grupo suspeito de entregar 43 mil armas a essas facções, em uma movimentação em torno de R$ 1,2 bilhão durante três anos, foi revelado por uma investigação conjunta entre a Polícia Federal (PF) da Bahia e autoridades do Paraguai.
Uma operação foi deflagrada nesta terça-feira (5/12) . O principal alvo dos policiais é o empresário argentino Diego Hernan Dirisio, dono de uma empresa no Paraguai que importava armas de países como a Croácia e a República Tcheca.
Metrópoles