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Com renúncia de Cunha, Câmara tem até 5 sessões para fazer nova eleição

O deputado Waldir Maranhão (PP-MA) preside sessão da Câmara em 17 de maio (Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados)

PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CÂMARA, O DEPUTADO WALDIR MARANHÃO SERÁ O RESPONSÁVEL PELA CONVOCAÇÃO DA ELEIÇÃO PARA O MANDATO TAMPÃO DE PRESIDENTE DA CASA (FOTO: LUIS MACEDO / CÂMARA DOS DEPUTADOS)

Deputado do PMDB renunciou à presidência da Câmara nesta quinta (7).Qualquer deputado poderá concorrer ao mandato tampão de presidente.

Com a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao comando da Câmara dos Deputados, o presidente em exercício da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), terá prazo de até cinco sessões para realizar uma eleição para preencher o cargo até fevereiro de 2017, quando acabaria o mandato do peemedebista na presidência.

Cunha estava afastado do comando da Câmara e do mandato de deputado federal desde 5 de maio por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). No início da tarde desta quinta (7), ele concedeu um pronunciamento no salão nobre da Câmara na qual comunicou sua renúncia da presidência da Casa.

A decisão foi oficializada em uma carta que será encaminhada a Waldir Maranhão, que ocupa a presidência interinamente a presidência da Câmara desde que Cunha foi afastado do Legislativo.

Pelo regimento interno da Casa, a carta de renúncia precisará ser lida em plenário e depois publicada no “Diário Oficial da Câmara” para que entre em vigor.

A partir da publicação da renúncia, começará a contar o prazo para a realização de eleição para um mandato tampão até fevereiro. Neste prazo, serão levadas em conta tanto as sessões de votação quanto as de debate, desde que haja quórum de 51 deputados.

Waldir Maranhão não precisa, porém, aguardar o fim desse prazo para realizar a eleição. Ele poderá chamar o pleito a qualquer momento a partir da oficialização da renúncia.

A eleição do substituto
Qualquer deputado federal em exercício, à exceção de Eduardo Cunha, poderá participar da disputa que escolherá o presidente para o mandato tampão da Câmara. A eleição será secreta e ocorrerá por meio do sistema eletrônico, onde são registrados os votos.

Para que haja quórum para a eleição, a maioria dos deputados deve estar presente à sessão (257 dos 513 parlamentares). Para que seja eleito um presidente em primeiro turno, será preciso que o candidato obtenha a maioria absoluta dos votos, ou seja, se estiverem presentes 257 deputados, são necessários os votos de pelo menos 129 deputados.

Se nenhum candidato alcançar a maioria absoluta dos votos no primeiro turno, a eleição será disputada em um segundo turno. Neste caso, bastará maioria simples dos votos para eleger o novo presidente da Câmara.

G1

Deputado Eduardo Cunha renuncia à presidência da Câmara

O PRESIDENTE DA CÂMARA AFASTADO, EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ).(ANDRÉ COELHO/O GLOBO)

O PRESIDENTE DA CÂMARA AFASTADO, EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ).(ANDRÉ COELHO/O GLOBO)

O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou nesta quinta-feira (7) à presidência da Câmara. Ele estava afastado do cargo desde 5 de maio por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que também suspendeu o seu mandato parlamentar por tempo indeterminado.

Sob gritos de “fora Cunha” (veja no vídeo abaixo) ao chegar ao Salão Verde da Câmara, ele fez o anúncio da decisão em um pronunciamento, no qual ficou com a voz embargada e os olhos marejados ao se referir à família, que, segundo disse, foi alvo de perseguição.

Antes do pronunciamento, Cunha foi à Secretaria Geral da Mesa para entregar a carta de renúncia (leia ao final desta reportagem). Para fazer o pronunciamento, fez uma comunicação prévia ao STF que iria à Câmara, já que o ministro Teori Zavascki impôs a ele essa condição.

Ao se pronunciar, Eduardo Cunha fez a leitura da carta entregue à Câmara, dirigida ao presidente interino da Casa, o vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA).

“Estou pagando um alto preço por ter dado início ao impeachment. Não tenho dúvidas, inclusive, de que a principal causa do meu afastamento reside na condução desse processo de impeachment da presidente afastada. Tanto é que meu pedido de afastamento foi protocolado pelo PGR [procurador-geral da República] em 16 de dezembro, logo após a minha decisão de abertura do processo”, justififcou, em referência ao processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, que se iniciou na Câmara sob a gestão dele.

Cunha afiirmou que decidiu atender aos apelos “generalizados” dos apoiadores e renunciar porque a Câmara, segundo disse, está sem direção.

“É público e notório que a Casa está acéfala, fruto de uma interinidade bizarra, que não condiz com o que o país espera de um novo tempo após o afastamento da presidente da República. Somente a minha renúncia poderá pôr fim a essa insatabilidade sem prazo. A Câmara não suportará esperar indefinidamente”, declarou.

Cunha se emocionou ao, durante a leitura da carta,  mencionar a família. Ele chegou a ficar com a voz embargada e os olhos marejados. Segundo o deputado, seus inimigos atacaram a mulher e a filha para tentar-atingi-lo. Cláudia Cruz, a mulher de Cunha, é ré na operação Lava Jato.

“Quero agradecer especialmente a minha família, de quem meus algozes não tiveram o mínimo respeito, atacando de forma covarde, especialmente a minha mulher e a minha filha mais velha. Usam a minha família de forma cruel e desumana visando me atingir”, disse o deputado.

Réu
Investigado na Operação Lava Jato, Eduardo Cunha é réu em duas ações no STF e alvo de uma terceira denúncia ainda a ser analisada. Ele também responde a um processo disciplinar no Conselho de Ética da Câmara, que aprovou um parecer pela cassação do mandato.

O peemedebista comunicou a sua decisão em uma carta dirigida ao presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que é o primeiro-vice-presidente e ocupa interinamente a presidência.

A carta terá de ser lida em plenário e publicada no “Diário Oficial da Câmara”. A partir daí, novas eleições terão de ser convocadas em um prazo de até cinco sessões do plenário, considerando tanto as de votação quanto as de debate, desde que cada uma tenha, no mínimo, 51 deputados presentes.

A renúncia foi anunciada após reiteradas negativas do próprio Cunha de que abriria mão do cargo, mesmo diante da perda de apoio gradual entre seus aliados.

Diversos líderes e aliados já tinham defendido publicamente a renúncia, não só pelo desgaste à imagem da Câmara, mas, principalmente, para tirar Maranhão da presidência interina.

Segue a carta:

Primeira página da carta de renúncia de Eduardo Cunha (Foto: Reprodução)

Segunda página da carta de renúncia de Eduardo Cunha (Foto: Reprodução)

CARTA DE RENÚNCIA DE EDUARDO CUNHA À PRESIDÊNCIA DA CÂMARA (FOTO: REPRODUÇÃO)

G1

Confira os trechos urbanos com obrigatoriedade de uso do farol baixo em Natal. Lei entra em vigor a partir de amanhã

MOTORISTAS DEVERÃO ACENDER OS FARÓIS EM TODAS RODOVIAS.

MOTORISTAS DEVERÃO ACENDER OS FARÓIS EM TODAS RODOVIAS.

A partir de amanhã (8), entra em vigor a Lei 13.290, de 23 de maio de 2016, que torna obrigatório o uso de farol baixo aceso durante o dia nas rodovias. A lei alterou dois artigos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB): os artigos 40, inciso I e o artigo 250, inciso I, alínea b. Nas duas situações, a nova redação acrescenta as palavras “nas rodovias”. Assim, os motoristas deverão acender os faróis baixos em todas as rodovias.

Confira os trechos urbanos com obrigatoriedade do uso de farol baixo em Natal:

BR-226 – A partir do viaduto da Urbana, nas Quintas.

BR-101 Norte a partir da ponte de Igapó

BR-101 Sul a partir do viaduto do 4º centenário.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a nova norma prevê perda de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa no valor de R$ 85,13 para quem não cumprir a nova recomendação. Ainda segundo a PRF, em novembro, a multa passará para o valor de R$ 130,16

RN tem 113 casos de microcefalia confirmados

FORAM NOTIFICADOS 440 CASOS SUSPEITOS DE MICROCEFALIA RELACIONADOS ÀS INFECÇÕES CONGÊNITAS

FORAM NOTIFICADOS 440 CASOS SUSPEITOS DE MICROCEFALIA RELACIONADOS ÀS INFECÇÕES CONGÊNITAS

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou nesta quinta-feira (7) o novo boletim com números da microcefalia no Rio Grande do Norte. Foram notificados 440 casos suspeitos de microcefalia relacionados às infecções congênitas. Desses, 323 são de nascimentos ocorridos em 2015, 106 são de nascimentos ocorridos até a semana epidemiológica (SE) nº26, terminada em 03 de julho, quatro foram de nascimentos ocorridos em 2014 e os demais estão entre os abortos e pré-natal.

Os casos notificados estão distribuídos em 86 municípios do estado. Os municípios com maior número de notificações são Natal, Mossoró e Parnamirim. Do total, 261 estão sob investigação, 113 foram confirmados e 66 foram descartados.

O aumento da prevalência dos casos de malformação foi evidenciado a partir dos meses de outubro e novembro de 2015, com tendência de diminuição nos meses seguintes.

Justiça manda pastor R.R. Soares entregar passaporte diplomático

O LÍDER DA IGREJA INTERNACIONAL DA GRAÇA DE DEUS, R.R. SOARES, DURANTE CULTO EM 2004.

O LÍDER DA IGREJA INTERNACIONAL DA GRAÇA DE DEUS, R.R. SOARES, DURANTE CULTO EM 2004.

A Justiça Federal em São Paulo determinou liminarmente a suspensão dos passaportes diplomáticos concedidos ao pastor R. R. Soares e a sua mulher, Maria Magdalena Ribeiro Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, concedidos pelo ministro das Relações Exteriores José Serra (PSDB) na quarta-feira passada (dia 29 de junho). A decisão liminar acata o pedido em ação popular movida pelo advogado Ricardo Abraão Amin Nacle questionando a concessão do benefício aos pastores.

Na decisão, o juiz da 7ª Vara Federal Cível Tiago Bologna Dias dá cinco dias para os pastores entregarem o documento à Justiça e aponta que a concessão do benefício aos religiosos representa uma “confusão entre Estado e religião incabível”.

“Na Ordem Constitucional vigente o Estado é laico, há separação plena entre Igreja e Estado, de forma que é efetivamente incompatível com a Constituição que líder religioso, nesta condição e no interesse de sua instituição religiosa, seja representante dos interesses estatais brasileiros no exterior”, assinala o magistrado.

Tiago Bologna Dias contesta o argumento do Ministério das Relações Exteriores de que a concessão do benefício aos pastores atende ao “interesse do país”, uma das justificativas previstas na legislação sobre o tema.

Para o magistrado, ainda que a legislação deixe em aberto algumas possibilidades para a concessão do benefício, “isso não quer dizer arbitrariedade, vale dizer, a opção de conveniência e oportunidade deverá respeitar os parâmetros constitucionais, legais e regulamentares incidentes e sua conformidade com os fins do instituto”.

Além disso, o juiz apontou que, além do alegado interesse do país, o Ministério deve explicar os motivos de forma mais detalhada para autorizar os passaportes, o que não foi feito na portaria envolvendo R. R Soares e sua mulher.

Na prática, o passaporte diplomático permite a R. R Soares e a sua mulher entrarem e saírem de alguns países com relação diplomática com o Brasil sem a necessidade de visto ou qualquer outra burocracia. O passaporte, contudo, não dá imunidade diplomática a eles.

Religiões

Não é a primeira vez que o governo federal concede o benefício a líderes religiosos. Em 2013, durante o governo Dilma Rousseff, o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, Valdemiro Santiago de Oliveira, e a mulher dele, Franciléia de Castro Gomes de Oliveira, também receberam o benefício. Outros líderes de igrejas também já receberam o documento, que dá direito ao uso de uma fila especial nos aeroportos, mas não dá imunidade diplomática.

Com menos de uma semana no cargo, em maio deste ano, José Serra concedeu o mesmo benefício para o pastor Samuel Ferreira e a mulher, Keila, também pastora, da Assembleia de Deus. Ferreira é investigado na Lava Jato suspeito de lavar dinheiro de propina para Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por meio de igreja em Campinas (SP).

Apesar da repercussão negativa do caso, a Justiça de São Paulo negou o pedido liminar para a suspensão dos passaportes diplomáticos de ambos, também solicitado em uma Ação Popular de Ricardo Nacle. Foi a primeira vez, desde o começo da Lava Jato, que um investigado sem prerrogativa de foro recebeu o benefício dado a autoridades.

Segundo o Itamaraty, a política de conceder os passaportes a líderes evangélicos busca dar igualdade de tratamento às diferentes religiões, já que líderes católicos recebem o documento também. A gestão de Serra, contudo, já informou que pretende reavaliar as políticas de concessão de passaportes diplomáticos.

Uol

Sargento baleado na Grande Natal reconhece autor de disparo

 SARGENTO DA PM FOI INTERNADO NO HOSPITAL MONSENHOR WALFREDO GURGEL, EM NATAL (FOTO: REPRODUÇÃO/ INTER TV CABUGI)


SARGENTO DA PM FOI INTERNADO NO HOSPITAL MONSENHOR WALFREDO GURGEL, EM NATAL (FOTO: REPRODUÇÃO/ INTER TV CABUGI)

 

Baleado na tarde desta quarta-feira (6) durante um assalto em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, o sargento da PM Ailton Fonseca, de 46 anos, reconheceu um jovem como o autor do disparo. De acordo com o sargento, um outro homem ainda não identificado também participou do crime.

O suspeito foi reconhecido pelo sargento a partir de fotos compartilhadas nas redes sociais. De acordo com Fonseca, ele conhecia o autor do disparo. Ele chegou a conversar com os criminosos antes de ser atingido.

“Eu o conheço. (Ele) estava de paletó, eu até achei que ele era crente. O outro estava com uma camisa preta por dentro e uma de botão listrada por fora, estilo camisa de São João. Eles vieram direto para mim, como eu estava na frente e perguntaram aonde botava crédito. Um ficou lá e o que atirou em mim entrou. Quando voltou já veio sacando a arma”, disse o sargento. Durante a ação, os suspeitos roubaram a arma e a moto do PM.

Após as imagens começarem a circular nas redes sociais, o suspeito do disparo se apresentou na delegacia Plantão Zona Norte, ainda nesta quarta-feira e alegou inocência.

Apesar de negar o crime, a Polícia Civil vem tratando o jovem como o principal suspeito de atirar no PM. A polícia já solicitou as imagens das câmeras de segurança do condomínio aonde o jovem mora. Ele também vai passar pelo exame residuográfico, para identificar a presença de pólvora.

G1 RN

Justiça destitui poder familiar de mãe que postou foto com arma nas redes sociais

O juiz Andreo Aleksandro Nobre Marques, da 2ª Vara de Família da Zona Norte de Natal, determinou a destituição do poder familiar de uma mãe em relação à sua filha, de apenas quatro anos de idade, e determinando ainda a averbação da perda do poder familiar no registro de nascimento da criança. Motivo: a jovem de 18 anos praticou diversos atos contrários à moral e aos bons costumes que são incompatíveis com a maternidade, como postar fotos na rede social Facebook ostentando armas de fogo no momento do velório do pai da sua filha, que foi assassinado após discussão entre o casal.

O magistrado analisou o caso a partir de uma Ação de Suspensão do Poder Familiar cumulada com Pedido de Guarda movida pelos avós paternos da criança. Segundo afirmaram nos autos, desde o seu nascimento a menina residia com os pais na casa dos avós.

O pai da criança foi trabalhar em São Paulo e a mãe terminou por sair de casa, deixando a criança sob os cuidados dos avós paternos, ficando com ela apenas nos finais de semana.

Contaram que o pai da criança retornou para Natal para tentar regularizar a situação da criança, mas quando foi ao encontro da jovem em uma casa de show, discutiu com ela, que teria entregado uma arma de fogo para uma terceira pessoa, que disparou contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Ainda segundo os avós, enquanto eles velavam o corpo do filho, a mãe da criança chegou a postar uma foto no Facebook, na qual fazia pose segurando uma arma de fogo. Alegaram que, por ser suspeita de participação no homicídio, a mãe da menina estava planejando tomar a criança e fugir para São Paulo.

Para defenderem seu direito de guarda da neta, eles sustentaram que são pessoas íntegras, trabalhadoras e sãs, além de viverem em uma ambiente familiar e saudável, estando a menor perfeitamente adaptada à convivências com os autores. Diante da situação fática, a Justiça concedeu liminarmente a guarda provisória em favor dos avós. Já a mãe da menina negou tudo perante o Juízo.

Criança é prioridade

Ao iniciar sua fundamentação para decidir pela destituição do poder familiar, o juiz Andreo Marques esclareceu, de plano, que a sua preocupação maior são os direitos da criança, do que propriamente os direitos dos litigantes. Ele explicou que, no caso, não ficou demonstrada a participação da mãe da criança na morte do ex-companheiro e, por esta razão, não teria como decretar a suspensão do poder familiar dela em relação à sua filha.

Entretanto, ficou demonstrado que ela responde por tráfico de drogas perante à 1ª Vara Criminal do Distrito Judiciário da Zona Norte e, por não se ter informações sobre condenação dela, não se poderia suspender o poder familiar em questão. Contudo, o artigo 1.638 do Código Civil estipula que perderá o poder familiar o pai ou a mãe que praticar atos contrários à moral e aos bons costumes.

Como os avós da menina levaram aos autos processuais fotografia em que a mãe da criança posa segurando um revólver e que teria sido publicada por ela própria em sua página do Facebook, o magistrado entendeu que estaria comprovada a prática de atos contrários à moral e aos bons costumes.

Ao conceder a tutela aos avós da criança, Andreo Marques ordenou que estes prestassem compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, mediante termo nos autos, assim como os advertiu acerca dos deveres atribuídos pelo Código Civil relativos ao exercício da Tutela.

Em seguida, extinguiu o processo com resolução do mérito. A mãe da criança ainda foi condenada a pagar as custas processuais e também honorários advocatícios no valor de um salário mínimo e meio.

TJRN

Temer elevará impostos para cobrir rombo nas contas públicas

 PRESIDENTE E EQUIPE ECONÔMICA NÃO CHEGARAM A UM CONSENSO PARA A META DO DÉFICIT FISCAL EM 2017, QUE DEVE PASSAR DE R$ 150 BI.


PRESIDENTE E EQUIPE ECONÔMICA NÃO CHEGARAM A UM CONSENSO PARA A META DO DÉFICIT FISCAL EM 2017, QUE DEVE PASSAR DE R$ 150 BI.

O presidente em exercício Michel Temer vai recorrer ao aumento de tributos para diminuir o rombo nas contas públicas em 2017. Mesmo assim, a meta de déficit fiscal será superior a R$ 150 bilhões.

Na noite de ontem, após reunião com Temer e a equipe econômica, o senador e relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, Wellington Fagundes (PR-MT), informou que a previsão de receitas será elevada com o aumento da Cide (imposto sobre os combustíveis) e recursos com concessões e privatizações. Também estão em análise outros tributos que não dependam do Congresso.

Segundo fontes, a elevação da Cide, de R$ 0,10 para R$ 0,60, por exemplo, poderia resultar num reforço de caixa anual de até R$ 15 bilhões.

Sem essas medidas adicionais, o déficit para 2017 poderia chegar a R$ 194 bilhões, informou o presidente da Comissão Mista do Orçamento, o deputado Arthur de Lira (PP-AL).

Fazenda, Planejamento, Banco Central e Receita ainda têm números diferentes e há como “arrefecer” o déficit do ano que vem, explicou Lira. “Falamos de impostos, privatizações, concessões, repatriação e da importância também de a PEC do teto dos gastos ser aprovada.”

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, informou no encontro que o governo já recolheu R$ 8 bilhões na repatriação de recursos.

Segundo fontes, a proposta levada por Meirelles é de uma de meta mais próxima de R$ 140 bilhões a R$ 150 bilhões. Mas a ala política do governo, entre eles o senador Romero Jucá (PMDB-RR), insistiu num valor mais elevado, em torno de R$ 160 bilhões.

O dia de discussões intensas fez, no meio da tarde, Temer quebrar o protocolo e ir ao gabinete do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, para reunião com Meirelles. No ritual do poder, ministros é que vão ao presidente, e não o contrário.

Sem superar o impasse, Temer pediu aos ministros da área econômica um número fechado para a meta até o meio-dia de hoje. Sua intenção é anunciá-la até o fim do dia.

O presidente também encomendou medidas adicionais, principalmente relacionadas ao controle de gastos. “Ele não quer que o discurso de aumento de receitas fique focado apenas em impostos”, disse uma fonte. Uma delas é a revisão do auxílio-doença, que foi anunciada no fim do mês pelo ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira.

Estadão

Consulta a segundo lote do Imposto de Renda será aberta amanhã

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A consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física de 2016 estará disponível a partir das 9h de amanhã (8). Ele beneficia 1.490.266 contribuintes, totalizando mais de R$ 2,5 bilhões.

O lote multiexercício de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física contempla também restituições dos exercícios de 2008 a 2015.

O crédito bancário para 1.566.533 contribuintes será realizado no dia 15 de julho, no valor de R$ 2,7 bilhões. Desse total, R$ 951,6 milhões se referem ao quantitativo de contribuintes que, por lei, têm preferência no recebimento da restituição. São 477.147 contribuintes idosos e 51.310 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.

A Receita disponibiliza aplicativo para tablets e smartphones, o que facilita a consulta às declarações do Imposto de Renda e situação Cadastro de Pessoa Física – CPF. Com ele, será possível analisar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do Imposto de Renda Pessoa Física e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerer, por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no serviço virtual de atendimento da Receita, o e-CAC, em Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá entrar em contato com qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento: 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. Os valores que estão restituídos são corrigidos pela taxa básica de juros, a Selic.

Agência Brasil

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