Ícone da hotelaria fecha as portas com dívidas de R$ 20 mi
HOTEL ESTÁ LOCALIZADO ÀS MARGENS DO RIO NEGRO
Um dos hotéis mais icônicos da hotelaria nacional fechou as portas. Localizado às margens do Rio Negro, o Tropical Hotel se encontra em meio a uma crise econômica jamais vista. O empreendimento está há mais de uma semana sem luz, depois que a concessionaria Amazonas Energia afirmou ter tentado por inúmeras vezes negociar uma dívida que soma mais de R$ 20 milhões. As informações são do G1 Amazonas.
Além das dívidas com a concessionária, o Tropical Manaus também enfrenta inúmeros processos judiciais, sobretudo ações trabalhistas. Os débitos com ex-funcionários fizeram, ainda, com que parte dos bens do empreendimento fossem leiloados para arrecadação de verba para o pagamento de rescisões.
De acordo com o G1 Amazonas, o hotel se encontra abandonado. Não há funcionários ou turistas ocupando um dos 600 quartos que o resort disponibilizava nos seus momentos de glória. As lojas ainda estão com suas vitrines conservadas, mas todas elas estão fechadas.
O presidente do TJRN, desembargador João Batista Rebouças, recebeu, nesta sexta feira, 17, o título de “Cidadão Serra-Melense”, em uma solenidade realizada na Câmara Municipal de Serra do Mel, município localizado na Região Oeste do Estado. A cerimônia contou com a presença do corregedor geral de justiça, desembargador Amaury Moura Sobrinho, além do secretário geral do Tribunal de Justiça, Lindolfo Sales e da prefeita de Areia Branca, Iraneide Xavier, dentre outros parlamentares e autoridades militares.
A homenagem
foi proposta pelo vereador Ângelo Bil e ocorreu na sala das sessões Dr. João
Bosco, sendo concedida, segundo os vereadores, a pessoas que se destacam em
suas atividades e que prestaram serviços relevantes para o município e para a
Região Oeste.
“Foi um
reconhecimento ao período em que o desembargador atuou como juiz em municípios
da Região e pelos serviços que vem prestando há muito tempo, por meio do
judiciário, ao Estado”, disse o vereador, presidente da casa, José Moabe
Soares.
“Fui
pego de surpresa com o convite para participar desta solenidade e achei até
bom. Porque se eu tivesse tido mais tempo pra elaborar um discurso eu passaria
a tarde inteira para resumir elogios a trajetória de vida do desembargador João
Rebouças”, destaca o corregedor geral de justiça, desembargador Amaury
Moura, ao definir a iniciativa da Câmara como mais que a entrega de um título.
“É uma forma que um município tem para também reconhecer essa
trajetória”, acrescenta.
“Acompanhei
o seu início, estudando em um colchão de solteiro. Hoje, ele é presidente do
TJRN”, relembra a prefeita de Areia Branca, cunhada do presidente da Corte
potiguar.
“Esse
título de cidadão é mais que merecido e digno”, acrescenta o prefeito de
Serra do Mel, Josivan Midiano, ao ressaltar o trabalho do pai do desembargador,
que foi prefeito da cidade e ao relembrar os tempos de trabalho na agricultura
dos membros da família Rebouças no município.
Para o
presidente do TJRN, a homenagem é recebida, além de cercada de boas lembranças,
com gratidão, elemento que, segundo ele, deve estar presente em todos os
momentos da vida. “Foi meu pai que, mesmo sendo semi analfabeto, se
dedicou a formar seus nove filhos e por meio de quem aprendemos a amar Serra do
Mel”, ressalta o presidente do TJRN, em tom emocionado e de agradecimento.
Contudo, o desembargador completa:
“Não
vejo essa homenagem apenas como pessoal, com a qual me sinto acolhido. Mas a
enxergo como uma homenagem, também, ao Tribunal de Justiça potiguar e a seu
caráter também social, nesta visão moderna de judiciário e que está cada vez
mais informatizado, para atender mais célere à população, com a agilidade nos
julgamentos. Esse é um direito da sociedade e não é nenhum favor. É um dever
que temos”, conclui.
O anunciado corte de 30% para a educação feito pelo governo federal, que esta semana foi motivo de protesto em todo o País, é maior do que parece ser. Pelo menos é o que diz o diretor geral do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IFRN) do Rio Grande do Norte em Parnamirim, o professor Ismael Coutinho, que traz explicações detalhadas e faz uma previsão nada boa: caso o governo não mude a postura, em setembro o dinheiro acaba.
De acordo com Ismael Coutinho, muitos IFs poderão fechar as
portas em setembro deste ano caso a política de cortes não seja reavaliada. Ele
explica que o corte de 30% foi direcionado para a despesa de custeio e os
recursos destinados à assistência estudantil ficaram intactos. Mas o que isso
significa na administração dos IFs no Rio Grande do Norte? O professor Ismael
Coutinho destaca que, dos R$ 90 milhões previstos para o Estado, só R$ 72
milhões estão disponíveis.
Destes R$ 72 milhões, serão necessários retirar R$ 18
milhões para a assistência estudantil. “A partir daí, a gente começa a perceber
melhor como isso vai afetar a administração de todas as instituições. Na
realidade, aqui o corte será 38,4% nas despesas de custeio. Vai ficar ruim para
pagar contas de energia, combustível, empresas que realizam manutenções,
serviços terceirizados em geral, além das atividades de pesquisa e extensão”,
lamentou Coutinho.
No IFRN de Parnamirim, existem 33 funcionários terceirizados
e pelo menos oito deles deverão perder o emprego. Isso porque a administração
terá que cortar 25% das despesas e a rescisão de contratos tornou-se uma
alternativa. “O cenário é de insegurança e o problema é sério. As visitas aos
campi e os trabalhos de monitoramento serão cortados. O IF de Parnamirim corre
o risco de ficar sem recurso em setembro e acredito que alguns fecharão as
portas”, acrescentou.
No IFRN de Parnamirim, existem 1.140 alunos regulares, o que
exclui quem está na extensão, capacitação e nas parcerias de cursos com as
comunidades próximas. Deste total de alunos, 116 fazem especialização, 94 estão
graduação, 270 em cursos técnicos, 610 em cursos integrados, 15 em licenciatura,
44 em cursos de formação inicial e continuada. “Infelizmente, o caminho que
restou foi a pressão popular e estamos conversando com os pais dos alunos
detalhando o que está acontecendo. Merenda não vai faltar”, explicou Coutinho.
Para o diretor geral do IFRN de Parnamirim, o governo
precisa entender que a educação deve ser vista como essencial, e não como
objeto de corte. Ele disse ainda que os alunos têm se esforçado muito e trazido
resultados importantes, como medalhas em olimpíadas de matemática, resultados
expressivos no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e outros concursos. Mais
de 60% dos alunos pertencem a famílias com renda de até um salário mínimo.
O Ceará é o líder no Nordeste em compra de passagens ônibus pela internet, respondendo por 5% do total de bilhetes comercializados na região. Os nove estados concentram 15% das vendas do País. Os dados são parte da pesquisa mais recente E-Rodoviário, realizada pela ClickBus, empresa de e-commerce de tickets de transporte rodoviário. Além do Ceará, Bahia (3%) e Pernambuco (2%) são os que apresentam resultados mais significativos.
Em 2017, o
E-rodoviário alcançou 9,7 milhões de passagens vendidas no Brasil. Isso
representa um aumento de 1,8 milhões de passagens, quase 20% quando comparado
com o número de tickets vendidos em 2016. A ClickBus estima que, nesse
crescimento gradual, até 2023, um terço das vendas de bilhetes de ônibus seja
feita por meio da internet.
Entre os
destinos mais visitados no Nordeste, por quem viaja de ônibus, o Ceará aparece
com 16% das compras de bilhetes, seguido de Recife (9%) e Salvador (8%). Dentro
do Estado, depois da Capital, Sobral é o segundo destino mais visitado. O
Terminal Rodoviário Engenheiro João Thomé, administrado pela empresa Socicam,
tem parceria com a ClickBus.
A pesquisa
também mostra que a Capital é a origem ou o destino de todas as principais
rotas do passageiro E-rodoviário no Nordeste. Sobral e Teresina são citados no
levantamento como o ponto final da maioria das viagens saindo do Terminal, o
mais movimentado de Fortaleza.
A psicóloga
Rochelly Holanda, 24, conta que viaja regularmente de ônibus a cada 15 dias e
que prefere comprar os bilhetes online. Para ela, é mais rápido e simples obter
a passagem pelo celular, em aplicativos (apps) de empresas específicas a ir ao
guichê. “É bom comprar no aplicativo porque já vem inclusa a taxa de embarque,
além de evitar filas e atrasos. Com o código da compra, que é disponibilizado
por e-mail, você mesma imprime o bilhete”. Assim como Rochelly, o levantamento
aponta que 41% das compras online no aplicativo de passagens de ônibus são
feitas pelo celular.
O professor
da Universidade Federal do Ceará (UFC) e especialista em administração de
sistemas de informação, Calos Manta, afirma que as lojas físicas ainda têm uma
grande importância no Brasil, mas o e-commerce vem ganhando mais força como uma
forte opção de compra. “Na maioria das vezes, as lojas online são uma variante
do comércio presencial, existindo as duas plataformas, na realidade uma
complementação. Mas, em novos casos, a venda online é a única forma de adquirir
um determinado produto”, observa. Para ele, benefícios como a compra antecipada
e a comodidade de receber o produto em casa são atrativos para o consumidor
preferir vendas online.
Manta ressalta que, antes de realizar a compra, o cliente deve prestar atenção em alguns detalhes que podem evitar fraudes. O primeiro passo é saber se o site é original, observando se no lado superior da página ao lado da página existe o símbolo de um cadeado e se na grafia textos está correta. Além disso, preços muito baixos e solicitação da senha do cartão são evidências de fraude. Uma dica que ele dá é que o consumidor procure ler os comentários de outras pessoas sobre a empresa e pesquise a média de preço dos bilhetes.
O namorado da apresentadora Fátima Bernardes e, agora, deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) protocolou, nessa quinta-feira (16), um projeto de decreto legislativo na tentativa de suspender o decreto do presidente Jair Bolsonaro que concede à Secretaria de Governo, comandada pelo ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz, a atribuição de avalizar nomeação de reitores de instituições federais de ensino e de outros cargos do segundo e terceiro escalão.
O pedetista
argumenta que o ato assinado pelo presidente fere a autonomia das
universidades, prevista no artigo 207 da Constituição Federal, em dois pontos:
desrespeita a tradicional lista tríplice para a escolha da reitoria e pratica
ingerência nas prerrogativas dos reitores, quanto à nomeação de servidores.
“Este
decreto de Bolsonaro é mais uma tentativa de enfraquecer as universidades
federais, as quais ele deveria estar cuidando e investindo, não cortando
recursos. Além de ferir a autonomia das universidades, prevista na
Constituição, esta medida tem tudo para ser um instrumento de perseguição e
retaliação”, declara Gadêlha.
Segundo o dispositivo constitucional, as “universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”.
A rainha da Inglaterra Elizabeth II procura alguém para cuidar de suas redes sociais. A vaga de emprego foi confirmada nesta sexta-feira (17) pela Royal Household, entidade responsável pelos serviços prestados à monarquia britânica. O ocupante do trabalho vai receber um salário anual de R$ 152 mil (pouco mais de R$12.600 por mês).
A ideia da rainha da Inglaterra é que um gerente de
comunicações digitais torne a imagem da monarquia mais “descolada”,
sem permitir que o respeito seja perdido. O impacto das publicações será
avaliado todos os dias pela Royal Household.
“Com um olho para o futuro, você ajudará a aperfeiçoar
e moldar nossas comunicações digitais através da análise, monitoramento e
exploração de novas tecnologias. A reação ao nosso trabalho é sempre se alto
nível e assim a reputação e o impacto estarão à frente de todos”, informou
a entidade.
Além do salário, o responsável por comandar as redes sociais
da rainha também plano de aposentadoria de contribuição de 15% após seis meses,
33 dias de férias e permissão para participar de cerimônias nas quais Elizabeth
II estiver presente.
Com 93 anos, a rainha da Inglaterra é uma das personalidades mais conhecidas no mundo. Ela é responsável pelo reinado do Reino Unido desde 6 de fevereiro de 1952. Elizabeth ainda é patrona de mais de 600 organizações e instituições de caridade.
O presidente disse que pretende enviar ao Congresso um projeto de lei ou medida provisória para alterar o Código Nacional de Trânsito. A proposta, segundo disse Bolsonaro, inclui três mudanças inclusive um afrouxamento nas atuais regras que impõem multas por infrações de trânsito.
Bolsonaro
afirmou que o governo pretende colocar pontuação e multa em dinheiro como
punições alterativas. Atualmente, o motorista que comete infração recebe os
pontos na carteira e paga um valor em dinheiro. “Você não pode ser punido
duas vezes pela mesma infração. Ou você tem a multa em pontos ou em dinheiro.
Vamos acabar com a indústria da multa pro Brasil”, afirmou Bolsonaro.
O governo quer aumentar a pontuação máxima que um motorista pode ter na carteira de motorista para continuar habilitado de dirigir, passando de 20 pontos atuais para 40 pontos. O projeto deve incluir ainda, segundo ele, a ampliação do prazo de validade da carteira nacional de habilitação (CNH) de cinco para dez anos.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nessa quinta-feira, 16, que quer usar para as pastas da Educação e Ciência e Tecnologia cerca de R$ 2,5 bilhões devolvidos pela Petrobras em um acordo com autoridades dos Estados Unidos. A declaração vem um dia depois de o governo ser alvo dos primeiros grandes protestos de rua com manifestações registradas em 240 cidades do País contra o contingenciamento das verbas da Educação.
Bolsonaro disse que espera contar “com a ajuda” da
procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para “levar esse recurso
para o Ministério da Educação”. “Eu gostaria de em parte levar para o
ministério de Ciência e Tecnologia. Porque nós temos que investir em
pesquisa”, afirmou Bolsonaro durante transmissão de uma live no Facebook.
Em janeiro, a Justiça Federal homologou um acordo da
Petrobras com procuradores no qual a empresa se comprometeu a depositar cerca
de R$ 2,5 bilhões numa conta vinculada à Justiça como restituição de crimes
investigados na Lava Jato. O dinheiro foi estipulado em acordo firmado entre a
estatal e autoridades americanas para concluir a investigação do caso nos EUA.
A transmissão ao vivo de Bolsonaro nas redes sociais foi feita a partir do hotel onde o presidente se hospedou em Dallas, na capital do Texas. Logo depois, o presidente partiu em direção ao aeroporto. Na saída, dois manifestantes contrários ao presidente protestavam, enquanto Bolsonaro era abraçado por apoiadores que vestiam camisas da seleção brasileira.
Um anestesista francês, Frédéric Péchier, de 47 anos, está sendo investigado por suspeita de ter envenenado pacientes para criar situações de emergência e oportunidades para demonstrar suas próprias habilidades como médico.
Péchier, que já havia sido acusado por sete envenenamentos,
agora é suspeito de ter intoxicado outras 17 pessoas.
A suspeita é de que ele adulterava as “bolsas” de
indução anestésica usadas durante cirurgias.
Nove pacientes morreram e o médico pode ser condenado à
prisão perpétua se for considerado culpado. Péchier nega as acusações, feitas
por procuradores franceses.
Jean-Yves Le Borgne, advogado do médico, disse à agência AFP
que não há provas contra o anestesista.
“A possibilidade de Péchier ter cometido esses
envenenamentos é apenas uma hipótese, nada mais que uma hipótese”, afirmou
Borgne. “A presunção de inocência precisa ser reforçada.”
Por determinação de um juiz em Besançon, cidade a cerca de
400 quilômetros de Paris, o médico foi detido, em maio de 2017, em uma
investigação por sete envenenamentos.
Ele foi libertado, mas impedido de exercer a medicina.
Essa semana, ele foi questionado pela polícia sobre 66 casos
de parada cardíaca durante cirurgias em pacientes considerados de baixo risco.
As acusações mais recentes – dos 17 pacientes – estão entre esses casos, que
envolvem pacientes com idades entre quatro e 80 anos.
O procurador Etienne Manteaux disse à imprensa local que
Péchier foi o “denominador comum” em cada um deles, e que ele estava
em “conflito aberto” com colegas.
Segundo Manteux, Péchier “estava, com frequência, perto
da sala de cirurgia” quando as emergências ocorreram. Fazia um rápido
diagnóstico sobre qual ação tomar “mesmo quando nada permitia alguém
suspeitar de uma overdose de potássio ou anestesia local”.
Péchier nega as acusações e seus advogados acusam a polícia
de adulterar declarações que deu durante os primeiros interrogatórios.
“Qualquer que seja o resultado disso, minha carreira acabou”, disse a repórteres numa coletiva. “Não dá para confiar num médico que, em algum momento, foi acusado de envenenar… Minha família está abalada e temo pelos meus filhos”.
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