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Conselho Estadual de Economia Solidária toma posse e recebe apoio de Fátima

O Conselho Estadual de Economia Solidária é composto por 24 membros, sendo 12 titulares e 12 suplentes. Foto: Elisa Elsie

“A Economia Solidária é composta por pessoas que enxergam na coletividade uma forma de superar obstáculos”, afirmou Lidiane Freire, que tomou posse – representando o Governo do RN – como presidente do Conselho Estadual de Economia Solidária (CEES), em solenidade realizada no Auditório da Governadoria, nesta quarta-feira (17). A governadora Fátima Bezerra destacou o compromisso de sua gestão em garantir a implementação da Política Estadual de Economia Solidária, instituído por meio da Lei 8.798/2006, de autoria do ex-deputado Fernando Mineiro, atual secretário extraordinário de Gestão e Relações Institucionais (Segri).

O CEES já existe desde 2006, no entanto, esta será a primeira vez que a gestão governamental se declara engajada e comprometida com os processos que faltam para implementação da Política Estadual de Economia Solidária, que são a criação do Fundo Estadual de Economia Solidária e o Plano Estadual de Economia Solidária. “Este é um momento simbólico para todos nós que lutamos bastante em prol da Economia Solidária”, afirmou Fátima. O auditório estava repleto de mulheres e homens representando as associações e cooperativas de artesanato e agricultura familiar.

“Quero dizer claramente que vocês agora têm um governo que os respeita e os apoia. Reafirmo aqui o nosso compromisso em fortalecer esse nicho tão importante para o desenvolvimento econômico e social”, completou a governadora. Visivelmente emocionado, Mineiro relatou que a batalha pelo reconhecimento da Economia Solidária como um importante mecanismo de fortalecimento da cidadania remonta ao ano de 2003, quando o ex-presidente Lula criou a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), atualmente um departamento no Ministério da Cidadania.

“Tivemos no saudoso Paulo Singer, que foi o primeiro titular da SENAES, um visionário. Ele conseguiu enxergar a importância desse tipo de negócio, que vai muito além da produção e venda. Diz respeito a um modo de vida. Economia Solidária é muito mais do que pintar pano de prato”, enfatizou. O secretário destacou a presença, no evento, do Prof. Roberto Marinho, que foi secretário adjunto da SENAES e contribuiu bastante para as políticas públicas da Economia Solidária.

Diversas entidades, da Capital e de cidades do interior e litoral, levaram seus produtos de amostra e foram convidadas a compor uma mesa que ficou bem rica e colorida, com artesanato e produções alimentícias. Ascobem, Clube de Mães Lourdes Guilherme, Associação Rede de Sonhos, Rede Pindorama, Associação de Mulheres e Jovens Pau Brasil, Rede de Comercialização Solidária Xique Xique, entre outras.

Fortalecendo a Economia Solidária

O Conselho Estadual de Economia Solidária é composto por 24 membros, sendo 12 titulares e 12 suplentes, dos quais 50% são representantes governamentais e os outros 50% da sociedade civil. A presidência do Conselho foi definida em eleição pouco antes da posse. Da sociedade civil, há membros do IFRN, UFRN, Cáritas Diocesana de Caicó, Centro Feminista 8 de março, além de representantes de empreendimentos de Economia Solidária.

O Conselho Estadual de Economia Popular e Solidária tem como objetivo firmar a Economia Solidária como política pública, além de promover articulações entre secretarias, instituições e sujeitos que fortaleçam a política. A eleição para escolha dos membros foi realizada em assembleia no dia 16 de maio e contou com a participação de representantes da sociedade civil e de instituições públicas de ensino superior.

São atribuições do CEES: aprovar a Política Estadual de Fomento à Economia Popular Solidária; definir os critérios para a seleção dos programas e projetos a serem financiados com recursos do Fundo Estadual de Fomento ao Desenvolvimento da Economia Popular Solidária e para o acesso aos benefícios previstos nesta Lei; acompanhar, monitorar e avaliar os programas de fomento aos empreendimentos de Economia Popular Solidária desenvolvidos pelos órgãos e entidades públicos do Estado; e definir mecanismos para facilitar o acesso dos empreendimentos de Economia Popular Solidária aos serviços públicos estaduais.

Economia Popular e Solidária no RN

As ações da política de Economia Solidária são executadas pela Sethas (Trabalho e Ação Social), representadas no evento pela titular Íris de Oliveira e secretária adjunta Josiane Bezerra, e tem projetos como o Ecosol, através de convênio com o Governo Federal, com a finalidade de oferecer apoio técnico, consultoria, compras de equipamentos, capacitação, além de promover ações integradas que possibilite a construção de alternativas de geração de emprego e renda.

A Sethas acompanha 60 empreendimentos econômicos solidários, em 36 municípios, onde estão sendo investidos cerca de R$ 4 milhões. Além disso, a secretaria, por meio do Governo Cidadão, dá apoio financeiro e técnico a 52 subprojetos de economia solidária e da agricultura familiar, em 35 cidades, beneficiando um total de 24 mil pessoas, sendo 72% mulheres e 29% jovens. O investimento é de R$ 12 milhões, via Banco Mundial.

Bandidos explodem carro forte em Jericó e PM da Paraíba e Rio Grande do Norte fazem buscas

OS BANDIDOS EFETUARAM DISPAROS DE ARMA DE FOGO PARA INTIMIDAR OS SEGURANÇAS DO CARRO-FORTE. FOTO: DIVULGAÇÃO

Um carro-forte foi explodido na tarde desta quarta-feira, 17, nas proximidades do Sítio Malhadinha na cidade de Jericó, no Sertão da Paraíba. Segundo informações, o veículo passava pela rodovia estadual PB-325, quando um grupo com cerca de 30 homens praticou o crime.

Vários grampos foram espalhados pela rodovia e veículos também foram incendiados para dificultar a perseguição. Um dos carros usados pelos criminosos foi encontrado na cidade de Brejo dos Santos.

Os bandidos efetuaram disparos de arma de fogo para intimidar os seguranças do carro-forte, que sem poder reagir, recuaram.

A Polícia Militar em Catolé do Rocha confirmou que policiais da Paraíba e do Rio Grande do Norte foram acionadas e realizam diligências para localizar os assaltantes.

Não há registro de pessoas feridas, até o momento.

Paraíba Polêmica

Jovem é preso após matar influencer de 17 anos e postar fotos do corpo em rede social

A ADOLESCENTE FOI ATINGIDA POR GOLPES DE FACA NA REGIÃO DO PESCOÇO. FOTO: REPRODUÇÃO

A polícia de uma cidade no estado de Nova York, nos EUA, trabalha em conjunto com o Instagram para impedir a circulação de imagens de uma adolescente de 17 anos morta por um jovem com quem tinha um “relacionamento íntimo”, segundo os investigadores. Após o crime na manhã deste domingo, Brandon Clark, de 21 anos, publicou fotos do corpo da influencer Bianca Devins, que foram tão compartilhadas a ponto de a rede social ter dificuldades em conter sua propagação. A jovem tinha cerca de 70 mil seguidores.

“Estamos trabalhando ativamente com várias plataformas de mídia social para lidar com o compartilhamento dessas imagens”, afirmou o Departamento de Polícia de Utica.

Pouco após a divulgação das imagens, internautas acionaram o serviço de emergência por volta das 7h20 de domingo. Junto com as fotos, Brandon também ameaçava ferir a si mesmo. De acordo com um comunicado da polícia divulgado nesta segunda-feira, ele próprio depois ligou para informar o que tinha acontecido.

Em seguida, agentes seguiram para a rua sem saída onde eles estavam. Ao chegar no local, os policias encontraram Brandon no chão ao lado de um carro. Eles avistaram também o corpo de Bianca nas proximidades, que estava embaixo de uma lona. A adolescente foi atingida por golpes de faca na região do pescoço.

Conforme os policiais se aproximaram, o jovem se esfaqueou. Houve luta corporal até tirar a faca de suas mãos. Apesar de ter ficado gravemente ferido, ele recebeu atendimento médico e não corre risco de morte. Brandon foi levado para um hospital, onde passou por uma cirurgia e está sob custódia. Ele deve ser autuado por homicídio.

Segundo a polícia de Utica, o casal se conheceu por meio do Instagram há cerca dois meses. No último sábado, os dois foram a um show na cidade de Nova York por volta das 19h30 e, depois de duas horas e meia, deixaram o local e voltaram. A hipótese dos investigadores é que eles tenham discutido no caminho para casa.

A família da vítima agradeceu, por meio de um comunicado, o apoio que tem recebido dos amigos de Bianca e dos moradores da cidade.

“Suas orações nos ajudam a nos fortalecer neste momento difícil”, diz.

Os parentes descreveram Bianca, que se formou no ensino médio em junho, como uma “artista talentosa, irmã amorosa, filha e prima, e uma jovem maravilhosa”.

“Ela agora está olhando para nós, enquanto ela se junta a sua gata de estimação, Belle, no céu. O sorriso de Bianca iluminou nossas vidas. Ela sempre será lembrada como nossa princesa”, acrescenta a nota da família.

O Globo

Investigado pela Polícia Civil do RN por homicídios é preso em Amapá

O FORAGIDO FOI CONDENADO PELA JUSTIÇA A UMA PENA DE 28 ANOS DE PRISÃO PELO CRIME DE HOMICÍDIO QUALIFICADO. FOTO: CEDIDA

Uma ação de policiais civis da equipe do CIOSP Pacoval/ 7ª Delegacia da cidade de Macapá  Estado do Amapá, com apoio de informações cedidas pela Delegacia Municipal de Macaíba, resultou na prisão do foragido da Justiça Teófilo Dantas Fonseca, 28 anos, conhecido como “Teofinho Fonseca”, na manhã desta quarta-feira (17), na cidade de Macapá.

O foragido foi condenado pela Justiça a uma pena de 28 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado, além de ser investigado por envolvimento em outros homicídios cometidos mediante pagamento, na região do Vale do Assú.

Ele foi detido mediante o cumprimento de um mandado de prisão expedido pela comarca de Ipanguaçu (RN) e também foi autuado em flagrante delito pela Polícia Civil do Amapá pelos crimes de uso de documento falso e porte ilegal de arma de fogo. No momento da prisão de Teófilo Dantas, apresentou um documento falso em nome do irmão e estava portando um revólver calibre 38, com numeração suprimida.

A Polícia Civil pede que a população continue enviando informações de forma anônima, através do Disque Denúncia 181.

Investimento da Potigás no primeiro semestre já supera o total de 2018

ATÉ JUNHO DE 2019, A EMPRESA CONTABILIZOU UM ACRÉSCIMO DE MAIS DE 12 MIL METROS NA REDE DE GASODUTOS, SENDO 6 MIL METROS IMPLANTADOS EM MOSSORÓ. FOTO: DIVULGAÇÃO

A Companhia Potiguar de Gás investiu mais no primeiro semestre de 2019 do que o total realizado no ano passado. O valor também já é superior ao de 2017. Em números absolutos, já foram investidos, integralmente com recursos próprios, mais de R$ 6,4 milhões nos primeiros seis meses do ano, enquanto que no ano passado inteiro o número ficou em R$ 5,3 milhões, o que representa um aumento de 21% no montante.

Os valores estão sendo aplicados majoritariamente nas obras de expansão da rede de gasodutos que fazem a distribuição do gás natural canalizado e se convertem em infraestrutura para os municípios que são beneficiados. Através da rede, é facilitada a atração e instalação de empresas e até mesmo condomínios, com o uso de um combustível mais econômico, seguro e sustentável.

Até junho de 2019, a empresa contabilizou um acréscimo de mais de 12 mil metros na rede de gasodutos, sendo 6 mil metros implantados em Mossoró, que recebeu a malha no bairro do Alto de São Manoel que até então não contava com a infraestrutura do gás natural canalizado. Os bairros Centro e Nova Betânia também foram beneficiados. A outra metade dos investimentos foi realizada na Grande Natal.

Agora a rede conta com quase 430 mil metros para distribuição do gás natural canalizado nas principais ruas e avenidas dos municípios de Natal, Mossoró, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba e Goianinha. Com os investimentos, novos clientes podem ser interligados ao gasoduto. Em todo o Rio Grande do Norte, já são quase 25 mil usuários nos quatro segmentos de atuação da Potigás: comercial, residencial, veicular e industrial.

“O crescimento da empresa em todos os segmentos é a nossa meta. Para isso, estamos investindo em infraestrutura, ampliando a nossa rede de gasodutos, permitindo o acesso de novos clientes ao gás natural canalizado, gerando desenvolvimento para o nosso Estado”, afirma Larissa Dantas Gentile, diretora presidente da Potigás.

Faceapp: aplicativo da moda pode roubar dados que você não imaginava

O APLICATIVO DESENVOLVIDO PELA EMPRESA RUSSA WIRELESS APP É CAPAZ DE RECOLHER DIVERSOS DADOS. FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

A não ser que você estivesse isolado e sem energia em uma caverna ou no meio do nada sem nenhum sinal de celular, você deve ter visto na internet uma infinidade de “rostos velhos”, resultados da brincadeira proposta pelo aplicativo Faceapp, que através de filtros aplicado em fotos consegue envelhecer, maquiar e mudar diversos aspectos faciais de quem usa o app.

Apesar da brincadeira aparentemente inocente de brincar com fotografias, o aplicativo desenvolvido pela empresa russa Wireless App é capaz de recolher diversos dados de seu celular que não são óbvios em um primeiro momento.

Ao aceitar os termos e condições do aplicativo, o usuário não libera apenas a utilização da fotografia, mas também rastros de sua atividade na web, informações do aparelho, seu IP e metadados.

“Usamos ferramentas de análise de terceiros para nos ajudar a medir o tráfego e as tendências de uso do serviço. Estas ferramentas reúnem informação enviada pelo seu dispositivo ou pelo nosso serviço, incluindo as páginas web que visita, add-ons, e outra informação que nos ajude a melhorar o serviço. Reunimos e usamos esta informação analítica juntamente com informação analítica de outros utilizadores, para que não possa ser usada para identificar qualquer utilizador individual em particular”, diz a política de privacidade do aplicativo .

O texto também que explica que o Faceapp não irá alugar ou vender nenhuma informação para terceiros, e que estas só serão usadas pelas empresas que fazem parte do grupo da Wireless Lab. O problema é que a empresa russa é de difícil acesso, e não na internet nenhuma informação sobre outras companhias do grupo. Nem mesmo na Wikipedia há mais detalhes sobre o grupo por trás do Faceapp.

É importante notar que apesar do alto número de informações coletados pelo app, elas não são muito diferentes daqueles coletados pelo Facebook, porém diante do massivo volume de informação enviado para o Faceapp nos últimos dias (é atualmente o aplicativo mais baixado no Google Play e App Store da Apple), é útil mostrar a facilidade que empresas de tecnologia tem hoje de obter nossos dados sem ao menos nos darmos conta.

Quero privacidade de dados. O que fazer?

A questão de privacidade de dados é um problema latente no mundo, e ainda não foi encontrada uma solução mundial para garantir a usuários que suas informações não serão vendidas e utilizadas de maneira errada. Porém o Brasil tem vantagem no assunto graças a Lei Geral de Proteção de Dados , aprovada em 2018 (mas que só entrará em vigor em 2020), que garante ao usuários o controle de suas informações coletadas em território brasileiro.

“Quando a lei entrar em vigor, os controladores precisarão solicitar por explícito a autorização de uso dos dados pessoais e não poderão usar para outros fins, diferentes daqueles que foram autorizados a trabalhar. Outro ponto importante é a possibilidade do titular revogar o uso de seus dados e solicitar ser esquecido. Isso significa que o controlador da ferramenta tem a obrigação de apagar os dados fisicamente,” explica Diego Nogare, Chief Data Officer da Lambda.

Ele também explica que os termos para uso de dados precisarão ser claros e diretos segundo a LGPD a fim de deixar claro para os consumidor para onde vai suas informações. Além disso, a lei garante ao usuário que ele possa pedir um relatório detalhado de onde e como seus dados foram usados pela empresa. Em caso de infração, a LGPD pode aplicar multa de até 2% do faturamento, podendo chegar a até US$ 50 milhões.

iG

TJRN nega pedido de indenização a bancário preso durante a Operação Judas

O AUTOR PRETENDIA SER INDENIZADO PELO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE EM RAZÃO DA SUPOSTA PRISÃO ILEGAL E ABUSIVA. FOTO: DIVULGAÇÃO

O juiz Bruno Montenegro Ribeiro Dantas, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal, negou pedido de indenização por danos morais no montante de R$ 300 mil feito por um bancário preso durante a “Operação Judas”, na qual foram investigados desvios nos pagamentos dos precatórios pelo respectivo setor do Tribunal de Justiça do RN. Embora investigado, o bancário não foi denunciado pelo Ministério Público Estadual. O autor pretendia ser indenizado pelo Estado do Rio Grande do Norte em razão da suposta prisão ilegal e abusiva, além de sua exposição na mídia.

O caso

O bancário alegou que não possuía vinculação com o caso e seus demais suspeitos, mas que mesmo assim teve sua casa invadida por agentes policiais durante a madrugada, enquanto encontrava-se em recuperação de cirurgia bariátrica. Afirma que a invasão teria sido perpetrada de forma violenta, psicológica e fisicamente, culminando em sua prisão, diante de seus familiares e no seu delicado estado de saúde.

Afirmou ainda que passou todo o dia preso na Delegacia do Centro Administrativo, sem acesso à sua medicação, somente sendo liberado por volta de 17h, após desgastante interrogatório.

Aponta que foi alvo do escárnio público, dada a ampla divulgação de seu suposto envolvimento no ilícito, vindo a sofrer, ainda, constrangimentos financeiros, sendo, pois, obrigado a fazer tratamento psicológico e a tirar licença do banco no qual trabalha. Assinalou que toda essa situação abusiva causou-lhe profundos prejuízos morais.

Em sede de contestação, o Estado do Rio Grande do Norte defendeu que o autor foi sujeito às medidas policiais e judiciais em razão do aparato de provas indicarem sua participação no ilícito perpetrado pelos demais investigados na “Operação Judas”. Em razão disso, teve sua prisão temporária decretada. Defendeu que os agentes policiais atuaram no estrito cumprimento do dever legal, não havendo, pois, ilegalidades ultimadas contra o autor que ensejem a responsabilização do Poder Público.

Decisão

Ao analisar o caso, o juiz Bruno Montenegro aponta que a Constituição Federal prevê a responsabilidade objetiva do Estado, pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros. “Sob essa perspectiva, a ação administrativa danosa consistiria na ilegalidade que supostamente revestiu a prisão temporária do autor”.

O magistrado observa que a obrigação de indenizar será reconhecida mediante a comprovação cumulativa da ação administrativa danosa, do nexo causal e do dano suportado pela vítima.

“Consoante se denota das provas coligidas aos autos, veementes indícios apontavam para a participação do demandante no esquema ilícito investigado pela chamada ‘Operação Judas’. Por esta razão, e em prol de uma eficiente investigação, pesou em desfavor do autor a imposição de medidas criminais, igualmente necessárias para a comprovação de sua inocência”, destaca Bruno Montenegro.

O juiz transcreveu trechos das informações prestadas pelo Ministério Público Estadual, as quais motivaram a investigação do autor. “Consoante se denota do cenário acima explicitado, os elementos colhidos pelos órgãos de investigação estadual realçavam uma possível ligação entre o autor desta demanda e àquela que, talvez, seja o maior expoente das infrações penais em desenvolvimento [a ex-servidora do TJRN Carla Ubarana]. Logo, a apuração acerca do envolvimento do demandante havia de ser ultimada, para o alcance da verdade e o deslinde do caso. Nesse ínterim, o investigado torna-se sujeito às medidas judiciais e criminais que se fizerem necessárias ao resguardo da persecução criminal”, observa o julgador.

Neste sentido, o juiz Bruno Montenegro decidiu que as medidas processuais criminais que recaíram sobre o demandante foram executadas com lastro em ordem judicial e que os agentes estatais atuaram no exercício regular de seu direito, não havendo ilegalidade perpetrada por àqueles, o que rechaça a existência de ação administrativa danosa ou ilicitude perpetrada em desfavor do autor.

Prefeito Álvaro Dias sanciona a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa na capital potiguar

A LEI GERAL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA FOI DESENVOLVIDA COM O OBJETIVO DE REDUZIR A INFORMALIDADE E GERAR NOVAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS. FOTO: FACEBOOK

“Estamos iniciando um novo momento na cidade com a sanção desta lei que moderniza, facilita e cria um ambiente de negócios favorável para atração de investimentos, geração de emprego e ampliação de recursos para a administração municipal executar os programas que a cidade precisa para se desenvolver”. Com essas palavras o prefeito de Natal, Álvaro Dias, celebrou a sanção da Lei Geral da Micro e Pequena empresa. A solenidade ocorreu na manhã desta quarta-feira (17) no salão nobre do Palácio Felipe Camarão.

A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa foi desenvolvida com o objetivo de reduzir a informalidade e gerar novas oportunidades de negócios em um ambiente propício ao desenvolvimento e a empregabilidade. Isto é, incentivar a abertura e a regularização desses empreendimentos. Além de criar uma rede municipal de políticas de desenvolvimento para promover discussões acerca das políticas públicas de desenvolvimento econômico na cidade.

A nova lei vai propiciar ainda uma modernização nas vistorias e fiscalizações. Entre os pontos a serem incluídos está a simplificação das normas do alvará de funcionamento provisório, que poderá passar a ser definitivo, em alguns casos, e o alvará definitivo que será facilitado, permitindo o início de operação do estabelecimento imediatamente após o ato de registro. A medida também vai compatibilizar e integrar procedimentos em conjunto com outros órgãos, garantindo-se a linearidade dos processos e evitando a duplicidade de exigências, por exemplo. E ainda permitir que o registro e a legalização em vários aspectos sejam simplificados, racionalizados e uniformizados pelos órgãos envolvidos na abertura, alteração e fechamento de empresas.

Além disso, concede incentivos tributários,  através da diminuição da alíquota do IPTU para o Microempreendedor Individual e a Micro Empresa, isentando ainda completamente os custos de licenciamento para o Microempreendedor individual.

Álvaro Dias destacou que 90% dos negócios de Natal são do segmento de micro e pequenos empresários. Destes, 35 mil, faturam 80 mil por ano e essa lei tem como foco justamente esse tipo de empreendedor: “O poder público tem que agir como agente facilitador da vida das pessoas e atuar para estimular um ambiente de negócios favorável à atração de novos investimentos. Estamos fazendo isso hoje com a sanção da lei. É a valorização da classe produtiva que movimenta a nossa economia. Aproveito o momento para reconhecer o papel exercido pela Câmara Municipal na aprovação do projeto e de todos os entes envolvidos nesse processo. Estamos muito otimistas”, asseverou.

O presidente da Fecomércio/RN, Marcelo Queiroz, saudou o prefeito Álvaro Dias pela sanção do projeto e projetou um futuro alvissareiro para a economia da capital potiguar com a sanção da medida: “O alcance dessa legislação é enorme. Estamos ansiosos pela chegada dessa momento e ele finalmente chegou. Essa lei foi construída a base de muito diálogo e todos entenderam a importância social e econômica que ela possui. Vamos agora trabalhar para fomentar ainda mais a cultura empreendedora na nossa cidade”.

Participaram do evento o deputado federal Walter Alves, o superintende do Sebare/RN, Zeca Melo, a diretora geral da AGN, Márcia Maia, e os vereadores Nina Sousa, Kleber Fernandes, Felipe Alves e Aroldo Alves. Além de dirigentes de entidades empresariais, secretários municipais e representantes da sociedade civil.

Atriz Zezé Motta posa nua aos 75 anos: ‘Nunca escondi a idade’

ZEZÉ CONTOU QUE SOBRE ARTISTAS QUE MENTEM A IDADE. FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

A atriz Zezé Motta posou belíssima para capa da revista ‘Ela’ do jornal ‘O Globo’ no último domingo (14). Em uma pose descontraída e completamente sem roupa, a atriz, de 75 anos, falou na matéria sobre a vida e as crises da idade.

Ela publicou em seu Instagram a foto da capa da revista e disse “Eu nunca escondi a idade”. Na foto, sorridente, ela aparece nua e completamente feliz. Na matéria interna Zezé falou que teve dos 30, dos 40, dos 50 e dos 60 anos, mas que quando completou 70, cansou de ficar se preocupando e viu que tudo não passava de palhaçada e perda de tempo.

Ela disse que quando se jovem, nos preocupamos mais e com isso, sofremos mais, afinal, a pressão é grande e acabam sofrendo crises de ansiedade e dúvidas relativa às cobranças da sociedade. Quando mais velha, percebeu que o que incomoda mais é solidão. “No momento, vivo sozinha, mas estou na pista”, falou a diva em tom de sabedoria.

Zezé falou que está ‘‘curtindo ser uma setentona’ e que nunca fez questão de esconder a idade. “Nada contra aos que mentem e invernam… Estou achando legal ter 75… Quer dizer, se a gente pudesse escolher, não passaria dos 30, né? Mas existem algumas vantagens”, ressaltou a atriz.

Quando foi convidada para fazer a capa da revista, confessou que não se sentiu muito bem com a idade, mas que decidiu enfrentar como sempre fez com tudo em sua vida: de cabeça erguida. “Aquilo me destruiu por alguns dias, mas me deu força, muito mais força, para batalhar ainda mais para mudar essa história de que o padrão estético em um país como o Brasil que quase não existem pessoas brancas, ter como padrão estético o europeu. As coisas mudaram!”, finalizou Zezé.

Meia Hora

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