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Traficante Marcinho VP diz em Mossoró (RN) que o”narcotráfico não acaba porque financia campanhas políticas”

O Portal UOL publica nesta sexta-feira uma ampla matéria exclusiva com o traficante carioca Marcinho VP, que se encontra preso no presídio federal de Mossoró. VP diz com todas as letras que o narcotráfico não acaba porque financia campanhas eleitorais. O traficante fala sobre sua infância, emite opiniões sobre o traficante Fernandinho Beira-Mare políticos, como Sergio Cabral.

Ao se defender das acusações, ele usa termos jurídicos, cita leis e usa uma expressão recorrente: “direito penal do inimigo”.

“O direito penal do inimigo é a antítese do estado do democrático de direito. Se a dignidade da pessoa humana é o eixo estrutural do estado democrático de direito. No direito penal do inimigo, nós perdemos todos o status de cidadão e somos tratados como presos de guerra, como inimigos do Estado”, afirma.

Leia abaixo parte da reportagem:

O detento 37 deixa o pátio onde jogava bola com outros presos, em uma tarde ensolarada de outubro, para ser escoltado por um agente penitenciário. Ele é levado até uma sala dividida ao meio por uma grade de ferro dentro das instalações do presídio de segurança máxima de Mossoró (RN) — cidade com 295 mil habitantes localizada no semiárido nordestino.

Condenado a um total de 48 anos de reclusão pelos crimes de tráfico de drogas e por ser mandante de dois assassinatos, Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, conhece os procedimentos do sistema penitenciário federal: são 21 anos ininterruptos passando por prisões, mais da metade de sua vida. Vira-se para a parede e as algemas são retiradas pelo agente. Senta-se na cadeira à espera das perguntas do UOL, em uma entrevista exclusiva de duas horas.

Ouve-se o barulho da disputa renhida do futebol no pátio. Marcinho VP sorri. O uniforme azul pálido transparece o suor dele. “A gente precisa aproveitar o pouco tempo que tem fora da cela”, diz aquele que é apontado pelas autoridades da segurança pública como um dos chefes do Comando Vermelho, a maior facção criminosa do Rio de Janeiro, fundada em 1979. “Isso é folclore”, diz.

Marcinho VP gosta de escrever. Afirma ser alvo de “injustiças” e, para se defender, lançará no sábado (21) o livro “Marcinho Verdades e Posições — Direito Penal do Inimigo”. A obra foi redigida em coautoria com o jornalista Renato Homem. O detento conta sua trajetória no mundo do crime, nega as acusações que lhe pesam, relembra companheiros, comenta sobre política e Operação Lava Jato e ataca o ex-governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), a quem diz ter prestado favores eleitorais em 1996. “Ele é o cacique-mor da maior organização criminosa do Rio de Janeiro.”

A polícia afirma que Marcinho comandou o tráfico no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio. Ele nega.

Marcinho defende a legalização da maconha. “O tráfico de drogas não acaba porque financia campanhas políticas no Brasil”, afirma. “O tráfico é nocivo e funesto, mas a corrupção é o crime que mais mata no Brasil.”

Inimigo do Estado

Uma infância pobre, marcada pela presença constante da violência.

O pai de Marcinho VP foi assassinado aos 26 anos de idade. A mãe passou cinco anos foragida da Justiça, quando ele era criança. Após largar a escola e fazer vários bicos, Márcio dos Santos Nepomuceno começou a praticar delitos no começo da adolescência.

Quando tinha 16 anos, dois amigos de infância –Rômulo e Jabá– foram mortos pela Polícia Militar, durante uma ação na Vila Norma, bairro de São João do Meriti, cidade localizada na Baixada Fluminense. Para ele, foi um marco que determinou o rumo de sua vida, conta em seu livro

“Isso me levou a abraçar o submundo do crime como profissão. A quadrilha começou a fazer inúmeros assaltos para se armar porque percebia que cada de um de nós poderia ser o próximo a morrer. E todas as vezes que aqueles policiais militares entravam na Vila Norma era um pega para capar retado, tiroteio para todo lado.”

Marcinho VP afirma que na primeira vez em que foi preso, também aos 16 anos, subornou policiais para ser liberado. Sua ascensão como criminoso foi rápida.

“Parei no Alemão, na Mangueira, em Vigário Geral, no Jacarezinho. Parei em várias comunidades do Rio de Janeiro. Eu praticava grandes assaltos e comprava armas para os chefes do tráfico das comunidades e eu fiquei com certa fama, ganhei certa ascendência como líder, mas chefe do tráfico eu nunca fui. Trafiquei na Vila Norma quando tinha 17 anos”, diz.

Não é o que diz a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Quando foi preso em Porto Alegre, em agosto de 1996, pouco antes de completar 21 anos, ele era considerado o chefe do tráfico no Complexo do Alemão. Mais de duas décadas de prisão não mudaram essa realidade, afirmam relatórios de Inteligência da SSP-RJ (Secretaria da Segurança Pública do Rio de Janeiro).

“Hoje o Comando Vermelho tem dono. E ele se chama Marcinho VP”, disse, sob sigilo, um policial civil do Estado, atuante há mais de 20 anos. “Nada é feito sem autorização dele.”

À época de sua prisão era comum a imprensa confundi-lo com outro Marcinho VP, mais famoso do que ele. Márcio Amaro de Oliveira comandava o tráfico no Morro da Santa Marta, na zona sul do Rio de Janeiro, onde Michael Jackson gravou cenas do clipe da música “They Don’t Care About Us”. Ele teve sua trajetória retratada pelo jornalista Caco Barcellos no livro “Abusado”. Dois meses após o lançamento do livro, em julho de 2003, o Marcinho da Santa Marta foi estrangulado no presídio de Bangu III. Seu corpo foi encontrado dentro de uma lixeira.

Investigações policiais apontaram o Marcinho VP do Complexo do Alemão como um dos possíveis mandantes do assassinato do xará de apelido. “Um absurdo, um descalabro. Eu não tinha motivo algum para querer vê-lo morto. Éramos amigos, companheiros de galeria”.

Marcinho VP do Complexo do Alemão teve seu nome envolvido em outra morte de traficante ocorrida dentro de um presídio. Em 11 de setembro de 2002, Marcinho VP e Fernandinho Beira-Mar comandaram uma rebelião no presídio de Bangu 1, que resultou na destruição da unidade de prisão e na morte de quatro rivais, entre eles

Ernaldo Pinto de Medeiros, o “Uê”. Beira-Mar já foi condenado por esse crime. Marcinho VP ainda enfrentará um julgamento sobre o caso.

“Me arrumam processo em cima de processo. Consegue-se resolver dois, eles me arrumam mais três. Resolvi um, eles me arrumam mais dois. E nunca para. É uma forma de me perpetuar na cadeia”, afirma.

Ao se defender das acusações, ele usa termos jurídicos, cita leis e usa uma expressão recorrente: “direito penal do inimigo”.

“O direito penal do inimigo é a antítese do estado do democrático de direito. Se a dignidade da pessoa humana é o eixo estrutural do estado democrático de direito. No direito penal do inimigo, nós perdemos todos o status de cidadão e somos tratados como presos de guerra, como inimigos do Estado”, afirma.

As opiniões de Marcinho VP

  • Leonel Brizola

“Era um político exemplar, sem mancha de corrupção”

  • Fernandinho Beira-Mar

“O tamanho do seu coração é proporcional à sua fama”

  • Sergio Cabral Filho

“O maior charlatão que tive o desprazer de conhecer”

  • Marcinho VP, o “original”

“Eu não tinha motivo algum para querer vê-lo morto”

Guerra de facções

O PCC (Primeiro Comando da Capital) está em guerra com o Comando Vermelho e seus aliados.

Ao ser questionado sobre o assunto Marcinho VP se esquiva. Para ele, não existem facções criminosas e sim “grupos antiopressão”.

A disputa entre os dois principais grupos criminosos do país se intensificou no ano passado. Eles lutam pelo controle dos presídios brasileiros e pelas principais rotas de tráfico. De acordo com o promotor de Justiça de São Paulo Lincoln Gakiya e com investigações da Polícia Federal, o PCC enviou recados aos chefes do Comando Vermelho propondo um acordo que evitasse o confronto. Entre os líderes procurados, estaria o próprio Marcinho VP. A tentativa de acordo não deu certo.

Os massacres nos presídios de Manaus (AM) e o de Alcaçuz (RN), no início do ano, e o aumento dos índices de violência na região da fronteira com o Paraguai são reflexos diretos desse conflito.

“Se está ocorrendo essa guerra não chegou ao meu conhecimento”. Ele nega ser um dos líderes da facção carioca. “Eu não sou líder, eu fui integrante no passado, fui um menino soldado.”

“Nós respeitamos a todos, sem exceção, independente de grupo antiopressão. Somos da paz”, afirma. “Um de nossos de lema desde o princípio [do Comando Vermelho], é Paz, Justiça e Liberdade. Se essa rivalidade está ocorrendo, não chegou ao meu conhecimento. E é lamentável, os próprios presos se destruindo. Preso oprimindo preso.”

Nessa mesma toada, ele afirma desconhecer eventuais planos do PCC para tomar comunidades cariocas, e aproveita para falar do projeto da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).

“Querendo ou não, o crime exerce um papel social muito grande nas comunidades. A UPP foi apenas uma ocupação policial. Tudo o que crime proporcionava às comunidades, o Estado tinha que ao menos repor. Por exemplo, cesta básica, remédios, médicos, consegue internação das pessoas que ficam doentes. Todo o tipo de ajuda. O crime ocupa o vácuo deixado pelo Estado.”

E completa: “O crime não é contrário a que houvesse ocupação social pelo Estado. O que é bom para o povo é bom para nós, nós é povão, nós é favelado. As pessoas da comunidade são meus vizinhos, me viram crescer, aqueles que eu vi crescer. A comunidade não vê a gente como criminoso. A convivência é normal, não existe conivência.”

A reportagem completa pode ser lida através do link https://www.uol/noticias/especiais/marcinho-vp.htm#o-poder-do-crime

CRÉDITO: Flávio Costa e Vinícius Andrade Do UOL, em Mossoró (RN)

Lalo de Almeida/The New York Times

Robinson retorna hoje a Natal, depois de se reunir com a TAP e Embaixada do Brasil em Lisboa, em busca de parcerias

ROBINSON DIZ QUE A PARCERIA COM TAP É FUNDAMENTAL PARA QUE A HISTÓRIA DOS MÁRTIRES POTIGUARES SEJA DIFUNDIDA PARA OS EUROPEUS

O governador Robinson Faria retorna nesta sexta-feira a Natal, depois de um périplo pela Europa, em busca de parceria para fortalecer o Rio Grande do Norte como destino turístico religioso. Nesta quinta-feira, em Lisboa, ele se reuniu com o vice-presidente de Marketing da TAP Linhas Aéreas, Abílio Martins, e a diretora de Marketing da Companhia, Paula Canada. Participaram também do encontro os secretários de Turismo do RN, Ruy Gaspar, de Gestão de Projetos, Vagner Araújo e de Comunicação, Juliska Azevedo.

Com o objetivo de gerar emprego e renda para o estado, o governador comunicou oficialmente à TAP, na reunião, sobre a canonização dos 30 mártires do RN e do interesse em desenvolver parcerias com a empresa para a divulgação do estado potiguar na rota do turismo religioso.

Robinson ainda destacou algumas iniciativas que o Governo do Estado vem desenvolvendo para expor o novo destino e da importância da empresa nesse processo, já que a companhia portuguesa é a principal ligação entre a Europa e o Rio Grande do Norte, estado brasileiro mais próximo do Velho Continente. “A parceria com TAP é fundamental para que a história dos mártires potiguares seja difundida para os europeus e para levar esses turistas a conhecer a nova rota religiosa, criando assim, um local de peregrinação e movimentação de fiéis”, ressaltou o governador.

O vice-presidente da TAP afirmou que o Rio Grande do Norte é um dos principais destinos da companhia no Brasil e que “a empresa tem interesse na divulgação do turismo religioso no estado potiguar, já que o roteiro de sol e mar já é consolidado”. Na ocasião, Abílio Martins adiantou que os voos de Lisboa para o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante serão retomados a partir do dia 29 deste mês, agora com frequência de quatro voos semanais. Martins também convidou o governador para participar de eventos e feiras da companhia para divulgar o RN como destino de turismo religioso.

Após o encontro com a TAP, Robinson atendeu a um convite do Embaixador do Brasil em Lisboa, Luiz Alberto Figueiredo Machado, e participou de uma reunião para tratar de investimentos no turismo, em que relatou que a atividade turística tem sido fundamental para a economia do RN. “Apesar da maior crise econômica que o Brasil já enfrentou e no momento em que as receitas federais só caem, o turismo no Rio Grande do Norte continua crescendo”, informou.

COM O EMBAIXADOR DO BRASIL EM LISBOA, LUIZ ALBERTO FIGUEIREDO MACHADO, ROBINSON FARIA TRATOU DE INVESTIMENTOS NO TURISMO

O embaixador conversou com o governador sobre as ações que podem incrementar a divulgação do estado e tratou de agendas para o ano que vem, quando o RN poderá participar e divulgar os Mártires. “A Embaixada está à disposição para ajudar a disseminar e transformar o Rio Grande do Norte em destino religioso para os portugueses e europeus”, disse Machado.

Na quarta-feira (18), Robinson Faria esteve com a presidência da Operadora Abreu, segunda maior empresa de turismo da Europa. O encontro teve o objetivo de abordar as perspectivas do Rio Grande do Norte como um dos principais destinos de turismo religioso do Brasil.

 

Economista Ricardo Amorim ministra palestra no I FÓRUM NEGÓCIOS em Natal

Maior palestrante de economia e negócios do Brasil hoje, o economista Ricardo Amorim estará em Natal, no próximo dia 12 de dezembro, no Teatro Riachuelo, no I FÓRUM NEGÓCIOS. O evento marca o lançamento da Edição de 10 anos da Revista Negócios.Net, que vai homenagear empresas e empresários que transformam a economia potiguar.

As senhas já estão disponíveis na bilheteria do Teatro ou na internet através do ingressorapido.com. O Fórum Negócios é uma realização da Acarta Comunicação, empresa que edita a Revista Negócios.Net @portal_negocios, com apoio da Condor Participações e Dois A Engenharia.

Defesa de Henrique usa vídeos para tentar anular delação de Fred Queiroz

Uma série de vídeos postados nas redes sociais pela mulher de um colaborador da Justiça está sendo usada como argumento para um pedido de anulação de uma delação premiada. As gravações foram feitas por Érika Nesi, mulher do empresário Fred Queiroz, ex-assessor do peemedebista Henrique Eduardo Alves (RN), que contou aos investigadores da Operação Lava Jato ter buscado malas de dinheiro para o ex-ministro.

Ao se defender de críticas que o casal estava sofrendo por ter “traído” Henrique Alves, Érika Nesi relatou que o marido foi pressionado a fazer uma delação para que ela e a filha não fossem presas. “Junta aí sua família, tá todo mundo preso, prende todo mundo, aí você chega lá na frente do juiz, aí o juiz… aí vamos assim… aí vocês sabem: ‘se você não vai contar a verdade, a sua família vai ficar presa, o que que você vai fazer?’”, afirma Érika em um dos trechos, em referência aos investigadores. Em outro, ela diz: “Porque falar é muito bom, mas você quando diz: ‘Ah, se não falar isso, a sua filha, seu filho e sua mulher vai (sic) ficar presa’, eu quero ver o que você vai dizer”. Confira os trechos dos vídeos abaixo:

Com base nessas declarações, a defesa de Henrique Alves protocolou um pedido de anulação do acordo de delação de Fred Queiroz junto à 14ª Vara Federal do Rio Grande do Norte, onde corre o caso. Argumenta que um dos requisitos para a colaboração, o fato de ser espontânea e voluntária, não estava presente. “Os vídeos de Érika Nesi fazem prova absoluta de que a delação de Fred Queiroz foi obtida mediante coação psicológica, já que esta afirma com todas as letras que sua família não tinha outra opção, senão a delação. O mais incrível em tudo isso, no entanto, é que a pressão utilizada contra a família de Érika e Fred era absolutamente injusta, já que nenhum deles praticou crime algum”, diz a petição do advogado Marcelo Leal.

As acusações contra Henrique, porém, ainda se sustentam em diversas outras provas e delações, como uma conta bancária aberta na Suíça da qual ele era o beneficiário final e relatos do corretor de valores Lúcio Funaro de que levou dinheiro para o peemedebista. A defesa nega as acusações.

Procurada para comentar, a Procuradoria da República do Rio Grande do Norte declarou que “o interesse na colaboração partiu do investigado, sendo que todos os procedimentos foram devidamente acompanhados pelo seu advogado. Além do mais, claramente os vídeos refletem divergências pessoais entre os envolvidos”.

Fonte: Época

Justiça Federal absolve aposentado acusado na Operação Jaleco Branco

Sentença do Juiz Federal Walter Nunes da Silva Júnior, titular da 2ª Vara Federal, absolveu um cidadão, residente no bairro do Alecrim, na cidade de Natal, acusado de suposta emissão de dados falsos sobre despesas com profissionais de saúde na operação que ficou conhecida como Jaleco Branco.

A acusação do Ministério Público Federal recaia de que o homem teria anexado a declaração de imposto de renda recibos falsos que ensejaram em uma redução de R$ 25.908,41 no imposto devido. “Na seara criminal, ao contrário, faz-se necessário comprovar a intenção, mesmo que genérica, do agente em suprimir ou reduzir o quantum devido a título de tributos, ou, ao menos, dolo eventual por parte do contribuinte, no seu agir. No caso concreto, nem ao menos a materialidade delitiva se tem certeza, uma vez que existente dúvida mais do que razoável quanto ao real valor sonegado e se de fato houve redução de tributo a pagar por parte do acusado a partir da prestação de informação falsa”,escreveu o Juiz Federal Walter Nunes.

Ele ressaltou que a real contabilidade da suposta sonegação não alcança o valor de R$ 10.000, “quantia inferior ao estabelecido como alçada para o ajuizamento de ação de execução fiscal, a conduta, para o ambiente criminal é considerada atípica”.

Arrecadação federal sobe 8,66% em setembro com ajuda de Refis e combustíveis

Impulsionada pela renegociação de dívidas com a União e os aumentos de tributos sobre os combustíveis, a arrecadação federal subiu em setembro. Segundo números divulgados há pouco pela Receita Federal, a União arrecadou R$ 105,595 bilhões, alta de 8,66% em relação ao mesmo mês do ano passado, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esse é o melhor resultado para o mês desde 2015 em valores corrigidos pelo índice.

Nos nove primeiros meses do ano, a arrecadação federal totalizou R$ 968,334 bilhões, alta de 2,44% na comparação com o mesmo período do ano passado. O montante também é o maior desde 2015 em valores corrigidos pela inflação oficial. Se forem consideradas apenas as receitas administradas pelo Fisco (como impostos e contribuições), a arrecadação acumula alta de 1,62% em 2017. A arrecadação total inclui receitas não administradas pela Receita, como royalties do petróleo.

O principal fator que elevou a arrecadação federal em setembro foi o Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), que renegociou dívidas de contribuintes com a União. Apenas em setembro, o programa arrecadou R$ 3,401 bilhões. No acumulado do ano, o parcelamento rendeu R$ 10,957 bilhões ao governo. Previsto para acabar no fim de setembro, o prazo de adesão ao Pert, também chamado de Novo Refis, foi prorrogado até 31 de outubro.

Tributos sobre combustíveis

Além do novo Refis, a elevação das alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis contribuiu para reforçar os cofres federais em setembro. No mês passado, a arrecadação dos dois tributos subiu 10,54% acima da inflação em relação ao mesmo mês do ano passado, descontada a inflação. A alta também reflete o crescimento de 7,66% no volume de vendas em setembro. Por incidirem sobre o faturamento das empresas, os dois tributos estão ligados ao comportamento do consumo.

Após o Fisco intensificar as fiscalizações em relação ao pagamento de tributos por entidades financeiras, a arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) voltou a subir pelo segundo mês seguido. A receita dos dois tributos aumentou 3,1% acima da inflação no mês passado, em relação a setembro de 2016.

O início de recuperação da economia também melhorou a receita de outros tributos. O aumento do emprego formal nos últimos meses fez a arrecadação da Previdência Social subir 5,87% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, descontado o IPCA. O crescimento da produção industrial, principalmente de veículos, fez a arrecadação de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aumentar 14,43% na mesma comparação.

Parnamirim terá linha de cuidado para o paciente oncológico

O prefeito Rosano Taveira recebeu na manhã de hoje, 19, em seu gabinete, representantes da Liga Norte-Riograndense contra o Câncer para discutir sobre a implantação da linha de cuidados para o paciente oncológico em Parnamirim, que tem como objetivo organizar a atenção à saúde, estabelecendo fluxos entre os pontos assistenciais, desburocratizando e ternando este cuidado mais eficaz e eficiente.

O coordenador administrativo da Liga, Alisson Fernandes, o gerente Júnior Gomes, gerente de qualidade da Liga, e o consultor André Domingos, foram recebidos pelo prefeito Rosano Taveira e pelo secretário de Saúde, João Albérico. Na ocasião, foram discutidas as ações integradas entre a Liga e a Prefeitura para a construção dessa linha de cuidados aos parnamirinenses.

Alisson Fernandes explicou que essa organização pressupõe o estabelecimento de percursos ou trajetórias assistenciais representados pela definição de diretrizes clínicas voltadas ao atendimento dos problemas de saúde. “É fundamental que haja o funcionamento articulado das equipes de saúde, objetivando uma visão mais abrangente do indivíduo e caracterizando um espaço coletivo e não hierarquizado de desenvolvimento de ações de saúde”, explicou.

Rosano Taveira explicou que na próxima semana uma comissão da Secretaria de Saúde se reunirá com os representantes da Liga para discutir de que forma esse trabalho será implantado no município. “Temos muito interesse nessa parceria porque iremos encurtar o atendimento do paciente oncológico”, disse o gestor.

Nesta parceria a Liga contra o Câncer entrará com a capacitação em oncologia para os profissionais de Parnamirim, apoio à construção do fluxo assistencial dos pacientes com lesão maligna confirmada, gestão integral dos munícipes em tratamento oncológico e apoio à formação em oncologia. Já a Prefeitura ficará responsável pela construção do fluxo assistencial dos pacientes com lesão confirmada, definição da referência e contra-referência entre a atenção básica e o centro especializado de Parnamirim; e disponibilização de serviço de apoio ao diagnóstico.

Com mais 34 mil vagas, setembro é o sexto mês de saldo positivo de emprego

O mês de setembro registrou aumento de 34.392 vagas nos postos de trabalho com carteira assinada. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje (19) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Este é o sexto mês seguido em que foram abertas mais vagas de trabalho formal.

No acumulado do ano, o saldo positivo chega a 208.874 empregos, um aumento de 0,5% em relação ao estoque de empregos de 2016.

A Região Nordeste novamente foi a que gerou mais postos de trabalho com 29.644 vagas. Em seguida, vêm as regiões Sul, com 10.534, e Norte, com 5.349. Já nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, houve redução nos postos, com quedas respectivas de 8.987 e 2.148 empregos.

Entre as 27 unidades federativas, 20 tiveram saldo positivo. Pernambuco foi o estado que teve melhor resultado, com 13.992 vagas abertas. Em seguida, aparecem Santa Catarina, com 8.011; Alagoas, com 7.411; Pará, com 3.283, Paraná, com 2.801, Bahia, com 2297 e Ceará, com 2.161.

Os destaques negativos foram o Rio de Janeiro, com redução de 4.769 vagas; Minas Gerais, com menos 4.291, e Goiás ,com menos 3.493 postos.

Dos oito setores pesquisados, os números do Caged mostram que, em setembro, quatro registraram aumento nos postos de trabalho. No mês passado, o setor da indústria de transformação puxou a geração de empregos, com 25.684 postos. No mês anterior, a liderança foi do setor de serviços. Destacaram-se também em setembro, comércio, com 15.040 vagas; serviços, com 3.743 e construção civil, com 380.

Houve retração nos setores de agropecuária (menos 8.372 vagas); serviços, indústrias de utilidade pública (menos 1.246); administração pública (menos 704) e extrativo mineral (menos 133).

Natal bem no filme: TripAdvisor destaca o La Brasserie de La Mer entre os 10 melhores restaurante do Brasil

CHEF ERICK JACQUIN E ABDON GOSSON COMEMORAM AVALIAÇÃO DO LA BRASSERIE DE LA MER

A alta gastronomia potiguar é destaque no ranking “Traveller’s Choice Awards 2017”, organizado anualmente pelo TripAdvisor,  o maior site de viagem do mundo. O restaurante francês La Brasserie de La Mer, localizado no Hotel Majestic, em Ponta Negra, foi avaliado entre os dez melhores restaurantes no Brasil, ao lado de nomes consagrados da gastronomia nacional, como o Voilà Bistrot (Pousada Caminho do Ouro / Paraty), o L’Etoile (Rio de Janeiro/RJ), o Restaurante Höppner (Gramado/RS), o Glouton (Belo Horizonte/BH), entre outros.

O La Brasserie de La Mer foi o único restaurante do Nordeste a ingressar na seleta lista, em décimo lugar. O ranking reúne os restaurantes sofisticados com as maiores notas de avaliação dadas pelos usuários, ranqueando-os de acordo com a preferência das pessoas.

Para o empresário Abdon Gosson, diretor do Hotel Majestic, a presença do La Brasserie de La Mer entre os melhores do Brasil consagra o trabalho e dedicação de toda uma equipe de profissionais da gastronomia, sob o comando do famoso Chef francês, Erick Jacquin, que assina o cardápio da casa.

Para Gosson, o restaurante tem como diferencial o fato de servir o melhor da gastronomia francesa, com um ligeiro toque de brasilidade, em um ambiente onde o estilo clássico europeu predomina. “Nossa intensão maior é dar glamour e sofisticação gastronômica para encantar à todos os apreciadores da alta gastronomia”, explica.

CONFIRA, ABAIXO, OS 10 MELHORES RESTAURANTES DO BRASIL:

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