O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nessa segunda-feira (11) que o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, estuda ampliar o espaço de investigação da fuga de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça da Penitenciária Federal de Mossoró (RN).
Segundo o presidente, eventualmente a busca pelos fugitivos terá de cessar. Mas, por enquanto, é necessário que a operação continue e seja ampliada, já que a população do Rio Grande do Norte está “assustada”, em sua avaliação. “São dois bandidos perigosos”, afirmou o petista.
O presidente afirmou que Lewandowski irá a Mossoró para reunião com a PF (Polícia Federal) e a PRF (Polícia Rodoviária Federal). Não informou a data. As declarações foram feitas em entrevista ao SBT. A íntegra será divulgada na noite desta 2ª feira (11).
As buscas contra os 2 fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) diminuíram o ritmo nos últimos dias por causa das chuvas na região de Baraúna, cidade na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará. A operação entrou no 27º dia (desde 14 de fevereiro) nesta segunda-feira com poucos avanços significativos.
Segundo o Poder360 apurou, fortes chuvas atrapalham o avanço das equipes na mata e tem apagado rastros. Além disso, as equipes de inteligência encontram dificuldades para usar aparelhos de geolocalização.
A PF tem mobilizado equipes para evitar que a “rede apoio” do Comando Vermelho consiga fornecer suprimentos para os fugitivos. Em 29 de fevereiro, eles foram vistos por moradores em um quintal de uma casa. A polícia cercou toda a área.
“Há contingente de pelo menos 250 policiais de dia e de noite tentando localizar. Só há uma hipótese: ou esses caras já conseguiram sair da região que a gente está investigando ou estão sendo ajudados por alguém. Já se tem provas de que eles receberam carros e armas para fugir”, disse Lula.
Na quinta-feira (29), a PF prendeu a 6ª pessoa suspeita de ajudar na fuga dos 2 fugitivos. O último detido é um homem, indicado como “parceiro” de Rogério e Deibson. Ele foi preso no Ceará.
Poder 360