Real Madrid e Atlético de Madrid fazem a final da Liga dos Campeões neste sábado e confirmam a supremacia espanhola no torneio de clubes mais importante do continente. Dois anos depois da decisão de 2014, quando o Real derrotou o adversário por 4 a 1, em Lisboa, os rivais voltam a se enfrentar. Desta vez, o palco será o San Siro, em Milão.
Falar em Liga dos Campeões é falar em Espanha nos últimos anos. Nas decisões de 2014, 2015 e 2016, apenas o italiano Juventus conseguiu se infiltrar entre os espanhóis, e acabou derrotado pelo Barcelona por 3 a 1, em Berlim, no ano passado. E esta é a primeira vez na competição que em três finais consecutivas cinco dos seis times são do mesmo país. Antes, Espanha (2000, 2001 e 2002) e Inglaterra (2007, 2008 e 2009) conseguiram em duas oportunidades colocar quatro equipes em três decisões seguidas.
Como o Sevilla foi o campeão da Liga Europa e o vencedor da Liga dos Campeões este ano também será espanhol, a Espanha se distanciou ainda mais de Itália e Inglaterra no ranking de títulos dos dois mais importantes torneios do continente. Depois da decisão de sábado, será um espaço de cinco conquistas para os italianos e de sete para os ingleses.
Enquanto o Atlético, que tem dois vices, tenta o seu primeiro título na Liga dos Campeões, o Real Madrid é o maior vencedor do torneio, com 10 conquistas em 13 finais. O time merengue foi vice em 1962, 1964 e 1981, sendo derrotado por Benfica, Inter de Milão e Liverpool, respectivamente. Já os colchoneros, além de terem perdido para o Real em 2014, foram vices em 1974, com o Bayern de Munique sendo campeão.
Além de ter que preparar mais uma vez um esquema tático forte para superar o poderoso ataque merengue, comandado por Cristiano Ronaldo, o técnico Diego Simeone vai precisar também passar por cima da tradição rival. E no fim, com o Atlético ou o Real como campeão, novamente é a Espanha que vai terminar como dona da Europa.