O Hospital Municipal de Natal Dr. Newton Azevedo de Natal se tornou, em pouco mais de seis meses de funcionamento, referência no atendimento de urgência e emergência aos munícipes de Natal. No primeiro semestre de 2016, foi registrado um total de 75.726 atendimentos. O Pronto Socorro Adulto foi o que registrou a maior demanda, com 38.768 pessoas assistidas, seguido do Pronto Socorro Infantil (26.392), Ortopedia (9.864), Internação de Clínica Médica (434), Pediatria (222) e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Diante dessa demanda, com uma média de 12.600 atendimentos por mês, o Hospital tem investido cada vez mais na capacitação e qualificação dos profissionais, de modo a garantir uma assistência humanizada à população natalense.
Inaugurada em dezembro do ano passado, o Hospital Municipal de Natal conta com atendimento de urgência e emergência em pediatria, ortopedia e clínica geral e possui 58 leitos de internamento clínico, 10 pediátricos, Unidade de Terapia Intensiva com 10 leitos para adultos e um Centro Cirúrgico com três salas de cirurgias.
Além disso, o hospital conta com serviços de apoio, como Laboratório de Análise e Bioquímica, Microbiologia, Farmácia, Serviço de Nutrição e Dietética, Fisioterapia, Psicologia, Exames de Imagem (Raios-x), Serviço Social, Núcleo de Saúde Coletiva, Núcleo Interno de Regulação, Brinquedoteca, Central de Material e Esterilização, Manutenção, Serviço de Higienização, Rouparia.
No primeiro semestre o total de serviços ambulatoriais alcançou o número de 295.060, cujos atendimentos foram de laboratório (89.738), raio x (13.988), excisão e/ou sutura simples (61), curativo Grau I com ou sem debridamento (244), eletrocardiograma (1.549), nebulização (8.143), administração de medicamentos (53.078), consulta de profissional de nível superior (63.387), consulta de ortopedia com imobilização (3.771), consulta com observação até 24h (52.132) e consulta com o especialista (8.969).
Dentre as doenças notificadas, o número preocupante de casos de Dengue (3.870), Chikungunya (428) e Zika Vírus (129) alarmou o hospital durante os primeiros seis meses, seguidos de outros casos menos acentuados como Varicela (56), Intoxicação Exógena (32) e acidentes com animais peçonhentos (22).
As Taxas de Ocupação Hospitalar são crescentes, porém não são preenchidas em sua totalidade devido aos isolamentos indicados pela infectologia, bloqueio de leitos por medidas judiciais, manutenções e reparos nas enfermarias, com 66% em Janeiro, 87% fevereiro, 97% março, 98% abril, 93% maio e 89% junho.