Durval Lelys foi uma das atrações mais esperadas do Vumbora pro Mar, promovido por Bell Marques, no último final de semana. O evento reuniu cerca de três mil pessoas (70% da capacidade permitida) no transatlântico MSC Preziosa e foi a primeira edição do pré-carnaval do baiano em alto-mar. Equipe da coluna LeoDias esteve presente e acompanhou essa retomada de shows. Para o vocalista do Asa de Águia, que subiu ao palco no domingo (8/11), voltar a se apresentar depois de quase dois anos isolado com a família por conta da pandemia da Covid-19 é um alívio.
Durval, que é amigo de longa data do ex-vocalista do Chiclete com Banana, emocionou o público com seu repertório e, claro, os clássicos não faltaram. Entre eles, Dança do Vampiro, Leva Eu, Com Amor e Quebra Aê. Em um momento do show, os baianos chegaram a dividir o palco. O público foi ao delírio.
“Estou muito feliz e emocionado. Ao mesmo tempo, vigoroso porque foram dois anos, praticamente, esperando por este momento. Então estamos agora voltando em grande estilo, aqui no Vumbora pro Mar, e unidos. A força baiana em peso, vamos mostrar essa força, o carnaval da Bahia, a alegria, a diversão, então só tenho que agradecer a Deus por estarmos neste momento juntos”, diz Durval.
Os quase dois anos sem poder se apresentar ajudaram Durval a compor mais e com tranquilidade, além de conhecer melhor a família. “Trabalhei muito. Montei um estúdio em casa, produzi até mais do que antes porque fiquei à disposição, com todo o conforto, sem perder aquele tempo de sair de casa para o estúdio… Então eu produzi muito, muito mesmo, muita coisa bacana, já preparadas para serem lançadas conforme as oportunidades que vierem”, conta o artista.
“O melhor de tudo, porque nós artistas já temos uma convivência um pouco limitada com a família, foi ficar mais tempo em casa e conhecer melhor meus filhos, minha esposa, minha relação com a parte íntima da família foi intensa. Eram 24 horas, nunca passei tanto tempo na vida com eles, nem comigo mesmo (Risos). Mas é impressionante como a pandemia fez a gente ver um mundo que era nosso mas que não era esclarecido. Hoje a gente vê o que é a cumplicidade da família”, declara Durval.
Metrópoles