Coronel Azevedo denunciou que o comando da PM está enviando policiais de Natal para trabalhar no interior, para que eles não possam votar no dia da eleição. O vídeo com a fala do deputado foi publicado em suas redes sociais.
No vídeo, ele faz o pedido para que a solicitação seja revista pelo secretário de segurança do estado, Coronel Araújo, e afirma “ser um absurdo” os políciais não exercerem o direito a cidadania e não irem as urnas no dia 6 de outubro.
De acordo com Azevedo, há a possibilidade de substituir os policiais por recém-ingressados na corporação, vindos de outros estados e que seque votam no Rio Grande do Norte.
Portal 96 FM
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Em face dessa gravíssima denúncia de que a Polícia Militar “estaria deslocando policiais militares para atuarem no Interior do Estado, impedindo-os, assim, de exercerem o direito constitucional ao voto”, peço vênia para DIZER:
(1) Dúvidas não tenho de que o nobre denunciante apenas repassou ao público INFORMES construídos por indivíduos pusilânimes, falaciosos e irresponsáveis, que acusam SEM provas e julgam sem serem JUÍZES, pois desprovidos de lastro probatório que lhe dê sustentação, com o único objetivo de atingirem a honra alheia.
(2) De se considerar que o maior PERCENTUAL de efetivo da POLÍCIA MILITAR, está acantonado na CAPITAL e o efetivo das Unidades sediadas no INTERIOR do Estado é INSUFICIENTE para atender a demanda do período eleitoral, que não se resume apenas no dia 6 (DIA DA ELEIÇÃO) mas principalmente, no ANTES e no PÓS-ELEIÇÃO;
(3) Esse quadro se agrava diante da ausência de bom senso, equilíbrio e bestialidade de uma meia dúzia de quatro ou cinco insanos que não se contentam em defender seus candidatos, mas ANIQUILÁ-LOS, conforme os registros policiais apontam, exigindo a presença constante do policiamento ostensivo;
(4) Outro ponto que deve ser considerado está no fato de que MAIS de 70% dos municípios do nosso Estado contam com um efetivo PM reduzidíssimo, que não atende sequer, a demanda cotidiana, imagine-se de um evento da grandiosidade de uma eleição;
(5) Meses antes dos grandes eventos – onde se inclui o pleito eleitoral – a PM debruça-se sobre variados estudos de situação, coletando, analisando e definindo alternativas operacionais, administrativas e meios logísticos materiais, bélicos, orçamentários e de recursos humanos disponíveis para o fiel cumprimento da missão.
(6) Registre-se, por oportuno, que a Polícia Militar exerce sua missão constitucional em perfeita sintonia com a BRIGADA FELIPE CAMARÃO, o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL E ESTADUAL e JUÍZES ELEITORAIS, órgãos igualmente empenhados nessa missão, que jamais se omitiriam de responsabilizar a quem quer que seja se tal acusação fosse comprovada.
(7) Trata-se, no meu sentir, de uma acusação temerária, mesquinha, falaciosa e injusta, pois atinge diretamente a honra, a imagem e a dignidade de todos nós policiais militares, vez que, independentemente desse ou daquele que venha a lograr êxito no pleito, lá estará a POLÍCIA MILITAR firme e altaneira cumprindo a sua missão, escorada nos princípios da legalidade, moralidade, eficiência e IMPESSOALIDADE, como sempre fez, faz e continuará a fazer nesses 190 anos servindo a sociedade norte-rio-grandense.
(8) Diante de tais evidencias, reiteramos, torna-se IMPOSSÍVEL se atender a demanda do período eleitoral e concomitantemente, cumprir a sua missão constitucional de mantenedora da Ordem e da Segurança Pública, SEM QUE SE ENCAMINHE REFORÇOS originários da capital. VIGILANTIS SEMPER.
Coronel PM R1 JOSÉ WALTERLER DOS SANTOS SILVA.