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Com laboratório em Natal, Ministério da Saúde quer expandir Wolbachia para mais 40 cidades

FOTO: DIVULGAÇÃO

Para enfrentar a doença, que há 40 anos ameaça o país, a Pasta vem apostando nas novas tecnologias para reduzir os impactos das arboviroses. Niterói (RJ) foi a primeira cidade brasileira a ter 100% do território coberto pelo método e vem apresentando redução nos números da doença. Em 2021, quando a cidade tinha 75% do território coberto, o método apontou uma redução de 69,4% dos casos de dengue, 56,3% dos casos de chikungunya e 37% dos casos de Zika.

Atualmente, o método Wolbachia está presente em 11 cidades brasileiras: Niterói (RJ); Rio de Janeiro (RJ); Campo Grande (MS); Petrolina (PE); Joinville (SC); Foz do Iguaçu (PR); Londrina (PR); Uberlândia (MG); Presidente Prudente (SP); e Natal (RN). Além da ampliação do método para mais 40 municípios até o final do ano, o Ministério também está implementando novas tecnologias, como: as Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs), os Insetos Estéreis, ampliação da Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI).

A Biofábrica do método Wolbachia iniciou os trabalhos em Foz do Iguaçu (PR) em julho de 2024. A primeira liberação dos mosquitos com a bactéria – os wolbitos – foi em agosto passado. Em torno de 1,3 milhão de wolbitos são liberados por semana no município, cobrindo uma área de aproximadamente 128 mil pessoas. O objetivo é cobrir 50% do território até abril de 2025.

No ano passado, foram registrados 15.469 casos de dengue e 10 óbitos no município. Já em 2023, o município registrou 46.559 casos e 21 óbitos por dengue, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses. Em relação às outras arboviroses, em 2024: 2 casos e nenhum óbito por Zika, 8 casos e nenhum óbito por chikungunya, 1 caso e nenhum óbito por Oropouche.

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