ATÉ O MOMENTO, 198.515 MIL PESSOAS JÁ FORAM IMUNIZADAS NA CAPITAL POTIGUAR
A Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza encerrou-se na última sexta-feira (22), no entanto a vacina segue disponível nas unidades de saúde de Natal enquanto durarem os estoques exclusivamente para as pessoas que integram os grupos prioritários.
Fazem parte desse público-alvo definido pelo Ministério da Saúde: gestantes; puérperas (mulheres até 45 após o parto); idosos; crianças entre 6 meses e menores de cinco anos; trabalhadores da saúde; indígenas; professores; população privada de liberdade; profissionais do sistema prisional; e portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições especiais (DCNTs).
Até o momento, 198.515 mil pessoas já foram imunizadas na capital potiguar, sendo os idosos (77.351), DCNTs (39.039), crianças (32.462) e trabalhadores da saúde (28.993) os grupos com maior quantidade de registros.
Para receber a dose da vacina é preciso apresentar documento de identificação com foto; cartão de vacinação (caso não tenha, um novo será feito na unidade); se for necessário, documento que ateste fazer parte do grupo de risco, como receituário ou comprovante médico no caso de portadores de doenças crônicas não transmissíveis.
O RIO GRANDE DO NORTE ADMINISTROU 835.729 MIL DOSES, ATINGINDO UMA COBERTURA VACINAL GERAL DE 90,07%.
A 20º Campanha de Vacinação contra a Influenza, iniciada em 23 de abril, teve sua última prorrogação encerrada nesta sexta-feira, dia 22 de junho. O Rio Grande do Norte, até esta data, administrou 835.729 mil doses, atingindo uma cobertura vacinal geral de 90,07%.
A coordenadora estadual de imunização, Katiúcia Roseli, explica que a partir do dia 25 de junho os municípios que ainda não atingiram a meta deverão buscar estratégias para continuar vacinando os grupos prioritários, em especial crianças e gestantes, pois são os dois únicos grupos que ainda não atingiram a meta da campanha. “Informamos, ainda, que a partir do dia 25 de junho, caso haja disponibilidade de vacinas no município, esta poderá ser oferecida para crianças de cinco a nove anos de idade e adultos de 50 a 59 anos, conforme recomendação do Ministério da Saúde”.
A coordenadora afirmou que a campanha terá resultados positivos para a saúde pública no estado. “A Sesap e a Coordenação Estadual do Programa de Imunizações celebram a meta alcançada pois acreditamos no impacto positivo que isso acarretará, visto que a vacina tem como objetivo proteger a população de casos de influenza e reduzir as complicações e internações ocasionadas por esta”.
A PUBLICAÇÃO DA LEI, DE AUTORIA DA DEPUTADA MÁRCIA MAIA (PSDB), FOI FEITA NESTA QUINTA-FEIRA (21) NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO.
Agora é lei. As operadoras de plano de saúde que atuam no Rio Grande do Norte passarão a ter a obrigação de comunicar por escrito ao beneficiário as razões da negativa de um procedimento. A publicação da lei, de autoria da deputada Márcia Maia (PSDB), foi feita nesta quinta-feira (21) no Diário Oficial do Estado.
De acordo com o texto da nova lei, a informação da negativa deverá ser em linguagem clara, indicando a cláusula contratual ou o dispositivo legal que a justifique. Os documentos devem ser entregues ao consumidor de forma gratuita e enviados através de fax, correio eletrônico ou qualquer outro meio que assegure ao consumidor o seu recebimento, exceto comunicação verbal. As empresas terão um prazo de 45 dias para se adequarem à nova legislação estadual.
Em caso de negativa total ou parcial, a operadora deverá entregar ao consumidor, no local do atendimento médico, o comprovante da negativa de cobertura, onde constará, além do nome do cliente e do número do contrato, o motivo da negativa, de forma clara, dentre outras informações conforme prevê o texto da lei.
Além disso, o hospital privado deverá fornecer ao consumidor, no local do atendimento médico, desde que solicitado, uma declaração contendo data e a hora do recebimento da negativa e laudo ou relatório do médico responsável, atestando a necessidade da intervenção médica.
Anualmente, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, recebe milhares de reclamações sobre negativa de procedimentos pelos planos de saúde. Segundo Márcia Maia, a medida busca proteger o consumidor na relação com as operadoras.
“O Rio Grande do Norte tem mais de 524 mil usuários de planos de saúde, por isso, garantir um instrumento como esse é dar mais segurança ao cidadão que faz uso desse serviço. É uma conquista importante que vai proteger e auxiliá-los no relacionamento com as operadoras”, destaca a parlamentar.
O descumprimento da lei sujeita o infrator às penalidades previstas no art. 56 do Código de Defesa do Consumidor que prevê desde multa até suspensão ou cassação de licença de operação. Em caso de descumprimento dos termos da Lei em atendimento que envolva procedimentos de urgência ou emergência não será admitida a aplicação de pena de multa inferior a 10 salários mínimos.
O HOSPITAL RIO GRANDE FOI INAUGURADO NO DIA 27 DE MARÇO E LOCALIZA-SE NA AVENIDA AFONSO PENA, Nº 754, NO BAIRRO TIROL, EM NATAL, (ONDE FUNCIONOU O NATAL HOSPITAL CENTER).
Os grupos Delfin Saúde, referência em diagnóstico por imagem e Incor Natal, especialista em clínica e procedimentos de média e alta complexidade ligados ao coração, inauguram no próximo dia 29 de junho, às 11h, no Hospital Rio Grande, em Natal, uma ampla e moderna ala cardiológica que contará com um setor de hemodinâmica com 11 novos leitos de repouso e preparo para procedimentos de diagnósticos não invasivos das doenças cardiológicas e seus respectivos tratamentos e uma UTI Pediátrica com 10 novos leitos.
A ação tem sido bastante comemorada no campo da medicina pois permitirá a retomada de procedimentos fundamentais para a redução das filas de espera de pacientes cardiopatas e de oncologia pediátrica que demandam esta assistência.
O novo setor de hemodinâmica conta com 215 m2 e conta com novos e os melhores serviços de saúde para pacientes com problemas cardíacos e cardiovasculares. A estrutura terá capacidade de atender cerca de 300 pacientes por mês.
O CIENTISTA RAYMOND BERGAN E EQUIPE EM LABORATÓRIO NO INSTITUTO OHSU KNIGHT CANCER, NO ESTADO DE ÓREGON (EUA) (FOTO: KRISTYNA WENTZ-GRAFF/OHSU)
Uma nova pesquisa publicada na revista “Nature Communications” nesta sexta-feira (22)abre novos caminhos para impedir que o câncer se espalhe para outras áreas do organismo. Em estratégia inédita, cientistas “congelaram” a célula cancerígena para que ela não se movimentasse.
Trata-se de uma mudança de perspectiva na luta contra o câncer, dizem os cientistas. Isso porque, na maior parte das pesquisas em oncologia, os esforços se concentram mais em matar o tumor. Os testes foram feitos com a molécula KBU2046, composto que inibiu o movimento de células do câncer em quatro diferentes tipos de células do câncer humanas: câncer de mama, próstata, colorretal e pulmão.
“O movimento é a chave. Se as células cancerígenas se espalharem por todo o seu corpo, elas vão tirar sua vida. Podemos tratar, mas esse movimento vai tirar sua vida”, diz em nota Raymond Bergan, professor de oncologia médica no Instituto OHSU Knight Cancer (EUA).
“Estamos estudando uma maneira completamente diferente de tratar o câncer”, conclui Bergan.
O cientista explica que ele e a sua equipe fizeram diversos estudos na química para pensar um composto que só inibiria o movimento de células do câncer — e não tivesse nenhum outro efeito em células saudáveis.
Terapia tem o objetivo de imobilizar a célula para que ela seja incapaz de atingir outros órgãos no organismo (Foto: Pixabay/Creative Commons/Qimono)
Bergan cita ainda que o laboratório de Karl Scheidt, professor de química e farmacologia da Universidade de Northwestern, foi o responsável por pensar em novos compostos que pudessem impedir a motilidade de tumores. O desafio era encontrar substâncias com poucos efeitos colaterais.
“Começamos com uma substância química que impedia as células de se moverem. Depois, sintetizamos o composto várias vezes para que ele fizesse um trabalho perfeito de parar as células sem efeitos colaterais”, diz Karl Scheidt, em nota.
Scheidt explica que o KBU2046 se liga a proteínas das células de forma específica para somente impedir o movimento. Não há uma outra ação sobre as estruturas celulares, o que diminui os efeitos colaterais e a toxicidade. “Levamos anos para descobrir”, comemora, em nota.
Pesquisadores almejam que a droga possa ser administrada em cânceres iniciais para diminuir ao máximo que o tumor se espalhe para o resto do corpo e o paciente tenha um tumor intratável no futuro.
Cientistas estimam que serão necessários dois anos e US$ 5 milhões para que os primeiros testes sejam realizados em seres humanos.
DADOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE APONTAM QUE 45,8 MILHÕES DE UM TOTAL DE 54,4 MILHÕES RECEBERAM A DOSE DA VACINA CONTRA A GRIPE. (FOTO: ROVENA ROSA/AGÊNCIA BRASIL)
A campanha nacional de vacinação contra a gripe termina hoje (22) em todo o país. Dados do Ministério da Saúde apontam que 45,8 milhões de um total de 54,4 milhões receberam a dose.
O principal alerta é entre crianças – o país já contabiliza 44 mortes de menores de 5 anos por complicações relacionadas à gripe. O número é mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado (14 óbitos).
De acordo com a pasta, até o momento, 3,6 milhões de crianças com idade entre 6 meses e menores de 5 anos ainda não foram imunizadas. Este é o grupo prioritário com menor cobertura vacinal (67,7%), seguido pelas gestantes (71%).
Os grupos com maior cobertura são professores (98%), puérperas (96,2%), idosos (91%), indígenas (90,5%) e trabalhadores da saúde (88,6%).
A partir da próxima semana, o governo federal recomenda aos municípios que ainda tiverem doses disponíveis ampliem a vacinação para crianças de 5 a 9 anos e para adultos de 50 a 59 anos.
“O Ministério da Saúde reforça a importância da proteção com a chegada do inverno, período de maior circulação dos vírus da gripe e orienta estados e municípios que continuem a ofertar a vacina para grupos prioritários, em especial as crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, público com maior risco de complicações para a doença.”
Balanço
A Região Sudeste é a que tem menor cobertura vacinal contra a gripe até o momento, com 77,2%. Em seguida estão Norte (78,4%), Sul (84,8%), Nordeste (89,3%) e Centro-Oeste, com a melhor cobertura (96,5%).
Os estados de Goiás, do Amapá, Distrito Federal, Ceará, Espírito Santo, Tocantins, Maranhão, da Paraíba, e de Alagoas possuem cobertura vacinal contra a gripe acima de 90%. Roraima, com 60,4% e Rio de Janeiro, com 62,4%.
Casos
O último boletim do ministério aponta que, até 16 de junho, foram registrados 3.122 casos de influenza em todo o país, com 535 óbitos. Do total, 1.885 casos e 351 óbitos foram por H1N1 e 635 casos e 97 óbitos por H3N2. Foram registrados 278 casos e 31 óbitos por influenza B e 324 de influenza A não subtipado, com 56 óbitos.
PRESIDENTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA ESPORTIVA, DR. YURI GALENO
O papel do endocrinologista no tratamento da obesidade. Esse é o tema da V Edição do Projeto ObesidadeHoje que acontece neste sábado (23), a partir das 9h, no auditório do Hospital Rio Grande. A ação é gratuita e contará com a presença do Presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia Esportiva, Dr. Yuri Galeno, sendo aberto à pacientes e público em geral.
Para participar, o interessado deve realizar um cadastro prévio pelo 99112-9472 (Coordenadora do Projeto, a psicóloga Lyssa Dantas). O acesso ao auditório do hospital ocorre pela Av. Afonso Pena, 754, bairro Tirol, em Natal.
CAMPANHA NACIONAL TERMINA NESTA SEXTA-FEIRA (FOTO: MINISTÉRIO DA SAÚDE/DIVULGAÇÃO)
Com apenas três dias para o fim da campanha nacional de vacinação contra a gripe, que termina nesta sexta-feira (22), o Ministério da Saúde informou que 9,5 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo ainda não se vacinaram. Deste total, 4,4 milhões são crianças menores de cinco anos. Por causa da baixa cobertura, o governo já havia prorrogado a campanha por mais uma semana. A meta do governo é atingir 90% do público prioritário, que totaliza 54,4 milhões de pessoas, mas o índice de cobertura alcançado até agora foi 80,7% (44,8 milhões de pessoas).
As crianças de seis meses a cinco anos de idade e as gestantes, um dos grupos prioritários mais vulneráveis à gripe, registram o menor índice de vacinação contra a gripe, com cobertura de apenas 65% e 68,9%, respectivamente. Já o público com maior cobertura da vacina contra a gripe é o de professores, com 95,1%, seguido pelas puérperas – mulheres que deram à luz em até 45 dias -, com 94,1%. Os idosos, cujo índice de cobertura é de 88,7% e a população indígena, com 88,5% de vacinação, aparecem em seguida entre os públicos imunizados. Entre os trabalhadores de saúde, a cobertura de vacinação está em 86,8%.
A escolha dos grupos prioritários para a vacinação contra a gripe segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
Por região
A região Sudeste é a que tem menor cobertura vacinal contra a gripe até o momento, com 74,62% do público-alvo imunizado. Em seguida estão as regiões Norte (74,67%), Sul (83,4%), Nordeste (86,8%) e Centro-Oeste, com a melhor cobertura até agora: de 95,4%. Entre os estados, Goiás, Amapá, Distrito Federal, Ceará, Espírito Santo e Alagoas possuem cobertura vacinal contra a gripe acima de 90%. Os estados com as taxas mais baixas de vacinação contra a gripe são Roraima, com 56% e Rio de Janeiro, com 61,1%, informou o ministério.
Disponibilidade
Após o fim da campanha, caso haja disponibilidade de vacinas nos estados e municípios, a vacinação contra a gripe poderá ser ampliada para crianças de 5 a 9 anos de idade e adultos de 50 a 59 anos. Em nota, o Ministério da Saúde reforçou a importância dos estados e municípios continuarem a vacinar contra a gripe os grupos prioritários, em especial crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, público com maior risco de complicações para a doença.
A região Sudeste é a que tem menor cobertura vacinal contra a gripe até o momento, com 74,62%. Em seguida estão as regiões Norte (74,67%), Sul (83,4%), Nordeste (86,8%) e Centro-Oeste, com a melhor cobertura: 95,4%. Entre os estados, Goiás, Amapá, Distrito Federal, Ceará, Espírito Santo e Alagoas possuem cobertura vacinal contra a gripe acima de 90%. Os estados com as taxas mais baixas de vacinação contra a gripe são Roraima, com 56% e Rio de Janeiro, com 61,1%.
Números da gripe
O último boletim de influenza do Ministério da Saúde aponta que, até 9 de junho, foram registrados 2.715 casos em todo o país, com 446 óbitos. Do total, 1.619 casos e 284 óbitos foram por H1N1. Em relação ao vírus H3N2, foram registrados 563 casos e 87 óbitos. Além disso, foram 259 registros de influenza B, com 30 óbitos e os outros 274 de influenza A não subtipado, com 45 óbitos. No mesmo período do ano passado, foram 1.227 casos e 204 óbitos por complicações relacionadas à gripe.
Entre as mortes em decorrência dos vírus da influenza, a média de idade foi 52 anos. A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,18% para cada 100 mil habitantes, segundo dados do ministério. Dos 374 indivíduos que foram a óbito por influenza, 267 (71,4%) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, com destaque para adultos maiores de 60 anos: cardiopatas, diabetes mellitus e pneumopatas. Esse público é considerado de risco para a doença, por isso a vacina contra a gripe é garantida gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
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