SOMENTE NO MÊS DE OUTUBRO FORAM REALIZADOS 1.430 EXAMES, E EM NOVEMBRO 1.020 EXAMES.
O mutirão de mamografias gratuitas promovido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal, em parceria com o Grupo Reviver, ocorrido nos meses de outubro e novembro, com a Unidade Móvel Savana Galvão percorrendo os diversos serviços da rede municipal, obteve grande adesão do público feminino.
De acordo com dados da coordenadora do Grupo Reviver, Ana Tereza Mota, foram realizados 2.450 exames de mamografias em usuárias de Natal. Somente no mês de outubro foram realizados 1.430 exames, e em novembro 1.020 exames.
Durante o mutirão a Unidade Móvel Savana Galvão ficou montada uma semana, durante o dia todo, em alguns serviços de saúde dos cinco Distritos Sanitários de Natal, de acordo com o calendário de visitas, disponibilizando mamografias por demanda aberta, para mulheres a partir dos 50 anos de idade.
As Unidades de Saúde de Nazaré, Santarém e Rosângela Lima, já receberam os laudos dos exames. Já as Policlínicas Zeca Passos e Cidade da Esperança estão aguardando os resultados das mamografias ainda este mês.
O mutirão de mamografias pelo SUS que inicialmente fez parte da programação do Outubro Rosa, com o objetivo conscientizar as mulheres sobre o diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama, se estendeu para o mês seguinte, devido a grande demanda por mamografias. A expectativa da SMS é dar continuidade ao mutirão em 2019, já a partir do mês de janeiro.
PESQUISA MOSTRA QUE 42% DAS CONVERSAS É SOBRE DÚVIDAS ENTRE CONSULTAS
Pesquisa feita com médicos paulistas aponta que 85,02% aprovam o uso do Whatsapp e outros aplicativos de mensagem instantânea no relacionamento com seus pacientes. O estudo sobre o uso de novas tecnologias na medicina, apresentado hoje (4) na capital paulista, foi encomendado pela Associação Paulista de Medicina e pela Global Summit Telemedicine & Digital Health.
A pesquisa foi feita com questionário on-line estruturado e teve 848 respostas espontâneas.
Entre os profissionais que utilizam esse tipo de aplicativo, 42,7% conversam sobre dúvidas entre as consultas, 34% recebem imagens e exames dos pacientes e 23,3% disseram que ainda não o utilizam, apesar de serem favoráveis. Para Jefferson Gomes Fernandes, presidente do Global Summit, essa troca de mensagens e exames já é uma forma de telemedicina. “É claro que existe a questão-chave, que é a relação médico paciente, presencial. Tem que saber quando se deve usar [a telemedicina], para qual finalidade. É a telemedicina responsável”, disse.
Segundo o estudo, 72,29% concordam com a afirmação “a tecnologia não vai substituir o médico, apenas substituirá o médico que não usa tecnologia”. “A maioria dos médicos entende os benefícios que a tecnologia pode trazer, embora precise de uma mudança de cultura. É um caminho sem volta”, disse Fernandes.
Prontuário online
O levantamento apontou que o prontuário eletrônico é uma tecnologia incorporada ao cotidiano dos médicos, com 76,75% de adeptos. O sistema de agendamentos de consultas e outros sistemas de gestão são opção dos 23,25% restantes. Apenas 13% disseram que não usam qualquer tipo de recurso de tecnologia da informação.
Antônio Carlos Endrigo, diretor da Associação Paulista de Medicina, diz que o prontuário online é importante no compartilhamento com outros profissionais de saúde. Outra vantagem citada por ele é o registro do atendimento, que não poderá ser alterado nem pelo médico, nem pelo paciente.
Quanto a consultas à distância, que ainda não têm regulamentação, 42,1% dos médicos são favoráveis e 57,9% disseram ser contrários. A prescrição feita à distância é defendida por 50,83% e 49,17% disseram que são contrários. Endrigo acredita que o médico jamais será substituído, mas admite que, no longo prazo, haverá redução de pessoal.
“Vai demorar muito para acontecer. Um dos maiores problemas que a gente tem hoje na área de saúde é o acesso, por barreira geográfica, não consegue chegar ao local do atendimento. A redução de profissionais deve acontecer, não somente médicos”, disse.
O CENTRO DE TRATAMENTO DE QUEIMADOS (CTQ), MOSTRARÁ NA TERÇA-FEIRA (4), A PARTIR DAS 10H, AOS SERVIDORES E A POPULAÇÃO TODAS MELHORIAS FEITAS NO SETOR.
A união faz a força, diz o ditado popular. No Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), no entanto, o adágio saiu da teoria e provou sua força na prática. A partir dos esforços de grupos de funcionários, um importante serviço da maior unidade de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (RN) para atendimentos do trauma foi reformado e retoma sua rotina assistencial na próxima semana. O Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), mostrará na terça-feira (4), a partir das 10h, aos servidores e a população todas melhorias feitas no setor.
Há dois anos realizando o Evento Pró-queimados, que contempla a venda de camisetas e souvenirs com a logomarca da campanha, além da realização de uma festa, servidores do CTQ já contribuíram sobremaneira com a melhoria do Centro, realizando a aquisição de equipamentos e, atualmente, com a reformulação da área física do serviço.
A cirurgião plástica, Ana Suzy, conta que toda a ideia para a concretização da reformulação do setor teve início em 2016 em uma conversa com o atual chefe do CTQ, Marco Almeida. “Pensamos em fazer alguma coisa diferente. E aí esse nosso sonho ganhou o amparo dos servidores do setor que acreditaram que podiam contribuir e a coisa foi crescendo, até ultrapassar as portas do Walfredo Gurgel e hoje a população conhece a iniciativa Pró-queimados”.
Prestes a mostrar a população do RN as mudanças feitas no Centro, a cirurgiã se diz emocionada com o bom momento pelo qual passa o setor. “É muito emocionante não só para mim, mas, para todos que se dedicaram e trabalharam para chegarmos aqui. Hoje estamos utilizando curativos de alta tecnologia, usando produtos de ponta. E tudo isso, graças aos esforços de todos que se envolveram nessa empreitada”, comemora a cirurgiã.
Este ano, o CTQ teve toda a área interna pintada e lâmpadas trocadas. Foi criada uma sala de aula para as crianças internas, o espaço destinado ao antigo ambulatório agora será usado também como área comum de descanso e lazer para pacientes. Foram ainda abertos: um ginásio de reabilitação, a segunda sala para procedimentos cirúrgicos e uma enfermaria semi-intensiva. Um novo instrumental também foi adquirido.
A diretora geral do HMWG, Maria de Fátima Pereira Pinheiro, comemora a força de vontade e garra dos servidores. “Como estamos sempre no limite dos nossos recursos, poder contar com a disposição e boa vontade dos nossos funcionários para contribuir com a melhoria dos nossos serviços é sempre uma alegria muito grande. Todos estão de parabéns. São atitudes como essas que fazem a diferença. A prova está aí”, festeja.
O Setor ainda foi beneficiado com a troca das antigas pelas novas cama compradas pelo hospital, recebimento de novos suportes de soro e escadinhas, além do incremento no quadro de recursos humanos com a chegada de mais oito técnicos de enfermagem.
Ainda Segundo Ana, o próximo passo é a fundação da Associação de Voluntários Pró-queimados do RN. A primeira assembleia do grupo, acontecerá durante a solenidade da terça-feira. Atualmente a associação conta com a participação de estudantes de medicina (instituições públicas e privadas), profissionais do Walfredo Gurgel e outros servidores públicos.
A cirurgião afirma que, além de tudo que foi alcançado até esse momento, há planos para o futuro já traçados. “Nosso sonho agora é abrir uma casa de apoio ao paciente queimado”, almeja.
COM BASE NA LEI E PENSANDO NO BEM-ESTAR DAS FUTURAS MAMÃES, A MATERNIDADE ARAKEN IRERÊ PINTO INICIOU UM CADASTRO DE DOULAS NO MÊS DE NOVEMBRO
A Lei Municipal nº 542 promulgada em 18 abril de 2018 estabelece a presença de doulas durante o trabalho de parto, o parto e no período pós-parto imediato, nas maternidades, casas de parto e estabelecimentos hospitalares congêneres, situados no Município de Natal, e dá outras providências.” A palavra “Doula” tem origem grega e significa “mulher que serve”. Hoje em dia ela é utilizada para referir-se amulheres que orientam e assistem às novas mães no parto e nos cuidados com o bebê. Sua função é oferecer suporte emocional, encorajamento, conforto, tranquilidade, físico e informativo durante o período de intensas transformações que a mulher grávida está vivenciando. Seja antes, durante ou depois do parto.
Com base na lei e pensando no bem-estar das futuras mamães, a Maternidade Araken Irerê Pinto iniciou um cadastro de doulas no mês de novembro. O cadastro ficará aberto permanentemente. Para fazer o cadastro a doula deve levar um certificado de formação juntamente de uma foto 3×4 e carteira de identidade. Depois de entregar os documentos a doula assinará um termo de compromisso e de conduta com a maternidade. Sem vínculo com a maternidade, mas devidamente identificada, ela receberá um crachá de identificação para poder atuar e prestar seus serviços tranquilamente nas dependências da Maternidade Araken Pinto.
“A instituição tem buscado conversar com os diversos setores da sociedade, principalmente com os movimentos das mulheres. Muitas das mulheres buscam uma humanização de parto, pretendendo uma experiência de parto mais fisiológica e natural, na direção da valorização das escolhas das mulheres no momento do parto, causando um protagonismo e empoderamento para elas. Então ter uma lei de doulas que viabiliza e respeita sua escolha é fundamental. A instituição reconheceu e confirmou a importância da doula no parto com esse cadastro, nosso cadastro é feito pensando no bem-estar dessas mulheres para elas terem esta experiência da melhor maneira possível.” destaca Aloma Fonseca, a diretora-geral da maternidade que explica ainda que em algumas maternidades só é permitido ou a entrada do companheiro ou da doula no momento do parto, o que acaba deixando a mulher em uma situação desagradável num momento tão importante em sua vida.
A doula interessada em fazer seu cadastro deverá comparecer na Maternidade Dr. Araken Irerê Pinto que fica localizada na Rua Coronel Juventino Cabral, número 1735 no bairro de Tirol. Para fazer o cadastro a doula deve procurar a fonoaudióloga Rosário Bezerra ou a assistente social Jussara Virgínia da Silva em horário comercial. Lembrando que para fazer o cadastro é necessário um certificado de formação, uma foto 3×4 e carteira de identidade.
OS NÚMEROS REVELAM QUE, DE 1980 A JUNHO DE 2018, FORAM IDENTIFICADOS 926.742 CASOS DE AIDS NO BRASIL – UM REGISTRO ANUAL DE 40 MIL NOVOS CASOS. (FOTO: ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL)
“Indetectáveis”. Foi com esse grito, de mãos dadas, que pessoas que vivem com HIV deram início à cerimônia que marca os 30 anos de luta contra a aids. Elas comemoram o fato de terem sua carga viral em níveis sequer detectados em testes laboratoriais em razão da adesão ao tratamento com antirretrovirais. Dados do Ministério da Saúde divulgados hoje (27) mostram uma redução de 16% dos casos e óbitos por aids no país nos últimos quatro anos. Segundo a pasta, fatores como a garantia do tratamento para todos, a melhora do diagnóstico, a ampliação do acesso à testagem e a redução do tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento contribuíram para a queda.
Os números revelam que, de 1980 a junho de 2018, foram identificados 926.742 casos de aids no Brasil – um registro anual de 40 mil novos casos. Em 2012, a taxa de detecção da doença era de 21,7 casos para cada 100 mil habitantes enquanto, em 2017, o índice era de 18,3 casos. No mesmo período, a taxa de mortalidade por aids passou de 5,7 óbitos para cada 100 habitantes para 4,8 óbitos. O boletim também aponta redução significativa da transmissão vertical do HIV – quando o bebê é infectado durante a gestação – entre 2007 e 2017. A taxa caiu 43%, passando de 3,5 casos para cada 100 mil habitantes para 2 casos.
Homens
Os dados mostram ainda que 73% das novas infecções por HIV no Brasil acontecem entre pessoas do sexo masculino, sendo que 70% dos casos é registrado entre homens que estão na faixa etária de 15 a 39 anos.
Autoteste
O ministério anunciou que, a partir de janeiro de 2019, a rede pública de saúde passa a oferecer o autoteste de HIV para populações-chave e pessoas em uso de medicamento de pré-exposição ao HIV. A previsão é que sejam distribuídas, ao todo, 400 mil unidades do teste, inicialmente nas cidades de São Paulo, Santos, Piracicaba, São José do R io Preto, Ribeirão Preto, São Bernardo do Campo, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte e Manaus.
Tratamento
Ainda de acordo com o boletim epidemiológico, desde 2013, quando os antirretrovirais passaram a ser distribuídos a todos os pacientes soropositivos, independentemente da carga viral, até setembro deste ano, 585 mil pessoas com HIV estavam em tratamento no Brasil. A maioria – 87% – faz uso do dolutegravir, que aumenta em 42% a chance de supressão viral (diminuição da carga de HIV no sangue) em relação ao tratamento anterior. A resposta, neste caso, também é mais rápida: no terceiro mês, mais de 87% dos usuários já apresentam supressão viral.
Luta
Diagnosticada como soropositiva há um ano e meio, a estudante Blenda Silva, 25 anos, conta que é possível seguir normalmente com a vida desde que haja adesão ao tratamento. Sobre os 30 anos de combate ao HIV, celebrados no próximo sábado (1º), Dia Mundial de Luta contra a Aids, ela lembra que muitos perderam a vida ao longo das últimas décadas por causa da doença.
“O número de infectados ainda é muito alto. Nossa mensagem, hoje, é que ainda precisa de prevenção”, disse, ao se referir aos mais de 37 milhões de pessoas que vivem com HIV em todo o mundo. “É uma luta que não precisa ser só de quem é soropositivo, mas de toda a sociedade brasileira”, concluiu.
ESTE ANO, MAIS DE 50 PROFISSIONAIS DEVEM PARTICIPAR DA AÇÃO QUE INCLUI DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ALÉM DE ORIENTAÇÃO SOBRE FOTOPROTEÇÃO, CONSCIENTIZAÇÃO DO CÂNCER DE PELE.
Cerca de mil pacientes devem ser atendidos gratuitamente por dermatologistas associados à Sociedade Brasileira de Dermatologia no Rio Grande do Norte (SBDRN) no próximo sábado (1) no Hospital da Liga, unidade da Avenida Seis das 8h às 12h. Os médicos farão atendimentos gratuitos, diagnósticos e cuidados com a saúde da população do Rio Grande do Norte.
O Dia C de Combate ao Câncer de Pele terá atendimentos que incluem consultas, orientação e encaminhamento para tratamento direcionados apenas para casos de câncer de pele, além de pequenas cirurgias feitas de forma voluntária pelos dermatologistas. Como nos anos anteriores, este ano, são esperadas cerca de mil pessoas atendidas no formato de mutirão.
A presidente da SBDRN, Dra. Danielle Espinel explica que a ação voluntária dos dermatologistas é feita em todo o Brasil. “A demanda de pacientes com casos de câncer de pele aumenta a cada ano e por isso, a ação concentrada de todos é tão importante para solucionar em apenas um dia os indícios e sinais da doença”, destaca a dermatologista.
Este ano, mais de 50 profissionais devem participar da ação que inclui diagnóstico e tratamento, além de orientação sobre fotoproteção, conscientização do câncer de pele. “O Rio Grande do Norte continua sendo o segundo estado do país com maior índice de casos de câncer em diferentes faixas etárias”, afirma a dermatologista Dra. Danielle Espinel.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) este ano já são contabilizados mais de 165 mil casos no Brasil. O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no país e corresponde a 30% de todos os casos da doença diagnosticados por ano no Brasil.
ATUALMENTE, 1,6% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA DOA SANGUE, O QUE SIGNIFICA UM ÍNDICE DE 16 DOADORES PARA CADA GRUPO DE MIL HABITANTES
Doar sangue, além de um ato de solidariedade que afaga o nosso coração enquanto ser humano, salva vidas. E para lembrar da importância da doação, no próximo domingo (25), é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue, que além de homenagear as pessoas que reservam um tempinho do seu dia para doar, também serve para informar e conscientizar a população sobre a sua necessidade.
Dados recentes do Ministério da Saúde mostram que, atualmente, 1,6% da população brasileira doa sangue, o que significa um índice de 16 doadores para cada grupo de mil habitantes. Jovens com idade entre 18 e 29 nos, segundo a pesquisa, são maioria, respondem por 42% do total de doações registradas no país. O percentual de doadores (1,6%) está dentro dos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) – de pelo menos 1% da população, segundo o ministério. Porém, o governo quer aumentar o número de doadores.
Segundo Jorge Godoy Bezerra, especialista em hematologia do Hapvida Saúde, é importante que as pessoas tenham o hábito de doar, pois o sangue é vital para vários procedimentos cirúrgicos. Além disso, a doação é um processo rápido e extremamente seguro, tanto que qualquer pessoa entre 16 e 69 anos, em perfeitas condições de saúde, pode doar. “É preciso alguns cuidados após a doação, como esperar, aproximadamente, 15 minutos sentado no local após o procedimento, se alimentar e se hidratar em seguida, evitar esforço físico por 12 horas e beber bastante líquido durante todo o dia. Doar sangue até pode doer um pouquinho por causa da agulha, mas salva vidas”, afirma.
Depois de se tornar doadora, a estudante de Direito Andressa Ventilari, 24, não deixa de incentivar as pessoas ao seu redor, como familiares e amigos. Ela acredita que está fazendo o bem e, principalmente, a diferença por saber que está ajudando a salvar vidas. “A doação pode salvar vidas, pode ser de um amigo, um parente ou até mesmo a sua. É uma oportunidade de exercer o bem às pessoas que têm a vida dependendo deste ato simples”, diz a estudante.
Qualquer pessoa saudável pode doar, sendo as mulheres a cada 90 dias e os homens a cada 60 dias. O especialista explica que existem alguns impedimentos temporários para doação, como resfriado (esperar até 7 dias depois do desaparecimento dos sintomas); gravidez, 90 dias após o parto normal e 180 dias após cesariana; amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses); ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação e tatuagem/ maquiagem definitiva nos últimos 12 meses.
Especialistas explicam que até quatro vidas podem ser salvas por um doador de sangue, atitude que faz a diferença para as pessoas que vão receber o sangue e para toda a família e amigos. E, apesar de simples e rápido, a doação de sangue ainda não é um hábito comum entre os brasileiros.
O Paciente Celso Costa da Silva, 56 anos, natural de Bahia Formosa, foi internado no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) no dia 5 de setembro, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) Isquêmico. O delicado quadro de seu estado de saúde, exigiu 31 dias de internação em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), além de outros 15 dias em um leito de enfermaria.
Devido ao sistema imunológico fragilizado, Celso passou por várias intercorrências. Tal situação exigiu a atuação de diversas especialidades, como fonoaudiologia, fisioterapia, enfermagem, assistente social e médicos, até que seu bom estado de saúde fosse restabelecido. No último dia 14, felizmente, ele teve alta hospitalar.
O esforço das equipes assistenciais do Walfredo Gurgel foi reconhecido pela filha do paciente, Graciane Silva, que foi à sala do serviço social e prestou um depoimento emocionado, agradecendo pela recuperação do seu pai. “Eu não tinha condição nenhuma de fazer pelo meu pai, nem a metade do que vocês fizeram. Só tenho a agradecer, do fundo do meu coração. Porque eu vi meu pai chegar aqui morto e hoje eu tirar ele com vida daqui, vocês não sabem o quanto isso é grato para mim [sic]”, disse.
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