Uma tecnologia anunciada nesta quinta-feira (12/10) mostrou quase 100% de efetividade na detecção de vários tipos de câncer de pele. No caso do melanoma, a forma mais grave deste tipo de tumores, a inteligência artificial (IA) conseguiu identificar todos os casos com precisão.
O software foi apresentado no Congresso da Academia Europeia de Dermatologia, realizado em Berlim. Os pesquisadores a cargo de testar essa tecnologia expuseram 22,5 mil pacientes com suspeita de câncer de pele para avaliação nos últimos dois anos.
Câncer de pele sob a lupa
Os 59 pacientes que tinham melanoma foram corretamente identificados pela máquina. Além disso, a inteligência artificial detectou corretamente 99,5% (189/190) de todos os cânceres de pele e 92,5% (541/585) de lesões pré-cancerígenas nos pacientes avaliados.
A tecnologia avalia o formato, coloração e densidade das manchas na pele dos voluntários através de imagens e as compara com um banco de fotografias para determinar quais deveriam gerar preocupação.
“Com essa tecnologia, economizamos recursos e aceleramos os diagnósticos. A versão mais recente do software permitiu evitar mais de mil consultas presenciais entre abril de 2022 e janeiro de 2023, liberando mais tempo dos médicos para pacientes que precisam de atenção urgente”, destaca o dermatologista Kashini Andrew, autor principal do estudo, em comunicado à imprensa.
Tecnologia não substitui o médico
Os pesquisadores, porém, destacam que a máquina não trabalha sozinha. Todos os casos avaliados por ela recebem uma segunda opinião de um médico dermatologista, o que permitiu, por exemplo, ao único caso de câncer que ela não encontrou, ser identificado em uma segunda opinião.
“Apesar de ser uma grande promessa para o futuro, gostaríamos de enfatizar que a IA não deve ser usada como uma ferramenta autônoma na detecção do câncer de pele e que a IA não substitui os dermatologistas consultores”, completa Andrew.
Esta é a terceira versão desta tecnologia. Os programas anteriores tinham alcançado capacidades bem inferiores à recentemente apresentada, de 53 a 85%.
O número de mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC) poderá aumentar 47% no mundo e chegar a quase 10 milhões até 2050. O alerta foi dado por um estudo feito pela Organização Mundial do AVC, publicado nesta segunda-feira (9/10), na revista científica The Lancet.
Segundo a pesquisa, se ações de monitoramento e prevenção não forem aprimoradas, o número de vítimas deve saltar de 6,6 milhões em 2020 para 9,7 milhões em 2050. Para se ter uma ideia da proporção destes números, atualmente os AVCs já matam uma população equivalente à do estado de Goiás e, caso o aumento se confirme, deve ser acrescentada à conta número semelhante à população do Mato Grosso.
A atual presidente da Organização Mundial do AVC, a neurologista brasileira Sheila Martins, apontou que os esforços devem ser urgentes para modificar o cenário. “Precisamos de uma melhora drástica hoje, não para daqui a 10 anos”, defendeu, em comunicado à imprensa.
AVC deve atingir os mais pobres
Atualmente, 86% das pessoas que morrem devido a um AVC são pessoas de baixa renda. Embora os números apontem para uma tendência de aumento, os pesquisadores indicam que os AVCs serão menos frequente em pessoas de alta renda. No ano de 2050, a estimativa é que 91% das vítimas sejam pessoas pobres.
“Temos de examinar de perto o que está causamdo este aumento, incluindo o peso crescente dos factores de risco não controlados – especialmente a hipertensão arterial e a falta de serviços de prevenção e cuidados nestas regiões mais pobres do globo”, indica o próximo presidente da Organização Mundial do AVC, o professor Jeyaraj Pandian.
Olhar diretamente para o sol, mesmo encoberto, pode causar sérias lesões aos olhos e prejudicar a visão. No próximo sábado (14), o Rio Grande do Norte terá o privilégio de estar numa posição estratégica para observar o eclipse solar anular. No entanto, o que pouca gente sabe é que isso pode ser suficiente para prejudicar permanentemente a visão e, por isso, alguns cuidados são imprescindíveis para proteger os olhos e evitar riscos à saúde visual.
No momento do eclipse, o sol será coberto quase totalmente pela lua e formará um “anel de fogo” no céu, uma borda fina da estrela, ao redor da silhueta lunar. Natal é uma das capitais brasileiras que poderá melhor observar este fenômeno astronômico tão aguardado. Será possível ver o exato momento em que a Lua ficará inteira em frente ao Sol, cobrindo-o quase em sua totalidade.
“Durante um eclipse solar, se não for feita a proteção adequada, a concentração e intensidade de radiações pode causar uma queimadura na retina, o que poderá ocasionar sério comprometimento da visão. Mesmo com a proteção adequada, recomenda-se observar o efeito do eclipse por, no máximo, 30 segundos seguidos e com intervalos mínimos de um minuto até a próxima visualização”, explica o oftalmologista Anderson Martins, do Hospital de Olhos de Parnamirim. No @hoparnamirim é possível encontrar dicas sobre a melhor forma de proteger a visão e visualizar o fenômeno com segurança.
O equipamento correto para visualizar o eclipse é o vidro de soldador de nível 14 ou superior; filtro de poliéster aluminizado; e/ou filtro de polímetro preto. Esses materiais podem ser encontrados em lojas de material de construção e usufruídos com segurança desde que o fabricante comprove a certificação ISSO 12312-2 ou CE.
É importante lembrar que é extremamente perigoso que se use alternativas, como filmes fotográficos ou radiografias, óculos escuros comuns (mesmo que se use vários ao mesmo tempo) ou lentes de câmeras, mesmo pela tela de um celular.
Na capital potiguar, alguns horários relevantes incluem o início da parcialidade às 15h29, o início do anel (anularidade) às 16h43, a anularidade máxima às 16h45 e o fim da anularidade às 16h47.O fenômeno passará então pela sua última fase, de nova parcialidade, com a Lua agora saindo da frente do disco solar. Esse último momento poderá ser acompanhado somente até o pôr do sol às 17h13, marcando o fim da visibilidade do eclipse.
No próximo dia 18 será lançado um serviço que se propõe a otimizar a ocupação dos negócios que envolvem a saúde. Trata-se da Fusion Clinic, uma plataforma que conecta especialistas das mais diversas áreas da saúde com consultórios que dispõem de espaços ociosos, com uma proposta parecida com a do Airbnb, só que da saúde. A ideia é intermediar o contato, gerindo a ocupação desses locais por profissionais que necessitam de estruturas para realizar seus atendimentos, resolvendo necessidades de ambos os lados. O evento acontece no Sebrae em Natal a partir das 18h30, com o tema “Que saúde o futuro nos reserva?”.
“Com a pandemia, a precarização do acesso à saúde ficou ainda mais evidente. Se faz necessária uma força tarefa para que a gente saia desse estágio. E o modelo tradicional já demonstrou que é carente de dois fatores muito importantes em qualquer negócio: sustentabilidade e eficiência. Foi com o propósito ajudar a democratizar o acesso à saúde de forma eficiente, humanizada e sustentável que nasceu a Fusion Clinic”, aponta Malu Fontes, responsável pelo projeto.
No Brasil, mais de 70% da população não possui acesso a um serviço de saúde de qualidade. Atualmente no nosso país são 6 milhões de profissionais da área ativos, e no Rio Grande do Norte são mais de 85 mil. Mas para que a saúde seja acessível, é necessário que os três atores mais importantes nesta relação (pacientes, profissionais de saúde e clínicas) estejam bem conectados. “Não faz sentido ter uma clínica maravilhosa sem ninguém para trabalhar nela ou ter profissionais super qualificados de saúde, mas sem pacientes. A conta não fecha pra ninguém”, observa.
A ideia da plataforma surgiu diante da observação de Malu ao administrar o escritório do pai. Ainda estagiária de Direito, passou a utilizar o local que era ocioso e convidou colegas e demais profissionais que atuam conjuntamente com a área jurídica: contadores, psicólogos, etc. “Notei que os profissionais de saúde sempre precisavam de dois ou três profissionais para dividir e viabilizar o espaço. Isso acontecia porque eles normalmente ocupavam múltiplos trabalhos e também porque não possuíam pacientes suficientes para uma locação tradicional. Ou seja, esse modelo utilizado para outras áreas não fazia sentido para a área da saúde”, relembra.
A startup Fusion Clinic oferece soluções à dor real do mercado da saúde, como a possibilidade de aumentar a rentabilidade das clínicas, otimizar a logística e reduzir o custo de quem necessita de poucos dias e horas de atendimento. “Os profissionais de saúde abrem clínicas do tamanho do sonho e com o decorrer da carreira, vem o desejo de desacelerar, mas como estão comprometidos com os altos custos, não conseguem. É a hora de atrair outros profissionais para uso do espaço e o proprietário poder se libertar do peso das contas”, analisa Malu.
O serviço funciona da seguinte forma: os espaços são disponibilizados na plataforma de um lado. Do outro, os profissionais que buscam consultórios se cadastram e fazem a busca pelo perfil que desejam. Todo cadastramento de ambos é gratuito, dando o match, acontece o contrato de locação.
Atualmente, os acordos são firmados entre as partes por meio de um contrato de parceria, o que acaba sendo um risco para o dono da clínica, porque caso haja algum erro médico ou de conduta assediosa, por exemplo, ele é considerado corresponsável, ou seja, pode responder legalmente, pois há ganho financeiro da clínica na relação com o paciente. Com a solução da plataforma, a responsabilidade se limita à locação do espaço, ou seja, a lei que incide é a de inquilinato e não a de consumidor.
O escritório do pai de Malu foi reformado e hoje é uma clínica, uma espécie de laboratório para a plataforma. Por enquanto, está sendo autofinanciada, mas a ideia é atrair investidores, visando a expansão e novas apostas em soluções em tecnologia.
O serviço já está se destacando mesmo antes de ser lançado oficialmente: foi selecionado no edital de aceleração Centelha do Ministério da Ciência e Tecnologia, ficando entre as 15 primeiras colocadas e está recebendo aproximadamente R$ 80 mil de recursos do CNPq e Finep. Também está entre as 10 primeiras colocadas para o Capital Empreendedor do Sebrae Nacional, cujo resultado da etapa nacional está sendo aguardado para breve.
A plataforma também foi selecionada pela APEX Brasil (Agência Brasileira de Exportação e Investimento) para participar como expositora no evento Web Summit Lisbon, Maior feira de Inovação do Mundo, que acontece em Lisboa em novembro deste ano. Está entre as 90 que terão direito a um estande na feira.
A campanha do “Outubro Rosa” promovida pela Prefeitura de Natal foi lançada oficialmente nesta segunda-feira (09), em solenidade realizada na Unidade Básica de Saúde de Dix-Sept Rosado, Zona Oeste. Ao longo do mês, a gestão municipal vai promover uma série de ações voltadas à conscientização sobre o câncer de mama, bem como a detecção precoce da doença e a importância do seu tratamento. O prefeito Álvaro Dias participou do evento, ao lado do secretário municipal de Saúde, George Antunes.
“Essa é uma das campanhas mais representativas e importantes que realizamos. Como médico, sei muito bem que, para obter sucesso ao longo do tratamento, a detecção da doença nos estágios iniciais é fundamental. Portanto, determinamos que toda a nossa estrutura se volte para esta questão”, disse o prefeito.
Álvaro Dias apontou para a realização da programação especial deste ano. “Todas as nossas unidades de saúde, hospitais, maternidades e policlínicas estão mobilizadas, iremos distribuir material informativo para os usuários da rede pública municipal de saúde, teremos palestras em todos os distritos sanitários, bem como seguiremos com os mutirões de mamografia. De forma integrada e unidos, vamos conseguir salvar vidas e proteger a população”, destacou ele.
Uma das grandes ações ligadas ao enfrentamento ao câncer de mama é a realização da mamografia. A atual gestão municipal elegeu como prioridade zerar a demanda pela realização de exames de imagens na rede pública municipal de saúde. Depois de um árduo trabalho e a pactuação de contratos com diversas instituições e clínicas, hoje não existe fila para execução desse tipo de procedimento no Município.
Em 2023, somente entre os meses de janeiro e agosto, já foram mais de 21 mil mamografias realizada na rede pública municipal de saúde. O serviço é oferecido com facilidade e sem fila de espera. Basta qualquer mulher procurar uma unidade de saúde e, caso o médico solicite, ela é encaminhada para realizar o exame. A Prefeitura de Natal disponibiliza, ainda, mamografias gratuitamente para a população, por meio de cinco prestadores de serviço e de uma parceria muito produtiva com o Grupo Reviver.
“Esse foi um avanço extraordinário proporcionado pela gestão do prefeito Álvaro Dias”, disse o secretário municipal de Saúde, George Antunes. O titular da SMS aproveitou a oportunidade para dizer que as ações voltadas à conscientização ao câncer de mama acontecem de forma permanente em Natal: “Em outubro, nós intensificamos esse trabalho, mas ao longo do ano ele acontece de maneira contínua. Não podemos baixar a guarda”.
A UBS Dix-Sept Rosado recebe até o final desta semana a Unidade Móvel do Grupo Reviver, um dos prestadores de serviço contratados pelo Município para a realização de mamografias. A dona de casa Cristina de Oliveira, 49, moradora do bairro de Dix-Sept Rosado aproveitou a oportunidade e fez a mamografia: “Faço acompanhamento de rotina e aproveitei que vim me consultar aqui na UBS para fazer o exame. Foi tudo rápido, simples e eficiente”, disse.
Representante da Câmara Municipal de Natal no evento, o vereador Felipe Alves também falou sobre a importância da ação: “É preciso enaltecer o trabalho que zerou a fila de espera para a realização de mamografia em Natal. Quero parabenizar todos os profissionais pelo trabalho desempanhado e dizer que essa atenção e cuidado devem ser permanentes”, finalizou ele, que é autor da lei que facilitou o exame de acesso à mamografia para as pacientes do grupo de risco do câncer de mama e instituiu de forma permanente a campanha do “Outubro Rosa” no calendário oficial de eventos do Município.
(DA REDACÃO DO BLOG DO FM) – Enquanto a governadora Fátima Bezerra (PT) faz um “tour” pela Europa, sob a argumentação de que realiza a captação de negócios e investimentos para o Rio Grande do Norte, os médicos que atuam em UTI Neo Natal estão sem receber seus vencimentos desde o último mês de junho.
O relato enviado para o BLOG DO FM na manhã desta quinta-feira, 5, através de WhatsApp, narra a situação que vivem médicos intensivistas natalense. Nomes não serão identificados, pois temem retaliação.
Lembrando que desde o mês de janeiro o governo Fátima Bezerra transferiu a UTI Neo Natal do Hospital da Polícia Militar para o Maria Alice, profissionais de saúde enfatizam:
“Agora estamos sem pagamento. (o governo) não está pagando aos médicos e a cooperativa não está recebendo o repasse de junho”, disse.
As dívidas com os salários de médicos se acumulam mês após mês. “Todo mês fica vários meses dentro e o pior é que dia 28/09 não pagou o mês de junho e até o momento sem repasse do governo do Estado”, narra.
Segundo os médicos, o governo ficou de pagar o mês de JUNHO nesta quinta-feira, 10, mas já comunicou à Cooperativa Médica que o mesmo será adiado para o dia 12 de outubro, que, aliás, é feriado. “Contamos com o apoio (da mídia) para que os médicos não deixem a UTI Neo Natal”.
O último pagamento que os intensivistas receberam foi em Agosto, referente ao salário do mês MAIO.
Ter uma espinha no nariz é algo que pode afetar a autoestima das pessoas, que geralmente tentam espremê-la o mais rápido possível. Entretanto, o médico tiktoker Ever Arias, residente na University of California Irvine Medical Center, nos EUA, afirma que a ação aparentemente inofensiva pode resultar em uma infecção grave, atingindo até o cérebro.
“Manipular acnes no nariz é algo que você não deve fazer em hipótese alguma, pois pode causar uma séria infecção. Algumas pessoas chamam essa região da face de ‘triângulo da morte‘”, alerta Arias.
O vídeo em que o médico fala sobre os perigos em espremer espinhas ultrapassou um milhão de visualizações em menos de um mês. Nele, Arias explica que o “triângulo da morte” é uma região da face que vai desde o início do nariz até ambos os cantos da boca.
Nesta área está o nervo facial, que se conecta ao seio cavernoso, uma rede complexa de veias que vai para a base do crânio e a parte frontal do cérebro. Quando se espreme uma espinha, é criada uma lesão em camadas mais profundas da pele que pode servir como porta de entrada para bactérias. Uma vez dentro do corpo, elas podem migrar para órgãos importantes e causar infecções.
Embora nove em cada dez brasileiras estejam conscientes sobre cuidados a tomar com a saúde sexual e reprodutiva, pouco mais da metade faz uso contínuo de contraceptivos.
A descoberta faz parte de pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, sob encomenda da farmacêutica Organon Brasil. O levantamento coletou informações de 600 entrevistadas com idades entre 18 a 45 anos das classe A, B e C, entre julho e agosto deste ano.
De maneira geral, as mulheres entrevistadas já tinham conhecimento de pelo menos um método de proteção. Entre elas, 92% já tinha usado contraceptivos, mas só 58% mantém o uso de maneira regular.
Quando perguntadas sobre os contraceptivos que vêm primeiro à mente, 53% citam pílulas orais; 15%, preservativos; 12%, dispositivos intrauterinos (DIUs); 11% injeções mensais; e 2%, implantes hormonais.
Já entre o grupo que os usa continuamente, as preferências são por pílulas (33%); preservativos (14%); injeções mensais (12%) e trimestrais (9%); DIU hormonal (9%) e de cobre (7%); implante hormonal (4%); e métodos naturais como tabelinha, coito interrompido e temperatura corporal (2%).
“Se por um lado é maravilhoso perceber que as brasileiras compreendem a importância da saúde sexual e reprodutiva, por outro é preciso avançar mais para que esses cuidados sejam acessíveis e praticados por todas”, explica Andrea Ciolette, diretora de Saúde Feminina da Organon.
Gestações não planejadas
Segundo dados do Relatório de População da ONU, desenvolvido em 2022, o número de gestações não planejadas no mundo chega a 121 milhões por ano ou 331 mil por dia.
No Brasil, de acordo com o mesmo documento, 1,8 milhão, ou 55,4% de todos os nascimentos, não são planejados.
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