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Categoria: Saúde

Especialista em genética e biotecnologia, professor voluntário é Referência no RN na luta contra o câncer a partir de células-tronco

O PROFESSOR GUSTAVO TEM DOUTORADO NAS ÁREAS DE GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA E VEM TRABALHANDO COM COLETA, ISOLAMENTO E CRIOPRESERVAÇÃO DE CÉLULAS-TRONCO PARA O SUS

Referência no isolamento de células-tronco do cordão umbilical no RN, o Professor Gustavo  Oliveira, do Laboratório de  Hematologia do Hemonorte, vem realizando  há dez anos esse procedimento para tratamento de crianças com doenças do sangue que fazem tratamento na Liga Contra o Câncer ou no Hospital  Infantil Varela Santiago.

O Professor Gustavo tem Doutorado nas áreas de genética e biotecnologia e vem Trabalhando com coleta, isolamento e criopreservação de Células-tronco para o Sistema único de Saúde (SUS), através do BrasilCord ( banco de cordão do Ministério da Saúde), de forma voluntária há dois anos.

O serviço ofertado pelo SUS através do Brasilcord é feito em parceria com a Escola Maternidade Januário Cicco, da UFRN, vinculada a Rede Hospitalar Ebserh, acolhe as mães gestantes e o Hemocentro do Ceará (Hemoce), que integra a rede de bancos públicos de cordão e no Nordeste é responsável pelo armazenamento do material.

O sangue do cordão umbilical é  coletado imediatamente após o nascimento do bebê, de onde são obtidas as células-tronco. De acordo Com Gustavo, após o parto natural ou cesária,  o material é colhido e levado ao laboratório de Hematologia do Hemonorte, onde é feita  a estabilização  destas células, sendo posteriormente enviado ao Hemoce para a guarda do material em  criopreservação, que é feita a -196 graus. “ Os pacientes  procuram  o serviço para o isolamento das células tronco são encaminhados pela equipe de Onco-Hematologia Pediátrica do Hospital Varela Santiago ou da LIGA, geralmente são com crianças com Leucemia e a mãe engravida, colhe o sangue do cordão para transplante do irmão doente”.

O sangue do cordão umbilical contém um grande número de células-tronco hematopoéticas, responsáveis pela manutenção da produção dos diversos tipos de células sanguíneas, como as hemácias, os granulócitos, os linfócitos, os monócitos e os megacariócitos (de onde se originam as plaquetas) e tem o potencial de reparar o sistema sanguíneo e imunológico do corpo e, por isso, servem para o tratamento de doenças hematológicas, como leucemias, linfomas, talassemias entre outras.

Informações: Hemonorte

Secretaria de Saúde confirma desabastecimento de soro antirrábico no RN por inadequação de laboratórios

PESSOAS INFECTADAS ESTÃO SENDO TRATADAS COM IMUNOGLOBULINA, MAS O ESTOQUE TAMBÉM ESTÁ CRÍTICO. (FOTO: ROVENA ROSA/AGÊNCIA BRASIL)

O estoque de soro antirrábico, para tratamento de ferimentos provocados por mordida ou lambedura de animais infectados pelo vírus da raiva, está zerado no Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesap). Para realizar o tratamento em pessoas que foram contaminadas com o vírus, as unidades estão administrando imunoglobulina, mas a secretaria alerta que o estoque também está crítico.

Atualmente, em casos de acidentes com animais como morcegos, saguis ou cães e gatos não vacinados, a população deve procurar o Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, ou os hospitais regionais de Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros. A medida foi tomada para controlar o uso dos insumos e realizar um monitoramento mais amplo das ocorrências.

De acordo com a secretaria, o desabastecimento ocorreu por falta de adequações necessárias, por parte de dois dos três laboratórios produtores, para cumprir as normas exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A subcoordenadora de Vigilância Ambiental da Sesap, Aline Rocha, relatou que o Ministério da Saúde, responsável por comprar e distribuir os produtos para os estados brasileiros, já sinalizou o envio de novas ampolas para o RN, mas a data em que a nova remessa será encaminhada ainda é desconhecida.

Unidade Móvel Savana Galvão realiza mutirão de mamografias na Unidade de Saúde Felipe Camarão II

A Unidade Móvel estará até esta sexta-feira, 5, na Unidade de Saúde da Família (USF) de Felipe Camarão II, situada à Rua Santa Cristina, s/n, Bairro de Felipe Camarão

Com o intuito de detecção do câncer de mama, a Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Unidade Móvel Savana Galvão segue ofertando exames de mamografias ao longo do ano de 2019. Desta vez a Unidade Móvel estará até esta sexta-feira, 5, na Unidade de Saúde da Família (USF) de Felipe Camarão II, situada à Rua Santa Cristina, s/n, Bairro de Felipe Camarão, região pertencente ao Distrito Sanitário Oeste.

Já a partir da próxima segunda-feira, 8, as mamografias estarão disponíveis na Policlínica Sul, que fica situada na Avenida Ayrton Senna, s/n, que deverá passar uma semana ou mais se necessário. Dados da SMS informam que no período de Janeiro a 30 de junho de 2019, foram realizados 5.891 exames de mamografias, beneficiando as mulheres em Natal.

As mamografias são gratuitas ofertadas pela SMS com demanda aberta para as mulheres entre 50 e 69 anos de idade, que poderão fazer mamografias pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo necessário apresentar o documento de identificação, CPF e o comprovante de residência, sem a necessidade de pedido médico. Para as mulheres fora dessa faixa etária, será necessário apresentar uma requisição médica.

A mamografia é um exame de raio-x realizado em um equipamento denominado mamógrafo. Durante a realização do exame, a mama da paciente é comprimida entre duas placas de acrílico, para permitir uma melhor visualização das estruturas da mama.

“É o exame que apresenta o melhor custo benefício para detecção do câncer de mama, pois quando realizada anualmente contribui para a redução da mortalidade em razão da doença”, destacou a coordenadora do Núcleo de Saúde da Mulher, Alessandra Frazão.

Gestantes do RN passam a contar com Central de Regulação de Acesso às Urgências Obstétricas

A implementação da central seguiu as diretrizes da Rede Cegonha e a responsabilidade plena dos municípios para a realização de ações de saúde.

As gestantes do Rio Grande do Norte já contam com atendimentos da Central de Regulação do Acesso às Urgências Obstétricas. A proposta dos Centros é organizar o fluxo assistencial, garantindo de forma regionalizada as condições necessárias à realização dos partos de risco habitual e o encaminhamento adequado em casos de alto risco, reduzindo o tempo de resposta para o atendimento da parturiente.

Para que o serviço passasse a funcionar, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) dialogou com municípios, unidades hospitalares regionais e municipais de saúde com o objetivo da organização da rede de assistência. A implementação da central seguiu as diretrizes da Rede Cegonha e a responsabilidade plena dos municípios para a realização de ações de saúde.

A partir da construção de um protocolo de atendimento, da definição de fluxos de atendimento e do treinamento dos profissionais da assistência, as solicitações de acesso passaram a ser realizadas pelas unidades de saúde, por meio do contato 84 3209-5309, disponibilizado 24 horas por dia, e conduzidas de acordo com a classificação de risco da parturiente.

Ao todo, 12 maternidades estruturadas participam desse processo de regulação e são consideradas serviços de referência. “Foi preciso uma articulação com os municípios e que essas maternidades possuíssem, obrigatoriamente dois obstetras, um pediatra, um anestesista e uma equipe que dê a assistência necessária no parto normal ou cesáreo de risco habitual, só encaminhando para o atendimento de alto risco o que for identificado como necessário”, explica a subcoordenadora da Coordenadoria dos Hospitais e Unidades de Referências da Sesap, Renata Silva Santos.

Regulação

Ao longo do ano, a Sesap vem debatendo e promovendo reuniões com as regiões de saúde para estabelecer o fluxo e a regulação de acesso às urgências em diversas outras especialidades.

A proposta é que a Central de Regulação de Acesso às Urgências (CRAU) passe a atuar plenamente garantindo o direcionamento do usuário do SUS às portas de atendimento mais adequadas e resolutivas, seja municipal, estadual ou federal e também para o atendimento pré-hospitalar quando houver a interface com o Serviço de Atendimento Móvel de urgência (SAMU) para as regiões e municípios pactuados.

Maternidades de referência para alto risco e de referência regional de parto de risco habitual que participam do processo de regulação obstétrica:

  • Maternidade Escola Januário Cicco – atendimento de Alta Complexidade (Natal)
  • Hospital Dr. José Pedro Bezerra – atendimento de Alta Complexidade (Natal)
  • Maternidade Araken Irerê Pinto (Natal)
  • Maternidade Leide Morais (Natal)
  • Hospital Universitário Ana Bezerra (Santa Cruz)
  • Hospital Regional Mariano Coelho (Currais Novos)
  • Hospital Municipal Percílio Alves (Ceará Mirim)
  • Maternidade Belarmina Monte (São Gonçalo do Amarante)
  • Hospital Regional Alfredo Mesquita (Macaíba)
  • Hospital Regional Antônio Barros (São José do Mipibú)
  • Hospital do Seridó (Caicó)
  • Maternidade Divino Amor (Parnamirim)

Secretaria Municipal de Saúde promove ações de conscientização contra as hepatites virais no Julho Amarelo

Durante o mês de julho, as unidades básicas de saúde dos cinco Distritos Sanitários estarão intensificando a testagem para Hepatite C

Para chamar atenção da população, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Atenção Básica e do Núcleo de Municipal de ISTs /Aids e Hepatites Virais está ultimando os preparativos para realizar diversas ações do Julho Amarelo, mês de conscientização das hepatites virais.

Durante o mês de julho, as unidades básicas de saúde dos cinco Distritos Sanitários estarão intensificando a testagem para Hepatite C, com foco para os maiores de 40 anos, pessoas que passaram por cirurgias, transfusão de sangue, no passado antes de 1993 ou uso de drogas injetáveis e pessoas privadas de liberdade.

Já para a Hepatite B, a SMS disponibiliza a oferta do testes rápidos e a prevenção, destinados aos jovens adultos, especialmente acima de 15 anos de idade, incentivando a tomar as três doses da vacina.

A SMS solicita aos estúdios de tatuagens e salões de beleza – manicure e depilação, para adotarem as medidas de higiene e segurança, fazendo a devida higienização e esterilização dos materiais como, lixas

Investimentos: Programa libera R$ 4,5 milhões para hospitais da UFRN

Foto: Divulgação HUOL

Os hospitais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) contarão com um importante reforço financeiro para suas atividades de assistência, ensino e pesquisa. Foram liberados R$ 4,5 milhões, sendo R$ 1.769.641,00 para o Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL); R$ 1.622.308,00 para a Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC); e R$ 1.174.649,00 para o Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB), localizado no município de Santa Cruz.

Reprodução\Instagram

Os recursos são do Ministério da Saúde (MS), liberados pelo Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e foram liberados por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, dia 1.

Todas as liberações de verbas fazem parte de um planejamento prévio feito pela Ebserh para garantir os investimentos e manutenção dos serviços das unidades. “Esses recursos buscam atender o pleno funcionamento dos hospitais universitários federais na parte de assistência, formação de profissionais, na aquisição de equipamentos e estruturação física das unidades. Desta forma, poderemos aperfeiçoar o que já vem sem sendo feito nessas unidades”, explicou Eduardo Vieira, vice-presidente da Ebserh e presidente do Comitê Interno do Rehuf.

O Programa e a Ebserh

Os recursos do Rehuf são geridos pela Ebserh e disponibilizados pelo MEC e pelo Ministério da Saúde. O programa destina-se à reestruturação e revitalização dos hospitais vinculados às universidades federais, incluindo as não filiadas à Ebserh. A descentralização dos recursos obedece a critérios como o porte do hospital (número de leitos), o perfil assistencial (baixa, média ou alta complexidade), entre outros.

O objetivo é criar condições materiais e institucionais para que os hospitais universitários federais possam oferecer atendimento médico e hospitalar de qualidade, além de apoiar o ensino e pesquisa.

Vinculada ao MEC, a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.

Extrato de jabuticaba criado na Unicamp vira remédio para diabete e colesterol

Um grupo de pesquisadores do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp) constatou que o extrato da casca da jabuticaba foi capaz de prevenir o pré-diabetes e o aumento do acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática) em camundongos.

Os resultados do estudo, apoiado pela FAPESP, foram publicados no Journal of Functional Foods.

“Observamos que a ingestão do extrato da casca da jabuticaba por camundongos envelhecidos, submetidos a uma dieta com alto teor de gordura, também causou a diminuição no ganho de peso e da dislipidemia [aumento de gordura no sangue] e da hiperglicemia [excesso de glicose no sangue] e melhorou o HDL [colesterol bom] dos animais, entre outros benefícios”, disse Valéria Helena Alves Cagnon Quitete, professora do IB-Unicamp e coordenadora do projeto, à Agência FAPESP.

O extrato da casca da fruta nativa da Mata Atlântica foi desenvolvido em uma parceria entre pesquisadores do IB e da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp. Um grupo de pesquisadores da FEA, coordenado pelo professor Mário Roberto Maróstica Junior, vinha estudando o efeito da adição da casca de jabuticaba na ração de camundongos.

Por meio da parceria, os pesquisadores conseguiram produzir um extrato da casca da fruta que pode ser administrado de forma controlada e com grande concentração de compostos bioativos – substâncias que ocorrem naturalmente em alimentos e que interferem positivamente no metabolismo, mas que não são nutricionalmente necessárias. O extrato resultou no depósito de uma patente, que está em processo de licenciamento por uma empresa brasileira.

“Conseguimos desenvolver um método que permite obter uma grande quantidade de compostos bioativos da casca de jabuticaba em um baixo volume de extrato”, disse Celina de Almeida Lamas, doutoranda no IB-Unicamp e uma das autoras do estudo.

As análises químicas do extrato de casca de jabuticaba demostraram que o composto possui um alto teor de compostos fenólicos, como as antocianinas, presentes também no vinho tinto, com efeitos positivos no metabolismo orgânico.

Os pesquisadores fizeram um experimento com camundongos em processo de envelhecimento a fim de avaliar o limite da dose de extrato da casca de jabuticaba que pode ser consumida para promover os efeitos benéficos desejados e se uma dose alta do composto amplificaria os efeitos.

O envelhecimento está diretamente associado à redução da capacidade metabólica e alterações do metabolismo hepático, glicídico e lipídico. Durante o envelhecimento há uma deficiência de controle do nível de glicose no sangue, um aumento da deposição de triglicerídeos no fígado e desequilíbrio hormonal. Além disso, é comum os idosos apresentarem dislipidemia, hiperinsulinemia, diabetes e doenças cardiovasculares.

A fim de potencializar esses efeitos danosos do processo de envelhecimento, os pesquisadores ofereceram aos camundongos uma dieta rica em gordura (lipídeos), capaz de promover ganho de peso, aumentar a gordura no fígado, estimular a dislipidemia e aumentar os níveis de glicose. A dieta possuía cinco vezes mais lipídeos do que uma dieta normal.

“Estudos apontavam que se os animais consumissem essa dieta hiperlipídica por 60 dias seria suficiente para desenvolverem pré-diabetes e alterações hepáticas. Pensamos em fornecer o extrato por esse tempo para verificar se, no final, eles não teriam esses problemas”, disse Lamas.

Melhoria no fígado

Os camundongos foram divididos aleatoriamente em grupos, dos quais um foi composto por animais jovens, com três meses de idade, que recebeu dieta padrão. Outro foi formado por camundongos com 11 meses de idade, também com dieta padrão. O terceiro grupo foi integrado por camundongos com 11 meses de idade, submetidos a uma dieta rica em gordura.

Um quarto e quinto grupos, compostos por animais envelhecidos, receberam, respectivamente, por gavagem (introduzida por tubo de PVC) uma dose de 2,9 ou 5,8 gramas de extrato por quilo de peso e uma dieta padrão durante 60 dias.

Um sexto e um sétimo grupo, compostos por animais envelhecidos, receberam, respectivamente, por gavagem uma dose de 2,9 ou 5,8 gramas de extrato por quilo de peso e uma dieta rica em gordura durante 60 dias.

As análises revelaram que ambas as doses do extrato da casca de jabuticaba aplicadas nos camundongos envelhecidos impediram o ganho de peso, diminuíram o processo inflamatório e causaram uma redução da hiperglicemia e da dislipidemia – o que preveniu o pré-diabetes.

Além disso, aumentaram os níveis de HDL e a atividade de receptores relacionados à insulina e de algumas moléculas relacionadas à proliferação de peroxissomos – bolsas membranosas que possuem alguns tipos de enzimas digestivas.

“Também percebemos que o extrato da casca de jabuticaba promoveu uma melhoria na morfologia do fígado dos animais”, disse Quitete.

Os pesquisadores também observaram que a dose maior de extrato da casca de jabuticaba, com 5,8 gramas de extrato por quilo do peso do animal, foi mais eficiente na promoção desses efeitos benéficos em comparação com a dosagem menor.

“A dose duplicada apresentou melhores efeitos em vias metabólicas importantes ligadas à obesidade, ao pré-diabetes e à restauração da estrutura do fígado dos camundongos envelhecidos”, disse Quitete.

Os pesquisadores também estão realizando um estudo em que avaliam o uso do extrato da casca de jabuticaba no atraso da progressão do câncer de próstata em camundongos transgênicos, também com apoio da FAPESP.

Os resultados preliminares indicaram que o composto foi capaz de diminuir as lesões na próstata dos animais. “Percebemos uma melhora substancial na morfologia da próstata dos camundongos, além da diminuição do estresse oxidativo e da inflamação”, disse Quitete.

“A diminuição da inflamação e o equilíbrio do estresse oxidativo levaram a uma melhora tecidual e molecular da próstata dos animais”, disse.

Texto extraído da Agência Fapesp 

Cerca de 50 pacientes com HIV suspendem tratamento no RN por falta de remédios na Unicat

O medicamento é o Raltegravir de 400mg . Ilustração

Por causa da falta de medicamentos, 48 pacientes com HIV estão com o tratamento suspenso no Rio Grande do Norte. Segundo a Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), os remédios estão em falta desde o final do mês passado e só devem chegar no dia 12 de julho.

O medicamento é o Raltegravir de 400mg. De acordo com o que explica o diretor técnico da Unicat, Thiago Vieira, a medicação tem uso específico para pessoas com HIV e que contraíram tuberculose, e também para mulheres grávidas portadoras do vírus. Os 48 pacientes que tiveram o tratamento interrompido estão nesse perfil.

Thiago Vieira explica que há disponível na Unicat o Raltegravir de 100 mg, que tem uso direcionado a crianças com Aids. “No entanto, teríamos que dar uma dosagem maior a esses pacientes que tomam o de 400 miligramas. Eles precisariam tomar mais comprimidos e não temos a garantia de que surtiria efeito”, esclarece.

O diretor técnico da Unidade Central confirmou também a falta de outras duas medicações: Zidovudina em forma xarope e injetável, e o Efavirenz em xarope.

Entretanto, ainda segundo Thiago Vieira, para estes há a alternativa de ministrar em forma comprimidos, que estão disponíveis, e a falta dos remédios não está causando interrupções em tratamentos. Vieira afirma que a previsão é de receber esses remédios do Ministério da Saúde até a sexta-feira (28).

G1RN