SELO BLOG FM (4)

Categoria: Saúde

Hospital Universitário Onofre Lopes realiza cirurgia cardíaca inédita no SUS potiguar

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Com menos incisão e menor tempo de recuperação para o paciente, cirurgia de revascularização cardíaca será realizada nesta segunda-feira (26), pela primeira vez no Hospital Universitário Onofre Lopes, embora o procedimento já seja aplicado há 16 anos no mundo e em hospitais particulares.

O objetivo da cirurgia é o mesmo, colocar as conhecidas “pontes de safena” (revascularização do miocárdio), o que muda é o procedimento que passa a ser menos invasivo. No modo tradicional, faz-se uma incisão de pelo menos 20 cm com um corte entre as mamárias. O método usado pelo médico cirurgião cardiovascular, Valdo Daniel, que irá realizar a cirurgia, é reduzido. “Será um procedimento de revascularização, porém minimamente invasivo, através de uma incisão de 5 a 8 cm”. A variação depende do tipo físico de cada paciente.

Essa redução de tamanho proporciona ao paciente uma rápida recuperação, diminuindo de 90 dias para poucas semanas, possibilitando a ele o retorno mais rápido às atividades laborais. De acordo com o Dr. Valdo, em uma semana o cirurgiado ”pode voltar a dirigir, a dormir de lado e dormir de rede”, informou.

O procedimento menos invasivo evita as infecções e diminui a permanência hospitalar para dois a quatro dias, sendo possível que o paciente saia do hospital dirigindo, disse o médico em entrevista à TV Tropical.

Ele disse que a intenção é proporcionar ao paciente do Sistema Único de Saúde (SUS) o mesmo conforto da recuperação que já têm aqueles que usam o sistema de saúde particular. “Trazer para o Onofre Lopes o que a gente conseguia fazer no privado”, enfatizou.

Sobre as demandas de cirurgias cardiovasculares no SUS, Valdo explicou os motivos que aumentam a espera pelo procedimento. “O gargalo se dá pelo número de pacientes necessitando, com, infelizmente, um número de hospitais credenciados pelo SUS menor do que a necessidade. Menor também o número de guias do SUS para o procedimento”, finalizou.

Portal da Tropical

DNA Center é homenageado pela Associação Médica por destaque no enfrentamento à Covid-19

FOTO: DIVULGAÇÃO

O laboratório DNA Center foi homenageado pela Associação Médica do RN (AMRN), na noite de ontem (23), na condição de laboratório de maior destaque no Estado no enfrentamento à Covid-19 nesta pandemia. O DNA foi agraciado com a comenda Ernesto Fonseca durante a solenidade de posse da nova diretoria da AMRN. O presidente reeleito Marcelo Cascudo e o vice-presidente Itamar Ribeiro de Oliveira tomaram posse para o triênio 2021-2023.

O coordenador de Biologia Molecular do DNA Center, Vitor Soares, recebeu a comenda em nome da diretoria do laboratório. “Para nós é uma grande honra esse reconhecimento. Agradecemos à AMRN e compartilhamos essa homenagem com cada um dos nossos funcionários, que não mediram esforços para prestar serviço à população, com responsabilidade social, mesmo nos momentos mais difíceis”, afirma o sócio-diretor do DNA, Roberto Chaves.

Também foram agraciados com a comenda Ernesto Fonseca o Hospital Rio Grande, como unidade hospitalar de destaque na pandemia; e o secretário municipal de Saúde, George Antunes, pelo trabalho realizado à frente da rede pública de Natal. 

Após oito anos, Hospital Regional de João Câmara volta a realizar cirurgias

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Depois de oito anos sem realizar nenhuma cirurgia eletiva, o Hospital Regional de João Câmara recebe 1,8 milhões de investimentos para o bloco cirúrgico e a previsão é a realização de cem cirurgias por mês a partir de novembro dentro do programa “Mais Cirurgias, Mais Saúde”.

A pactuacao sobre o fluxo das cirurgias eletivas  aconteceu na manhã desta quinta-feira (22), em reunião com os secretários de saúde da região, Regional de saúde, diretora do hospital regional de João Câmara Karolina Assunção e representante do Cosems.

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, através da SESAP, equipou sala cirúrgica, com estrutura moderna garantindo segurança para realização dos procedimentos. A equipe credenciada e todos os insumos serão disponibilizados pela Sesap e a partir de novembro, a meta é a realização de cem cirurgias a cada mês. Entre as cirurgias estão: histerectomia, colecistectomia e herniorrafia. “Trata-se de um importante avanço para a região, fruto do trabalho do governo do estado para descentralizar serviços e ações. O bloco cirúrgico dessa unidade hospitalar, estava sem funcionar há 8 anos, é um momento histórico de celebração”, destacou Maura Sobreira, Secretária Adjunta da SESAP.

É importante ressaltar, que caberá aos municípios todos exames pré operatórios dos pacientes que farão os procedimentos e logo em seguida serão regulados pela central estadual de regulação.

Mais Cirurgias, Mais Saúde

As cirurgias eletivas que estavam suspensas desde março acontecerão através do Programa Estadual intitulado “Mais Cirurgias, Mais Saúde” a partir desta semana. A proposta do programa, além da retomada imediata, é a expansão dos procedimentos para regiões onde a oferta não existia, visando realizar pelo menos mil procedimentos por mês até o fim do ano. Para isso, a Sesap intensificou as ações nos serviços próprios, estruturando com insumos e equipes para utilizar os espaços que receberam equipamentos pelo Governo Cidadão e de emendas. A primeira etapa do programa está orçada em R$ 6,1 milhões.

Estima-se hoje, que na fila para as cirurgias eletivas tenham aproximadamente 18 mil pessoas aguardando algum tipo de procedimento, desde cirurgias gerais como hérnia e vesícula, até cirurgias ginecológicas como a de histerectomias, reversão de ostomias, vasculares e urológicas. Dessa forma, será necessário incremento de recursos estaduais, tendo em vista o papel do estado na execução desses procedimentos, além do financiamento compartilhado.

Os procedimentos serão ampliados e inseridos no Hospital da Polícia Militar e Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, em Natal, e nos hospitais regionais de Santo Antônio (1ª região de saúde), João Câmara (3ª região), Currais Novos (4ª região), São Paulo do Potengi (5ª região de saúde), Pau dos Ferros (6ª região de saúde), de Assú (na 8ª região), de Caraúbas e de Apodi (2ª região de saúde) e ainda no Hospital São Luís, em Mossoró.

Hospital Regional do Seridó comemora 500 altas hospitalares de pacientes Covid

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Hospital Regional Telecila Freitas Fontes, em Caicó, chegou à marca de 500 altas hospitalares de pacientes suspeitos/confirmados para Covid-19. A unidade, referência em traumato-ortopedia e urgências e emergências na Região do Seridó, atende também pacientes com Covid-19, reforçando o combate à pandemia no Estado.

“É com imensa satisfação que comemoramos a alta dos 500 pacientes suspeitos ou confirmados para Covid-19. Para nós, esse número representa muito mais que um mero quantitativo. São quinhentas vidas, quinhentos amores, quinhentas famílias, quinhentas vitórias diante de um mal que traz consigo medo e insegurança. Para nossa equipe é tempo de comemorar por cada cuidado implementado, por cada processo terapêutico bem sucedido, por cada acolhimento e informação ofertada. Tenho certeza que precisamos melhorar sim, mas em meu coração resta a alegria e a esperança de dias melhores para o povo do Seridó. Contudo, quero reforçar que nossa guerra contra a Covid-19 continua, e contamos com a parceria e apoio de cada cidadão, de cada família, no sentido de manter as medidas sanitárias em suas casas, comunidades e nos ambientes coletivos. Juntos somos mais fortes e unidos venceremos esta batalha”, afirmou o diretor geral do hospital, Caio Dantas.

Crianças perdem 154kg nos 4 primeiros meses de funcionamento do Núcleo para Tratamento da Obesidade Infantil do Varela Santiago

FOTO: DIVULGAÇÃO

O mês de outubro será todo de comemoração no Hospital Infantil Varela Santiago. A instituição, que está completando 103 anos de história e em breve lançará uma nova campanha institucional, está em festa com os resultados alcançados no primeiro ano de funcionamento do Núcleo para Tratamento da Obesidade Infantil. O espaço, inaugurado em novembro do ano passado, iniciou com 95 pacientes até a sua pausa em março devido a pandemia e conta hoje, em sua retomada, com 85 crianças.  E o melhor: elas perderam juntas um total de 154,1kg em 4 meses.

Os números, segundo a doutora Iluska Medeiros, coordenadora do núcleo, estão bem acima do que se vê na literatura para tratamento de obesidade. “A eficácia no tratamento clinico, que é o que a gente realiza no núcleo, é menos de 30% e a gente teve uma resposta positiva em quase 90% dos pacientes. É um número muito expressivo”, afirma.

No núcleo, que tem objetivo de transformar crianças obesas em adultos saudáveis, o tratamento é realizado através de um acompanhamento multidisciplinar. “Atualmente temos psicóloga, nutricionista, endocrinologistas e gastroenterologista pediátricos e apoio do setor de Educação Física da UFRN. Provavelmente por isso a gente teve uma resposta tão expressiva e também pelas consultas que são a cada 15 dias, então a gente consegue fazer um tratamento, um acompanhamento, mudança de hábitos familiares e isso que resultou nesse resultado tão positivo”, explica.

Ainda segundo dra Iluska, dentre as atividades realizadas pelo Núcleo estão oficinas e brincadeiras. “Traçamos metas e se as crianças conseguem atingir, elas ganham um dinheiro que fabricamos e de tempos em tempos a gente faz uma kitanda, uma feirinha que pegamos os próprios alimentos que são plantados e cultivados pelos pacientes na nossa horta e acrescentamos brinquedos, biscoito integral. É um momento para discutir escolhas do supermercado, olhar rótulos. São momentos bem educativos porque a família participa, a criança também. Ficamos impressionados com a maturidade deles para escolher alimentos mais saudáveis, de organizar a questão financeira, etc. Acho que tudo isso que levou a esse bom desempenho”.

Para celebrar os resultados, durante este mês a Equipe Multidisciplinar do Núcleo tem presenteado as crianças com cupcakes saudáveis feitos pelo Setor de Nutrição do hospital.

O Núcleo para Tratamento da Obesidade Infantil do Hospital Infantil Varela Santiago é um projeto diferenciado e pioneiro no Nordeste, com atendimento multidisciplinar, com consultas frequentes e participação e educação alimentar também dos familiares. No núcleo são realizadas, além das consultas tradicionais e exames laboratoriais fornecidos pelo hospital, momentos interativos e reuniões em grupos onde são discutidos diversos temas pertinentes com os pacientes e familiares de forma lúdica e divertida. Os pacientes também têm avaliação do percentual de gordura corpórea pela bioimpedância. Os atendimentos acontecem cinco dias na semana alternando entre manhã e tarde.

Os pais interessados em colocar seus filhos para participarem devem entrar em contato com o hospital no telefone (84) 3209-8200. As vagas são gratuitas e limitadas!

Campanha contra Polio e multivacinação tem dia D neste sábado

FOTO: DIVULGAÇÃO

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS/Natal) abre neste sábado (17), das 8h às 17h, as 63 salas de vacinação do município, com intenção de receber crianças de 01 ano a menores de 05 anos para vacinar contra a Poliomielite; e menores de 15 anos para atualizar a carteira vacinal.

A campanha contra Polio e multivacinação teve início dia 05 e segue até 30 de outubro. A atualização da carteira vacinal dos indivíduos dessa faixa etária acontece nas unidades de saúde com as imunizações disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Na Unidade de Saúde da Família (USF) Felipe Camarão II, situada à Rua Santa Cristina, 882, na zona Oeste, acontece a abertura do Dia D.

“Essa campanha tem foco na Poliomielite, mas também é uma atualização vacinal, onde estarão disponíveis todas as vacinas para menores de 15 anos (cerca de 15 tipos). O profissional de saúde irá conferir a caderneta de vacinação e, caso alguma vacina disponível não esteja em dia, será ministrada naquele momento. A expectativa apenas para a Polio é cerca de 45 mil crianças na capital”, indica Juliana Araújo, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Natal.

Startup do Inova Metrópole/UFRN auxilia no diagnóstico e tratamento do autismo

FOTO: CÍCERO OLIVEIRA

O tratamento de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é essencial para o desenvolvimento da comunicação, processo de aprendizagem e interação social. Pensando nisso, a startup WayAba – empresa vinculada à Inova Metrópole, incubadora do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) – desenvolveu uma série de novas funcionalidades para sua plataforma de auxílio ao diagnóstico e tratamento do autismo.

Implantadas no último mês, as funções já estão disponíveis para os usuários, que podem acessá-las tanto na plataforma web como no aplicativo mobile. Ambos funcionam de forma integrada, priorizando a metodologia da Análise de Comportamento Aplicada – tradução em português para a sigla ABA: Applied Behavior Analysis. Essas melhorias permitem, por exemplo, o compartilhamento de documentos entre analistas e os responsáveis pelo paciente, envio de mensagens entre usuários, agenda de compromissos, checklist de materiais pedagógicos e protocolos de avaliação.

A função central da WayAba é servir como um suporte para digitalização e tratamento das informações que são geradas pelo paciente durante a terapia, permitindo que o terapeuta possa arquivar tais dados ainda durante a sessão, poupando tempo e também agregando recursos que proporcionam a geração de relatórios e gráficos, que ajudam no diagnóstico e auxiliam o processo terapêutico.

O CEO da startup, Assis Barbosa, destaca que outra função específica é a capacidade da própria plataforma de analisar e comparar crianças com perfis parecidos e, a partir da identificação de um padrão, indicar ao terapeuta qual seria o melhor tratamento para determinado paciente. Ele explica que essa sugestão dada pela plataforma é baseada nos próprios dados armazenados ao longo de seu uso pelo terapeuta.

Diferente de outras soluções que existem no mercado, a WayABA é elaborada exclusivamente para aqueles profissionais que utilizam o método ABA em suas rotinas.

Pandemia compromete diagnóstico e tratamento do câncer infantojuvenil

FOTO: ELPÍDIO JÚNIOR

A pandemia do novo coronavírus tem dificultado o diagnóstico e tratamento de crianças e adolescentes com câncer. Esse foi o tema de debate ocorrido nessa quinta-feira (24) entre as instituições que promovem o Setembro Dourado no RN. A live foi mediada pela vereadora Júlia Arruda, autora da Lei nº 6.540/15, que instituiu a campanha de conscientização sobre o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil no calendário oficial de Natal, e contou com as participações da Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIACC), Casa Durval Paiva, Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC/RN), Liga Contra o Câncer e Hospital Infantil Varela Santiago. 

O encontro marcou o encerramento do Setembro Dourado no município, e o objetivo foi discutir os principais desafios para o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil, agravados pelo contexto da Covid-19. A campanha ocorre em Natal desde 2015 e esse ano as atividades priorizaram o formato digital. As entidades promoveram treinamentos e capacitações online, e também mobilizações através das redes sociais, em respeito ao isolamento social instaurado no país e no mundo.

“O setembro é um mês multicolorido, de muitas lutas e causas importantes. E o Setembro Dourado vem no sentido de alertar toda a sociedade para os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil. Em 2020, ganhou um formato mais digital, por razões óbvias, mas o importante é fazer com que essa mensagem alcance o máximo de pessoas possível”, destacou a vereadora Júlia Arruda, coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente na Câmara Municipal.

O câncer é a principal causa de morte de crianças e adolescentes entre 1 e 19 anos, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). No Rio Grande do Norte, estima-se que o número de novos casos chegue a 130 por ano. No entanto, durante a pandemia, a subnotificação tende a aumentar. Foi o que alertaram os representantes da Casa Durval Paiva, Rilder Campos, e do Grupo de Apoio à Criança com Câncer , Tânia Cabral .

 “O que mais impacta é que muitas vezes, por medo da pandemia, muitos pais não estão procurando nenhuma assistência. Ou seja, o problema não é necessariamente o diagnóstico, mas a demora por procura de tratamento. Tanto a Liga quanto o Varela se organizaram para que nenhum paciente deixasse de ser atendido nesse  período. Foram montadas equipes e as unidades foram divididas para diminuir os riscos”, explicou a Dra. Annick Beaugrand, oncopediatra da Liga.

As estatísticas apontam que hoje o índice de cura do câncer infantojuvenil está em torno de 65%. Embora esse número tenha potencial para ser maior, o diagnóstico tardio da doença dificulta o tratamento e a cura. Por isso, as instituições defendem  que a campanha seja continuada, de forma a impactar o maior número de pessoas e, assim, fazer com que crianças que não estão chegando aos hospitais tenham chance de cura. “Setembro não acaba no dia 30; setembro segue”, conclamou Dr. Wilson Cleto, coordenador do Serviço de Oncohematologia do Hospital Infantil Varela Santiago.