SELO BLOG FM (4)

Categoria: Saúde

Governo do RN amplia rede assistencial com abertura de 104 leitos Covid

A ESTRUTURAÇÃO DOS LEITOS FOI FEITA JUNTO A REFORMA DA UNIDADE DE SAÚDE, NO VALOR DE 200 MIL REAIS. FOTO:ASSECOM

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) do Rio Grande do Norte está expandindo a rede assistencial de atendimento aos potiguares acometidos pelo novo coronavírus. Com a nova elevação no número de casos e óbitos pela doença, o Estado investiu na abertura de 104 novos leitos, entre UTIs (63) e clínicos (41), distribuídos entre os hospitais referência para o atendimento a pacientes infectados pela Covid-19, por Região de Saúde.

O incremento na rede está sendo finalizado nessa segunda-feira (21), com a inauguração de 10 novos leitos Covid no Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró. A estruturação dos leitos foi feita junto a reforma da unidade de saúde, no valor de 200 mil reais, recurso vindo dos cofres estaduais. Além do melhoramento e expansão, o hospital recebeu, ainda, o investimento de 1 milhão e 200 mil, que foi destinado para a contratação de profissionais e adequações das instalações para o atendimento dos pacientes acometidos pelo novo coronavírus.

Outros hospitais que fazem parte do projeto de expansão assistencial promovido pelo Governo do RN são: João    Machado, localizado na região Metropolitana, que está recebendo a estruturação de 20 novos leitos (10 clínicos e 10 UTIs); o Telecila Freitas Fontes, no Seridó, que recebeu mais 10 leitos de UTI; já a região Alto Oeste terá novos leitos nos hospitais Cleodon Carlos de Andrade, que está em processo de implantação de 11 leitos (10 clínicos e 1 UTI), o São Luiz com 15 leitos (5 clínicos e 10 UTIs) inaugurados e, ainda, o Rafael Fernandes que recebe seus novos leitos hoje.

No Vale do Assu o Hospital Nelson Inácio dos Santos segue com o processo de estruturação de 6 leitos clínicos; no Mato Grande a unidade de saúde Josefa Alves Godeiro dá andamento a abertura de 10 UTIs; já no Agreste Potiguar, o  Lindolfo Gomes Vidal já teve 5 das 6 novas UTIs inauguradas; e a Região Potengi/Trairi, terá mais 16 leitos (10 clínicos e 6 UTIs) no Hospital Monsenhor Expedito.

O incremento viabilizou a distribuição de leitos em todas as Regiões de Saúde do Estado, com a implantação das estruturas nos municípios de Natal, Mossoró, Caicó, Pau dos Ferros, Assu, João Câmara, Santo Antônio e São Paulo do Potengi. Com a expansão, tanto aumentará a oferta de leitos, quanto facilitará a tra

Praias lotadas aumentam risco de covid-19 e conjuntivite

AGLOMERAÇÃO É O PRINCIPAL GATILHO DA MULTIPLICAÇÃO DAS DUAS INFECÇÕES. FOTO: FLÁVIO REZENDE

Mesmo com o aumento dos casos de covid-19 no Brasil as praias estão lotadas e a aglomeração pode ser ainda maior no Natal e passagem de ano. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier estudos mostram que o olho e uma das portas de entrada da covid-19. “Isso porque, o canal lacrimal conecta o olho ao nariz e, portanto, ao sistema respiratório”, explica.

Ao contrário do que muitos imaginam, o oftalmologista diz que a água do mar não transmite a covid-19. As aglomerações, ressalta, são a principal via de transmissão. “Isso porque, no contato próximo uma pessoa contaminada elimina nos espirros e tosse partículas do SARS-COV-2, vírus da covid-19 que penetram na boca, nariz ou olhos de pessoas sadias”, explica. Outra forma de contaminação é tocar superfícies de uso comum contaminadas pelo coronavírus, como a mesa de um restaurante, balcão, bola, carrinho de supermercado ou outras e depois levar as mãos à boca, nariz ou olhos. É por isso que a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel deve ser feita várias vezes ao dia.

“Enquanto não temos acesso à vacinação, na praia continua obrigatório o uso de máscara e óculos com filtro UV (ultravioleta) para barrar o coronavírus e a radiação do sol” ressalta. O problema é que muitas pessoas estão deixando a proteção de lado. Por isso, o médico teme que os casos de covid-19 possam multiplicar ainda mais neste final de ano.

Conjuntivite

Queiroz Neto afirma que a doença mais frequente no verão é a conjuntivite. Olhos vermelhos, coceira, lacrimejamento, sensação de corpo estranho, ardência, fotofobia, visão embaçada e secreção nos olhos são os sintomas. A secreção varia conforme o tipo de conjuntivite: viral, bacteriana e alérgica.

Viral

O oftalmologista afirma que é o tipo mais comum de conjuntivite. Altamente contagiosa requer afastamento do trabalho por até duas semanas. Caracterizada por uma secreção viscosa e transparente, tem nas aglomerações e contato das mãos com superfícies contaminadas os maiores fatores de risco. Para reduzir o desconforto nos olhos a dica do médico é usar óculos escuros que também ajudam a diminuir a proliferação do vírus, tomar bastante água e aplicar compressas frias ao primeiro desconforto. Não desaparecendo em dois dias é necessário consultar um oftalmologista. O tratamento é sempre feito com colírio anti-inflamatório que só deve ser usado sob prescrição e acompanhamento médico. Isso porque, algumas fórmulas contêm corticoide que requer regressão da dosagem antes da interrupção do uso para não causar efeito rebote. Outro risco da automedicação é usar por períodos longos. Isso porqu,e pode provocar glaucoma ou catarata.   O oftalmologista ressalta que em alguns casos é necessária a aplicação de laser para retirar da superfície do olho uma membrana formada pelo vírus que compromete a qualidade da visão.

Bacteriana

É caracterizada por uma secreção amarelada e purulenta. Uma causa frequente no verão, comenta, é o contato do olho com água contaminada de piscina, praia ou jacuzzis. Neste caso Queiroz Neto recomenda o uso de óculos de natação para interromper a contaminação.  O médico ressalta que outra causa frequente deste tipo de conjuntivite é a maquiagem vencida. “Alteração na cor, cheiro ou consistência sinalizam que produto estragou e deve ser jogado no lixo mesmo quando a embalagem indica estar dentro prazo de validade”, afirma.  Isso acontece, explica, quando -é armazenada no banheiro que concentra grande quantidade de bactérias ou é compartilhada com amigas. “Cada pessoa tem uma flora bacteriana na pele. Por isso, a maquiagem não pode ser compartilhada”, afirma.  Outra dica do médico é remover toda noite a maquiagem, lavar esponjas e pinceis após o uso para evitar contaminação. O tratamento da conjuntivite bacteriana é feito com colírio antibiótico que só pode ser adquirido com receita médica.

Alérgica

A conjuntivite alérgica ou tóxica é caracterizada por coceira ou ardência mais intensa nos olhos e tem uma secreção aquosa.  No verão, Queiroz Neto diz  que o excesso de filtro solar ao redor dos olhos responde por 46% dos casos. Isso porque nos banhos de sol o suor facilita a penetração do produto nos olhos. A dica do médico é verificar se a fórmula contém óxido de zinco e dióxido de titânio, comuns em produtos infantis. Isso porque, estes dois componentes garantem neutralidade ao PH e por isso reduzem a chance de surgir a conjuntivite tóxica. Quando qualquer produto penetra nos olhos recomenda lavar abundantemente e fazer compressas frias. Caso o desconforto não desapareça é necessário consultar um oftalmologista. Neste caso, o tratamento é feito com colírio antialérgico.

Covid-19 pode envelhecer cérebro em 10 anos, diz estudo

ESTUDO ANALISOU RESULTADO DE TESTE COGNITIVO DE 84.000 PESSOAS. FOTO: REPRODUÇÃO/FREEPIK

Pessoas que estiveram em estado grave por causa da covid-19 e se recuperaram podem ter tido impactos significativos na função cerebral. O declínio mental seria equivalente a 10 anos de envelhecimento do cérebro, diz um estudo (íntegra, em inglês-2 MB) realizado pelo Imperial College, do Reino Unido.

Cientistas analisaram 84.285 pessoas. Aqueles que se recuperaram da doença apresentaram déficits cognitivos por causa do impacto do vírus na estrutura do órgão.

“Há evidências de que o COVID-19 pode causar alterações de saúde a longo prazo após sintomas agudos, denominados COVID longo. Nossas análises (…) alinham-se à visão de que há consequências cognitivas crônicas de ter COVID-19“, afirmam os pesquisadores.

Os que se recuperaram continuaram tendo desempenho pior em testes que medem a capacidade do cérebro de executar tarefas como lembrar palavras ou juntar pontos em um quebra-cabeça, método amplamente usado em estudos de pessoas com Alzheimer e outras deficiências mentais, permanentes ou temporárias.

“Esse déficit é dimensionado com gravidade dos sintomas e é evidente entre aqueles sem tratamento hospitalar“, diz o estudo.

“Os piores casos mostraram impactos equivalentes ao declínio médio de 10 anos no desempenho global entre as idades de 20 a 70”, afirmam os pesquisadores.

O estudo ainda não foi submetido à avaliação da comunidade científica e há questionamentos sobre o método de avaliação: Um teste cognitivo chamado Great British Intelligence Test foi aplicado pela internet com pacientes que afirmaram que tiveram covid-19 mas não apresentaram exames para comprovar.

A pesquisa também não chegou a conclusões sobre a prevalência de problemas cognitivos nos pacientes.

“Há pouca informação sobre a natureza e a prevalência mais ampla de problemas cognitivos pós-infecção“.

Poder360

Natal vacina mais de 43 mil crianças contra Poliomielite e ultrapassa a meta do Ministério da Saúde

A POLIOMIELITE, TAMBÉM CONHECIDA COMO PARALISIA INFANTIL, É UMA DOENÇA ERRADICADA NO BRASIL, MAS QUE PODE VOLTAR SE NÃO HOUVER PREVENÇÃO. FOTO: DIVULGAÇÃO

O município de Natal ultrapassou a meta da Campanha Nacional de Vacinação contra Polio e atingiu 101% de comparecimento do público-alvo. A Secretaria de Saúde conseguiu imunizar 43.179 crianças. O sucesso na vacinação aconteceu graças às estratégias montadas pela SMS Natal, como a vacinação drives-thrus e a busca ativa nos quatro Distritos Sanitários da capital para vacinar as crianças entre um ano e abaixo de cinco anos.

“A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde foi vacinar 43.106 na capital e vacinamos 43.179 crianças. Quero parabenizar a todos os envolvidos, os nossos servidores que não mediram esforços para atingir a meta ! Vacinar previne doenças e não podemos deixar que a paralisia infantil volte, porque ela mata”, declara George Antunes, secretário de Saúde de Natal.

Nos dias 26, 27 e 28 de novembro, a SMS Natal organizou drives-thrus em dois polos da cidade: Ginásio Nélio Dias e Arena das Dunas, onde mais de mil crianças receberam a dose da vacina. Além disso, 63 salas de vacinação estavam abertas nos cinco distritos sanitários da cidade.

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença erradicada no Brasil, mas que pode voltar se não houver prevenção. E para prevenir, a única opção é a vacina, que deve ser ministrada em todas as crianças menores de 5 anos.

LIGA Contra o Câncer fecha importante parceria em neuro-oncologia com Instituto de Ensino e Pesquisa Alberto Santos Dumont

O ACORDO OPORTUNIZA TAMBÉM A ATUALIZAÇÃO DE CONHECIMENTOS E A INCORPORAÇÃO DE NOVOS MODOS OU MODELOS DE GESTÃO DA PESQUISA POR PROFESSORES E PESQUISADORES DE AMBAS AS INSTITUIÇÕES. FOTO: DIVULGAÇÃO

A Liga Norte Riograndense Contra o Câncer, através do seu Instituto de Ensino, Pesquisa e Inovação, celebrou, nesta semana, importante acordo de cooperação com o Instituto Santos Dumont (ISD), idealizado pelo neurocientista Miguel Nicolelis.

A parceria visa o intercâmbio científico e tecnológico entre as instituições, para execução de atividades de pesquisa e desenvolvimento, capacitação de recursos humanos, absorção e transferência de tecnologia, envolvendo projetos e demais atuações em suas unidades.

Nesta fase inicial do acordo, pesquisadores das duas Instituições já discutem o desenvolvimento de diversos estudos, entre eles estudos clínicos sobre a dor, um sintoma que pode estar associado a um tumor primário do sistema nervoso, metástases, ou à terapia anticancerosa. Os cânceres do sistema nervoso costumam ter sequelas severas que acabam se tornando uma ameaça à vida, e o trabalho comum entre as instituições busca aprimorar as técnicas de tratamento já existentes e criar inovações que reduzam suas causas, contribuindo positivamente para a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares.

A Neuro-Oncologia está em constante evolução, à medida que novas estratégias diagnósticas, terapêuticas e fatores prognósticos estão sendo descobertos. Esta parceria irá contribuir com observações clínicas, desenvolvimentos tecnológicos e farmacêuticos no campo da Neuro-oncologia, focando na dor e, assim, direcionar o tratamento ou melhorar a qualidade de vida de pacientes com câncer no sistema nervoso.

O acordo oportuniza também a atualização de conhecimentos e a incorporação de novos modos ou modelos de gestão da pesquisa por professores e pesquisadores de ambas as instituições, o que ampliará o nível de colaboração e de publicações conjuntas no Brasil e no exterior, contribuindo para o avanço das terapias e para uma futura maior oferta de tratamentos com técnicas mais eficazes e modernas.

A LIGA, através do seu Instituto de Ensino, Pesquisa e Inovação, tem como prioridade produzir e compartilhar conhecimento; promover e incentivar a investigação científica; e estimular o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas. Já o Instituto Santos Dumont, guiado pela inovação e responsabilidade social, com foco na região Nordeste do Brasil, traz toda sua expertise nas áreas de educação, saúde materno-infantil e da pessoa com deficiência, neurociências e neuroengenharia.

RN teve 68 casos e 3 mortes de leishmaniose visceral, aponta boletim epidemiológico da Sesap

AS DOENÇAS ENDÊMICAS SÃO AQUELAS QUE SE MANIFESTAM EM DETERMINADAS REGIÕES E NÃO SE PROLIFERAM PARA OUTROS LOCAIS. FOTO: ILUSTRAÇÃO/GETTY

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap-RN) publicou, nessa terça-feira (15), o Boletim Epidemiológico das Endemias registradas no Rio Grande do Norte no período de janeiro a novembro de 2020. As doenças endêmicas são aquelas que se manifestam em determinadas regiões e não se proliferam para outros locais, como no caso de uma epidemia. O boletim aponta informações sobre a doença de Chagas, Leishmaniose (Visceral e Tegumentar), Malária, Leptospirose e Tracoma.

Doença de Chagas

Foram registrados 15 casos da doença, sendo quatro casos no município de Alexandria; três casos em Pau dos Ferros; dois casos em Serrinha e Natal  e nos municípios de Umarizal, Patu, Parelhas e Pilões que registraram um caso cada.

Leishmaniose Visceral

Foram notificados 91 casos suspeitos de leishmaniose visceral humana (LVH), dos quais 65 foram confirmados, atingindo 28 municípios das 8 Regiões de Saúde do Estado. O município de Natal foi o que registrou o maior número de casos, chegando a 13. Foram registrados três óbitos, um em Açu e dois em Mossoró, o que corresponde a uma taxa de letalidade de 4,62% no estado.

Leishmaniose Tegumentar   

O Boletim registra que foram notificados dois casos de leishmaniose tegumentar no estado, em Natal (0,11 por 100 mil habitantes) e Baraúna (3,52 por 100 mil habitantes), sendo uma taxa de incidência de 0,06 casos por 100 mil habitantes. Não houve registro de óbitos relacionados à doença.

Malária

Segundo o Boletim, foram registrados dois casos da doença com óbitos no município de Natal. Os casos foram notificados no primeiro semestre, mas a subnotificação ocorreu no semestre seguinte, devido a pandemia.

Leptospirose

De janeiro a outubro, foram registrados seis casos da doença nos municípios de Baraúna, Caicó, Natal, Nova Cruz, Santana do Matos e Viçosa.

Tracoma

De acordo com as informações do SINAN NET, foram registrados 16 casos, sendo seis em Água Nova, quatro em Pilões e seis em Riacho de Santana, todos notificados no mês de março de 2020.

UFRN colabora com inquérito que avalia cobertura vacinal no Brasil

O TRABALHO DE CAMPO SERÁ REALIZADO POR UMA EMPRESA ESPECIALIZADA EM COLETA DE DADOS. FOTO: CÍCERO OLIVEIRA

O Programa Nacional de Imunização (PNI) propôs um inquérito com objetivo de avaliar a cobertura vacinal na população de crianças nascidas em 2017 em três momentos de suas vidas, aos 12, 18 e 24 meses de idade, e em residentes nas regiões urbanas de 19 capitais brasileiras e no Distrito Federal, incluindo o município de Natal. O projeto vai verificará vacinação de BCG-ID, Hepatite B, Pentavalente, Meningococo C, Pneumocócica, Rotavírus humano, Febre amarela, vacina inativa e oral para Poliomielite, Tríplice viral, Tríplice bacteriana, Varicela e Hepatite A. Trata-se de uma pesquisa nacional do Ministério da Saúde, financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

O PNI é referência mundial na incorporação de diversas vacinas no calendário do Sistema Único de Saúde (SUS), com oferta universal. Porém, foi observada uma redução na cobertura vacinal nos últimos anos. Diante disso, foi proposto o Inquérito de Cobertura Vacinal nas Capitais do Brasil, tendo como objetivo avaliar essa cobertura em estratos socioeconômicos, permitindo uma análise mais detalhada.

Em Natal, serão realizados dois inquéritos, com 225 crianças em cada grupo. A coordenação será da farmacêutica Isabelle Ribeiro Barbosa Mirabal, professora da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN), com apoio de duas bolsistas do CNPq. Ela gerenciará as informações coletadas em campo, divulgará o Inquérito para a população juntamente com a Secretária da Saúde Pública do RN (SESAP) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Também elaborará o relatório final do Inquérito, realizará a análise dos dados e produção científica do artigo com as informações municipal e nacional. “Precisamos do apoio de toda imprensa na divulgação desse inquérito já que há bastante receio da população em receber entrevistadores em sua residência, principalmente por questões de violência”, reforça Isabelle.

O trabalho de campo será realizado por uma empresa especializada em coleta de dados, a SCIENCE, por meio de visitas domiciliares, de forma a conhecer a situação vacinal da criança, o estrato social e as dificuldades para o cumprimento do calendário de vacinação. A equipe vai tirar fotos das cadernetas de vacinas e dos dados das crianças e enviar para dois profissionais da saúde, bolsistas financiados pelo CNPq, com experiência na área para a leitura e digitação dos dados. 

A data provável para o início da pesquisa em Natal é sexta-feira, 11 de dezembro, com duração de 28 dias para as coletas de campo. Os entrevistadores estarão devidamente treinados, identificados, fazendo uso de equipamentos de proteção individual e coletivo (máscara, protetor facial), além de manter uma distância segura dos entrevistados. O Ministério da Saúde acredita que o relatório final irá auxiliar na compreensão do contexto do PNI, além de descrever um estrato amostral social e comparar as realidades de cobertura vacinal dos estratos de todas as capitais brasileiras, mais o Distrito Federal, incluídas na pesquisa. 

Além da equipe da UFRN, coordenam o projeto José Cássio de Moraes e Rita Barata, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), e Maria Glória Teixeira, da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Dermatologista alerta sobre prevenção e cuidados com exposição ao sol no Dezembro Laranja

O CÂNCER DE PELE CORRESPONDE A 27% DE TODOS OS TUMORES MALIGNOS NO PAÍS. FOTO: DIVULGAÇÃO

Cuidar da saúde foi o marco principal do ano de 2020, em razão da pandemia da COVID-19 que vitimou milhões de pessoas em todo o mundo e isolou por meses a maioria delas. E em dezembro não podia ser diferente. De acordo com o dermatologista, Leonardo Ribeiro, o alerta no último mês do ano é a exposição ao sol e o crescimento do número de casos de câncer de pele em todo o Brasil. “Mesmo diante do quadro de pandemia, precisamos alertar as pessoas sobre conscientização e prevenção ao câncer de pele. Este ano, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer, os números de incidência do câncer de pele continuam maiores do que os cânceres de próstata, mama, cólon e reto, pulmão e estômago. A doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos diagnosticados no país”, argumenta.

Anualmente, a data #DezembroLaranja é lembrada junto a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) com atendimentos gratuitos de dermatologistas. Em razão da pandemia, o mutirão foi suspenso, mas a campanha nos veículos de comunicação e redes sociais espera atingir internautas em todo o Brasil. “O Rio Grande do Norte é um dos estados com maior incidência de raios solares do Brasil e devemos, cada vez mais, ter cuidado com a exposição solar e com a pele”, destaca o dermatologista. Nacionalmente, a campanha terá como porta-vozes crianças e adolescentes porta-vozes do tema abordado de maneira didática com a fotoproteção desde a infância.

O câncer de pele corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país, sendo os carcinomas basocelular e espinocelular (não melanoma) responsáveis por 177 mil novos casos da doença por ano. Já o câncer de pele melanoma tem 8,4 mil casos novos anualmente.